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Conciliação e mediação pela via digital. LIVE IBDFAM.

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RELATÓRIO DA LIVE: 
	O presente vídeo utilizado como objeto de estudo trata da conciliação e mediação pela via digital, o diálogo se perfaz entre a Dra. Patricia Correa Sanches e a Dra. Ana Gerbase especialista no assunto, ambas membros do IBDFAM. 
	Como se sabe tanto a conciliação quando a mediação são formas de composição do conflito de modo mais célere e tentando envolver menos possível o judiciário que já se encontra demasiadamente obstruído, como elucida no vídeo a Dra. Ana, a grande diferença delas é que a mediação ocorre no âmbito das relações continuadas como nas relações de família e amigos, visa restabelecer o diálogo para as próprias partes chegarem ao acordo para que essa relação seja estabelecida de modo ao menos civilizado, a conciliação ocorre mais nas relações momentâneas como de empresas e consumidores.
	A Dra Ana entende que o advogado é essencial no procedimento de mediação, principalmente na abertura da mediação no que tange ao processo da mediação e sua voluntariedade, esclarecendo os caminhos que poderão ser trilhados, através do litígio ou da pacificação e as consequências de ambos. 
	Na conciliação há uma participação direta do profissional por se tratar de questões mais pontuais, sendo indicada nas relações de consumo, pois, nestes casos o conciliador pode sugerir soluções e opinar. Normalmente não tem sigilo envolvendo essas questões.
 	Nas palavras da Dra Ana "A mediação é uma realidade no Brasil - cresceu, amadureceu e agora se transforma, diante de um novo cenário, para o mundo digital."
	Como pontos positivos apontados estão a agilidade e a facilidade da realização deste contato quando envolvem pessoas em diferentes lugares, mas como negativo está o distanciamento pela falta do contato pessoal, da ausência do olhar da expressão corporal, gestos e expressões que, muitas vezes traduzem o que não foi dito.
	Expõe a especialista que é de suma importância para o crescimento da autocomposição online plataformas confiáveis e seguras, bem como a capacitação dos mediadores com as ferramentas digitais, para absorver a interação e percepção das partes através destas, ressalta que ainda é um desafio que será necessário desenvolver novas habilidades para minimizar a falta física, para estabelecer o elo entre mediados e mediador.
	Destaca também os princípios da confidencialidade e sigilo assim como ocorre presencialmente, sendo proibido gravar os encontros e nada do que for falado ou tratado poderá ser utilizado fora do ambiente da mediação. Mas caso necessário, o mediador pode fazer sessões individuais com cada uma das partes, conforme acordado entre elas.
	Diante do exposto, observa-se que num país como o Brasil onde há tanta diferença de classe, pessoas sem acesso a internet ou com um acesso limitado, tanto as audiências online em geral, como sessões de mediação ainda serão um desafio para serem efetivas como presencialmente, MAS apesar dos desafios é um avanço para o judiciário e para pessoas que moram em outras comarcas que não precisarão se deslocar.

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