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EXMº SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DE XXXXX
PROC. Nº 0000-00.2012.5.18.0051
XXXXXXXXXXXXX, por seu advogado nos autos supra identificados de RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que lhe move XXXXXXXXXXXXXXXXXX, vem, respeitosamente perante V.Exa., com fundamento na alínea a do art. 897 da CLT, apresentar AGRAVO DE PETIÇÃO, nos termos das razões anexas a presente.
Termos em que,
P. Deferimento.
Anápolis, 03 de outubro de 2.012.
XXXXXXXXXXXXX
ADVOGADO
OAB.GO XXXXXXX
AGRAVANTE: XXXXXXXXXXXXXXXX
AGRAVADO: XXXXXXXXXXXXXXXXX
PROC. Nº 0000-00.2012.5.18.0051
RAZÕES DO AGRAVO DE PETIÇÃO
COLENDA TURMA:
1. DA DECISÃO AGRAVADA E DA TEMPESTIVIDADE DO RECURSO:
Conforme se depreende dos presentes autos, a decisão ora agravada foi publicada no dia 27 de setembro do corrente ano, estando portanto dentro do prazo para questionamento pela via recursal, já que seu termo final somente se opera no dia 05 de novembro. Pede vênia para colacionar a íntegra da mesma, evitando dúvidas quanto ao objeto do presente recurso:
“NOTIFICAÇÃO:ÀS PARTES: 1. A OPOSIÇÃO DE EMBARGOS A EXECUÇÃO ENCONTRA IMPEDIMENTO NA SÚMULA 01 DESTE EGRÉGIO REGIONAL, TRANSCRITO NA ÍNTEGRA NO ITEM E DO DISPOSITIVO DA SENTENÇA (FL. 91).2. CUMPRA-SE A DETERMINAÇÃO CONTIDA NO SEGUNDO PARÁGRAFODA DECISÃO DE FL. 185.DÊ-SE CIÊNCIA.3.”
1. DA NULIDADE DA EXECUÇÃO:
Tendo em vista a decisão deste juízo, determinando a liberação dos valores referentes ao depósito recursal, bem como efetivação de penhora on line, o agravante argumentou que, não foi regularmente citada para efetuar o pagamento do valor total da execução, no prazo de 48 hs, ou garantir a execução conforme determinação contida no art. 880 da CLT, conforme petição dirigida a este juízo no dia 20 de setembro de 2012.
Questionou a arbitrariedade da decisão, VEZ QUE NÃO HOUVE CITAÇÃO E O AGRAVANTE PRETENDIA GARANTIR O JUÍZO E APRESENTAR EMBARGOS AO TEOR DO PERMISSIVO CONTIDO NO ART. 884 CONSOLIDADO.
Ressaltou ainda que decisun em comento afronta diretamente aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, pois a executada ficou impossibilitada de utilizar as medidas processuais permitidos pela lei.
Entretanto, o MM. Juiz singular determinou o prosseguimento da execução com as medidas de constrição e bloqueio de ativos financeiros da empresa, que inclusive já foi levado a efeito conforme se depreende dos autos processuais (BACEN-JUD).
O agravante, por sua vez, apresentou petição formulada nos termos do art. 880 da CLT, oferecendo bens livres, suficientes e desembaraçados a penhora, deixando clara sua intenção de apresentar embargos a execução nos termos do art. 884 da CLT, e deste modo exercer de forma ampla seu direito ao contraditório e ampla defesa ao teor dos dispositivos constitucionais pertinentes a matéria.
Prosseguindo o festival de arbitrariedades o MM. Juiz, apesar do oferecimento de bens a penhora, sequer mandou ouvir a outra parte, determinando o prosseguimento da execução nos seus ulteriores termos.
Evidente que a decisão em comento está eivada de nulidade, já que tenta subverter a ordem do processo trabalhista, impossibilitando o exercício do direito de defesa por parte do agravante.
DESTA FORMA A DECISÃO ORA AGRAVADA FERE FRONTALMENTE OS ARTS. 880 E SEGUINTES DA CLT, QUE DISPÕEM QUANTO AO PROCEDIMENTO DA EXECUÇÃO DE SENTENÇA, BEM COMO AO ART. 5º INCISO DA CF, DEVENDO SER REFORMADA POR ESTE EGRÉGIO TRIBUNAL PARA QUE SEJA DETERMINADO O PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO COM A CITAÇÃO DO AGRAVANTE E A POSSIBILIDADE DE APRESENTAÇÃO DE EMBARGOS.
1. DAS NOTÓRIAS INCORREÇÕES E ERROS DO CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO E DA DELIMITAÇÃO DO PRESENTE AGRAVO ART. 897 § 1º DA CLT:
No intuito de demonstrar a existência de fundamentação fática e jurídica que o agravante pretendeu utilizar nos embargos a execução, cuja oportunidade processual foi suprimida pelo juiz singular, segue a planilha de cálculos elaborada a pedido do agravante, onde restou constatada uma diferença de aproximadamente R$ 10.000,00 (dez mil reais), a menos considerando o cálculo apresentado pelo calculista judicial.
Veja a seguir os fundamentos da diferença encontrada, fornecidas pelo cálculo em anexo elaborado a pedido do Recorrente:
“O JUIZ DEFERIU 42 REAIS POR DIA DE PAGAMENTO AO RECLAMANTE. FOI LEVANTADO MÊS A MÊS O CÁLCULO EXATO DE DIAS TRABALHADOS X 42. A CALCULISTA DO JUÍZO, TIROU UMA SIMPLES MÉDIA DE 1260,00 POR MÊS. NESTE PONTO ESTÁ A BASE DE TODA A DIFERENÇA, PORQUE ESSE VALOR SERÁ UTILIZADO PARA CALCULAR TODO O RESTANTE. OS VALORES CALCULADOS A PEDIDO DO RECORRENTE GIRARAM EM TORNO DE 900 A 1000 REAIS. ESSA DIFERENÇA DEVE SER RESSALTADA E IMPUGNADA PONTO A PONTO ACERCA DE TODAS AS VERBAS QUE FORAM BENEFICIADAS.
OS ÚNICOS REFLEXOS DE HORAS EXTRAS DEFERIDOS FORAM SOBRE FÉRIAS + 1/3 E DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, NÃO PODENDO COMPOR O CÁLCULO QUALQUER OUTRO REFLEXO, COMO POR EXEMPLO, DE INCIDÊNCIA DE REFLEXOS DE HORAS EXTRAS SOBRE: FERIADOS E AVISO PRÉVIO INDENIZADO.
NÃO FOI RECONHECIDA A EXISTÊNCIA DE CAIXA DOIS, APENAS ESTABELECEU UMA REMUNERAÇÃO BASE PARA O CÁLCULO DAS DEMAIS VERBAS DEFERIDAS (HORA EXTRA). EM NENHUM MOMENTO DA SENTENÇA SINGULAR TOCOU NO ASSUNTO, ASSIM, DEVE SER RETIRADO DO CÁLCULO QUALQUER REFLEXO SOBRE ISSO (REFLEXO SOBRE 13º SALÁRIO E FÉRIAS + 13).
A JUSTIÇA DO TRABALHO NÃO É COMPETENTE PARA EXECUTAR CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DESTINADA A TERCEIROS, ASSIM, DEVE SER REMOVIDO O NUMERÁRIO CONTABILIZADO DE 5,8% SOBRE O INSS, JÁ QUE PODE SER PLEITEADO PARCELAMENTO DA REFERIDA VERBA.”
Considerando que o cálculo efetuado pelo contador do juízo apurou o valor total de R$ 27.125,99 (vinte e sete mil cento e vinte e cinco reais e noventa e nove centavos) e levando em conta OS ERROS E OMISSÕES COMETIDOS, o Recorrente chegou ao valor total de R$ 16.256,88 (dezesseis mil duzentos e cinquenta e seis reis e oitenta e oito centavos). Em números exatos, a diferença de cálculo é de R$ 10.869,11 (dez mil oitocentos e sessenta e nove reais e onze centavos).
Vale destacar que a sentença singular foi objeto de recurso ordinário, cuja remessa ao Tribunal Regional do Trabalho 18ª Região, somente não ocorreu por arbitrariedades perpetradas pelo nobre julgador. Assim sendo, não há que se falar em trânsito em julgado dos valores objeto do cálculo da sentença líquida nem tampouco impossibilidade de embargos a execução, vez que, em se tratando de ERRO ARITMÉTICO DE CÁLCULO, inexiste afronta ao instituto referido.
NESSE SENTIDO OS ARESTOS INFRATRANSCRITOS, ORIUNDOS DE DIVERSOS TRIBUNAIS PÁTRIOS:
“AGRAVO DE PETIÇÃO – ERRO DE CÁLCULO – A RETIFICAÇÃO DO CÁLCULO POR ERRO MATERIAL NÃO AFRONTA A COISA JULGADA, PODENDO SER CORRIGIDO A QUALQUER TEMPO.” (TRT 19ª R. – PROC. 1995021367-71 – 2ª V. DO TRAB. DE MACEIÓ – RED. JUIZ SEVERINO RODRIGUES – J. 21.09.2000)
“AGRAVO DE PETIÇÃO – LIQUIDAÇÃO – ERRO NOS CÁLCULOS – MERECE PROVIMENTO PARCIAL O AGRAVO, QUANDO A PARTE DEMONSTRA OBJETIVAMENTE INCORREÇÃO NO CÁLCULO DE PARCELA DA CONTA HOMOLOGADA E CONFIRMADA NA SENTENÇA DE EMBARGOS.” (TRT 19ª R. – PROC. 1997591247-71 – ÚNICA VT DE PENEDO – REL. JUIZ PEDRO INÁCIO – J. 01.06.2000)
“AGRAVO DE PETIÇÃO – ERRO DE CÁLCULO – TRÂNSITO EM JULGADO – ERRO DE CÁLCULO NÃO TRANSITA EM JULGADO E PODE SER ARGÜIDO A QUALQUER TEMPO PELAS PARTES OU MESMO SUSCITADO DE OFÍCIO PELO JUÍZO.” (TRT 8ª R. – AP 2027/98 – 3ª T. – REL. P/AC. JOSÉ MARIA QUADROS DE ALENCAR – DOPA 04.09.1998).
“AGRAVO DE PETIÇÃO – CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO – ATUALIZAÇÃO – ERRO MATERIAL – DETERMINAÇÃO, DE OFÍCIO, DE SEU REFAZIMENTO – NA ATUALIZAÇÃO DOS CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA É VEDADO O CÁLCULO DE JUROS SOBRE JUROS. TAL PRÁTICA QUE CARACTERIZA ERRO MATERIAL QUE AUTORIZA A DETERMINAÇÃO, DE OFÍCIO, DE SEU REFAZIMENTO.” (TRT 15ª R. – PROC. 29933/00 – (5659/01)– SE – REL. JUIZ ANTÔNIO MAZZUCA – DOESP 12.02.2001 – P. 23)
4) POSTO ISTO, O RECORRENTE PUGNA PELO CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO PRESENTE RECURSO DE FORMA SUCESSIVA:
4.1) PARA QUE SEJA REFORMADA POR ESTE EGRÉGIO TRIBUNAL A DECISÃO ORA AGRAVADA, QUE FERE FRONTALMENTE OS ARTS. 880 E SEGUINTES DA CLT, QUE DISPÕEM QUANTO AO PROCEDIMENTO DA EXECUÇÃO DE SENTENÇA,BEM COMO AO ART. 5º INCISO DA CF, PARA QUE SEJA DECLARADA A NULIDADE DO PROCESSO DE EXECUÇÃO DETERMINANDO-SE A CITAÇÃO DO AGRAVANTE E O PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO SEGUNDO OS ESTRITOS DITAMES DA LEI.
4.2) CASO NÃO SEJA ESTE O ENTENDIMENTO DESTA COLENDA CORTE, QUE SEJAM RECONHECIDOS OS ERROS E OMISSÕES DE CÁLCULO APONTADAS, COM O CONSEQUENTE PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO NOS VALORES CORRETOS POR SER MEDIDA DE DIREITO E INTEIRA JUSTIÇA!
Termos em que,
P. Deferimento.
Anápolis, 03 de outubro de 2.012.
XXXXXXXXXXXXXXXX
ADVOGADO
OAB.GO XXXXXX

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