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Luana Soares Módulo II – P4 Ultrassom O PRINCÍPIO DO PULSO-ECO • A intensidade do brilho no monitor é proporcional à intensidade do eco, sendo que este depende da diferença entre as impedâncias de dois meios. • Quanto maior o eco, mais branca aparecerá a imagem. • Para descrever a intensidade dos ecos na imagem (interação do som com os tecidos) ou sua ecogenicidade são empregados vários termos. COMPORTAMENTO DOS TECIDOS AO SOM • O tom de cinza é atribuído de acordo com a intensidade do eco que retorna. o Eco forte: ecogênico (partes moles- Músculo). o Eco fraco: hipoecogênico. (coleção com sangue) o Sem eco: anecoico. (cisto-líquido) → Líquido: atenua pouco o som que se propaga livremente e rápido, sem praticamente sofrer reflexão. “Imagem negra” - ANECÓICA. → Osso: atenuação total- reflexão, imagem HIPERECOGÊNICA. Gera sombra acústica posterior. → Tecidos (MÚSCULO) - reflexão parcial, imagem ecogênica. Luana Soares Módulo II – P4 ANECÓICO • Quando ocorre ausência de ecos, ou seja, uma estrutura anecóica é totalmente atravessada pelas ondas de ultrassom sem gerar eco. • É típico de estruturas líquidas que aparecem como imagens negras no monitor. Ex.: Urina, bile, cistos ECOGÊNICO • São estruturas produtoras de eco. (escala de cinza) HIPERECOGÊNICO • Quando as estruturas são comparadas é a mais brilhante, aparecendo em tons mais claros (cinza claro ou branco). • Refere-se a alta reflexão das ondas de ultrassom e aparece como uma imagem branca e brilhante na tela, o que é típico de gases e ossos. Imagem ultrassonográfica vesica (bexiga), preenchida por conteúdo anecóide (líquido), de forma e capacidade usuais, contornos regulares e paredes finas, sem possível achado patológico. Imagem ultrassonográfica patológica hepática (fígado), sendo evidenciada imagem ecogênica, de morfologia esférica, contornos regulares bem definidos, onde achado ecográfico é sugestivo de hemangioma hepático. Imagem ultrassonográfica patológica da vesícula biliar, apresentando cálculos, ou seja, imagens hiperecogênicas, que apresentam sombra acústica posterior. Luana Soares Módulo II – P4 HIPOECOGÊNICO • Ecos esparsos (baixa intensidade), reflexão ou transmissão intermediária (cinza). Ex.: Alguns tipos de nódulos, linfonodos, músculos.... • Quando ocorre uma reflexão parcial ou intermediária das ondas de ultrassom, neste caso a imagem aparece no monitor em vários tons de cinza, como é típico da maioria dos tecidos moles ISOECOGÊNICO • Estruturas com a mesma eco-textura ou ecogenicidade, ou seja, ecos semelhantes aqueles do tecido circunjacente. • Estruturas diferentes que apresentam a mesma ecogenicidade, quando comparadas entre si PRINCIPAIS AFECÇÕES FEMININAS Endometriose • É a existência de tecido endometrial ectópico, ou seja, fora da cavidade uterina. • O tecido endometrial ectópico pode apresentar glândulas e/ou estroma, geralmente sendo encontrado na região pélvica, mas pode estar em qualquer local. Imagem ultrassonográfica isoecóica, que se refere a ilhotas de gordura, ou Lipossubistituição Imagem ultrassonográfica nodular hipoecóica de paredes finas, contorno lobulado, ecotextura homogênea (o que caracteriza aspecto benigno), com sombra acústica posterior. Esta imagem refere-se a Fibroadenoma mamário Luana Soares Módulo II – P4 Endometrioma • Afeta 17 – 44 % das mulheres • É uma afecção benigna • É um cisto ovariano de conteúdo espesso, contendo sangue degradado • É uma manifestação localizada da endometriose • Massa predominantemente; • Os endometriomas representam a manifestação mais evidente da endometriose na USTV, usualmente bilaterais, arredondados, com margens regulares, ecotextura homogênea e hipoecogênica, com ecos internos difusos de baixa ecogenicidade ou débris Luana Soares Módulo II – P4 Ruptura de Cistos • Cistos tecaluteínicos: associados à altas taxas de gonadotrofina coriônica e são os maiores dos funcionais bilaterais • Podem sofrer ruptura e hemorragia. • Associados a doença trofoblástica gestacional Carcinoma do Ovário • Reconstrução multiplanar por meio da US 3D. • Observar a presença de várias partes sólidas (papilas) no interior do cisto que confere a massa um padrão textural complexo. O Doppler de amplitude mostra vários vasos irregulares no interior das áreas sólidas, que indica um padrão vascular sugestivo de malignidade Luana Soares Módulo II – P4 Leiomioma • São afecções benignas do musculo liso • São tumores bastante circunscritos, nítidos, arredondados, firmes, de cor cinza-esbranquiçada, variando em tamanho de nódulos pequenos, pouco visualizáveis, a tumores volumosos, que preenchem a pelve • Achados USG o Leiomiomas não complicados são geralmente hipoecóicos, mas podem ser isoecóicos ou mesmo hiperecóicos em comparação com o miométrio normal o Calcificação é vista como focos ecogênicos com sombra áreas císticas de necrose ou degeneração podem ser observadas Tumor benigno do Ovário • Achados USG o Ecogenicidade homogênea. o Bordas bem delimitadas. o Pseudocápsula ecogênica fina. o Sombras laterais à lesão. • TUMOR BENIGNO DO OVÁRIO: o Cistos Unilocular: um só; o Cistos Multilocular: múltiplos; o Cistos Complexo: indistinto (misto) Leiomioma pediculado com degeneração cística por necrose. Luana Soares Módulo II – P4 Síndrome dos Ovários Policísticos “SOP” • A SOP é a endocrinopatia mais comum na vida reprodutiva da mulher e a causa mais comum de hiperandrogenismo, anovulação crônica, hirsutismo e infertilidade por fator ovulatório. • Segundo o Consenso de Roterdam, a SOP é preconizada com a presença de 12 ou mais folículos medindo entre 2 a 9 mm de diâmetro e/ ou aumento de volume ovariano. • Cisto Multilocular Ressonância Magnética Nas imagens em RM vamos ter imagens em tempos diferentes T1, T2 e T intermediário Teratoma em Ovário Tumor formado por células germinativas Teratomas Maduros (Benignos) − São tumores que podem apresentar tipos histológicos dos 3 folhetos embrionários (Endo, Ecto e Mesoderme) − São geralmente encontrados em mulheres jovens e em período reprodutivo. Teratomas Imaturos (Malignos) − São tumores raros e mais comuns em pessoas com a faixa etária média de 18 anos. − São constituídos por tecidos embrionários ou fetais imaturos (tecido notocordal) − Apresentam crescimento rápido e são tratados cirurgicamente. Teratomas Monodérmicos − Também chamados de Teratomas Especializados, são tumores compostos somente por 1 tipo de tecido embrionário. − O tecido ovariano é substituído pelo tecido neoplásico. Luana Soares Módulo II – P4 FIBROMA OVARIANO • Os fibromas (tec. Conjuntivo fibroso), também chamos de Miomas (musculo liso no utero) são considerados as neoplasias benignas sólidas mais comuns dos ovários. • Podem ser encontrados em qualquer idade, entretanto, incidem mais frequentemente em mulheres de meia- idade. • Na ultrassonografia, são evidenciados por imagens: o Sólidas o Caracteristicamente hipoecoicas e homogêneas, com possibilidade de apresentarem atenuação de feixe acústico. o Calcificações densas são conhecidas nos fibromas e podem ser visualizadas como sombra acústica posterior à massa Nódulo solido calcificado, com discreto realce após a injeção de contraste
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