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PESQUISA CLINICA

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RESUMO PESQUISA CLINICA
 
De acordo com Laura T. Campos, a palestra visa abordar o que acontece na pesquisa clínica, quais são as etapas, o que impacta no paciente e nos custos e principalmente entender como isso se insere no mundo.
 Segundo a definição da ANVISA, a pesquisa clínica é qualquer investigação nos seres humanos, com o objetivo de descobrir ou verificar os efeitos farmacodinâmicos, farmacológicos, clínicos, reações adversas ao produto(s) em investigação com o objetivo de averiguar a eficácia e segurança destes. 
 A pesquisa clínica seja ela qual for área de aplicação acontece por um processo de desenvolvimento que é demorado, trabalhoso e com um custo elevado. Calcula-se que entre 10.000 moléculas analisadas com possíveis potencias terapêuticos e que podem entrar para serem comercializadas apenas uma é aprovada e possui a segurança e eficácia necessários para comercialização. A estimativa para aprovação de uma molécula é de 12-16 anos.
O desenvolvimento de novas moléculas ocorre em etapas e tudo começa no laboratório quando uma molécula é descoberta onde começam os testes pré-clínicos que envolve caracterização química, estudos bioquímicos, estudos em modelos animais. Após ser aprovados todos os testes na fase 1, segue-se com as fases clínicas, e com o sucesso e aprovação das pesquisas ai sim a droga pode começar a comercialização e posteriormente pode seguir para outra fase que ocorre pós-comercialização. 
Na fase clínica ocorre outra subdivisão que vai da fase 1 onde os paciente são sadios e acontece para entender a segurança, dose máxima e mínima de administração, na fase 2 começa a etapa de tratar os pacientes para verificar a eficácia, na fase 3 é onde começa a ter centenas e milhares de pacientes para verificar a maior parte dos dados pela vasta gama de pacientes e a verificação da eficácia e segurança é melhor apresentada aos diversos tipos de pacientes do mundo inteiro e por fim, a fase 4 onde é feito um maior trabalho de farmacovigilância depois que a droga já está no mercado, onde busca ampliar indicações, buscar os efeitos adversos apresentados e gerar experiências. Depois de passado todas essas fases se o desempenho for ruim então implicara a interrupção da sequência, já se o medicamento superar todas as fases, então ele é aprovado pelos órgãos de vigilância sanitárias nos países.
Segundo dado coletados, estima-se que uma empresa farmacêutica gasta em média 1 bilhão de dólares desde a fase pré-clínica até a comercialização de uma droga. A pesquisa clínica traz inúmeros benefícios para : Farmacêuticas, investigadores (médicos), saúde pública e paciente. Como tudo na vida possui riscos, na pesquisa clínica não é diferente visto que, todos os tratamentos tem efeitos colaterais e um novo tratamento pode apresentar efeitos que os médicos desconheciam, ele pode não ser eficaz e pode não funcionar mesmo que tenha funcionado para outras pessoas além de que o paciente pode passar por consultas médicas ou testes extras, sendo as vezes bem cansativo para o paciente. Por fim, segundo o diretor clínico do instituto do câncer de são Paulo, para muitos pacientes, a oportunidade de participar de um ensaio clínico é tudo o que temos a oferecer, não possui nenhuma garantia de que o ensaio clínico traga a cura, mas pode dar esperança.

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