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Resumo dos textos o que e o trabalho e sociedade

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RIO GRANDE DO NORTE – CAMPUS SÃO GONÇALO DO AMARANTE
COORDENAÇÃO DE PESQUISA
SEMINÁRIO DE SOCIOLOGIA DO TRABALHO - 4M - SUBSEQUENTE
RESUMO DOS TEXTOS “O QUE É SOCIEDADE?” E “O MUNDO DO TRABALHO”
Aluno: Tarcisio Dantas Câmara
Prof(a): FABIOLA TAISE DA SILVA ARAUJO
SÃO GONÇALO DO AMARANTE/RN
Maio de 2018
TEXTO INTRODUÇÃO
1. O que é sociedade?
O que faz de nós uma sociedade? O que é necessário para caracterizar tal coisa? Um simples ato de aprender um idioma é um ato social. O cientista social é o profissional que estuda e tenta entender como e o porque das pessoas se juntarem e formarem uma sociedade. Ele é o responsável por fazer boas perguntas sobre o conjunto de relações que as pessoas estabelecem quando vivem juntas. O que importa saber é que a sociologia, a antropologia e a ciência política é que são ciências elaboradas por diferentes estudiosos a partir de critérios diversos que nem sempre apresentam concordância de ideias e opiniões.
O que ocorre é que são desenvolvidas novas linhagens a partir de teorias, dando uma perspectiva e assim nascendo uma nova escola do pensamento. As teorias são testadas pelos seus seguidores e novas perspectivas geram outro grupo de seguidores, e esse emaranhado de ideias, perspectivas e teorias diferentes podem ser sistematizados. Podemos identificar algumas formas preponderantes de pensar social, identificando linhagens e assim chegar a uma ideia geral do que são as Ciências Sociais.
Mas então o que é sociedade? A sociedade é um conjunto de pessoas, de tamanho variável, imensamente complexo, mesmo quando é um conjunto pequeno, caracterizado por inúmeras normas, regras e conflitos. O individuo as vezes nem sabe que está seguindo regras, como por exemplo o de não usar saia, pois não há nada que o impeça, mas há o costume de não usar, isso é um sinal de uma regra implícita. 
Os Cientistas Sociais sabem que algumas dessas regras tendem a favorecer determinados grupos, ou seja sem neutralidade, e os efeitos disso é a concentração de poder que gera recursos e benefícios para um determinado grupo de pessoas. O fato de tentar compreender esses processos é o papel dos cientistas sociais. Mas a sociedade vai muito além de regras e de concentração de poder. A convivência social dá sentido ao cotidiano das pessoas, criando desejos que muitas vezes tomamos como individuais, mas que na verdade são sociais.
Um dos objetivos das Ciências é justamente desenvolver o pensamento crítico. Ao observarmos para a sociedade nós desenvolvermos um olhar e fazemos questionamentos, encontrando respostas que revelam aspectos que a principio não eram evidentes. Podemos chamar essas descobertas de pensamento crítico, ou seja, a capacidade de desvendar mecanismos que, embora operem como se fossem naturais, nada têm de naturais. Você pode achar que seu desejo de comprar aquele par de tênis especial é natural; que esse desejo não precisa de explicação. Mas as perguntas que faz um cientista social desestabilizam essa sensação. Por que uma pessoa deseja alguma coisa? Por que uma pessoa deseja alguma coisa? Por que tantas pessoas desejam certas coisas? Por que todo mundo ao seu redor deseja algum bem? Por que isso é tão fundamental? Perguntas tão simples como essas exigem respostas que podem explicar os fundamentos de uma sociedade.
Observamos, assim, que a sociedade é produtora de desejos, vontades, aspirações. As Ciências Sociais buscam entender como se dá esse processo, como ele opera e como diferentes sociedades produzem diferentes conjuntos de necessidades entre seus membros. Muito mais do que um conjunto de normas e regras, a sociedade é também espaço de conflitos, tensões e desavenças. Grupos em busca de privilégios, grupos que lutam contra a opressão, disputas religiosas, tudo isso faz parte da vida em sociedade. De um lado, massacres, discriminações sistemáticas, falta de liberdade, pobreza extrema, escravidão. De outro, o talento de um músico, a destreza de um esportista, a genialidade de um pintor, a sensibilidade de um poeta, a imaginação de um cientista, entre tantas outras manifestações do espírito humano. Essa incrível variedade da experiência humana em sociedade é alvo da atenção dos cientistas sociais.
2. AS CIÊNCIAS SOCIAIS
Buscar uma definição para as ciências sociais não é uma tarefa fácil já que existem vários campos diferentes e até um que estuda o próprio conhecimento científico. As Ciências Sociais são científicas porque elaboram métodos sistemáticos e testam detalhadamente suas hipóteses ainda é muito importante. Nesse sentido, as Ciências Sociais são distintas da opinião do senso comum.
O senso comum é o que nos aplicamos comumente por achismos ou vivência e experiência, muitas vezes esse método não é o mais correto. Esse tipo de senso não pode ser usado pelo cientista social já que ele se baseia em hipóteses bem delimitadas, busca ou produz dados sobre essas hipóteses, organiza os resultados e os apresenta de forma sistemática, buscando avançar no conhecimento de algo. As Ciências Sociais tenderam a constituir “linhagens”, que resultaram em campos de especialização; as principais deram origem à Antropologia, à Ciência Política e à própria Sociologia.
A Antropologia é a ciência que busca entender como o ser humano pode levar vidas tão diferentes. O antropólogo se dedica ao estudo da diferença, usando como exemplos as várias formas que as sociedades escolheram para viver e organizar sua coletividade. A Sociologia dedicou-se a entender como a sociedade se estrutura: como produz bens, como os distribui, como essa distribuição implica concentração de poder, como o poder reforça ou combate as injustiças, como a forma de produção resulta em classes distintas. Essa estruturação social envolve também estudar as instituições que se combinam para formar uma sociedade: o sistema econômico, a Igreja e o Estado são exemplos dessas instituições. A Ciência Política dedica-se ao estudo da política e das formas de poder. Seus métodos são variados, observando a política desde o ponto de vista das instituições, como o Estado, até o de pessoas comuns que interagem entre si buscando maximizar seus interesses. A Ciência Política tem dedicado grande atenção às estratégias e táticas que os atores políticos empregam para conseguir seus objetivos. Descobrir como os objetivos são atingidos, como os constrangimentos operam, de onde eles vêm.
3. COMO FUNCIONAM AS CIÊNCIAS SOCIAIS
As Ciências Sociais têm dois instrumentos principais para analisar, explicar o mundo e refletir sobre ele: os conceitos e os métodos. Intimamente ligados, esses dois instrumentos são ferramentas básicas do cientista social. Os conceitos são a porta de entrada para uma explicação da realidade. Um conjunto de conceitos forma uma teoria, espécie de regra geral de análise para determinados fenômenos. O método permite ao cientista reunir dados e informações de forma sistemática, a fim de usá-los para chegar a certas conclusões. Cada uma das Ciências Sociais lida com um conjunto de métodos que considera mais adequado a seus objetivos. Uma pesquisa sobre distribuição de renda no Brasil, por exemplo, pode ser feita com base em diferentes métodos.
Métodos de pesquisa conhecidas são o quantitativo e o qualitativo: o método quantitativo permite algumas generalizações, mas fica muito distante da realidade vivida pelas pessoas; o método qualitativo produz dados justamente pela proximidade com a vida cotidiana, mas dificulta as generalizações. Evidentemente, são métodos complementares. Em grandes projetos destinados a entender uma realidade específica, é comum que os dois métodos sejam utilizados.
4. CIÊNCIAS SOCIAIS: INFORMAÇÕES E PENSAMENTO CRÍTICO.
Vem a pergunta até nós do porquê o cientista social fazer o que faz, qual a sua finalidade? Para essa pergunta a resposta tem duas linhas principais: a utilidade da informação produzida e a utilidade de aprender a pensar criticamente. A primeira linha diz respeito ao impactosocial da pesquisa de um sociólogo, de um antropólogo ou de um cientista político. A segunda se refere ao impacto individual que as Ciências Sociais podem provocar nas pessoas e o desenvolvimento de uma forma de pensar essencialmente crítica.
As pesquisas produzem dados sobre realidades que muitas vezes são pouco conhecidas ou conhecidas apenas por meio de estereótipos. Qualquer política pública necessita desse tipo de informação. Numa discussão sobre mudanças no sistema político do país, por exemplo, são fundamentais as pesquisas comparativas elaboradas por cientistas políticos que contrastam o sistema político brasileiro com o de outros países. O conhecimento produzido pelo cientista social pode também ser utilizado pela população para cobrar do Estado determinadas ações.
Para as Ciências Sociais, certo e errado são termos complexos, que sempre dependem de uma reflexão crítica e cuidadosa. A única forma de distinguir bons e maus argumentos, ideias e práticas é pensar criticamente. Exercitar o pensamento crítico prepara você para não se deixar enganar facilmente, e por isso a ciência social pode ser muito útil. É importante decifrar o que muitas vezes está por trás dos discursos políticos, questionar as informações da mídia, contrapor argumentos e deduzir a melhor opção, identificar discursos que só pretendem ganhar você por motivos econômicos, políticos ou outros.
TEXTO CAPITULO 7 – O MUNDO DO TRABALHO
1. O TRABALHO EM DURKHEIM, WEBER E MARX
Com a influência da revolução industrial e revolução francesa os autores e estudiosos Durkheim, Weber e Marx resolveram escolher o trabalho como seu objeto científico de estudo. A opção pelo trabalho como objeto de análise demonstra a importância dessa atividade na produção industrial, tanto durante o século XIX e o início do XX como nos dias atuais.
Durkheim concentra sua atenção na divisão do trabalho. Para ele quanto mais especializado é o trabalho, mais laços de dependência se formam. Assim, quanto mais desenvolvida for a divisão do trabalho, maior será a teia de relações de dependência entre os indivíduos (um padeiro depende de um agricultor, que depende de um ferreiro, e assim por diante). Isso levará, por consequência, a uma maior coesão social. entende a divisão social entre trabalhadores e empregadores como uma divisão funcional. Divisão entre aqueles que devem cumprir uma atividade de organização da produção e mando e os que devem desenvolver uma atividade produtiva. Essa divisão, como extensão da divisão do trabalho, promove a coesão social e, por isso, deve ser preservada socialmente. Mas nessa divisão há problemas que Durkheim vê como doenças sociais que devem ser corrigidas para que o todo social se desenvolva adequadamente. Se há excessos por parte de capitalistas ou de trabalhadores, deve-se regulamentar suas atividades a fim de alcançar o equilíbrio e garantir a integração social das partes envolvidas.
Já Max Weber não há algo geral e comum a todas as sociedades. Cada sociedade obedece a situações históricas exclusivas; e no capitalismo, por condições específicas, o trabalho teria se tornado uma atividade fundamental. Para ele a especificidade do capitalismo está no encontro entre o “espírito” capitalista, de obter sempre mais lucros, e uma ética religiosa cujo fundamento é uma vida regrada, de autocontrole, que tem na poupança uma característica central. Ele também observou que a formação do capitalismo teve como característica fundamental essa ação social orientada por um objetivo racional. Isto é, uma ação ascética com o objetivo de, ao ter êxito em sua vida material, ter a segurança de ter sido escolhido por Deus.
Karl Marx que acreditava assim como seu colega Weber, que a perspectiva sobre o trabalho é histórica, porém ele destaca a diferença entre o trabalho em geral e o trabalho particularizado em suas formas históricas. O trabalho em geral é toda a atividade que relaciona a humanidade à natureza, isto é, toda e qualquer atividade que primeiro pensamos e depois realizamos. Ele também acredita que o trabalho assalariado é uma manifestação histórica de como o capitalismo se organizou como sociedade. Com base na exploração do trabalho assalariado, a sociedade capitalista produz e reproduz sua existência. Ou seja, o trabalho assalariado é uma atividade central para a perpetuação das relações sociais entre capitalistas e trabalhadores e, por consequência, da exploração e dominação do trabalhador pelo capitalista. À primeira vista, o trabalho assalariado pode ser considerado como atividade que é vendida pelo trabalhador em troca de um salário pago pelo capitalista. No entanto, Marx assinala que essa troca, apesar de aparentar igualdade, na prática se dá de forma desigual. Nossa vida na sociedade capitalista depende, portanto, da exploração do trabalho assalariado. Tudo o que comemos, bebemos, vestimos, tocamos, assistimos, consumimos, em geral é fruto desse tipo de trabalho.
2. FORÇA DE TRABALHO E ALIENAÇÃO
Na formação do capitalismo, classes sociais distintas se estruturaram e com base nelas estruturou-se também uma forma de viver e de consumir. Essa divisão estabeleceu uma separação entre aqueles que têm os meios de produção e os que não os têm. Segundo Marx, essa relação não é apenas uma relação econômica. A divisão entre classes sociais impõe formas de vida específicas. Segundo Marx, a desigualdade social é fruto da divisão da sociedade em classes. Aqueles que têm os meios de produção (dinheiro, prédios, capital, ações na bolsa de valores, etc.) compram o trabalho daqueles que não têm esses meios.
Quando recebo meu salário mensal, acredito que estou sendo pago pelo total de meu trabalho, mas, na verdade, esse salário representa apenas uma parcela do trabalho que desenvolvi durante o mês. Marx entende que nessa relação de troca há uma aparência (ganho pelo meu trabalho) e algo oculto (ganhou apenas parte do meu trabalho). Essa ocultação é uma forma de alienação.
3. TAYLORISMO E FORDISMO 
Final do século XIX e começo do século XX, eram utilizadas as formas de gerência taylorista e de produção fordista, até a produção toyotista dos anos 1960 e 1970, podendo assim constatar uma extraordinária transformação da produção industrial. A transformação industrial tem como objetivo central aumentar os lucros capitalistas. Para isso é necessário, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade e controlar o coletivo de trabalhadores. A introdução de tecnologias não é um processo neutro: atende aos interesses das empresas e das indústrias. A substituição de uma máquina ultrapassada por outra mais eficiente, ao mesmo tempo em que aumenta a produtividade (a quantidade de mercadorias produzidas), amplia o controle sobre os trabalhadores. 
Aumentar a produtividade pode parecer positivo dada a grande quantidade de produtos à disposição da sociedade. Com a introdução da máquina, o trabalhador perde o controle sobre seu trabalho e sobre o conjunto dos trabalhos. Com isso, sua capacidade política se enfraquece, pois, seu trabalho pode ser facilmente substituído. Se a importância do trabalhador é enfraquecida, o mesmo acontece com seu poder de resistência política. A substituição de trabalho vivo por trabalho morto, isto é, a substituição de trabalhadores por máquinas, é um procedimento comum na produção capitalista. Essa estratégia tem relação direta com o aumento da produtividade, com o maior controle do trabalhador e, portanto, com o aumento do lucro das empresas. No século XX, identificamos dois grandes momentos de reestruturação da produção. São eles: o taylorismo/fordismo e o toyotismo, duas reestruturações produtivas implementadas em momentos distintos. O taylorismo e o fordismo datam do fim do século XIX e início do XX, enquanto o toyotismo se desenvolveu a partir dos anos 1960 e 1970 na Europa, Estados Unidos e Japão.
O taylorismo é, em resumo, um tipo de organização gerencial, o que hoje chamamos de método de administração do trabalho. Ele desenvolveu um processo de classificação e sistematização, dividindo o trabalho de um artesão emvárias etapas simples, que podiam ser desempenhadas por operários recém-qualificados. Assim, aumentou a produtividade do trabalho e conseguiu controlar os trabalhadores, tornando dispensáveis os antigos artesãos.
Já Ford, usou as técnicas gerenciais de Taylor e introduziu a esteira mecânica, que passava diante dos trabalhadores, poupando o tempo de transporte de peças, e estabeleceu uma produção intensa, com elevação de salários por metas, incitando a concorrência entre os operários e estabelecendo regras de comportamento fora da fábrica.
4. TOYOTISMO E NEOLIBERALISMO
O que mais muda do taylor-fordismo para o toyotismo é a automação da produção, isto é, a substituição de antigas máquinas por robôs e máquinas sofisticadas, permitindo que parte do contingente de trabalhadores seja dispensada. A introdução dessas novas tecnologias economiza tempo de trabalho. Ao economizar tempo de trabalho, os capitalistas podem dispensar certo número de trabalhadores, poupando, assim, custos produtivos, o que eleva as taxas de lucratividade e desmobiliza as organizações de defesa dos trabalhadores, como os sindicatos e partidos operários. As consequências disso, para a classe trabalhadora, são o crescimento abrupto do desemprego, a diminuição do valor dos salários, a desmobilização política e a queda de seu poder de compra. O toyotismo concebe também um novo tipo de trabalhador. O trabalhador das indústrias taylor-fordistas, o operário que produzia em massa (o operário-massa), foi substituído por um trabalhador polivalente.
5. NOVAS MODALIDADES DE TRABALHO
Nessa política neoliberal, o Estado transfere para o mercado setores que antes considerava estratégicos. Do ponto de vista do Estado neoliberal, trata-se de enxugar os gastos, criando novas frentes de crescimento econômico ao transferir a administração desse tipo de atividade produtiva. Do ponto de vista do Estado neoliberal, trata-se de enxugar os gastos, criando novas frentes de crescimento econômico ao transferir a administração desse tipo de atividade produtiva. Então novos tipos de qualificação passaram a ser demandados pelas empresas criadas ou em expansão

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