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Direito a integridade física

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Direito a integridade física
Aspectos gerais: 
O direito a integridade física se baseia na proteção jurídica do corpo vivo e do corpo morto, caracterizando dano a integridade física lesões, permanentes ou transitórias chamado dano estético. (mesmo que não deixe sequelas permanentes) 
Obs.: o direito a integridade física começa na concepção ate a morte cabendo ao titular dispor gratuitamente do seu corpo para fins científicos e altruísticos 
A internação forçada e proibida porque fere os valores essenciais, salve em caso de interesse público, como por doenças transmissíveis (hanseníase) ou perigo evidente à convivência social Lei n' 10.216/01, que estabelece condições para a internação força por determinação medica e requerido por familiares e interessado. 
1. Transplantes LEI Nº 9.434/97: E permitido dispor do corpo gratuitamente para fins de transplante e tratamento
1. Post mortem: 
1. Constatação de morte encefálica 
1. A doação após a morte Dependerá da autorização do cônjuge ou parente, maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive. (ser o for incapaz necessita da autorização de ambos os pais ou reesposáveis legais) 
1. Pessoas vivas: 
1. Juridicamente capaz: pode dispor para cônjuge parentes de ate 4° grau ou outro se tiver autorização (dispensa autorização de for medula óssea)
1. Partes do corpo permitidas: 
1. Órgão duplo
1. Partes de órgãos que se regenera
1. Outras partes que não atrapalhe o organismo de funcionar normalmente 
1. Pessoa encapasse: pode doar medula óssea desde que ambos os pais autorizem e tenha autorização judicia 
Obs.: contrario da lei de doação de órgãos o cc art 14 deixa a critério do titular a doação do próprio corpo.
1. Então para resolver esse impasse a jornada de direito civil emitiu o enunciado 277:
1. O art. 14 do Código Civil, ao afirmar a validade da disposição gratuita do próprio corpo, com objetivo científico ou altruístico, para depois da morte, determinou que a manifestação expressa do doador de órgãos em vida prevalece sobre a vontade dos familiares, portanto, a aplicação do art. 4º da Lei n. 9.434/97 ficou restrita à hipótese de silêncio do potencial doador.
1. Proibição de prática pelo titular de atos de disposição que importe em diminuição permanente da integridade física: 
1. O titular tem direito a sua integridade física, podem esse direito Irrenunciável, ou seja, ele não pode abrir mão da sua integridade física então o mesmo pode usar o corpo como bem entender desde que não importe em diminuição permanente: então o titular tem a possibilidade de utilização A Body art é uma manifestação das artes visuais e Body modification alteração permanente do corpo humano por razões não médicas são liberados desde que não importe em diminuição permanente do corpo.
1. Art. 13, Código Civil: "Salvo por exigência médica, é defeso (proibido) o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes”.
Criticas: 
1. Primeiro ao final no art. 13 onde fala dos bons costumes, porém deixa de maneira vaga se tornando um conceito jurídico indeterminado.
1. Esse assunto não da pra ser tratado de forma geral existe casos controversos com o art. 13, por exemplo, no caso de retirada de uma costela feminina e diminuição da integridade física sem exigência medica.
1. E por outro lado a disposição do próprio corpo que não reduza sua integridade física não pode ser liberada totalmente, por exemplo o caso dos chips subcutâneos para controle de empregados, não importa em diminuição permanente da integridade física e se ficar a controle do titular obviamente o que necessita do emprego vai aceitar 
1. Transexuais e mudança de sexo a proteção da integridade física, o direito da sexualidade, ao intersexual, o transexual e o direito á mudança do nome e do estado sexual no registro de nascimento: o transexual amparado pelo direito da dignidade da pessoa humana pelo enunciado 277 da JDC e pelo CFM resolução 11.955/10: este autorizado a mudança de sexo e mudança do pronome em seu registro civil.
Enunciado 277: O art. 13 do Código Civil, ao permitir a disposição do próprio corpo por exigência médica, autoriza as cirurgias de transgenitalização, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina, e a consequente alteração do prenome e do sexo no Registro Civil.
CFM editou a Resolução n° 1.955/10: diz que e permitido independente de autorização judicial a cirurgia de mudança de sexo.
1. Critérios: 
1. Diagnóstico médico de transgenitalismo;
1. Maior de 21 anos;
1. Ausência de características físicas inapropriadas para a cirurgia.
Obs.: portanto para garantir a adequação físico-psíquica dos transexuais e feitas a eles inclusive pelo SUS a cirurgia de readequação de sexo
 
 O direito dos transexuais também é garantido pelo cometer olímpico internacional que permite a competição dos transexuais após regularização do sexo e dois anos de terapia 
Intersexual: Trata- se de uma pessoa que nasceu com algum nível de ambiguidade genitália. E por vezes, é que a pessoa apresenta algumas características externas que o fazem assemelhar-se ao homem, em alguns aspectos, e a mulher, em outros.
1. Porém acontece da pessoa ser registrada como um gênero em seu nascimento e futuramente ter prevalecido o outro gênero. Nessa hipótese a lei de registros públicos Lei 6.015 permite a retificação do documento pessoal para o adequado à pessoa
Art. 109. Lei 6.015/1973: Quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição fundamentada e instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o Juiz o ordene ouvido o órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em cartório. 
1. Direito a mudança de nome: segundo o stf, ao reconhece que pessoas trans. podem alterar o nome e o sexo no registro civil sem que se submetam a cirurgia. E extrajudicialmente (sem a necessidade de processo) O princípio do respeito à dignidade humana foi o mais invocado pelos ministros para decidir pela autorização. 
1. O princípio da autonomia do paciente e a recusa do procedimento transfusional de sangue pelos seguidores da religião Testemunha de Jeová: nesse caso temos um impasse do direito a vida e o da liberdade de cresça 
1. Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. (autonomia do paciente)
1. RESOLUÇÃO CFM nº 1.021/80: existem duas hipóteses 
1. Se não houver qualquer perigo imediato para a vida do paciente se a transfusão deixasse de ser praticada o medico segue a vontade do paciente 
1. Código de Ética Médica art. 32 f) exercer sua autoridade de maneira a limitar o direito do paciente resolver sobre sua pessoa e seu bem-estar"
1. A possibilidade de gestação em útero alheio (barriga de aluguel): no Brasil não e legal a barriga de aluguei, porque pressupõe remuneração, o que pode ocorrer e a gravidez por substituição a popularmente chamada barriga solidaria. (CFM resolução 2.121/2015.)
“Segundo o CFM a RA e liberada desde que exista um problema médico que impeça ou contraindique a gestação na doadora genética ou em caso de união homo afetiva”.
1. No caso do procedimento de reprodução assistida que consiste no uso da barriga solidária, os futuros pais fornecem o material genético necessário (espermatozoides e óvulos), que serão fertilizados in vitro e, posteriormente, implantados no útero da mulher que cederá temporariamente o útero para a gestação.
1. A doadora do útero deve ser parenta de ate 4° grau ou outro autorizado pelo CFM
1. Documentos: 
1. Termo de consentimento e ciência dos riscos
1. Atestado clinico emocional de todos os envolvidos
1. Termo de compromisso dos pacientes deixando clara a filiação 
Obs.: não pode a doadora da barriga se recusar a integrar o beber e os pais biológicos se recusarem a aceitar a criança.
1. Garantia do registro com o nome dos pais genéticos
1. Á tutelajurídica do corpo humano e a procriação medicamente assistida (reprodução assistida): as técnicas de RA são feitas para resolver o problema de resolução humana, vedada para pessoas com perfeitas condições de reprodução.
1. É permitido o uso das técnicas de RA para relacionamentos homo afetivos e pessoas solteiras, respeitado o direito a objeção de consciência por parte do médico.
1. Esses casos que precisa de gameta ou embriões de terceiros os doadores não são identificados.
1. REPRODUÇÃO ASSISTIDA POST-MORTEM: É permitida a reprodução assistida post-mortem desde que haja autorização prévia específica do (a) falecido (a) para o uso do material biológico criopreservado, de acordo com a legislação vigente.
1. A situação dos wannabes (apotemnófilos)
Os Wannabes ou também conhecidos como apotemnófilos São pessoas que não reconhece algum membro como parte do seu corpo o membro não corresponde à verdadeira identidade física que gostariam de ter e tem compulsão em amputá-lo, a exemplo de um membro como pé, braço.
1. Como sabemos o direito a integridade física e um direito irrevogável, portanto para o Direito civil vale o Art. 13. CC Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
1. Os que defendem do direito de amputação associa os apotemnofilos com o caso dos os transexuais que também tem partes do corpo indesejadas, porém diferente dos apotemnofilos no caso dos transexuais as pesquisas já comprovaram a necessidade terapêutica para adequar o estado físico e psíquico do mesmo. Enquanto o dos wannabes ainda não se sabe a causa e o tratamento necessário.
1. Porem a falte de regulamentação para o ato faz com que os wannabes se automutilem botando suas vidas em risco. 
1. No livro de Cristiano chaves ele diz que com não a interesse público e sim privado deveria levar em consideração o princípios da autodeterminação (dos direitos humanos), e analisar o caso concreto. Para ver a possibilidade de amputação 
1. Esterilização humana: consiste em técnicas artificiais para impedir a fecundação e procriação 
1. Para garantir o exercício direito de planejamento familiar, são oferecidos a esterilização cirúrgica como métodos contraceptivos como a laqueadura tubaria, vasectomia e métodos científicos que não bote em risco a vida nem a saúde das pessoas 
Obs.: e vedada a esterilização através da histerectomia (retirada do útero) e ooforectómica (retirada do ovário). 
E permitida à esterilização voluntaria nas seguintes situações: 
1. Ter capacidade plena:
1. Acima de 25 anos
1. Pelo menos 2 filhos vivos
1. Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro bebe, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos.
1. Absolutamente incapazes: 
1. Poderá ocorrer mediante autorização judicial, regulamentada na forma da Lei.
Obs.: a cirurgia tem que respeitar o prazo mínimo de 60 dias a partir do pedido do interessado (por escrito), nesse período o interessado deverá ser conduzido ao aconselhamento por equipe multidisciplinar para desencorajar a esterilização e recomendar outras formas de contraceptivo. 
1. Responde civilmente, por danos materiais e extrapatrimoniais (morais), quem realizar esterilização não autorizada legalmente, bem como a empresa que obrigam empregadas a submeterem-se à esterilização, evitando, assim, o gozo de licença maternidade.
1. Realizar cirurgia em desacordo com os requisitos estabelecidos
1. Induzir ou instigar a pratica de esterilização cirúrgica
1. Exigir atestado de esterilização independe do fim 
1. A tutela jurídica da integridade física e a experiência com seres humanos: Conselho Nacional de Saúde RESOLUÇÃO Nº 466/12.
1. Entende-se que as experiências científicas somente são possíveis pressupondo:
1. O consentimento Livre e informado (informando benefícios, riscos, métodos utilizados). 
1. Finalidade terapêutica e caráter gratuito (o participante não recebe)
1. Além de não produzir qualquer potencial de prejuízo à pessoa. 
1. Os benefícios da experiência tem que ser maior que os riscos para o individuo, Respeitando os princípios da beneficência e não maleficência, 
1. Só pode ser feita em humanos se não poder ser obtida por outros meios
1. Devem ser respeitados os valores sociais, morais, religiosos e éticos do individuo.
1. Incapaz: e feita em incapazes em ultima opção 
1. Quando se tratar de incapaz, o seu consentimento pode ser obtido através de seus pais ou responsáveis, ou do juiz se houver conflito entre eles.
1. Termo de assentimento: consentimento do menor ou incapaz

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