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Tutoria P2M2Pr3 Infecção fúngica

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Tutoria P2/M2/ Pr3: Infecções Fúngicas | @mileaguiar 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS FUNGOS 
 Duas formas básicas: 
1. Leveduras 
- Células isoladas; 
- Reprodução por brotamento (maioria); 
*Continuação de brotamentos forma uma estrutura 
alongada chamada pseudo-hifa; 
- Colônias de consistência mole, cor creme opaca 
(maioria); 
2. Bolores: 
- Fungos filamentosos; 
- Crescem pela produção de colônias filamentosas 
multicelulares, ou seja, por túbulos cilíndricos 
ramificados chamados Hifas; 
* A massa de hifas emaranhadas = micélio; 
* Algumas hifas possuem suas células separadas por 
septos; 
* As hifas vegetativas (ou de substrato) penetram no 
meio nutritivo e absorvem os nutrientes; 
* As hifas aéreas geralmente apresentam as estruturas 
reprodutivas; 
- As características fenotípicas mais utilizadas para 
determinar o gênero e espécie do fungo são a 
ontogenia e a morfologia de seus esporos reprodutivos 
assexuados ou conídios; 
 
 Algumas espécies de fungo podem crescer como 
levedura ou bolor (dimórficas); 
 
 Parede celular: 
- Rígida; 
- Determina sua forma; 
- Protege do estresse osmótico ambiental; 
- Carboidratos, glicoproteínas e lipídeos; 
- Propriedades biopatológicas (durante infecções): 
 * Componentes de superfície = medeiam a fixação do 
fungo a células hospedeira; 
➥ Unidades específicas da parede celular dos fungos 
medeiam a ligação a receptores de reconhecimento de 
padrões em membranas das células hospedeiras, como 
TLRs que estimulam a resposta imune inata; 
➥ Glucanas e polissacarídeos da parede celular podem 
ativar a cascata do complemento e provocar respostas 
inflamatórias; 
➥ As paredes celulares ainda liberam antígenos 
imunodominantes que podem desencadear respostas 
imunológicas celulares; 
- A parede celular de algumas leveduras e bolores não 
melanizadas, conferindo a suas colônias uma 
pigmentação castanha ou negra = fungos demácios; 
 *a melanina é um importante fator de virulência, 
protegendo estes fungos das defesas do hospedeiro; 
 
 Ciclo de vida/reprodução: 
- Variados; 
- Depende da espécie e da contagem cromossômica 
(haploide ou diploide); 
1. Expansão clonal ou reprodução assexual (clones 
genéticos) 
2. Reprodução sexual; 
- Ambas produzem esporos (facilmente dispersos, 
geralmente em estado de dormência); 
- Os esporos germinam ao encontrar condições 
favoráveis; 
 *Esporos fruto de reprodução assexuada = 
anamórficos; 
 - Progênie mitótica e geneticamente idênticos; 
 * Esporos fruto de reprodução sexuada = 
teleomórficos; 
 Holomórficos 
 
- Fungos de importância clínica produzem dois tipos 
principais de esporos assexuados: 
 * Conídios: maioria dos fungos patogênicos; 
 ➥ Formados em hifas especializadas = conidióforos; 
 ➥ Microconídeos (pequenos) ou macroconídeos 
(grandes ou multicelulares) 
*Em alguns fungos, células vegetativas podem se 
transformar em conídios; 
 * Esporangiósporos: da ordem Mucorales; 
 ➥ Esporos mitóticos produzidos dentro de um 
esporângio fechado, frequentemente sustentado por 
um esporangióforo; 
 
 Classificação dos fungos 
- As primeiras classificações eram baseadas no fenótipo; 
- Foram substituídas pela sistemática molecular; 
 
Chytridiomycota 
 
1. Filo Zygomicota (antigo) / Glomerulomycota (atual) 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
Tutoria P2/M2/ Pr3: Infecções Fúngicas | @mileaguiar 
 
- Ordem Mucorales (possui fungos patogênicos) (subfilo 
zoopatogênico junto com a Enomophthorales) 
- Reprodução sexuada = 1 zigósporo; 
- Reprodução assexuada por esporângios; 
- As hifas vegetativas apresentam septos esparsos; 
- Ex: Rhizopus, Mucor, Cunninghamella; 
 
2. Filo Ascomycota (ascomicetos) 
- 60% dos fungos conhecidos; 
- 85% dos patógenos humanos; 
- Reprodução sexuada envolve um saco, ou asco, no 
qual ocorre a cariogamia e meiose, produzindo 
ascósporos; 
- Reprodução assexuada por conídios; 
- Hifas septadas; 
Ex: leveduras patogênicas (Saccharomyces e Candida) e 
bolores (coccidioides, Blastomyces, Tricophyton); 
 
3. Filo Basidiomycota (basidiomicetos) 
- Reprodução sexuada = hifas dicarióticas e 4 
basiciósporos sustentados por um basídio em forma de 
clava; 
- Hifas possuem septos completos; 
- Ex: cogumelos, Cryptococcus; 
- Possui fungos patogênicos; 
 
 Crescimento e isolamento dos fungos 
- Crescem facilmente com a presença de fontes simples 
de nitrogênio e carboidrato; 
- Meio micológico tradicional = ágar de Sabouraud = 
contém glicose e peptona modificada (pH de 7); 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS MICOSES 
- Micose = qualquer infecção de origem fúngica; 
- São geralmente crônicas (de longa duração) porque os 
fungos crescem lentamente; 
- São classificadas em 5 grupos de acordo com o grau 
de envolvimento no tecido e o modo de entrada no 
hospedeiro: sistêmica, subcutânea, cutânea, superficial e 
oportunista; 
 
MICOSES SUPERFICIAIS 
- Fungos localizados ao longo do fio de cabelo e em 
células epidérmicas superficiais; 
- Prevalentes em climas tropicais; 
  Pitiríase versicolor (PV) / Pano branco 
- Infecção superficial leve e crônica do extrato córneo; 
- Causada por Malassezia globosa, Malassesia restricta e 
outros membros do complexo Malassezia furfur; 
- Fungo dimórfico, lipofílico e encontrado na flora 
normal da pele e do couro cabeludo; 
- A invasão da pele e a resposta do hospedeiro são 
mínimas; 
- Ocorrem máculas isoladas, serpiginosas, hiper ou 
hipopigmentadas na pele; 
- Geralmente no tórax, nas costas ou no abdome; 
- São lesões crônicas e aparecem em forma de placas 
maculares de pele pigmentada que podem aumentar ou 
coalescer (unir); 
- Representa, em grande parte, um problema estético; 
 
* Diagnóstico 
 - Confirmado por exame microscópico direto de 
raspados da pele infectada, tratados com hidróxido de 
potássio (KOH) a 10 1 20% ou corados com 
calcofluorado branco; 
 - Há a presença de hifas não ramificadas e células 
esféricas; 
 - As lesões também fluorescem sob a lâmpada de 
Wood; 
 
*Tratamento: 
 - Aplicações diárias de sulfeto de selênio; 
 - Azóis tópicos ou orais também são utilizados; 
 
- Em situações raras, a Malassezia pode causar 
fungemia oportunista (presença de fungos viáveis no 
sangue); 
- Outros podem desenvolver foliculite causada por 
Malassezia; 
 
 Tinea negra (ou tínea negra palmar) 
- Infecção superficial crônica e assintomática do extrato 
córneo; 
- Causada pelo fungo dematiáceo Hortaea (Exophiala) 
werneckii; 
- Mais prevalente em regiões costeiras quentes e entre 
mulheres jovens; 
- Aparecem lesões com pigmentação escura (castanho-
negra), frequentemente nas palmas das mãos; 
Tutoria P2/M2/ Pr3: Infecções Fúngicas | @mileaguiar 
 
 
* Diagnóstico: 
 - Exame microscópico de raspados da pele da periferia 
da lesão = revela a presença de hifas septadas 
ramificadas e de células leveduriformes em brotamento, 
com paredes celulares melanizadas; 
 
*Tratamento: 
 - Soluções ceratolíticas, ácido salicílico ou antifúngicos 
azóis; 
  Piedra 
- Endêmica em países tropicais; 
- Piedra negra: 
 ~ Infecção nodular dos fios de cabelo; 
 ~ Causada por Piedraia hortae; 
 
- Piedra branca: 
 ~ Infecção por espécies de Trichosporom; 
 ~ Manifesta-se na forma de nódulos amarelados 
maiores e de consistência mais mole nos pelos; 
 ~ Pelos axilares e púbicos, a barba e o cabelo podem 
ser infectados; 
 
* Tratamento: 
 - Remoção dos pelos infectados e aplicação de um 
agente antifúngico tópico; 
MICOSES CUTÂNEAS / DERMATOMICOSES 
- Causadas por fungos que só infectam o tecido 
queratinizado (pele, cabelos e unhas); 
  Onicomicoses por fungos 
- Causadas por fungos não- dermatofíticos 
(Scopulariopsis, Brevicaulis, Scytalidium); 
- 
- A remoção cirúrgica parcial das unhas infectadas + 
tratamentocom itraconazol ou terbinafina via oral; 
 
 
  Dermatomicoses 
- Dermatófitos = grupo de cerca de 40 fungos 
relacionados, 3 gêneros (Microsporum, Trichophyton e 
Epidermophyton); 
➥ Secretam queratinase, uma enzima que degrada a 
queratina; 
- Infectam apenas a epiderme, o cabelo e as unhas; 
- Se limitam a pele não viável, já que a maioria é 
incapaz de crescer a 37ºC ou na presença de soro; 
- São classificados como: 
1. Geofílicos; 
2. Zoofilicos (ambas causam infecções inflamatórias 
agudas, que tendem a sofrer resolução mais rápida); 
3. Antropofílicos (causam infecções leves e crônicas em 
humanos), dependendo do seu habitat normal ser o 
solo, animais ou seres humanos; 
 
- São transmitidas por contato com solo contaminado 
ou com animais, seres humanos ou objetos infectados; 
- Estão entre as infecções mais prevalentes no mundo; 
 
* Diagnóstico: 
 - Presença de hifas hialinas, septadas e ramificadas, ou 
cadeias de artroconídios; 
 
 
* Morfologia e identificação 
 - Identificados pelo aspecto de suas colônias; 
Tutoria P2/M2/ Pr3: Infecções Fúngicas | @mileaguiar 
 
 
MICOSES SUBCUTÂNEAS 
- Localizadas abaixo da pele; 
- Causadas por fungos saprofíticos que vivem no solo e 
na vegetação; 
- Podem ser introduzidas por trauma na pele; 
- Podem envolver camadas mais profundas da derme, 
do tecido subcutâneo e do osso; 
- Não costumam se disseminar para órgãos distantes; 
 
  Esporotricose Linfocutânea 
- Adquirida por jardineiros e fazendeiros (ocupacional); 
- Causada por Sporothrix schenckii; 
- Fungo dimórfico encontrado no solo e na vegetação 
em decomposição; 
- Ocorre por implantação direta dos esporos ou de 
fragmentos de micélio em uma perfuração da pele; 
- Ocorrem lesões nodulares e ulcerativas junto aos 
linfáticos que drenam o sítio primário de inoculação; 
- O tratamento é feito com iodeto de potássio via oral 
em solução saturada ou com itraconazol; 
 
  Cromoblastomicose 
- Causada por Fonsecaea, Cladosporium, Exophiala, 
Cladophialophora, Chialophora; 
- Também conhecida como cromomicose; 
- Infecção fúngica que envolve a pele e tecidos 
subcutâneos; 
- Caracterizada pelo crescimento de nódulos ou de 
placas verrucosas de crescimento lento; 
- Os fungos são pigmentados (dermaciáceos) e 
penetram por inoculação direta com o solo infectado ou 
matéria orgânica; 
 
- As lesões iniciais são pequenas pápulas verrucosas, ou 
placas, e aumentam de tamanho lentamente; 
- Quando bem estabelecido, as lesões aparecem como 
crescimentos verrucosos múltiplos e grandes, com 
aspecto de couve-flor; 
- São hipercetatóticas e deixam o membro distorcido 
devido a fibrose e ao linfedema secundário; 
 
- A reação inflamatória é supurativa e granulomatosa, 
com fibrose dérmica e hiperplasia 
pseudoepiteliomatosa; 
- O tratamento é com terapia antifúngica específica (não 
apresenta resultados em estágios avançados); 
 
  Micetoma Eumicótico 
- Causada por Acremonium, Fusarium, Madurella, 
Exophiala, Scedosporium; 
- Acontece devido a implantação percutânea traumática 
do agente; 
- Não é contagiosa; 
- Processo infeccioso, crônico e granulomatoso; 
- Formação de múltiplos granulomas e abcessos que 
contém grandes agregados de hifas fúngicas conhecidas 
como grânulos ou grãos; 
Tutoria P2/M2/ Pr3: Infecções Fúngicas | @mileaguiar 
 
 
- Os abcessos drenam externamente, na maioria das 
vezes; 
- É drenado um líquido serossanguinolento que muitas 
vezes podem apresentar grânulos visíveis; 
 
- O processo pode ser bastante extenso e deformante, 
com destruição de músculo, fáscia e osso; 
- As lesões aparecem principalmente em mãos e pés, 
mas também podem ocorrer nas costas ou ombros; 
 
- A amputação pode ser necessária de acordo com o 
estágio da doença; 
 
MICOSES SISTÊMICAS 
- Infecções fúngicas profundas no interior do corpo; 
- Também chamados de fungos endêmicos (localizados) 
de determinada área geográfica; 
- São normalmente causadas por fungos que vivem no 
solo; 
- A inalação dos esporos é a rota da transmissão; 
- Iniciam nos pulmões (os esporos diferenciam-se em 
leveduras) e se difundem para outros tecidos; 
- Não são contagiosas entre animais e humanos, nem 
entre indivíduos; 
 
 Histoplasmose 
- Causada pelo fungo Histoplasma capsulatum; 
- Adquirida por inalação de propágulos fúngicos; 
- Sintomatologia variada; 
- Comum em pacientes com AIDS; 
- O diagnóstico é por identificação do microrganismo 
no escarro ou tecido, ou uso serológica específico e 
testes para antígeno na urina; 
- O tratamento é feito com anfotericina B ou 
itraconazol; 
 
 Coccidioidomicose 
- Causada por Coccidioides immitis e C. posadasii; 
- Doença pulmonar ou hematogênica que se dissemina; 
- Geralmente ocorre uma infecção respiratória aguda, 
benigna e assintomática, ou autolimitada; 
- O diagnóstico é feito por características clínicas e 
epidemiológicas, confirmado com rx de tórax, cultura e 
sorologia; 
- O tratamento é feito com fluconazol, itraconazol, 
novos triazóis ou anfotericina B; 
 
MICOSES OPORTUNISTAS 
- Patógeno oportunista = geralmente inofensivo em seu 
habitat normal, ou pouco patogênicos; 
- Pode se tornar patogênico em um hospedeiro que se 
encontra debilitado ou traumatizado, indivíduos sob 
tratamento de antibióticos de amplo espectro, 
indivíduos com o sistema imune suprimido por drogas 
ou por distúrbios, ou com doença pulmonar; 
 
- Exemplos: 
* Pneumocytis (encontrado em indivíduos com o 
sistema imune comprometido, é a infecção mais 
frequente em pacientes com AIDS); 
* Mucormicose (causada por Rhyzopus e Mucor, ocorre 
principalmente em paciente com diabetes mellitus, 
leucemia, ou em tratamento com drogas 
imunossupressoras); 
* Aspergilose (Causada por Aspergillus, ocorre em 
indivíduos debilitados devido a câncer ou doenças nos 
pulmões, que tenham inalado esporos de Aspergillus); 
* Infecções oportunistas causadas por Cryptococcus e 
Penicillium; 
* Infecções oportunistas causadas por leveduras, ou 
candidíase (frequentemente causadas por Candida 
albicans 
 
 Candidíase 
Tutoria P2/M2/ Pr3: Infecções Fúngicas | @mileaguiar 
 
- Normalmente causada por Candida albicans, alojado 
comumente na região genital; 
- Provoca coceira, secreção e inflamação na região; 
- Ocorre especialmente em mulheres, já que o fungo é 
comum na flora vaginal; 
- Períodos de baixa imunidade, o ambiente quente e 
úmido é propicio para proliferação descontrolada; 
- A candidíase também pode se instalar na boca, na 
garganta, na pele, nas unhas, entre outros locais; 
 
- O diagnóstico é confirmado por histopatologia e 
culturas de locais habitualmente estéreis. 
- O tratamento é feito com fluconazol, anfotericina B, 
equinocandinas, voriconazol ou posaconazol; 
 
  Aspergilose 
- Fungos presentes no ar, solo ou materiais em 
decomposição; 
- Principal porta de entrada = sistema respiratório; 
- Causada por Aspergillus niger, Aspergillus nidulans, 
Aspergillus terreus, Aspergillus flavus e, com maior 
predomínio a espécie Aspergillus fumigatus; 
- Os sintomas podem ser os mesmos de asma, 
pneumonia, sinusite ou doença sistêmica rapidamente 
progressiva; 
- O diagnóstico é principalmente clínico, mas pode ser 
auxiliado por estudos de imagem, histopatologia e 
coloração de esfregaços e cultura; 
- O tratamento é feito com voriconazol, anfotericina B, 
caspofungina ou itraconazol; 
- Bolas de fungo podem requerer ressecção cirúrgica; 
 
  Criptococose 
- Doença parasitária emergente; 
- Transmissão por inalação de propágulos viáveisaerossolizados provenientes de fontes saprofíticas 
ambientais; 
- Sua disseminação hematogênica atinge principalmente 
o sistema nervoso central; 
- Os sintomas são os de pneumonia, meningite ou de 
envolvimento cutâneo, ósseo ou de vísceras; 
- O diagnóstico é clínico e microscópico, confirmado 
por cultura ou coloração de tecido fixo; 
- Tratamento é feito com azóis ou anfotericina B, com 
ou sem flucitosina; 
 
 
 
PRINCIPAIS INFECÇÕES OPORTUNISTAS 
 Herpes simples 
- Geralmente provoca infecção recorrente que afeta a 
pele, cavidade oral, lábios, olhos e órgãos genitais; 
- Infecções graves incluem encefalites, meningites, 
herpes neonatal e, em pacientes 
imunocomprometidos, infecção disseminada. 
Infecções mucocutâneas produzem agrupamentos de 
vesículas pequenas e dolorosas em uma base 
eritematosa. 
O diagnóstico é clínico; pode-se obter confirmação 
laboratorial por meio de cultura, reação em cadeia de 
polimerase (PCR, polymerase chain reaction), 
imunofluorescência direta, ou sorologia. 
O tratamento é sintomático; a terapia antiviral com 
aciclovir, valaciclovir, ou fanciclovir é útil em infecções 
graves e, se o início for precoce, em infecções 
recorrentes ou primárias. 
 
 Infecções causadas por Salmonella 
 Candidíase 
 
 Toxoplasmose 
- Infecção causada por Toxoplasma gondii. Os 
sintomas variam de nenhum à linfadenopatia benigna, 
uma doença semelhante à mononucleose, ou doença 
do SNC ou envolvimento de outros órgãos em pessoas 
imunocomprometidas. Encefalite pode se desenvolver 
em pacientes com aids e baixas contagens de CD4. 
Retinocorioidite, convulsões e retardo mental ocorrem 
na infecção congênita. O diagnóstico é por sorologia, 
histopatologia ou PCR. O tratamento é normalmente 
Tutoria P2/M2/ Pr3: Infecções Fúngicas | @mileaguiar 
 
realizado com pirimetamina mais sulfadiazina ou 
clindamicina. São administrados corticoides ao mesmo 
tempo para tratar a retinocorioidite. 
 
 Citomegalovírus (CMV) 
pode causar infecções que têm uma ampla extensão 
de gravidade. É comum a presença de uma síndrome 
semelhante à mononucleose infecciosa, porém sem 
faringite. Doença focal grave, incluindo retinite, pode 
se desenvolver em pacientes infectados pelo HIV e 
raramente em receptores de transplante de órgãos e 
outros pacientes imunocomprometidos. Doença 
sistêmica grave pode se desenvolver em recém-
nascidos e pacientes imunocomprometidos. O 
diagnóstico de laboratório, útil para doença grave, 
pode ser feito com cultura, sorologia, biópsia ou 
detecção de antígeno ou ácido nucleico. Ganciclovir e 
outros fármacos antivirais são usados para tratar a 
doença grave, em particular retinite. 
 
 Malária 
 infecção causada por quaisquer das quatro espécies 
de Plasmodium. Os sinais e sintomas incluem febre, 
que pode ser periódica, calafrios, sudorese, anemia 
hemolítica e esplenomegalia. O diagnóstico é feito pela 
identificação do Plasmodium em lâmina de sangue 
periférico e em testes diagnósticos rápidos. O 
tratamento e a profilaxia dependem das espécies e da 
sensibilidade aos medicamentos, sendo feitos com 
esquemas de combinação contendo artemisinina, a 
combinação fixa de atovaquona e proguanil e os 
esquemas que contêm cloroquina, quinina ou 
mefloquina. Os pacientes infectados por P. vivax e P. 
ovale também recebem primaquina para evitar 
recorrências. 
 
 Infecções pelo Mycobacterium avium 
 Pneumonia 
 
 Tuberculose 
 infecção crônica e progressiva, frequentemente com 
um período de latência seguindo a infecção inicial. A 
tuberculose afeta mais comumente os pulmões. Os 
sintomas incluem tosse produtiva, febre, perda 
ponderal e mal-estar. O diagnóstico é na maioria das 
vezes por baciloscopia e cultura e, cada vez mais, por 
testes rápidos de diagnóstico molecular. O tratamento 
é feito com múltiplos agentes antimicrobianos, 
administrados por pelo menos 6 meses. 
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO 
ꟷ Fase Inflamatória 
- Esta fase se inicia imediatamente após a lesão, 
com a liberação de substâncias vasoconstritoras, 
principalmente tromboxana A2 e prostaglandinas, pelas 
membranas celulares. 
- O endotélio lesado e as plaquetas estimulam a cascata 
da coagulação. 
- As plaquetas têm papel fundamental na cicatrização. 
- Visando a hemostasia, essa cascata é iniciada e 
grânulos são liberados das plaquetas, as quais contêm 
fator de crescimento de transformação beta - TGF-β (e 
também fator de crescimento derivado das plaquetas 
[PDGF], fator de crescimento derivado dos fibroblastos 
[FGF], fator de crescimento epidérmico [EGF], 
prostaglandinas e tromboxanas), que atraem neutrófilos 
à ferida11. 
- O coágulo é formado por colágeno, plaquetas e 
trombina, que servem de reservatório protéico para 
síntese de citocinas e fatores de crescimento, 
aumentando seus efeitos. 
- A resposta inflamatória se inicia com vasodilatação e 
aumento da permeabilidade vascular, promovendo a 
quimiotaxia (migração de neutrófilos para a ferida). 
- Neutrófilos são as primeiras células a chegar à ferida, 
com maior concentração 24 horas após a lesão. São 
atraídos por substâncias quimiotáticas liberadas por 
plaquetas. 
- Os neutrófilos aderem à parede do endotélio 
mediante ligação com as selectinas (receptores de 
membrana). 
- Neutrófilos produzem radicais livres que auxiliam na 
destruição bacteriana e são gradativamente substituídos 
por macrófagos. 
- Os macrófagos migram para a ferida após 48 – 96 
horas da lesão, e são as principais células antes dos 
fibroblastos migrarem e iniciarem a replicação. 
- Têm papel fundamental no término do desbridamento 
iniciado pelos neutrófilos e sua maior contribuição é a 
secreção de citocinas e fatores de crescimento, além de 
contribuírem na angiogênese, fibroplasia e síntese de 
matriz extracelular, fundamentais para a transição para a 
fase proliferativa. 
ꟷ Fase proliferativa 
- A fase proliferativa é constituída por quatro etapas 
fundamentais: epitelização, angiogênese, formação de 
tecido de granulação e deposição de colágeno. 
- Esta fase tem início ao redor do 4º dia após a lesão e 
se estende aproximadamente até o término da segunda 
semana. 
Tutoria P2/M2/ Pr3: Infecções Fúngicas | @mileaguiar 
 
- A epitelização ocorre precocemente. 
* Se a membrana basal estiver intacta, as células 
epiteliais migram em direção superior, e as camadas 
normais da epiderme são restauradas em três dias. 
*Se a membrana basal for lesada, as células epiteliais 
das bordas da ferida começam a proliferar na tentativa 
de restabelecer a barreira protetora. 
- A angiogênese é estimulada pelo fator de necrose 
tumoral alfa (TNF-α), e é caracterizada pela migração de 
células endoteliais e formação de capilares, essencial 
para a cicatrização adequada. 
- A parte final da fase proliferativa é a formação de 
tecido de granulação. 
- Os fibroblastos e as células endoteliais são as principais 
células da fase proliferativa. 
- Os fibroblastos dos tecidos vizinhos migram para a 
ferida, porém precisam ser ativados para sair de seu 
estado de quiescência. 
- O fator de crescimento mais importante na 
proliferação e ativação dos fibroblastos é o PDGF. Em 
seguida é liberado o TGF-β, que estimula os fibroblastos 
a produzirem colágeno tipo I e a transformarem-se em 
miofibroblastos, que promovem a contração da ferida. 
- Entre os fatores de crescimento envolvidos no 
processo cicatricial podem ser citados o PDGF, que 
induz a proliferação celular, a quimiotaxia e a síntese 
matricial; o fator epidérmico, que estimula a 
epitelização; o fator transformador alfa, responsável pela 
angiogênese e pela epitelização; o fator fibroblástico, 
que estimula a proliferação celular e angiogênese e o 
fator transformador beta, responsável pelo aumento da 
síntese matricial. 
ꟷ Fase de maturação ou remodelamento 
- A característica mais importante desta fase é a 
deposiçãode colágeno de maneira organizada, por isso 
é a mais importante clinicamente. 
- O colágeno produzido inicialmente é mais fino do que 
o colágeno presente na pele normal, e tem orientação 
paralela à pele. 
- Com o tempo, o colágeno inicial (colágeno tipo III) é 
reabsorvido e um colágeno mais espesso é produzido e 
organizado ao longo das linhas de tensão. 
- Estas mudanças se refletem em aumento da força 
tênsil da ferida. 
- A reorganização da nova matriz é um processo 
importante da cicatrização. 
- Fibroblastos e leucócitos secretam colagenases que 
promovem a lise da matriz antiga. 
- A cicatrização tem sucesso quando há equilíbrio entre 
a síntese da nova matriz e a lise da matriz antiga, 
havendo sucesso quando a deposição é maior. Mesmo 
após um ano a ferida apresentará um colágeno menos 
organizado do que o da pele sã, e a força tênsil jamais 
retornará a 100%, atingindo em torno de 80% após três 
meses. 
MECANISMOS DE DEFESA CONTRA OS 
FUNGOS 
PATOGÊNESE DA INFECÇÃO FÚNGICA 
 Patógenos primários: 
- Poucos fungos são suficientemente virulentos; 
- Capazes de iniciar uma infecção em um hospedeiro 
normal e imunocompetentes); 
- Apenas encontramos 4 fungos ascomicetos, dimórficos 
e endêmicos: 
 ➥ Blastomyces dermatitidis, Coccidioides immitis, 
Histoplasma capsulatum e Paracoccioides brasiliensis; 
- Possuem fatores de virulência que lhes permitem 
romper ativamente as defesas do hospedeiro; 
- Todos estes são agentes de infecções respiratórias; 
- FASES: 
➥ Fase saprofítica: caracterizada por hifas septadas 
encontradas no solo ou vegetais em decomposição, que 
se disseminam pelo ar; 
➥ Fase parasitária: está adaptada ao crescimento a 
37ºC e a reprodução assexuada, no nicho ambiental 
alternativo da mucosa respiratória; 
*O dimorfismo é um dos fatores que influenciam na 
virulência; 
 
 Patógenos oportunistas: 
- Desenvolvem em indivíduos com comprometimento 
das defesas imune inata ou adquirida; 
* Indivíduos saudáveis possuem alta resistência inata à 
infecções fúngicas, independentemente da causa 
endógena ou exógena; 
 
IMUNIDADE COMPROMETIDA 
 Destruição ou diminuição dos neutrófilos 
(extremamente importantes); 
 Pacientes com AIDS: 
- Possuem deficiência dos linfócitos T CD4+ , e isso 
acaba afetando a resposta imune contra os fungos (a 
imunidade celular na adquirida é a mais importante 
contra os fungos; 
➥ Consequentemente, não há produção eficiente de 
IFN-g, acarretando não produção de macrófagos; 
DEFESA CONTRA OS FUNGOS 
- Varia dependendo da morfologia em que eles se 
encontram; 
 Defesas imunes inatas: 
➥ Fagocitose – apresentação antigênica- início da 
adaptativa; 
➥ Pele: Adesão das células; 
Tutoria P2/M2/ Pr3: Infecções Fúngicas | @mileaguiar 
 
➥ Barreira respiratória: cílios, muco, receptores para a 
tosse na arvore traqueobrônquica, surfactante, 
fagocitose; 
* Fungos com melanina = ajuda a “escapar” da 
fagocitose; 
➥ Sistema complemento: formam complexos de ataque 
a membrana, ativação macrofágica; 
➥ Células NK; 
➥ Sistema fagocítico: 
 - Células dendríticas: Já se encontram no tecido, 
fagocita e apresentam o antígeno; 
 - Macrófagos: estão na corrente sanguínea na forma 
de monócitos (precisam ser “recrutados” para que nos 
tecidos se diferenciem em neutrófilos), capacidade 
fagocítica; 
 - Neutrófilos: fagocitose, atividade enzimática, 
formação de NETS (“armadilhas extracelulares”, projeta e 
forma uma rede que participa da contenção); 
* As NETS são uma forma de morte celular programada 
chamada de Netose; 
* Na neutropenia é onde há mais risco para infecções 
fúngicas; 
 
 Mecanismos de evasão dos fungos: 
 - Penetração e multiplicação em células, evitando 
mediadores extracelulares; 
- Variação de antígenos de superfície, dificultando o 
reconhecimento e ativação dos receptores da 
imunidade; 
- Revestimento de PAMP (padrões moleculares 
associados a patógenos, que impede o reconhecimento 
pelos receptores; 
- Modulação de sinais inflamatórios; 
- Liberação de iscas GPA que agem concorrendo no 
reconhecimento com o microrganismo 
- Internalização de células não-fagocíticas, e com isso 
escapar de mecanismos de defesa extracelulares; 
- Modulação de TLR para infectar células e garantir sua 
multiplicação; 
- Persistência nos macrófagos, indicando que a 
fagocitose não é necessariamente a morte do 
microrganismo; 
- Evasão do Sistema Complemento, através da ligação 
com os inibidores do complemento; 
- Evasão da resposta inata humoral, através da 
produção de moléculas de superfície anti-complemento, 
inibido a formação da C3 convertase; 
- Modulação da apoptose, já que está inibição mostrou 
prolongar a vida da célula e, assim, promover a difusão 
do parasita no hospedeiro; 
 
 Defesas imunes adaptativas 
➥ Apresentação antigênica: 
- Fagocitados ; 
- Processados (em pequenos epítopos) ; 
 
* Epítopos = pequenas porções dos fungos capazes de 
gerar respostas antigênicas e de ser reconhecido pelos 
linfócitos (São chamados por fim de PAMPS) 
* Principais PAMPS das células fúngicas: Mananas, Beta-
glucanas e quitina; 
 
- Vão se associar ao Complexo Principal de 
Histocompatibilidade (MHC II), classe 2 por se tratar da 
ativação dos TCD4; 
- Apresentação de antígeno para o linfócito TCD4; 
- O linfócito TCD4 possui receptores PRR (Receptores de 
reconhecimento de padrão) = principais para fungos 
são Receptores “Toll-like” (TLR), Receptores de lecitina 
do tipo c (CLRS) e proteínas da família das galectinas; 
- Ativação dos receptores = pode modular uma 
resposta de citocinas pró-inflamatória (aumentando a 
proteção) como anti-inflamatória (suscetibilidade); 
 
➥ Defesas/ perfis de respostas: 
- TH1 = atividade imunológica mais celular, fagocitose, 
citotoxidade; 
 * Resposta protetora; 
 *Produção da INFy (Interferon gama) = aumento da 
fagocitose e citotoxidade= ativação de macrófagos, 
opsoninas e complemento, ativação dos neutrófilos; 
- TH2 = Produção humoral aumentada, produção de 
anticorpos; 
 * Ativação dos Linfócitos B e formação de células de 
memória; 
- TH17 = defesa das mucosas; 
 * Estimulado pela presença do antígeno; 
 * Produz principalmente interleucinas 22 (IL-22) – 
responsáveis pela produção de defensinas, e 
interleucinas 17 (IL-17) – migração de mais neutrófilos 
para a mucosa; 
-Treg = regula a imunidade de uma maneira geral; 
 * Regula principalmente a TH17 (relação inversa); 
*Todas ocorrem simultaneamente, mas com diferentes 
expressões dependendo do agente causador e do local 
de infecção. 
Tutoria P2/M2/ Pr3: Infecções Fúngicas | @mileaguiar 
 
 
- Receptores de f3-glucano, receptores de manose, 
dectina-1 e receptores toll-like (TLRs), evoluíram para 
reconhecer e responder aos componentes da parede 
celular dos fungos (f3- glucano, manose, etc); 
- Eles reconhecem o patógeno e dão início a uma 
cascata de sinalização levando a expressão de moléculas 
microbicidas e citocinas; 
DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTOS DAS 
PRINCIPAIS INFECÇÕES FÚNGICAS 
DIAGNÓSTICOS 
Etapas 
- Pré-analítica 
 ➥Indicação (Depende de cada doença), coleta, 
armazenamento e transporte; 
- Analítica 
 ➥ Do laboratório até o laudo 
- Pós-analítica 
 ➥Revisão, dados epidemiológicos... 
 
- Deve haver uma suspeita clínica pelo histórico ou 
exame físico; 
- Busca por lesões cutâneas e mucosas, inspeção de 
todos os dispositivos implantados, exame oftalmológico, 
exames de imagem; 
 
- Assim, o diagnóstico depende de 3 abordagens 
laboratoriais básicas: microbiológica, imunológica e 
histopatológica; 
- Métodos microbiológicos convencionais: Microscopia 
direta (Coloração de Gram, Giemsa e Calcofluor); 
Cultura; Identificação; Teste de susceptibilidade; 
- Métodos histopatológicos: Coloração de rotina (H&E); 
Colorações especiais (GMS, PAS, Mucicarmin); 
Imunofluorescência direta; Hibridizaçãoin situ; 
- Métodos imunológicos: Anticorpo; Antígeno, Métodos 
moleculares; Detecção direta (amplificação do ácido 
nucléico) 
- Métodos bioquímicos: Enzimas; Componentes da 
parede celular; Enzimas; 
TRATAMENTOS 
 Azóis 
- A classe azólicos dos antifúngicos pode ser dividida 
em termos de estrutura em imidazólicos (dois 
nitrogênios no anel azólico) e triazólicos (três nitrogênio 
no anel azólico) (Fig. 70-2). Entre os imidazólicos, 
somente o cetoconazol tem atividade sistêmica. Todos 
os triazólicos têm atividade sistêmica e incluem o 
fluconazol, itraconazol, voriconazol e posoconazol (Tab. 
70-1). O ravuconazol, albaconazol e isavuconazol são 
também triazólicos, e estão atualmente sendo avaliados. 
 
 Equinocandinas 
- As equinocandinas são uma nova classe, altamente 
seletiva, de lipopeptídeos semissintéticos (Fig. 70-2) que 
inibem a síntese de β-1,3-glucanas, constituintes 
importantes da parede celular fúngica (Fig. 70-5; Tab. 
70-1 e Fig. 70-1). Uma vez que as células mamíferas não 
contêm β-1,3- glucanas, esta classe de agentes é seletiva 
em sua toxicidade para os fungos em que as glucanas 
desempenham papel importante na manutenção da 
integridade osmótica da célula fúngica. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
- Microbiologia médica – Lange 
- Microbiologia- Tortora;

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