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APS - estrutura e função do corpo humano

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TECNÓLOGO DE RADIOLOGIA
MICHAEL DA SILVA CARVALHO
3190928
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS)
ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA BÁSICA
SISTEMA CIRCULATÓRIO
O sistema circulatório, também chamado de sistema cardiovascular, apresenta funções essenciais para a vida humana, já que ele está relacionado à saúde sanguínea e bom funcionamento de todos os órgãos do corpo. A grande função do sistema circulatório é distribuir o sangue, oxigênio, hormônios, dióxido de carbono e demais substâncias essenciais para o corpo humano. Outro importantíssimo papel desse sistema é garantir o bom funcionamento do sistema de defesa do organismo.
O sistema circulatório humano é composto pelos seguintes elementos:
· Sangue;
· Coração;
· Vasos sanguíneos.
Sangue
O sangue é um líquido de cor vermelha, viscoso e um pouco mais pesado que a água, que se mantém circulando o tempo todo pelas veias e artérias do corpo.
Esse líquido apresenta tonalidade mais escura quando está no interior das veias e menos escura ao circular pelas artérias, sendo que essa diferença de cor também varia de acordo com a oxigenação do sangue.
No sistema circulatório, o sangue apresenta basicamente 5 funções:
1 – Recolher, nos pulmões e no intestino, o oxigênio e outros elementos essenciais para o funcionamento do corpo, fazendo a distribuição de todos esses elementos para as células.
2 – Dessas mesmas células, o sangue recebe as substâncias expelidas por essas células, levando-as a determinados órgãos que serão responsáveis pela eliminação (rins, pulmões etc.).
3 – Estabelecer uma relação entre as diversas regiões do organismo, fazendo com que todas elas recebam os produtos das glândulas de secreção interna.
4 – Contribuir para o equilíbrio dos níveis de água no organismo e temperatura corporal.
5 – Atuar na saúde das defesas naturais do organismo.
Coração
No sistema circulatório, o coração é o órgão central e desempenha a função de bombear o sangue, fazendo com que ele circule por todo o corpo. O coração é classificado como um órgão muscular oco, com formato de cone, tendo aproximadamente o tamanho de um punho fechado. Nos adultos, um coração saudável pesa entre 250 e 300g.
Vasos Sanguíneos
No sistema circulatório, os vasos sanguíneos são elementos em formato de tubos que vão se ramificando por todo o corpo, sendo: artérias, veias e capilares sanguíneos. Para entender como os vasos sanguíneos atuam no sistema circulatório, é preciso saber que há uma pequena e uma grande circulação sanguínea.
Pequena circulação
Nessa circulação, o sangue é bombeado do coração para os pulmões e retorna para o coração com uma grande quantidade de oxigênio. Em resumo, é um movimento circulatório de coração-pulmão-coração.
A pequena circulação começa no ventrículo direito do coração, de onde sai sangue venoso por meio da artéria pulmonar. A artéria pulmonar apresenta uma bifurcação, gerando um ramo para cada pulmão, no qual ocorre a capilarização dos vasos sanguíneos.
Após espalharem-se pelos pulmões, os capilares, em contato direto com as paredes alveolares, vão se reunindo aos poucos, formando vasos cada vez maiores, terminando por quatro veias pulmonares que irão desembocar na aurícula esquerda do coração.
Grande circulação
No sistema circulatório, a grande circulação tem dois objetivos:
· Conduzir sangue arterial aos diversos órgãos do corpo;
· Recolher o sangue venoso e levá-lo ao coração.
Esse processo se inicia no ventrículo esquerdo do coração, pelo qual o sangue sai pela artéria aorta e é distribuído por todo o organismo (órgão por órgão) por meio dos inúmeros ramos do tronco aórtico.
Dessa forma, depois de banhar todos os tecidos do corpo, o sangue volta ao coração por meio das veias que desembocam na aurícula direita.
Com relação à pequena e grande circulação sanguínea é importante lembrar que, na circulação do sangue entre o coração e os pulmões (pequena circulação), as artérias conduzem o sangue venoso e as veias levam o sangue arterial.
Já na grande circulação, que acontece entre o coração e os órgãos, as artérias transportam o sangue arterial e as veias levam o sangue venoso.
Artérias
Artérias são vasos que transportam o sangue do coração para outros órgãos do corpo. As paredes das artérias são formadas de 3 túnicas:
· Interna: camada única de células endoteliais com aspecto bastante achatado.
· Média: é composta por fibras musculares lisas.
· Externa: é formada por fibras conjuntivas, localizadas principalmente no sentido longitudinal.
Veias
Chamam-se veias, os vasos sanguíneos que, dos outros órgãos, transportam sangue ao coração. As paredes das veias apresentam somente duas túnicas:
· Interna: com células achatadas.
· Externa: com elementos musculares, elásticos e conjuntivos.
As principais veias do sistema circulatório são:
· Veia cava superior;
· Veia cava inferior;
· Veia porta.
Capilares
São as terminações das artérias e o início das veias. Os capilares consistem em vasos sanguíneos muito finos, formando uma ampla rede de distribuição e recolhimento do sangue das células.
SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso humano é uma complexa rede de interligações do organismo, cuja função é intermediar a comunicação do corpo humano. Fazem parte do sistema nervoso diversos elementos interligados que realizam a captação de estímulos e os interpretam como sensações e pensamentos.
Sistema nervoso central
O sistema nervoso central é considerado a central de processamento de informações do corpo humano. É constituído por:
· Encéfalo (formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico);
· Medula espinhal.
Sistema nervoso periférico
O sistema nervoso periférico é formado pelos nervos e gânglios nervosos. A função do sistema nervoso periférico é intermediar as informações do sistema nervoso central com o restante do corpo, atuando dessa forma para o correto funcionamento dos órgãos dos sentidos.
Os nervos do sistema nervoso periférico são classificados em:
· Nervos Motores: responsáveis pela transmissão de impulsos provenientes do encéfalo para o órgão correspondente.
· Nervos Sensitivos: responsáveis pelo transporte de informações e impulsos nervosos de um órgão para o sistema nervoso central.
· Nervos Mistos: Possui propriedades hibridas (nervos motores e sensitivos).
O sistema nervoso periférico é dividido em: 
Sistema Nervoso Autônomo
Responsável por administrar as ações involuntárias do organismo, como o funcionamento dos órgãos ou alguns músculos. Subdivide-se em Sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático.
Sistema nervoso somático
Atua na execução de ações voluntárias do corpo, como os movimentos.
Tecido Nervoso
O sistema nervoso é composto basicamente pelo tecido nervoso, que possui a propriedade de interpretação de estímulos captados. Os neurônios são componentes fundamentais do tecido nervoso, pois possuem capacidade de transmitir os impulsos nervosos.
Neurônios
Os neurônios são as células específicas do tecido nervoso. Sua forma e tamanho são muito variáveis, mas geralmente se distinguem nelas um corpo celular ou soma e um ou vários prolongamentos citoplasmáticos. Uma vez diferenciadas, perdem sua capacidade de multiplicar-se.
Os corpos celulares localizam-se na substância cinzenta do sistema nervoso central e nos gânglios —concretos ou difusos— relacionados com ele. Uma membrana plasmática limita toda a célula. No soma se aloja um núcleo grande e esférico que contém um único nucléolo. O citoplasma apresenta as estruturas típicas de toda célula, mas contém elementos específicos, como os corpúsculos de Nissl e um sistema de neurofibrilas que atravessa o neurônio em todas as direções.
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Axônios
O axônio é um dos componentes do neurônio e sua função é realizar a condução de impulsos elétricos provenientes do soma (corpo celular) e leva-los até outra parte do corpo. Os prolongamentos neuronais são de dois tipos: dendritos e cilindro-eixo ou axônio. Os primeiros são expansões citoplasmáticas cuja estrutura é igual à do soma e que geralmente se ramificam com profusão, tornando-se cada vez mais delgadas.O axônio é único e de espessura quase constante; emerge do cone axônico e carece de corpúsculo de Nissl, mas tem neurofibrilas dispostas longitudinalmente. Pode ter comprimento considerável e emitir outras colaterais.
Fibras nervosas
No sistema nervoso, em essência, a fibra nervosa é o axônio de um neurônio. Mas os axônios, pouco depois de sua origem, relacionam-se com outras estruturas e constituem formações mais ou menos complexas.
Desde muito tempo se distinguem dois tipos de fibras nervosas: as mielínicas e as amielínicas. As primeiras se mostram envoltas numa substância lipoproteica, chamada mielina, enquanto que as segundas são aparentemente axônios nus.
Todas as fibras nervosas são nuas enquanto estão confinadas na substância cinzenta, mas quando passam à substância branca algumas adquirem a cobertura de mielina (que é a responsável pelo aspecto esbranquiçado nessas regiões).
Nervos
São feixes de fibras nervosas de diferentes tipos e diâmetros, dispostas no mesmo sentido e misturadas com elementos conjuntivos, que saem do sistema nervoso central. O tecido conjuntivo, em forma de lâminas de colágeno, isola grupos de fibras e recobre a totalidade do nervo: recebe os nomes de perineuro e epineuro. Uma rede vascular interna distribui o sangue entre os componentes celulares.
Sinapse
Cada corpo neuronal, juntamente com seus prolongamentos, constitui uma unidade discreta, que não se anastomosa com nenhuma outra, de forma que o neurônio é a unidade anatômica e funcional do sistema nervoso.
Os axônios e suas colaterais estabelecem contato com outros neurônios ou com células de outros tecidos subordinados a eles, mas nunca há continuidade entre os citoplasmas. Pouco antes de sua terminação perdem a bainha de mielina, se a tinham. A zona de contato entre dois neurônios recebe o nome de sinapse. As sinapses se estabelecem entre o axônio de um neurônio e os dendritos ou o corpo neuronal de outro, mas nunca entre dendritos ou axônios.
Morfologicamente são muito diferentes e seu número em um mesmo neurônio pode ser superior a mil; isso indica que cada neurônio é o lugar de convergência de muitos outros.
Circuitos neuronais
Todos os neurônios do sistema nervoso estão direta ou indiretamente conectados entre si; em razão disso, quando um neurônio qualquer entra em atividade, a onda de excitação pode alcançar teoricamente qualquer ponto do sistema.
Contudo, as fendas sinápticas oferecem resistência à passagem da corrente de ação-resistência variável, que depende do potencial pós-sináptico— e limitam os caminhos utilizáveis a uns poucos.
Desta forma, a corrente nervosa segue as linhas de menor resistência, determinadas pela arquitetura geral do sistema, o número de sinapses, a natureza dos neurônios que as formam e seu estado funcional.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico. Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratórios superior e inferior. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia. O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleuras e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. O intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar deve percorrer diversas porções de um tubo irregular, que recebe o nome conjunto de vias aeríferas.
Nariz
O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior denominada nariz externa e a escavação que apresenta interiormente conhecida por cavidade nasal. O nariz externo tem a forma de uma pirâmide triangular de base inferior e cuja face posterior se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face.
As faces laterais do nariz apresentam uma saliência semilunar que recebe o nome de asa do nariz. O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas Narinas. Em seguida, flui pelas cavidades nasais, direita e esquerda, que estão revestidas por mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pelos do interior das narinas filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além disso, a cavidade nasal contêm células receptoras para o olfato. A cavidade nasal é a escavação que encontramos no interior do nariz, ela é subdividida em dois compartimentos um direito e outro esquerdo. Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a Narina e um posterior denominado Coana. 
As Coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe. É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado, umedecido e aquecido. a parede lateral da cavidade nasal encontramos as Conchas Nasais (cornetos) que são divididas em Superior, Média e Inferior. O esqueleto ósseo do nariz é formado pelo osso frontal, ossos nasais e maxilares.
A cavidade nasal contêm várias aberturas de drenagem, pelas quais o muco dos seios paranasais é drenado. Os Seios Paranasais compreendem os seios maxilares, frontal, etmoidal e o esfenoidal.
Faringe
A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento. A faringe é dividida em três regiões anatômicas: Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe. A porção superior da faringe, denominada parte nasal ou Nasofaringe, tem as seguintes comunicações: duas com as coanas, dois óstios faríngeos das tubas auditivas e com a orofaringe. A tuba auditiva se comunica com a faringe através do óstio faríngeo da tuba auditiva, que por sua vez conecta a parte nasal da faringe com a cavidade média timpânica do ouvido. A parte intermediária da faringe, a Orofaringe, situa-se atrás da cavidade oral e estende-se do palato mole até o nível do hioide. A parte da orofaringe tem comunicação com a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o alimento.
A Laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hioide, e conecta-se com o esôfago (canal do alimento) e anteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a parte oral da faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e também uma via digestória.
Laringe
A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Ela se situa na linha mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebras cervicais.
A Laringe tem três Funções:
· Atua como passagem para o ar durante a respiração;
· Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz);
· Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias (como a traqueia).
A laringe desempenha função na produção de som, que resulta na fonação. Na sua superfície interna, encontramos uma fenda antero-posterior denominada vestíbulo da laringe, que possui duas pregas: prega vestibular (cordas vocais falsas) e prega vocal (cordas vocais verdadeiras).
A laringe é uma estrutura triangular constituída principalmente de cartilagens, músculos e ligamentos.
A parede da laringe é composta de nove peças de cartilagens. Três são ímpares (Cartilagem Tireóidea, Cricoidea e Epiglótica) e três são pares (Cartilagem Aritenoidea, Cuneiforme e Corniculada).
A Epiglote se fixa no osso hioide e na cartilagem tireoide. A epiglote é uma espécie de “porta” para o pulmão, onde apenas o ar ou substâncias gasosas entram e saem dele. Já substâncias líquidas e sólidas não entram no pulmão, pois a epiglote fecha-se e este se dirige ao esôfago.
Traqueia
A traqueia é um tubo de 10 a 12,5 cm de comprimentoe 2,5 cm de diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita.
O arcabouço da traqueia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos incompletos para trás, que são denominadas cartilagens traqueais.
Internamente a traqueia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos.
Inferiormente a traqueia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais: direito e esquerdo.
A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência antero-posterior que recebe o nome de Carina da traqueia, e serve para acentuar a separação dos 2 brônquios.
Brônquios
Os brônquios principais fazem a ligação da traqueia com os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo. A traqueia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas.
O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo. Como a traqueia, os brônquios principais contêm anéis de cartilagem incompletos. Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. Ao atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos Brônquios Lobares.
Os brônquios lobares subdividem-se em Brônquios Segmentares, cada um destes distribuindo-se a um segmento pulmonar. Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores denominados Bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contém músculo liso e não possuem cartilagem.
Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos denominados Ductos Alveolares. Estes ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de uva chamados Alvéolos.
Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo.
A Função dos Alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da membrana capilar alvéolo-pulmonar.
Bronquíolos
O bronquíolo corresponde a cada uma das ramificações terminais dos brônquios. Cada pulmão tem cerca de 30.000 bronquíolos, eles consistem nas menores vias aéreas encontradas nos pulmões.
Os bronquíolos são estruturas tubulares minúsculas com menos de 1 mm de diâmetro, a partir dele surgem outras ramificações, os ductos alveolares, os quais terminam nos alvéolos pulmonares.
A função dos bronquíolos é transportar o ar que respiramos até os alvéolos pulmonares, onde ocorre a hematose, ou seja, o processo de trocas gasosas.
Pulmões
Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras situadas uma de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). Eles estendem-se do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas. O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto, pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca. Cada pulmão tem uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces.
O Pulmão Direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio.
O Pulmão Esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário do lobo médio, a língula do pulmão.
 
SISTEMA DIGESTIVO
O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório incluem: Boca, Faringe, Esôfago, Estômago, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Reto e Ânus.
O comprimento do trato gastrintestinal, medido no cadáver, é de cerca de 9 m. Na pessoa viva é menor porque os músculos ao longo das paredes dos órgãos do trato gastrintestinal mantém o tônus.
Os órgãos digestório acessórios são os Dentes, a Língua, as Glândulas Salivares, o Fígado, Vesícula Biliar e o Pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções que passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na decomposição química do alimento.
O trato gastro intestinal é um tubo longo e sinuoso de 10 a 12 metros de comprimento desde a extremidade cefálica (cavidade oral) até a caudal (ânus).
Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico.
Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago.
Ingestão: Introdução do alimento no estômago.
Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples.
Absorção: Processo realizado pelos intestinos.
Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastro intestinais.
Boca
A boca também referida como Cavidade Oral ou Bucal é formada pelas bochechas (formam as paredes laterais da face e são constituídas externamente por pele e internamente por mucosa), pelos palatos duro (parede superior) e mole (parede posterior) e pela língua (importante para o transporte de alimentos, sentido do gosto e fala). O palato mole se estende posteriormente na cavidade bucal como a úvula, que é uma estrutura com forma de letra V e que está suspensa na região superior e posterior da cavidade bucal. A cavidade da boca é onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão no estômago e intestino delgado. O alimento é mastigado pelos dentes, e a saliva, proveniente das glândulas salivares, facilita a formação de um bolo alimentar controlável. A deglutição é iniciada voluntariamente na cavidade da boca. A fase voluntária do processo empurra o bolo da cavidade da boca para a faringe – a parte expandida do trato digestório – onde ocorra a fase automática da deglutição.
Dentes
Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da mandíbula e maxila que são usados na mastigação e na assistência à fala.
Crianças têm 20 dentes decíduos (primários ou de leite). Adultos normalmente possuem 32 dentes secundários. Na época em que a criança está com 2 anos de idade, provavelmente já estará com um conjunto completo de 20 dentes de leite. Quando um adulto jovem já está com algo entre 17 e 24 anos de idade, geralmente está presente em sua boca um conjunto completo de 32 dentes permanentes.
Língua
A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. Localiza-se no soalho da boca, dentro da curva do corpo da mandíbula. 
Faringe
A faringe é um tubo que se estende da boca até o esôfago.
A faringe apresenta suas paredes muito espessas devido ao volume dos músculos que a revestem externamente, por dentro, o órgão é forrado pela mucosa faríngea, um epitélio liso, que facilita a rápida passagem do alimento. O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato da deglutição. A deglutição é facilitada pela saliva e muco e envolve a boca, a faringe e o esôfago.
Três estágios:
· Voluntário: no qual o bolo alimentar é passado para a parte oral da faringe.
· Faríngeo: passagem involuntária do bolo alimentar, pela faringe para o esôfago;
· Esofágico: passagem involuntária do bolo alimentar, pelo esôfago para o estômago.
A faringe comunica-se com as vias nasal, respiratória e digestória. O ato da deglutição normalmente direciona o alimento da garganta para o esôfago, um longo tubo que se esvazia noestômago. Durante a deglutição, o alimento normalmente não pode entrar nas vias nasal e respiratória em razão do fechamento temporário das aberturas dessas vias. Assim durante a deglutição, o palato mole move-se em direção a abertura da parte nasal da faringe; a abertura da laringe é fechada quando a traqueia move-se para cima e permite a uma prega de tecido, chamada de epiglote, cubra a entrada da via respiratória.
Esôfago
O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estômago. Localiza-se posteriormente à traqueia começando na altura da 7ª vértebra cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago. Mede cerca de 25 centímetros de comprimento. A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o alimento mova-se para o estômago.
As contrações são repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao estômago. A passagem do alimento sólido, ou semissólido, da boca para o estômago leva 4 – 8 segundos; alimentos muito moles e líquidos passam cerca de 1 segundo.
O esôfago é formado por três porções:
· Porção Cervical: porção que está em contato íntimo com a traqueia.
· Porção Torácica: é a porção mais importante, passa por trás do brônquio esquerdo (mediastino superior, entre a traqueia e a coluna vertebral).
· Porção Abdominal: repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, formando nele a impressão esofágica.
Estômago
O estômago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado. É parcialmente coberto pelas costelas. O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome (Ver quadrantes abdominais no menu principal), entre o fígado e o baço.
O estômago é o segmento mais dilatado do tubo digestório, em virtude dos alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório entre o esôfago e o intestino delgado.
A forma e posição do estômago são muito variadas de pessoa para pessoa; o diafragma o empurra para baixo, a cada inspiração, e o puxa para cima, a cada expiração e por isso não pode ser descrita como típica.
O estômago é divido em 4 áreas (regiões) principais: Cárdia, Fundo, Corpo e Piloro.
Digestão do alimento
· Secreção do suco gástrico, que inclui enzimas digestórias e ácido hidro clorídrico como substâncias mais importantes.
· Secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco.
· Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e entregue ao intestino delgado.
· Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas.
Intestino Delgado
A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado, que se estende do piloro até a junção ileocólica (ileocecal), que se reúne com o intestino grosso. O intestino delgado é um órgão indispensável. Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, portanto sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e micro vilosidades.
O intestino delgado retirado numa é de cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em conjunto após a morte é de 9 metros).
O intestino delgado, que consiste em Duodeno, Jejuno e Íleo, estende-se do piloro até a junção ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso.
· Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado. Recebe este nome por ter seu comprimento aproximadamente igual à largura de doze dedos (25 centímetros). É a única porção do intestino delgado que é fixa. Não possui mesentério.
· Jejuno: é a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 4 centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo.
· Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que recebe o nome de óstio ileocecal.
Juntos, o jejuno e o íleo medem 6 a 7 metros de comprimento. A maior parte do jejuno situa-se no quadrante superior esquerdo, enquanto a maior parte do íleo situa-se no quadrante inferior direito. O jejuno e o íleo, ao contrário do duodeno, são móveis.
Intestino grosso
O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo, mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Ele se estende do íleo até o ânus e está fixo à parede posterior do abdômen pelo mesecolo.
O intestino grosso absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência típica do bolo fecal.
O intestino grosso apresenta algumas diferenças em relação ao intestino delgado: o calibre, as tênias, os haustos e os apêndices epiploicos.
O intestino grosso é mais calibrosos que o intestino delgado, por isso recebe o nome de intestino grosso. O calibre vai gradativamente afinando conforme vai chegando no canal anal.
As tênias do cólon (fitas longitudinais) são três faixas de aproximadamente 1 centímetro de largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua extensão. São mais evidentes no ceco e no cólon ascendente.
Os haustos do cólon (saculações) são abaulamentos ampulares separados por sulcos transversais.
Os apêndices epiploicos são pequenos pingentes amarelados constituídos por tecido conjuntivo rico em gordura. Aparecem principalmente no cólon sigmoide.
O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: Ceco (cécum), Colo (cólon) (Ascendente, Transverso, Descendente e Sigmoide), Reto e Ânus.
· Ceco, segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco – Válvula Ileocecal (ileocólica). No fundo do ceco, encontramos o Apêndice Vermiforme.
· Colo Ascendente – é a segunda parte do intestino grosso. Passa para cima do lado direito do abdome a partir do ceco para o lobo direito do fígado, onde se curva para a esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática).
· Colo Transverso – é a parte mais larga e mais móvel do intestino grosso. Ele cruza o abdome a partir da flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo, onde se curva inferiormente para tornar-se colo descendente. A flexura esquerda do colo (flexura esplênica), normalmente mais superior, mais aguda e menos móvel do que a flexura direita do colo.
· Colo Descendente – passa retroperitonealmente a partir da flexura esquerda do colo para a fossa ilíaca esquerda, onde ele é contínuo com o colo sigmoide.
· Colo Sigmoide – é caracterizado pela sua alça em forma de “S”, de comprimento variável. O colo sigmoide une o colo descendente ao reto. A terminação das tênias do colo, aproximadamente a 15 cm do ânus, indica a junção reto-sigmoide.
O reto recebe este nome por ser quase retilíneo. Este segmento do intestino grosso termina ao perfurar o diafragma da pelve (músculos levantadores do ânus) passando a se chamar de canal anal.
O canal anal apesar de bastante curto (3 centímetros de comprimento) é importante por apresentar algumas formações essenciais para o funcionamento intestinal, das quais citamos os esfíncteres anais.
Órgãos anexos
Fígado
O fígado é a maior glândula do organismo, e é também a mais volumosa víscera abdominal. Sua localização é na região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é, normalmente 2/3 de seu volume estão a direita da linha mediana e 1/3 à esquerda. Pesa cerca de 1,500 g e responde por aproximadamente 1/40 do peso do corpo adulto.
O fígado é um órgão vital, sendo essencial o funcionamento de pelo menos 1/3 dele além da bile que é indispensável na digestão das gorduras– ele desempenha o importante papel de armazenador de glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e vitaminas.
A Função Digestiva do Fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, para passar para o duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão e absorção.
Vesícula biliar
A Vesícula Biliar (7 – 10 cm de comprimento) situa-se na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado. Esta fossa situa-se na junção do lobo direito e do lobo quadrado do fígado. A relação da vesícula biliar com o duodeno é tão íntima que a parte superior do duodeno normalmente é manchada com bile no cadáver. A vesícula biliar tem capacidade para até 50 ml de bile.
O Ducto Cístico (4 cm de comprimento) liga a vesícula biliar ao Ducto Hepático comum (união do ducto hepático direito e esquerdo) formando o Ducto Colédoco. O comprimento varia de 5 a 15 cm. O ducto colédoco desce posterior a parte superior do duodeno e situa-se na face posterior da cabeça do pâncreas. No lado esquerdo da parte descendente do duodeno, o ducto colédoco entra em contato com o ducto pancreático principal.
Pâncreas
O pâncreas produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina produz glucagon e insulina que entram no sangue. O pâncreas produz diariamente 1200 – 1500 ml de suco pancreático.
O pâncreas é achatado no sentido antero-posterior, ele apresenta uma face anterior e outra posterior, com uma borda superior e inferior e sua localização é posterior ao estômago.
O Pâncreas tem as seguintes Funções:
· Dissolver carboidrato (amilase pancreática);
· Dissolver proteínas (tripsina, quimiotripsina, carboxipeptidase e elastase);
· Dissolver triglicerídeos nos adultos (lípase pancreática);
· Dissolver ácidos nucleicos (ribonuclease e desoxirribonuclease).
 
SISTEMA ESQUELÉTICO
O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens.
Funções do Sistema Esquelético:
· Sustentação do organismo (apoio para o corpo)
· Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro)
· Base mecânica para o movimento
· Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo)
· Hematopoiética (suprimento contínuo de células sanguíneas novas)
O sistema esquelético é composto por aproximadamente 206 ossos, divididos em:
Esqueleto Axial – Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco.
Esqueleto Apendicular – Composta pelos membros superiores e inferiores.
A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica.
Os ossos são classificados como:
· Ossos Longos: Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos longos têm suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas epífises. 
 Exemplo: Fêmur
· Ossos Curtos: São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto.
Exemplo: Ossos do Carpo.
· Ossos Laminares (Planos): São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de músculos. 
Exemplos: Frontal e Parietal.
· Ossos Alongados: São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. 
Exemplo: Costelas.
· Ossos Pneumáticos: São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. 
Exemplo: Esfenoide.
· Ossos Irregulares: Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das categorias prévias. Eles tem quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso compacto.  
Exemplo: Vértebras.
· Ossos Sesamóides: Estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles podem variar de tamanho e número, de pessoa para pessoa, não são sempre completamente ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros de diâmetro. Exceções notáveis são as duas patelas, que são grandes ossos sesamóides, presentes em quase todos os seres humanos.
· Ossos Suturais: São pequenos ossos localizados dentro de articulações, chamadas de suturas, entre alguns ossos do crânio. Seu número varia muito de pessoa para pessoa.
Estrutura dos Ossos Longos:
A disposição dos tecidos ósseos compactos e esponjoso em um osso longo é responsável por sua resistência. Os ossos longos contêm locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. As partes de um osso longo são as seguintes:
· Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituído principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo.
· Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste os ossos esponjosos e recobertos por cartilagem.
· Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise.
As diferenças entre os dois tipos de osso, compacto e esponjoso ou reticular, dependem da quantidade relativa de substâncias sólidas e da quantidade e tamanho dos espaços que eles contêm. Todos os ossos tem uma fina lâmina superficial de osso compacto em torno de uma massa central de osso esponjoso, exceto onde o último é substituído por uma cavidade medular. O osso compacto do corpo, ou diáfise, que envolve a cavidade medular é a substância cortical. A arquitetura do osso esponjoso e compacto varia de acordo com a função. O osso compacto fornece força para sustentar o peso. Nos ossos longos planejados para rigidez e inserção de músculos e ligamentos, a quantidade de osso compacto é máxima, próximo do meio do corpo onde ele está sujeito a curvar-se. Os ossos possuem alguma elasticidade (flexibilidade) e grande rigidez.
O Periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso, que reveste a superfície externa da diáfise, fixando-se firmemente a toda a superfície externa do osso, exceto à cartilagem articular. Protege o osso e serve como ponto de fixação para os músculos e contém os vasos sanguíneos que nutrem o osso subjacente.
 O Endósteo se encontra no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido conjuntivo.
SISTEMA MUSCULAR
São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica.
O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração  avermelhada das fibras musculares se deve à mioglobina, proteína semelhante à hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos, que cumpre o papel de conservar algum O2 proveniente da circulação para o metabolismo oxidativo. Os músculos representam 40-50% do peso corporal total.
Funções dos Músculos:
· Produção dos Movimentos Corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr.
· Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar.
· Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco.
· Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisosdas paredes vasos sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração.
· Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.
Tipos de Músculos:
· Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico.
· Músculos Lisos: Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo.
· Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém involuntário – AUTO RITMICIDADE.
O tecido muscular consiste de células contráteis especializadas, ou fibras musculares, que são agrupadas e dispostas de forma altamente organizada. Cada fibra de músculo esquelético apresenta dois tipos de estruturas filiformes muito delgadas, chamadas mio filamentos grossos (miosina) e finos (actina).
Tipos de Contrações:
· Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um tendão, reduzindo o ângulo de uma articulação. 
Exemplo: Trazer um livro que estava sobre a mesa ao encontro da cabeça.
· Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo durante a contração.
Exemplo: idem anterior, porém quando recolocamos o livro sobre mesa.
· Contração Isométrica: servem para estabilizar as articulações enquanto outras são movidas. Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e sustentação de objetos em posição fixa. 
Exemplo: idem anterior, porém quando o livro é sustentado em abdução de 90°.
 
SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário é formado por órgãos relacionados com a excreção e controle da quantidade de água e sais no nosso organismo. O sistema urinário humano é composto por rins, ureteres, bexiga urinária e uretra. Os rins são os órgãos localizados na porção posterior da cavidade abdominal, sendo responsáveis pela formação da urina. Dentre estas importantes funções estão o controle do volume e composição do sangue, auxílio na regulagem da pressão e pH sanguíneos
Rins
Os rins são órgãos excretores presentes no corpo dos animais vertebrados. Os seres humanos possuem dois rins, cujo formato se assemelha ao feijão. 
Os rins possuem importantes funções no organismo humano como, por exemplo:
 
· Excretar resíduos através da urina (exemplos: ureia e creatina);
· Possibilitar a homeostase (condição estável e constante) do organismo;
· Produzir alguns tipos de hormônios como, por exemplo, a eritropoietina;
· Regular o volume de líquidos extracelulares;
· Produzir urina;
· Excretar substâncias de origem externa, como, por exemplo, medicamentos.
Ureter
O ureter é um tubo muscular de paredes grossas pelo qual passa a urina, dos rins até a bexiga. Há um ureter de cada lado da pelve. No sistema urinário, o ureter atua por um processo de contração ou peristalse, que força a urina para baixo em borbotões. Tem aproximadamente 30 cm de comprimento e 0,5 cm de diâmetro.
Bexiga
A bexiga é o órgão do sistema urinário onde se armazena a urina. A bexiga é composta por tramas musculares (formando o músculo detrusor). A bexiga possui uma capacidade volumétrica para cerca de 700 a 800 ml de urina, sendo que sua musculatura tem a propriedade de contrair-se para acomodar-se ao volume de líquido correspondente. Essas contrações são controladas pelo sistema nervoso autônomo parassimpático.
Uretra
No sistema urinário, a uretra é um tubo que se estende da bexiga urinária ao óstio externo da uretra e, assim, permite que a urina contida na bexiga seja expelida do corpo. No sexo masculino, a uretra atravessa o órgão copulador, o pênis, e é utilizada para outra função, ou seja, a de oferecer uma via de passagem para o sêmen (uma suspensão de espermatozoides em líquido) a ser ejaculado no ato da cópula.
Como a uretra masculina é uma parte tanto dos órgãos genitais quanto do sistema urinário, sua descrição pode ser proposta até que os órgãos genitais masculinos entrem em consideração. Contudo, a uretra da mulher não tem função genital, mas somente no sistema urinário.
A uretra feminina é dita variar entre 2 a 6 cm de comprimento. Há alguma diferença de opinião estimativas entre cerca de 3 cm a cerca de 4,5 cm acerca de seu comprimento médio, divergindo-as. É um tubo muscular retilíneo forrado por uma túnica mucosa. Entretanto, uretra feminina é mais larga do que no homem e está sujeita a maior dilatação.

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