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Aula 01 Logística de Produção e Serviços (2)

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LOGÍSTICA DE PRODUÇÃO E SERVIÇOS 
Unidade 01
Prof: Ditmar Thomsen
Objetivos
Entender a função e os objetivos dos processos produtivos;
Compreender o que são os inputs e outputs do processo produtivo;
Conhecer as principais classificações do processo produtivo;
Compreender as estratégias de produção;
Conhecer o processo e as etapas que envolvem o planejamento e controle da produção.
Compreender o funcionamento do MRP, MRPII, ERP e OPT, suas aplicações e limitações;
Entender a abordagem de produção JIC e JIT, suas diferenças, aplicações e limitações.
ÁREA DE ESTUDOS
Função da Produção
A área de produção ou operação das organizações é responsável por produzir produtos (bens ou serviços) aos clientes da organização. Assim, administração da produção, também conhecida como gestão de operações, é a atividade que gerencia os recursos destinados à produção e disponibilização dos produtos e/ou serviços aos clientes.
Objetivos da Produção: Agregar valor aos bens e serviços, durante o processo de transformação.
 Volume de produção
 Custo de produção
 Nível de qualidade
 Cumprimento dos prazos
 Flexibilidade de mudança
 Retorno de investimento
Processo de transformação
Inputs e outputs
Inputs para o Processo de Transformação
Todo processo de transformação envolve a existência de entradas/inputs que são classificados em:
Recursos transformados – que são tratados, transformados ou convertidos de alguma maneira.
Recursos de transformação – os que são aplicados e usados nos recursos transformados, modificando suas propriedades. Assim, quando nos referimos aos recursos transformados, nos referimos a materiais (insumos), informações e/ou os próprios consumidos, que são modificados durante o processo de transformação.
OUTPUTS DO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
O resultado do processo de transformação é o que denominamos saídas ou outputs, que são bens ou serviços, que podem ser vistos sob diferentes aspectos:
Tangibilidade – são bens de propriedades físicas tangíveis ou visíveis, como, por exemplo, aparelhos eletroeletrônicos.
Estocabilidade – decorre em função da tangibilidade e se referem a bens que podem ser armazenados por determinado período após o processo produtivo.
Transportabilidade – trata-se de outra decorrência da tangibilidade, que é a possibilidade de transportar bens físicos de um lugar para outro.
Simultaneidade – a principal diferença entre os bens físicos e os serviços diz respeito ao momento de produção. Enquanto os bens físicos são produzidos antes do consumo, por outro lado, a produção dos serviços ocorre muitas vezes ao mesmo tempo em que é consumido, como é o caso de alunos de escolas.
Contato com o consumidor – da mesma forma como ocorre com o aspecto da simultaneidade, o contato implica em maior ou menor nível de contato com o processo produtivo. Enquanto o processo de manufatura implica geralmente em baixo nível de contato com o consumidor, no caso de serviços este contato habitualmente é maior.
Qualidade – o aspecto de percepção da qualidade pelos consumidores difere entre os bens e serviços. Enquanto a avaliação da qualidade no caso de bens ocorre a partir da avaliação do próprio bem, no caso do serviço esta avaliação pode também ocorrer no processo produtivo. Por exemplo, se um vendedor não for cortês, o cliente o avaliará negativamente.
Planejamento e Controle de Produção
PCP
Planejamento é a formalização do que se pretende que aconteça em determinado momento futuro.
Principais atividades do PCP
 -Planejamento das necessidades de capacidade futura;
 -Planejamento das necessidades de compras de materiais;
 -Planejamento dos níveis adequados de estoque;
 - Programação das atividades de produção;
 - Controle de desempenho da produção;
 - Identificação dos prazos de produção (lead-time).
Planejamento e Controle de Longo, Médio e Curto Prazo.
Longo prazo – quando nos referimos ao longo prazo, precisamos fazer planos quanto aos produtos que deverão ser produzidos, os clientes que deverão ser atendidos, recursos e estrutura necessários e quais os objetivos específicos que se espera atingir.
Médio prazo – quando nos referimos ao planejamento de médio prazo, trata-se do planejamento mais detalhado. Neste momento olha-se para o mercado e se avalia a demanda que a operação deve atender. 
Curto prazo – quando falamos de planejamento e controle de curto prazo, muitos recursos já estarão definidos e será difícil fazer mudanças em grande escala. Todavia, intervenções de curto prazo são possíveis e necessárias quando a situação sai do rumo planejado.
Plano Mestre de Produção
O Plano Mestre de Produção (MPS – Master Production Schedule) é a fase mais importante do planejamento e controle da produção e, por consequência, do MRP. Este plano contém a relação de produtos com as respectivas quantidades que devem ser produzidas. Ele direciona a operação para o que deve ser produzido e comprado. 
Atividades de Planejamento e Controle
Carregamento – É a quantidade de trabalho alocado por centro de operações.
Sequenciamento- Trata-se de um processo de estabelecimento de prioridades, a partir das regras ou critérios previamente estabelecidos.
Programação- Estabelece a curto prazo quando e quando fabricar ou montar cada item necessário á composição dos produtos finais.
Controle- Fazer a comparação entre o a produção planejada e a executada.
Produção Empurrada e Puxada
Num sistema empurrado, os materiais são movimentados para o estágio seguinte assim que são processados, sem considerar se o estágio seguinte irá utilizá-lo. Assim, os centros de trabalho são coordenados pelo sistema central de planejamento e controle das operações, e como consequência poderá haver tempo ocioso, estoque e filas.
no sistema puxado, o passo e as especificações de que é feito são estabelecidos pela estação de trabalho do “consumidor”, que “puxa” o trabalho da estação de trabalho antecedente (processo fornecedor)Assim, o processo cliente atual é como um único gatilho para a movimentação.
MRP (MATERIAL
REQUIREMENT PLANNING)
O MRP (Material Requirement Planning) permite que as organizações calculem quantos materiais de determinado tipo e em que momento serão necessários ao processo produtivo. Para fazer isso, ele utiliza várias informações, como os pedidos em carteira, informações técnicas dos produtos, capacidade produtiva e estoques, para prever o que a organização ainda necessita disponibilizar para entregar os produtos aos seus clientes.
Podemos definir o MRP como um sistema de produção “empurrada”, que gera as ordens de produção e compra conforme o plano mestre de produção (MPS), as listas de materiais e os níveis de estoque. “A partir dos lead times de produção e compra, determinam-se os instantes em que as ordens devem ser liberadas, aplicando uma lógica de programação para “trás”.
O MRP é um processo sistemático que considera as informações do planejamento, contidas no MPS, para calcular a quantidade e o momento em que os materiais serão necessários.
Além de calcular a quantidade de materiais necessários, o MRP também considera quando cada um destes materiais será necessário. Ele faz isso por meio de um processo denominado programação para trás, que considera o lead time.
Vantagens do Sistema MRP
Diminuição dos custos de estoque – como o sistema permite identificar de forma exata a quantidade que será necessária para produzir o produto, aplicando ou não índices de erros, as habituais compras de volumes maiores que o necessário são significativamente reduzidas.
Diminuição do lead time dos produtos – como o controle de produção é mais confiável, é possível identificar e trabalhar os gargalos, além de controlar melhor os níveis de eficiência e produtividade. Com isso, a redução do tempo de produção é uma consequência.
Aumento do nível de serviço ao cliente – sempre que há maior controle sobre o processo produtivo, com identificação dos prazos de produção, é possível informar com segurança ao cliente quando seu pedido será atendido.
Possibilidade de identificaçãode problemas no processo produtivo
Limitações do Uso do MRP
Falhas na parametrização do sistema.
A abordagem de capacidade infinita com a qual tais sistemas trabalham e a instabilidade desses sistemas.
Instabilidade do sistema – modificação das datas e quantidades das ordens planejadas, causando modificações no planejamento das prioridades das ordens. Assim, quanto maior a ocorrência de reprogramações, maior a instabilidade do sistema MRP.
Sistema não muito flexível às flutuações de curto prazo da demanda.
Lógica de prioridade de produção baseada na data do pedido, ignorando outras opções, como número de trocas de ferramentas ou adequação dos equipamentos, tempo de set up, prioridade do cliente.
Outros Sistemas 
MRP II (Manufacturing Resource Planning – Planejamento dos Recursos de Manufatura) é uma evolução do MRP, este passou a integrar aspectos de planejamento e programação de produção, permitindo a integração do planejamento operacional com o financeiro.
O ERP (Enterpreise Resource Planning) ou planejamento dos recursos da organização é uma evolução do MRPII e solução ampla para os negócios organizacionais. Consiste em módulos de planejamento e controle de todas as áreas da organização, interligados. Seu objetivo é integrar a gestão das diferentes funções do negócio como um todo, de forma a aprimorar o desempenho de todos os processos.
Algumas vantagens do ERP:
 -Visibilidade total dos processos da organização por meio da comunicação dos 
 - Softwares dos sistema
 -Disciplina de forçar as mudanças baseadas em processos de negócios.
 -Senso de controle dos processos de operação que formarão a base para a melhoria contínua.
Just in Case (JIC)
O processo produtivo que utiliza a filosofia JIC (Just in Case) implica no ritmo de produção ditado pela utilização da capacidade máxima instalada. Ou seja, o interesse da organização está na máxima eficiência e na utilização plena de sua capacidade produtiva, antecipando a demanda futura sob a forma de estoques.
A filosofia do JIC defende a redução dos custos por meio da produção em larga escala e é o oposto da filosofia JIT.
Just in Time (JIT)
O JIT é definido basicamente como um sistema de movimentação rápida e coordenada de componentes ao longo do sistema de produção e rede de suprimentos, para atender à demanda do consumidor. Ele é operacionalizado por meio do nivelamento e suavização do fluxo dos itens, por um sistema de KANBAN, que é um método de sinalização para os processos anteriores de que mais componentes são necessários e pelo posicionamento de processos de forma a alcançar um fluxo de componentes mais suave ao longo do processo produtivo.
O JIT também pode ser compreendido como um conjunto de atividades integradas cujo objetivo é fabricar elevados volumes de produtos usando o mínimo de estoques.
Just in Time (JIT)

Outros materiais