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Preparo e restauração classe III

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 Cavidade classe III: acomete as 
proximais de dentes anteriores 
sem o comprometimento do ângulo 
incisal. 
PASSOS A SEREM FEITOS 
1. Diagnóstico. 
2. Plano de tratamento. 
- De procedimentos a serem 
realizados a materiais. 
3. Execução do tratamento. 
 
DIAGNÓSTICO 
I. ANAMNESE 
 Queixa principal. 
 Relato de dor. 
- Perguntar em seguida se o 
paciente consegue identificar 
o local da dor / quando ele 
sente a dor / qual o tipo de 
dor. 
- O paciente não ter dor não 
quer dizer que a sua saúde 
bucal está boa, é importante 
fazer a inspeção visual. 
 Prejuízos funcionais. 
- Dificuldade para se 
alimentar, na fala... 
 Problemas estéticos. 
 Durante a anamnese, também é 
importante: 
- Usar linguagem acessível ao 
paciente. 
- Ouvir o paciente com atenção. 
- Tentar estabelecer um 
vínculo de confiança com o 
paciente. 
 
II. PROFILAXIA DOS DENTES 
 Pasta: pedra polmes + água. 
 Pode ser 
utilizada a 
escova de 
Robinson ou a 
taça de 
borracha. 
 A escova de Robinson deve ser 
utilizada com cuidado, o 
material deve ser colocado 
dentro do equipamento para que 
 
não respingue no rosto do 
paciente. 
 
III. EXAME CLÍNICO (DIAGNÓSTICO) 
 Deve ser feito o teste de 
vitalidade. 
- Pode ser feito colocando um 
algodão com embebido em álcool no 
local e perguntando se o paciente 
sente sensibilidade. 
 Exame tátil. 
 Radiografia. 
 Escavação em massa. 
 Instrução de higiene oral. 
 
Diagnosticar cárie é fácil? 
 Não. Há casos desafiadores, como 
lesões estritamente proximais. 
Métodos auxiliares, como 
radiografia, são extremamente 
importantes nesses casos para dar o 
diagnóstico. 
 
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO DE CÁRIE 
 Inspeção visual. 
 Radiografia. 
 Transiluminação por fibra óptica – 
FOTI. 
- A transmissão 
diferente em 
várias partes do 
dente indica que 
algo está 
ocorrendo ali. 
- Não é muito 
acessível, porém entrega ótimos 
resultados. 
- Se houver cárie, a iluminação cria 
uma “sombra” no local. 
 Afastamento interdental 
- Usado em cáries que se encontram 
nas proximais. 
- Tem o método imediato (afastador 
mecânico). 
- Usado quando o 
paciente precisa de 
diagnóstico imediato. 
PREPARO E RESTAURAÇÃO CLASSE III PREPARO E RESTAURAÇÃO CLASSE III preparo e restauração classe III 
Fernanda Nascimento / S3 - Unichristus 
- Não pode 
anestesiar, 
pois o 
paciente 
precisa 
sinalizar 
quando tiver afetando o ligamento 
periodontal. 
- Não pode simplesmente 
restaurar, pois a grande 
quantidade de material 
restaurador pode causar a perca 
futura do dente. 
- Pode ser feito o afastamento 
mediato. 
- Quando o paciente pode retornar 
ao consultório em alguns dias. 
- Feito com o uso da borracha 
separadora. 
- É 
importante 
sinalizar o 
paciente 
sobre os 
cuidados durante o uso dessa 
borracha. 
 
IV. PLANEJAMENTO 
EM ESMALTE: 
 Instrução de higiene oral. 
 Aplicação de flúor. 
 Profilaxia. 
EM ESMALTE E DENTINA: 
 Escavação em massa. 
 Remoção do tecido cariado. 
 Restauração provisória (com 
resina, por exemplo). 
 
PREPARO CAVITÁRIO 
 Acesso a lesão de cárie (forma de 
conveniência) 
- A melhor forma de 
fazer é o acesso 
direto, pois preserva 
mais a estrutura 
dentária. 
- A outra forma de 
fazer é o acesso 
palatino/lingual, tem 
melhores questões 
estéticas. 
- Pode ser feito o 
acesso vestibular, 
quando a vestibular 
está desgastada. 
 
 Acesso a lesão de cárie (pontas 
diamantadas) 
- Diamante ➞ esmalte ➞ dentina ➞ 
osso. 
- Sempre que for 
usar um 
instrumental 
rotatório, deve 
proteger o dente ao 
lado com uma matriz 
de aço. 
- Pontas diamantadas (desgasta) 
sempre em 
alta 
rotação - só 
tem a função 
de remover o 
esmalte. 
- Brocas (corta) para remover o 
tecido cariado sempre são em baixa 
rotação; devem ser compatíveis com 
o tamanho da cavidade. 
 
FORMAS DE CONTORNO 
 Possuem formato 
de C, pois são 
utilizadas 
brocas com 
formato 
esférico. 
 Forma de contorno (remoção do tecido 
cariado) 
- Feito com colher de dentina ou 
broca em baixa velocidade. 
 
 
 
 
 
 Cuidados que devem ser feitos: 
- Movimentos intermitentes (quando 
não deixa a broca em contato 
direto). 
- Movimento da periferia para o 
centro. 
- Broca esférica compatível com a 
lesão. 
- Eliminar cárie na JAD (junção 
amelodentinária). 
 
CAVIDADES CONTÍGUAS 
 São cavidades que 
estão uma do lado da 
outra. 
Fernanda Nascimento / S3 - Unichristus 
 Quando for fazer o preparo cavitário 
em cavidades contíguas, deve começar 
pela maior, para criar espaço para 
acessar a menor. 
 Na hora de 
restaurar, 
restaura a menor 
primeiro e 
depois a maior. 
 A restauração 
pode ser feita 
com uma matriz 
metálica. 
 
 
FORMA DE RESISTÊNCIA 
 Preservação máxima da estrutura 
dentária. 
 Remoção do tecido irreversivelmente 
comprometido. 
 Preservação do ângulo incisal. 
 Avaliar esmalte trincado. 
 Avaliação dos prismas de esmalte 
friáveis. 
 Manutenção do esmalte sem suporte. 
 
ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE 
 Acabamento das paredes 
de esmalte. 
 Acabamento das paredes 
internas. 
 Tratamento do ângulo 
cavo-superficial. 
 
ETAPAS 
1. O recortador de margem gengival 
(possui ponta cortante) deve ser 
colocado na parede gengival para 
tirar os prismas de esmalte. 
2. Ao fazer esse 
acabamento, 
melhora a 
qualidade da 
restauração. 
3. Confecção do 
bisel com ponta 
diamantada em 
forma de chama 
(nº 1111 ou 
3118); benefício 
estético e adesivo; feito na 
vestibular. 
 Características do bisel: 
- Angulação 45°. 
- Largura entre 1 e 2mm. 
- Ponta diamantada esférica, em 
forma de lápis ou em forma de chama. 
- Procedimento feito quando há 
desgaste do ângulo cavossuperficial 
de cavidades classe III e IV, com a 
finalidade de aumentar a retenção do 
adesivo ao esmalte, além de 
favorecer a estética. 
- Utiliza o recortador de margem 
gengival para os outros ângulos. 
 
 Vantagens do bisel: 
- Remoção de prismas de esmalte 
friáveis. 
- Aumenta a área a ser condicionada 
(retenção). 
- Estética boa. 
 
 Fatores limitantes ao bisel: 
- Oclusão (feito essencialmente em 
cavidades que precisam de estética 
boa). 
- Quantidade e qualidade do esmalte 
remanescente. 
- Extensão da lesão. 
 
TRATAMENTO DO ÂNGULO CAVOSSUPERFICIAL 
 Feito quando vai 
ser feita 
restauração com 
resina. 
 Melhor acabamento. 
 Se for feita com 
resina, a cavidade deve ficar no 
formato biselada e se for com CIV, 
deve ser a cavidade em C. 
 
 
 
 
 
 
 
 O bisel não precisa ser feito em 
região palatina, só é necessário em 
questões estéticas. 
 
PROCEDIMENTO RESTAURADOR 
1. Inserção da tira de poliéster e 
estabilização com cunha de madeira. 
2. Aplicação de ácido fosfórico a 37% 
(30seg – esmalte / 15seg – dentina). 
Fernanda Nascimento / S3 - Unichristus 
3. Lavagem da cavidade durante 60seg. 
4. Secagem da cavidade com papel 
absorvente. 
5. Aplicação do sistema adesivo 
selecionado (usado o convencional de 
2 passos) – feito de forma ativa por 
20seg. 
6. Evaporação do solvente com um leve 
jato de ar por 10seg. 
7. Polimerização do sistema adesivo por 
10seg. 
8. Reconstrução da parede proximal com 
resina composta de esmalte. 
9. Polimerização da resina composta por 
20seg. 
10. Inserção da resina composta de 
dentina. 
- Lembre-se de distribuir a resina 
sobre o bisel. 
11. Reconstrução da porção 
superficial com resina composta de 
esmalte. 
12. Uso do pincel para 
estabelecimento da forma anatômica. 
13. Polimeriza novamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1 
 3 
 5 
 7 
 9 
 11 
 12 
 10 
8 
6 
2 
4 
Fernanda Nascimento / S3 - Unichristus

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