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FRATURAS

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FRATURAS
FASE PRECOCE (hematoma fraturário): lesão vascular após trauma fraturário, hematoma coagula e serve de
estímulo para início da consolidação e angiogênese. Recrutamento de células mesenquimais pluripotentes do
tecido conjuntivo, originado no periósteo ou dos tecidos moles adjacentes.
 FASE DO CALO MOLE: primeiras duas semanas. Abaulamento do ponto de fratura - calo. É como se fosse uma
cola. Apresenta em sua composição: tecido fibrocartilaginoso. Ainda não pode ser visto em radiografias
convencionais. 
FASE DO CALO DURO: presente após duas semanas. Surgimento de osteoblastos - produção de tecido ósseo. Já
pode sr visto em radiografias, inclusive uma reação periosteal. É bem visualizado na radiografia após aprox. 6
semanas. Esse momento de visualização da fratura na radiografia é a chamada consolidação clínica, forças
tensionais são aplicadas sem resultar em deslocamente de fragmentos da fratura e nem dor. No decorrer do tempo,
aumenta a resistência do calo duro, sendo convertido em osso maduro, que apresenta a configuração lamelar. Após
4-8 meses não é mais possível observar o traço da fratura em radiografia, então denominamos de consolidação
radiológica. A remodelação óssea com o tempo molda o osso ao seu formato de origem. 
Perda da continuidade do osso. Lesões que não são fraturas: 
LUXAÇÃO: perda da congruência articular, quando articulação desencaixa e fica desencaixada. Para poder luxar
determinadas articulações é preciso romper os ligamentos. Luxação é sempre uma lesão grave. SUBLUXAÇÃO:
deslocamento parcial, mantém algum contato entre as superfícies articulares. ENTORSE: é uma lesão articular devido
a movimento forçado com estiramento, rotura parcial ou total de um ou ais ligamentos de uma articulação. Raio X
costuma ser inocente. Porém mesmo com raio x normal pode haver ruptura completa ligamentar. ·Contusão: lesão de
partes moles por trauma direto. 
Classificação de Fraturas: DOCUMENTAR LESÃO COM FOTO NA ENTRADA DA EMERGÊNCIA
- Configuração geométrica: fraturas transversas ou oblíquas (forças de angulação), fraturas em espiral (torção),
fraturas por avulsão (tração), fraturas de compressão. 
- Traço: simples, em cunha e complexa. 
- Acometimento articular: intra ou extra-articular. Intra-articulares: comprometem a cartilagem epifisária. 
- Lesão de partes moles associadas: aberta ou fechada. 
- Podem ser também: completa ou incompleta; simples (dois fragmentos) ou cominutivas (três ou mais fragmentos) ou
segmentar (duas linhas de fratura). Não desviadas ou Desviadas; fechadas ou expostas. diafisárias ou metafisárias ou
epifisárias. 
- As fraturas desviadas podem ser: anguladas, cavalgadas, rodadas com desvio lateral, com diástese. 
- Fratura patológica: osso enfraquecido por patologia prévia
- Fratura por estresse: pequenos traumas sucessivos. 
Fratura simples: traço único com dois fragmentos; em cunha apresentam pelo menos três fragmentos; complexas não
há contato entre os dois fragmentos principais. 
Fratura cominutiva: multifragmentada. Se não houver contato entre os dois fragmentos principais, será também
complexa. Se houver, será em cunha. 
Se fratura intra-articular: exige redução perfeita (correção de desvio da fratura), se não pode levar a osteoartrose, perda
de função, deformação óssea e assimetria.
Fraturas incompletas - fratura em galho verde: afetam apenas uma cortical, só acometem esqueleto imatura - periósteo
é mais espesso. Força angulatória produz uma falha no lado côncavo da fratura. 
CONSOLIDAÇÃO DE FRATURAS
4-8 meses para reparação completa, sem cicatriz. 
FATORES FAVORÁVEIS: boa vascularização de fragmentos, estabilidade da fratura. 
Consolidação óssea da fratura: pode ser primária ou secundária. Secundária: formação de tecido fibrocartilaginoso
intermediário. Primária: formação do novo osso diretamente do endósteo.
Consolidação do tipo primária: redução perfeita, e estabilização com instrumentos ortopédicos, como osteossíntese por
placas, parafusos, e etc.
As três fases da consolidação secundária:
1.
2.
3.
ABORDAGEM INICIAL DA FRATURA ÓSSEA
ATLS: fraturas e luxações são abordadas no E (exposition)
Solicitar no mínimo duas incidências: AP e perfil.
TRATAMENTO DEFINITIVO: alívio da dor, redução da fratura, imobilização da fratura para estabilização. restaurar a
função.
Redução fechada: incruenta. Anestesia local ou regional, Tração longitudinal, corrige angulação, manipulação que
acentua a deformidade do trauma para depois "engrenar" os fragmentos do trauma. Após redução, solicitar radiografia
(pelo menos 2 incidências). 
Redução aberta: cirúrgica. Principalmente quando fratura intra-articular, que a redução deve ser perfeita. 
Ou redução por tração contínua: Para vencer contratura muscular. Temos - tração cutânea, tração esquelética. Pelo
menos duas semanas, hoje quase não se faz. 
FIXAÇÃO DA FRATURA
- imobilização com conteção externa - gesso, órtese. Seu uso se dá até a consolidação clínica.
- fixação externa cirúrgica: tratamento principalmente de estruturas diafisárias expostas de grau avançado e/ou
intensamento cominutiva da tíbia, e da extremidade distal do rádio (colles). 
- fixação interna (osteossíntese da fratura): aparato fixador encontra-se dentro do paciente.
 
Substituição por endoprótese: suprimento arterial precário - necrose avascular do osso pela manipulação cirúrgica ou
pela própria fratura. Adulto jovem a primeira escolha não será endoprótese, em uma fratura de colo femoral por
exemplo, devido ao tempo de durabilidade da endoprótese, cerca de 20 anos.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS ÀS FRATURAS: 
- infecção (osteomielite)
- lesão arterial
- artrite séptica
- síndrome compartimental
- necrose avascular (asséptica)
- distrofia simpaticorreflexa (algodistrofia) - dor inexplicável, edema e alterações cutâneas
- embolia gordurosa
- TVP e TEP
Fases da necrose avascular: 
FASE I: pré necrótica, presença de edema intersticial medular. Doença subclínica (apenas alteração histológica)
FASE II: tecido medular necrótico. Visível em RNM
FASE III: tecido medular e trabéculas ósseas necróticas. Possivelmente visível em RX e TC , porém sem colapso
ósseo. 
FASE IV: necrose extensa e fibrose medular densa, com neoformação óssea (hiperdensidade óssea) - possível
visualizar na radiografia simples.
Achado inicial na radiografia simples: hiperdensidade óssea (hipotransparência), cercada ou não de uma área de
reabsorção (ipertrnasparência) - sequestro ósseo. 
Outros achados: cistos ósseos, sinal do crescente (fratura subcondral), colapso ósseo, osteoartrose acentuada. RNM:
sinal da dupla linha - patognomônico de necrose avascular. 
Solução de continuidade da pele e tecidos moles subjacentes, permitindo a comunicação óssea direta ou de seu
hematoma fraturário com o meio ambiente.
Quando a fratura ocorre no mesmo segmento de um membro ferido, deve ser considerada fratura exposta, até que se
prove o contrário - saída de gotículas de gordura, sangue proveniente da medula óssea gordurosa.
SITUAÇÕES ESPECIAIS: são classificadas como grau III independente do tamanho da ferida: 
- PAF alta energia
- Fratura segmentar
- Ambiente rural
Durante a avaliação primária: profilaxia contra tétano, limpeza vigorosa, antibioticoprofilaxia, analgesia. 
Patógeno mais comum de infecção: S. aureus
Consolidação anormal das fraturas: 
Consolidação viciosa
 Retardo na consolidação
Não consolidação (PSEUDOARTROSE)
1.
2.
3.
PSEUDOARTROSE: dois tipos principais, hipertróficas ou bem vascularizadas ocorrendo por falta de estabilidade e
atróficas ou avasculares que se dá por falta de vascularização. Principais causas de pseudoartrose: infecção
(osteomielite) e necrose de um ou mais fragmentos fraturários. 
.
FRATURA EXPOSTA
Antibioticoterapia baseada na
classificação de Gustillo-Anderson: 
Ossificação inicia-se na diáfise dos ossos longos. No RN as epífises já iniciaram a ossificação. 
Placa epifisária também é conhecida como fise. 
O ser humano cresce tão somente até o fechamento da placa epifisária - início da puberdade. 
Lesão/fratura da placaepifisária: leva ao seu fechamento. Para de crescer - assimetria, desvio, deformação
óssea, perda de função. 
Tipo II: observar sinal de Thurston - Holland. Tipos I e II: geralmente bom prognóstico. Tipos III, IV, V:
comprometedoras, geralmente tratamento cirúrgico.
Viabilidade do membro em fraturas expostas:
> ou = a 7: 100% relacionado à amputação
FRATURA da placa epifisária

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