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Compreende-se prática pedagógica como a ação do professor no espaço de 
sala de aula e alfabetização como um processo de natureza complexa, 
engajado em práticas de letramento. Partindo, dessa concepção, esse tema 
tornou-se foco de muitas investigações no cenário educacional, dado a 
importância de levar o professor alfabetizador a refletir sobre suas práticas de 
ensino. A problemática dessa contextualização parte da dificuldade que 
professores alfabetizadores de 1º ao º ano, dos anos iniciais encontram para 
alfabetizarem seus alunos. lembrando que toda prática pedagógica deve estar 
associada a momentos de reflexão, o qual o professor tem a possibilidade de 
pensar e repensar aquilo que foi feito até o momento e assim poder melhorar. 
Nesse sentido, através de pesquisas no site da educere.bruc.com.br, chegou-
se à compreensão de que para se alfabetizar crianças dos anos iniciais, faz-
se necessário que a alfabetização é uma etapa indispensável na formação 
intelectual do aluno. Segundo Soares (2002, p. 31), “[...] alfabetização é a 
ação de alfabetizar” e alfabetizar por sua vez “é tornar o indivíduo capaz de 
ler e escrever”. Durante muito tempo, pensou-se que, codificar e decodificar o 
código era o suficiente para caracterizar um indivíduo como ‘alfabetizado’ e 
que o educador era o único responsável por transmitir para o aluno o 
conhecimento sobre o código alfabético. No entanto, atualmente, sabemos 
que o processo de alfabetização deve ultrapassar a codificação e a 
decodificação. O aluno precisa apropriar-se da leitura e da escrita, e fazer uso 
destas nas mais diversas situações da sociedade. Sabemos ainda, que o 
educando não aprende apenas na escola. Ao iniciar sua vida escolar o aluno 
já possui um conhecimento de leitura de mundo, através de jornais, revistas, 
livros, rótulos, outdoors, internet, televisão etc. É com base nessa perspectiva, 
que o professor tem a função de mediador desse conhecimento, através de 
práticas de alfabetização que estimulem a leitura e a escrita, de maneira que 
aconteça a aprendizagem efetiva na vida dos alunos. No entanto, a 
concepção de alfabetização depois dos anos oitenta, Emília Ferreiro, propôs 
o método da psicogênese da leitura e da escrita. Se trata do modo que 
alfabetizar a criança, é mostrar para ela como o sistema da língua funciona. 
No caso, a língua é um sistema de representação, sistema de anotação, dela 
escrever. Essas duas representações de código e sistema de representação 
elas são opostas. No entanto, a criança tem o direito de aprender de formas 
diferentes e é dever do professor proporcionar a elas diferentes métodos para 
que alcance cada uma delas em suas especificidades. Pois, de acordo com o 
PNE (Plano Nacional De Educação), 2014, toda criança tem que estar 
alfabetizadas até os oito anos de idade, sabendo ler e escrever. Para tanto, o 
professor alfabetizador precisa usar de planos de aulas bem sistemáticos, 
utilizando de variados critérios de alfabetização para que alcancem esses 
objetivos proposto. Portanto, se faz necessário uma formação continuada 
para que esses professores possam levar para suas salas de aulas esses 
novos métodos de ensino – aprendizagem. De acordo com Paulo Freire, “é 
fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma 
que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática”. 
Partindo dessa compreensão de alfabetizar crianças dos anos iniciais, os 
professores devem unir teorias e práticas para que as crianças possam 
concretizar o que se foi falado na prática, com atividades que desenvolvam 
suas habilidades já adquiridas e as que são desenvolvidas através das 
convivências com os demais na escola. Promovendo assim, um aprendizado 
de forma social, cultural e integral, para que essa criança seja alfabetizada de 
forma integra e letrada. Magda Soares (2016), reuniu diversos métodos em 
seu livro, “Alfabetização, a questão dos métodos”. Onde ela coloca que 
“alfabetizar é orientar os processos cognitivos e linguísticos para o domínio do 
objeto linguístico que é a língua escrita”. E, “alfabetização é a aprendizagem 
do sistema alfabético da escrita e da norma ortográfica”. 
Dessa forma, quando se falava em alfabetização até os anos oitenta, só se 
falava nos métodos sintéticos e o analítico. No entanto, depois de 1980, Emília 
Ferreiro, lança o livro da psicogênese da língua e da escrita, que a partir daí 
surge o termo, “letramento”, até então, não se usava muito, porém, no social 
já era bastante conhecido e chegou às escolas, de modo que a criança 
alfabetizada e letrada, além de saber ler e escrever, precisa da compreensão 
do que ela já tem de mundo, o que ela já trás do seu meio social e da leitura 
e escrita como um todo. Portanto, segundo Magda Soares (2015, p.11), 
“letramento é o desenvolvimento das habilidades e conhecimentos 
necessários para que a criança faça uso competente da leitura e da escrita 
nas situações sociais em que a leitura e a escrita são demandadas. E 
alfabetizar letrando é alfabetizar a partir de textos, e textos reais, de diferentes 
gêneros, em diferentes suportes, textos que realmente circulam no mundo da 
criança”. Dessa forma, o professor alfabetizador precisa utilizar de métodos 
que mostre para as crianças como a escrita representa e de que modo 
acontece essa representação. Dentro de um sistema organizado de forma que 
se apresente códigos que pode ser o sintético ou o analítico, de acordo com 
qual deles a escola se trabalhe, ou pode-se unir os dois, de forma que as 
crianças sejam alcançadas dentro dessa perspectiva de ensino-
aprendizagem. No modo de língua como código, dentro do código sintético, 
se destacam três métodos: o alfabético, o fônico- fonético e o silábico. Tendo 
como a vantagem de ser rápido a forma de alfabetizar. No entanto o professor 
alfabetizador deve buscar o método que ele domine para que a partir desse 
entendimento as crianças venham a ser alfabetizadas. Nos métodos 
analíticos, temos o global de contos, o frenet, a palavração, a centênciação. 
Dessa forma, temos várias concepções de alfabetização que o professor 
deverá identificar o mais adequado para a sua turma de acordo com a análise 
diagnóstica que esse fará no começo do ano letivo, para assim, aplicar um 
desses métodos, acreditando em seus alunos e sempre buscando cada vez 
mais uma formação continuada e incentivando sempre cada avanço que seu 
aluno apresenta no processo de seu aprendizado. 
Fonte: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/17816_8726.pdf

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