Buscar

AV1 Direito do trabalho.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Estácio de Sá 
Amanda De Paiva Toledo 
201804034681
3007
Questão 1) A
Questão 2) E
Questão 3) D
Questão 4) C
Questão 5) D
Questão 6) B
Questão 7) A
Questão 8) B
Questão 9)a) Ante a questão narrada a ação movida por João tem fundamento no art.118 da lei n° 8.213/91 a qual expressa em sua redação a garantia de estabilidade do empregador após sofre um acidente de trabalho mesmo que tenha sido beneficiado do auxílio-acidente, portanto ao retornar ao seu posto de trabalho o empregado está resguardado de ser demitido pelo prazo de 12 meses. O Referido entendimento foi sumulado pelo TST na súmula 378.
Jurisprudência pertinente ao caso: SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. DEVER DE REINTEGRAÇÃO IMEDIATA DO EMPREGADO. Dispõe o artigo 63, da Lei 8212/91, cujo redação é transcrita no artigo 80, do Decreto 3048/99 que "O segurado empregado em gozo de auxílio-doença será considerado pela empresa como licenciado". Considerando-se que o empregado em auxílio-doença é considerado licenciado tem-se, como única peroração lógica que, "contrario sensu", findo o benefício previdenciário, cessa o período de suspensão e o contrato tem sua vigência retomada incontinente e, por consequência, devem ser adimplidas todas as obrigações legais e contratuais existentes entre as partes, eis que se considera de forma automática o empregado à disposição do empregado”(TRT-SP-2ª Região-Proc. 00285006920095020361-Ac. 4ª Turma 20110199043-Rel. Desemb. Ivani Contini Bramante-Publ. no DOE de 04.03.2011).
b) Casso o empregado por virtude do acidente desenvolvesse algum tipo de deficiência seria sim possível o saque do FGTS para a compra da prova pois há previsão legal expressa no art. 20 da lei n° 8.036/90.
Questão 10) Diante dos fatos descritos resta evidente que não era da vontade do empregador ou até mesmo por problemas internos de sua empresa o fato de diante do atual cenário de pandemia precisar fechar as portas de seu estabelecimento portanto estamos diante da modalidade de extinção de contrato por motivo de força maior (FACTUM PRINCIPIS) com base no art.486 da CLT que dispõem que nesses casos a responsabilidade de indenizar é da autoridade estatal que fez o ato de proibição ou de paralisação da atividade. Tendo portanto os trabalhadores direito à Saldo de Salário, Aviso prévio indenizado (visto que a empresa estará obrigatoriamente com as atividades encerradas ou paralisadas), Férias vencidas e proporcionais acrescidas de 1/3, 13º Salário, Eventuais salários vencidos e proporcionais, Fornecimento da guia para saque do saldo do FGTS e habilitação no seguro desemprego.
Jurisprudência pertinente ao caso: TRT3 - “FACTUM PRINCIPIS”. DESAPROPRIAÇÃO. RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. RESPONSABILIDADE. AVISO PRÉVIO INDENIZADO. MULTA DE 40% DO FGTS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Deve ser admitida a ocorrência do “factum principis” quando a rescisão do contrato de trabalho decorrer de ato da administração pública que não pode ser evitado pelo empregador, que se vê obrigado a encerrar suas atividades econômicas. Órgão: Turma Recursal de Juiz de Fora/TRT 3ª Região. Processo: RO 0001757-58.2013.5.03.0036. Disponibilização: DEJT – 19/02/2015 TST - "AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. CONFIGURAÇÃO DO FACTUM PRINCIPIS. DESAPROPRIAÇÃO DE TERRENO RURAL. FIM SOCIAL DA PROPRIEDADE. RESPONSABILIDADE. INTERPRETAÇÃO DO ARTIGO 486 DA CLT. Verificado que o posicionamento adotado no acórdão regional baseou-se na interpretação do artigo 486 da CLT, e que a interpretação conferida não atenta contra a literalidade da mencionada norma, não há de se falar em modificação do julgado. Sendo indiscutível a natureza interpretativa da matéria combatida, certo é que, se uma norma pode ser diversamente interpretada, não se pode afirmar que a adoção de exegese diversa daquela defendida pela parte enseja violação literal dessa regra, pois essa somente se configura quando se ordena expressamente o contrário do que o dispositivo estatui. Nesta senda, competia ao Recorrente demonstrar a interpretação diversa dos dispositivos em questão entre Tribunais Regionais do Trabalho ou a SBDI-1 desta Corte, nos termos do artigo 896, "a", da CLT, ônus do qual não se desincumbiu. Agravo de Instrumento conhecido e não provido"
(AIRR-1770-57.2013.5.03.0036, 4ª Turma, Relatora Ministra Maria de Assis Calsing, DEJT 18/12/2015).

Outros materiais