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AULA-7-Estocagem e fracionamento de reagentes

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ESTOCAGEM, FRACIONAMENTO DE 
REAGENTES, MATÉRIAS-PRIMAS E 
INSUMOS UTILIZADOS EM 
LABORATÓRIOS DA ÁREA DE SAÚDE
RISCOS A QUE ESTAMOS EXPOSTOS:
• Biológico – contaminação;
• Físico – chamas, temperaturas elevadas, ruídos, entre outros;
• Acidente – vidraria, eletricidade;
• Ergonômico – fadiga física e mental, dores em geral,
irritabilidade;
• Químico - compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, através da pele ou por ingestão.
2
Intoxicação aguda
Intoxicação crônica
Afastamento 
temporário
Afastamento 
definitivo
Incapacidade
Morte
Risco químico
Toxicidade
Causticidade
Inflamabilidade
Explosão
Incompatibilidade
Produtos de 
reação
Incêndios
LABORATÓRIOS
NOSSA REALIDADE
restante da população e meio ambiente
funcionários e Responsável Técnico
3
OS ACIDENTES EM LABORATÓRIOS OCORREM PRINCIPALMENTE
PELAS SEGUINTES CAUSAS:
• Falta de organização do local de trabalho;
• Uso incorreto de equipamentos ou substâncias;
• Estocagem e transportes inadequados de produtos químicos;
• Uso de vidrarias defeituosas;
• Desconhecimento ou negligência das técnicas corretas de trabalho;
4
OS ACIDENTES EM LABORATÓRIOS OCORREM
PRINCIPALMENTE PELAS SEGUINTES CAUSAS:
• Trabalhos realizados por pessoa não habilitada em determinadas
técnicas;
• Não observância das normas de segurança;
• Utilização incorreta ou o não uso de equipamentos de proteção
coletiva e individual adequados ao risco;
• Manutenção inexistente ou inadequada do laboratório.
5
DEFINIÇÃO: REAGENTES, MATÉRIAS 
PRIMAS E INSUMOS (RMPI)
• REAGENTES:
Substância que se emprega em química, para reconhecer a natureza
dos corpos, operando neles composições e decomposições.
• MATÉRIAS-PRIMAS:
Substância essencial à fabricação de um produto.
• INSUMO: Cada um dos elementos (matéria-prima, equipamentos,
etc.) necessários para produzir mercadorias.
6
O GERENCIAMENTO DOS RMPI
• Objetivo principal: desenvolver a recepção, a guarda, o
controle, a conservação, a distribuição e a fiscalização dos RMPI
utilizados nos laboratórios.
• Objetivos específicos:
• evitar o desperdício: aquisição de reagentes não utilizados.
• evitar a aquisição desnecessária: compra de RMPI que ainda
existem no estoque.
• Controle a partir do consumo e data de validade dos RMPI.
7
DE QUEM É A RESPONSABILIDADE PELO 
GERENCIAMENTO DOS RMPI ?
• RESPONSÁVEL TÉCNICO.
• Realização do controle dos reagentes químicos regulamentados
pela divisão de controle de produtos químicos da Polícia Federal
segundo a Lei 10.357/2001.
• Realização do controle dos produtos químicos controlados pelo
exército segundo o Decreto de nº 2.998, de 23 de março de
1999 da Presidência da República, que regulamenta a
Fiscalização de Produtos Controlados (R-105).
8
CONTROLE DE PRODUTOS QUÍMICOS 
PELA POLÍCIA FEDERAL 
• A pessoa jurídica que necessitar exercer atividade não
eventual com produtos químicos controlados deverá requerer ao
DPF
• Emissão do Certificado de Registro Cadastral.
• Emissão do Certificado de Licença de Funcionamento.
• Recolhimento da Taxa de Controle de Fiscalização de
Produtos Químicos.
• Preenchimento do formulário cadastral.
9
CONTROLE DE PRODUTOS QUÍMICOS 
PELO EXÉRCITO BRASILEIRO 
• A pessoa jurídica que necessitar exercer atividade com produtos
químicos controlados deverá requerer o certificado de registro (CR)
junto a diretoria de fiscalização de produtos controladas (DFPC) do
exército brasileiro.
• Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105).
• O registro é medida obrigatória para pessoas físicas ou jurídicas, de
direito público ou privado, que fabriquem, utilizem industrialmente,
armazenem, comerciem, exportem, importem, manuseiem,
transportem, façam manutenção e recuperem produtos controlados
pelo Exército.
10
CONTROLADOS PELA POLÍCIA FEDERAL
MAIS DE 146 RMPI
• ÁCIDO BÓRICO
• ÁLCOOL ETÍLICO
• ÁLCOOL ISOPROPÍLICO
• BICARBONATO DE SÓDIO
• CARVÃO ATIVADO
• ÉTER DE PETRÓLEO
• HIPOCLORITO DE SÓDIO
• URÉIA 11
CONTROLADOS PELO EXÉRCITO BRASILEIRO
MAIS DE 200 RMPI
• NITRATO DE POTÁSSIO
• ALUMÍNIO PÓ, RASPAS
• ÁLCOOL METÍLICO (METANOL)
• CIANETO DE SÓDIO
• AMINOETANOL
• DINITROXILENO
• DIÓXIDO DE NITROGÊNIO
• ÉTER DICLOROMETÍLICO 12
COMO FAZER O GERENCIAMENTO DOS RMPI
• Saber identificar quem são os RMPI
• Lembretes:
Identificando: átomo, substância (composto ou molécula), íon ou
radical livre.
Classificação: orgânicos ou inorgânicos
• Atenção aos rótulos dos RMPI
13
LEMBRETES
• ÁTOMO: C, Ca, Cu, Mn, K, P, F, Pb, Al, O
• ÍON: Na+
Ca2+
K+
Fe2+
Cs+
Pb4+
Ag+
O2-
Cl-
Br-
S2-
CN-
HCO3
-
NO3
-
14
LEMBRETES
• SUBSTÂNCIA, COMPOSTO OU MOLÉCULA
15
SUBSTÂNCIAS COMPOSTOS OU 
MOLÉCULAS
Al2SO3 H3BO3 Ca(OH)2 NaClO HCl
MgSO4 Na2SO4 NaCl Mg(OH)2 CaCl2
16
SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS X INORGÂNICAS
As substâncias naturais podem ser classificadas em orgânicas e
inorgânicas. As substâncias orgânicas são formadas a partir dos
arranjos do elemento químico carbono com diversos elementos,
principalmente com os elementos hidrogênio e oxigênio.
C12H22O11 H2CO3 C16H10O2N2 KCl
MgSO4 C2H6O NaClO H2O2
17
INSUMOS NATURAIS
18
COMO REALIZAR O MANUSEIO DOS 
RMPI DE FORMA CORRETA ?
• MANEIRA CORRETA DE COLOCAR AS MÃOS NO FRASCO DO RMPI
• NUNCA ABRIR UM FRASCO DE REAGENTE
ANTES DE LER O RÓTULO.
• CUIDADO AO ABRIR FRASCO DE REAGENTE
VOLÁTIL, POIS GERALMENTE CONTÉM
BATOQUE (ROLHA INTERNA PARA
VEDAÇÃO). ABRA LONGE DO ROSTO,
PREFERENCIALMENTE DENTRO DA CAPELA.
19
RÓTULO
20
RÓTULO
21
NO BRASIL, A SIMBOLOGIA DE RISCO ESTÁ NORMATIZADA PELA
ABNT, NBR-7.500 E É A MESMA ADOTADA PELA ONU EM
CONVENÇÃO INTERNACIONAL DA QUAL O PAÍS É SIGNATÁRIO.
SÍMBOLOS DE SEGURANÇA
22
SÍMBOLOS DE SEGURANÇA
23
GRAU DE PUREZA DOS RMPI
24
QUAL RMPI UTILIZAR?
• Técnicos: utilizado para qualquer “Insumo Químico”.
Destinados a fins industriais correntes, com um grau de pureza
não muito elevado.
• Puros: destinados a preparações laboratoriais correntes. Não
são adequados à operações que envolvam técnicas especiais de
análise.
25
QUAL RMPI UTILIZAR?
• USP: (Insumo Farmoquímico)
Unitet States Pharmacopeia (Farmacopéia dos Estados Unidos) e
é atribuída a matérias-primas que podem ser utilizadas tanto
para uso externo quanto para uso interno (medicamentos que
possam ser ingeridos).
P.A. (Para Análise): Destinados a análises mais exigentes.
Indicam os teores máximos de impurezas permitidos.
Para cromatografia:
Destinados a processos analíticos altamente sensíveis 26
COMO REALIZAR O FRACIONAMENTO DO RMPI ?
• FRASCOS APROPRIADOS;
• OBSERVÂNCIA AOS EPI’S, EPC’S E ÀS NORMAS DE SEGURANÇA;
27
FRASCOS APROPRIADOS PARA OS RMPI 
LÍQUIDOS ?
28
FRASCOS APROPRIADOS PARA OS RMPI 
SÓLIDOS ?
29
ROTULAGEM DE RECIPIENTES – DIAGRAMA DE HOMMEL
Riscos à Saúde
4 - Letal
3 - Muito Perigoso
2 - Perigoso
1 - Risco Leve
0 - Material Normal
Reatividade
4 - Pode explodir
3 - Pode explodir com 
choque mecânico ou calor
2 - Reação química violenta
1 - Instável se aquecido
0 - Estável
Inflamabilidade
4 - Abaixo de 23ºC
3 - Abaixo de 38ºC
2 - Abaixo de 93ºC
1 - Acima de 93ºC
0 - Não queima
Riscos Específicos
OX - Oxidante
ACID - Ácido
ALK - Álcali (Base)
COR - Corrosivo
W - Não misture com água 30
EXEMPLO DE RÓTULO
PRODUTO QUÍMICO
Produto Principal
Produtos Secundários
Usuário:
Procedência:
Data:
31
COMO ABRIR UM FRASCO DE RMPI LÍQUIDO?
• Primeiramente verificar se há a necessidade de trabalhar dentro de uma
capela de exaustão.
• Geralmente quando o RMPI está no frasco de origem é um grande
indicativo da necessidade de trabalhar em capela de exaustão.
• Observar no rótulo os cuidados necessários para o manuseio.
• Deixar sempre a mão um pano (flanela) levemente umedecido e uma
pinça metálica ou espátula de inox que resista a pressão exercida para
retirar o batoque do frasco do RMPI.
32
COMO ABRIR UM FRASCO DE RMPI LÍQUIDO?
• RETIRAR A TAMPA ROSQUEÁVEL COM AS MÃOS
LIVRES PARA A MAIOR PARTEDOS RMPI.
• RETIRAR A TAMPA ROSQUEÁVEL COM UM PANO
LEVEMENTE UMEDECIDO SEMPRE QUE FOR
ABRIR FRASCOS DE RPMI MUITO VOLÁTEIS.
33
COMO ABRIR UM FRASCO DE RMPI LÍQUIDO?
• RETIRAR O BATOQUE DO FRASCO DE
RPMI VOLÁTIL UTILIZANDO UM PANO
(FLANELA) LEVEMENTE UMEDECIDO E
UMA PINÇA METÁLICA OU ESPÁTULA DE
INOX.
34
COMO ABRIR UM FRASCO DE RMPI SÓLIDO?
• RETIRAR A TAMPA ROSQUEÁVEL COM AS MÃOS
LIVRES PARA A MAIOR PARTE DOS RMPI.
• SÓ UTILIZE UM PANO LEVEMENTE
UMEDECIDO PARA SÓLIDOS OXIDANDES.
• NÃO UTILIZE NENHUM OBJETO PARA ABRIR O
FRASCO DO RMPI.
35
COMO TRANSFERIR UM RMPI LÍQUIDO ?
• SEMPRE UTILIZE UM BASTÃO DE VIDRO PARA
GUIAR O LÍQUIDO QUE ESTÁ SENDO TRANSFERIDO.
• FORMAS ERRADAS DE TRANSFERIR.
36
COMO TRANSFERIR UM RMPI SÓLIDO ?
• SEMPRE UTILIZE UMA ESPÁTULA LIMPA E
SECA PARA TRANSFERIR O SÓLIDO EM
PEQUENAS PARCELAS.
• FORMA ERRADA DE TRANSFERIR.
37
O laboratório não é almoxarifado.
O estoque no laboratório deve se resumir a quantidade aproximada para 
uso.
ESTOCAGEM DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
CUIDADOS ESPECIAIS:
• Abrigo da luz;
• Protegido da umidade;
• Ambiente climatizado;
• Incompatibilidade de substâncias;
38
39
ATENÇÃO: CUIDADOS BÁSICOS NO 
ALMOXARIFADO
• PROBLEMAS MAIS FREQUENTES CONSISTE NO ARMAZENAMENTO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS POR 
ORDEM ALFABÉTICA;
• A INTENÇÃO DE FACILITAR A ORGANIZAÇÃO DO ALMOXARIFADO, ESSA PRÁTICA LEVA A DEIXAR 
PRÓXIMOS REAGENTES QUE SÃO INCOMPATÍVEIS QUIMICAMENTE, O QUE PODE CAUSAR SÉRIOS 
ACIDENTES: INCÊNDIOS, EXPLOSÕES, FUMAÇA TÓXICA ETC.
• PROCURE NÃO USAR PRATELEIRAS DE MADEIRA NEM FORRÁ-LAS COM MATERIAL COMBUSTÍVEL COMO 
PAPEL, POR EXEMPLO, PRINCIPALMENTE SE TIVER AGENTES CORROSIVOS, OXIDANTES, INFLAMÁVEIS, 
COMBUSTÍVEIS ETC.
40
VÁRIOS FATORES INFLUENCIAM NA DETERMINAÇÃO DO
PROCESSO DE ARMAZENAGEM, DENTRE OS
QUAIS PODEMOS
DESTACAR:
• ROTATIVIDADE DOS MATERIAIS;
• PESO/VOLUME DO MATERIAL;
• FENÔMENOS NATURAIS;
• NATUREZA DOS MATERIAIS
ESTOCAGEM DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
41
CONSIDERANDO QUE SE DESEJA FAZER O MÍNIMO DE MANUSEIO 
DE MATERIAIS, DEVEMOS PROCURAR ARMAZENAR OS DE MAIOR ÍNDICE 
DE ROTATIVIDADE OU GIRO DE ESTOQUE, SEMPRE EM LOCAIS SITUADOS
NAS PROXIMIDADES DE PORTAS E ÁREAS DE SAÍDAS DO ALMOXARIFADO,
A FIM DE OBTERMOS COM ESTA MEDIDA:
• REDUÇÃO DO NÚMERO DE VIAGENS ENTRE A ÁREA DE ESTOCAGEM
E EXPEDIÇÃO;
• MELHOR APROVEITAMENTO DA MÃO-DE-OBRA, COM MENOR DESGASTE
FÍSICO DO TÉCNICO;
•DIMINUIÇÃO DO TEMPO DE EXPEDIÇÃO.
ROTATIVIDADE DOS MATERIAIS
42
• OS ITENS VOLUMOSOS E PESADOS DEVEM SER ESTOCADOS,
PREFERIVELMENTE, NAS ÁREAS DO ALMOXARIFADO MAIS PRÓXIMAS DA
PORTA DE SAÍDA, DE MODO QUE A DISTÂNCIA A PERCORRER SEJA
MENOR DO QUE AS DOS ITENS LEVES E DE FÁCIL MOVIMENTAÇÃO.
• POR OUTRO LADO, OS ITENS DE GRANDE PESO E VOLUME DEVEM SER
ESTOCADOS NAS PRATELEIRAS MAIS BAIXAS.
PESO/VOLUME DOS MATERIAIS
43
• DEVEMOS ATENTAR PARA A MELHOR DEFINIÇÃO DO LOCAL EM QUE
CADA MATERIAL FICARÁ ESTOCADO, CONSIDERANDO A MAIOR OU
MENOR INCIDÊNCIA DOS FENÔMENOS NATURAIS SOBRE A ÁREA DO
ALMOXARIFADO.
• DEPENDENDO DA SUA SITUAÇÃO GEOGRÁFICA, O SOL DIRETO,
EXCESSIVO, O VENTO, A CHUVA E A UMIDADE PODERÃO
CONSPIRAR CONTRA A CONSERVAÇÃO DO MATERIAL.
FENÔMENOS NATURAIS
44
• CONSIDERANDO QUE UM ALMOXARIFADO POSSUI UMA GRANDE
VARIEDADE DE MATERIAIS E QUE, COMUMENTE, ESTES POSSUEM
NATUREZA DISTINTAS, É CORRETO E PRUDENTE SEPARÁ-LOS
RESPEITANDO-SE AS SUAS CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS.
• EXEMPLO: AQUELES QUE SÃO ALTAMENTE INFLAMÁVEIS, FACILMENTE
CARBONIZÁVEIS, EXPLOSIVOS, QUE EMITEM CHEIRO, PERECÍVEIS, ETC,
DEVEM SER SEGREGADOS DOS DEMAIS ITENS.
NATUREZA DOS MATERIAIS
45
PARA ARRUMAR OS MATERIAIS DE UMA FORMA MAIS
RACIONAL, DEVE-SE ESTAR SEMPRE ATENTO AOS SEGUINTES
CUIDADOS:
• CUIDAR PARA MANTER PERMANENTEMENTE LIVRES OS
ACESSOS ÀS PRATELEIRAS DO ALMOXARIFADO;
• MANTER OS MATERIAIS ESTOCADOS EM PERFEITAS CONDIÇÕES
DE USO;
ARRUMAÇÃO DO ESTOQUE
46
• ARRUMAR NAS PRATELEIRAS OS MATERIAIS MAIS ANTIGOS NA
FRENTE DOS ADQUIRIDOS MAIS RECENTEMENTE, (PRIMEIRO A
ENTRAR PRIMEIRO A SAIR - PEPS);
• CONSERVAR OS MATERIAIS DE ACORDO COM SUAS
CARACTERÍSTICAS, OU SEJA, MATERIAIS FERROSOS, POR EXEMPLO,
SUJEITOS À OXIDAÇÃO, DEVEM RECEBER PROTEÇÃO DE GRAXA E
ÓLEO;
• NÃO MISTURAR MATERIAIS DE DIFERENTES TIPOS;
ARRUMAÇÃO DO ESTOQUE
47
• ARRUMAR OS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NAS PRATELEIRAS DE
TAL FORMA QUE O PESO FIQUE BEM DISTRIBUÍDO, SEMPRE
OBSERVANDO QUE OS MAIS PESADOS E VOLUMOSOS DEVEM FICAR
NAS PRATELEIRAS INFERIORES;
• ESTOCAR OS MATERIAIS MAIS PESADOS EM LOCAIS DE FÁCIL ACESSO;
• ARRUMAR OS MATERIAIS PERECÍVEIS EM LOCAIS DE FÁCIL
VISUALIZAÇÃO;
ARRUMAÇÃO DO ESTOQUE
48
COMO PADRÃO DE LOCALIZAÇÃO DE MATERIAIS PARA O
ALMOXARIFADO, DEVE-SE ADOTAR A SEGUINTE METODOLOGIA:
LOCALIZAÇÃO DO MATERIAL NO ALMOXARIFADO
49
• ARMAZENAGEM PROLONGADA (PODE PROVOCAR DESCOLORAÇÃO,
LIQUIDIFICAÇÃO, SOLIDIFICAÇÃO, APODRECIMENTO, ETC.);
• REAÇÕES QUÍMICAS (CAUSADAS POR MANIPULAÇÕE INCORRETAS DE
EMBALAGENS, EXPOSIÇÕES A CALOR OU FRIO, CONTATO COM OUTROS
AGENTES, ETC.);
• CONTAMINAÇÃO (POR INSETOS, ROEDORES OU SUBSTÂNCIAS TÓXICAS);
• AGENTES BIOLÓGICOS (AÇÃO DE BACTÉRIAS, FUNGOS, MOFO, ETC.);
PRINCIPAIS CAUSAS DE DETERIORAÇÃO DOS RMPI
50
• DANOS FÍSICOS (DEVIDO A MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM
POUCO CUIDADOSA GERANDO QUEBRA, AVARIA, ACHATAMENTO,
ROMPIMENTO DE EMBALAGENS, ETC.);
• TEMPERATURA (VARIAÇÕES INADEQUADAS E FREQUENTES);
• FENÔMENOS METEOROLÓGICOS (CHUVA, SOL, VENTO, GEADA,
ETC);
• OXIDAÇÃO (SOBRE PRODUTOS METÁLICOS);
PRINCIPAIS CAUSAS DE DETERIORAÇÃO DOS RMPI
51
• ODORES ESTRANHOS (ALGUNS MATERIAIS SÃO SUSCETÍVEIS DE
ABSORVER ODORES);
• UMIDADE (O INIMIGO NÚMERO UM DA CONSERVAÇÃO, JÁ QUE
DÁ CAUSA A OUTROS TANTOS FENÔMENOS PREJUDICIAIS À
CONSERVAÇÃO DOS MATERIAIS).
PRINCIPAIS CAUSAS DE DETERIORAÇÃO DOS RMPI
52
ERROS NO ALMOXARIFADO
53
Organização de Reagentes Químicos
54
ORGANIZE LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A COMPATIBILIDADE QUÍMICA! DEIXE OS 
INCOMPATÍVEIS AFASTADOS O MÁXIMO POSSÍVEL.
PODE USAR COMO SUGESTÃO SEGREGAR OS INSUMOS NAS SEGUINTES CATEGORIAS:
•LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS OU COMBUSTÍVEIS E ÁCIDOS ORGÂNICOS
•SÓLIDOS INFLAMÁVEIS
•ÁCIDOS MINERAIS
•CORROSIVOS
•OXIDANTES
•ÁCIDO PERCLÓRICO
•GASES COMPRIMIDOS
A SEGREGAÇÃO VAI DEPENDER DOS INSUMOS QUE TIVER NO SEU LOCAL DE TRABALHO.
Representação gráfica de materiais incompatíveis
55
Ácidos 
Inorgânicos
Ácidos 
Oxidantes
Ácidos 
Orgânicos
Álcalis
(Bases)
Oxidantes Venenos, 
inorgânicos
Venenos, 
orgânicos
Reativos com a 
água
Solventes 
orgânicos
Ácidos
Inorgânicos
X X X X X X
Ácidos 
Oxidantes
X X X X X X
Ácidos, 
Orgânicos
X X X X X X X
Álcalis (Bases)
X X X X X X
Oxidantes X X X X
Venenos, 
inorgânicos
X X X X X X
Venenos, 
orgânicos
X X X X X X
Reativos 
com a água
X X X X X X
Solventes 
orgânicos
X X X X X
EM RESUMO SEPARE:
56
É ORGANIZAÇÃO QUE SE FALA?
57
• Aconselha-se que seja providenciada a Licença de Operação junto ao Órgão Ambiental de sua
região, além de atender à legislação aplicável para armazenamento de produtos químicos:
• NBR 7500:2002 – Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenamento de produtos;
• Norma Regulamentadora Nº 06 – Equipamentos de Proteção Individual da Portaria 3214/78 do
TEM;
• Norma Regulamentadora Nº 07 – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional da
Portaria 3214/78 do MTE;
• Norma Regulamentadora Nº 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais da Portaria
3214/78 do MTE;
• Norma Regulamentadora Nº NR – 15 – Atividades e Operações Insalubres da Portaria 3214/78
do MTE;
• Norma Regulamentadora Nº NR – 25 – Resíduos Industriais da Portaria 3214/78 do MTE;
• Norma Regulamentadora Nº NR – 26 – Sinalização de Segurança da Portaria 3214/78 do MTE.
58

Outros materiais