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Filosofia ciência e tecnologia

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RIO GRANDE DO NORTE – CAMPUS SÃO GONÇALO DO AMARANTE
COORDENAÇÃO DE PESQUISA
SEMINÁRIO DE FILOSOFIA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA- 3M - SUBSEQUENTE
FILOSOFIA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Tarcisio Dantas Câmara
Prof Edney Cavalcante
SÃO GONÇALO DO AMARANTE/RN
Janeiro de 2018
FILOSOFIA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
1 – INTRODUÇÃO
A filosofia pode ser entendida como um tipo de conhecimento cuja preocupação básica consiste em fundamentar conceitualmente a realidade através da razão. Dentro desta perspectiva, dedicaremos este capítulo à investigação e esclarecimento dos conceitos de ciência, técnica e tecnologia, dada a sua relevância na sociedade atual, e, sobretudo no nosso ambiente escolar. Vivemos hoje em numa sociedade onde se prima pelas explicações científicas, pela valorização da formação técnica e num constante avanço da tecnologia – transformando a nossa sociedade na chamada sociedade da informação –. Podemos constatar isso ao nosso redor, quando acessamos a internet, quando vamos a um caixa eletrônico, ou mesmo quando assistimos a uma aula com recursos de multimídia. Mas será que sabemos definir ciência, técnica e tecnologia? O que a filosofia tem a dizer sobre isso, ou, de que forma a mesma pode nos ajudar a falar e entender sobre isso? Logo abaixo, apresentaremos como a filosofia compreende e define a ciência, a técnica e a tecnologia e a importância que possam ter na nossa sociedade atual. 
2 – O QUE É A TÉCNICA?
	 Desde as épocas mais remotas de sua história o homem vem desenvolvendo habilidades cuja finalidade consiste em tornar mais fácil e prática sua vida em meio à natureza, de fazer com que esta última se torne cada vez mais acessível a ele, e possa ser transformada. Mais do que isso, ele vem aperfeiçoando e organizando tais habilidades, chegando a criar utensílios, máquinas, autômatos e o que chamamos de ofícios. A essas habilidades, portanto, passamos a atribuir o nome de técnica. Como exemplo da aplicação da técnica, podemos citar a invenção, o aperfeiçoamento e a utilização sistemática da roda. 
Para saber mais!
	“Um bom exemplo do efeito transformador da técnica é a pólvora. Conhecida há muito nas civilizações orientais como a China, onde era utilizada na confecção de fogos de artifícios, ao ser levada para a Europa, irá redimensionar as artes bélicas, ao ser usada em canhões para o ataque aos até então quase inacessíveis castelos da nobreza” (ARANHA, pg. 39) [footnoteRef:2] [2: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, MARTINS, Maria Helena Pires (1998). Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna.] 
	A palavra técnica vem do termo grego techné que significa arte, habilidade, no sentido mesmo de ofício, mas uma arte e uma habilidade que estão sujeitas a certas regras. A techné, para os filósofos gregos antigos, aqueles que primeiro pensaram-na e assim a conceituaram, era uma atividade relacionada ao “como fazer”– fazer certas coisas de forma eficiente e útil – diferentemente da atividade intelectual, ou epistéme (ciência), voltada ao por que das coisas. 
	Na mentalidade grega antiga a atividade intelectual era direcionada para a contemplação do conhecimento do mundo, isto é o que os gregos chamavam de epistéme. Os gregos diziam que o conhecimento científico é superior, independente e dissociado das atividades que envolvessem trabalhos manuais, dentre as quais estava incluída a techné. A epistéme (o conhecimento científico) era considerada boa e nobre, reservada aos aristocratas, àqueles que tinham tempo e condições materiais para exercê-la, e, a techné (sabedoria prática), àqueles provenientes de classes sociais inferiores, que não tinham terras ou bens materiais e por isso dedicavam o seu tempo tão somente à sua sobrevivência por meio de ofícios como a escultura e a agricultura. 
	Nos dias atuais a relação entre técnica e ciência mudou bruscamente. A técnica tornou cada vez mais a ciência precisa e objetiva, mudando sua própria concepção, e por outro lado, a ciência vem possibilitando uma considerável evolução da técnica, fazendo com que surja assim, outra concepção, a de tecnologia. 
Tendo em vista a concepção de técnica apresentada até aqui, podemos passar assim à investigação dos conceitos de ciência e tecnologia, mas antes vamos praticar um pouco o que aprendemos até aqui: 
EXERCÍCIO
	
1- Para você, qual a importância da tecnologia para a nossa sociedade?
Resposta = A nossa sociedade hoje só é o que é graças a tecnologia obtida ao decorrer dos anos. Hoje andamos em veículos automotivos, mas para que chegássemos a isso o homem teve que desenvolver muita tecnologia para os carros que possuímos hoje. A tecnologia facilita a vida da sociedade em vários aspectos, em todos os lugares há um pouco dessa tecnologia e evolução que para muitos é imperceptível, mas quando se estuda de onde surgiu isso, podemos analisar o quão foi importante avançarmos. Processos que durariam anos, hoje podem ser feitos em poucos segundos.
2- Com base no texto defina o que é a técnica.
Resposta = É um conjunto de habilidades cuja finalidade consiste em tornar mais fácil e prática sua vida em meio à natureza, de fazer com que esta última se torne cada vez mais acessível a ele, e possa ser transformada. Com isso o homem cria utensílios, máquinas e ofícios para tornar tudo mais prático. Esse conjunto de habilidades pode ser denominado de Técnica.
Texto complementar (leia atentamente e responda a questão três abaixo)
	As transformações da técnica
	Utensílio, máquina e autômato. Grosso modo, eis as três etapas fundamentais do desenvolvimento da técnica. 
	No estádio inicial, o utensílio é um prolongamento do corpo humano: o martelo aumenta a potência do braço e o arado funciona como a mão escavando o solo. Quando deixa de usar apenas a energia humana, a técnica passa ao estádio das máquinas pela utilização da energia mecânica, hidráulica, elétrica ou atômica. Por exemplo, o carvão queimando faz funcionar a locomotiva, a explosão da gasolina viabiliza o automóvel e a eletricidade põe em movimento a bateria de bolo. 
	Em estádio mais avançado, o autômato imita a iniciativa humana, porque não repete “mecanicamente” as funções preestabelecidas, uma vez que é capaz de autorregulação. A partir de certos programas, é preciso grande flexibilidade nas “tomadas de decisões” o que aproxima as “máquinas pensantes” do trabalho intelectual humano, já que são capazes de provocar, regular e controlar os próprios movimentos. O radar corrige a rota do avião de acordo com as alterações do percurso, a célula fotoelétrica instalada na porta do elevador impede que ela se feche sobre o usuário: em ambos os casos os comandos são alterados automaticamente conforme “informações” externas. 
 Aranha, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo Moderna.
3 – De acordo com o texto acima, como se dá o desenvolvimento da técnica no decorrer da história? 
Resposta = Ela se dá através da evolução, inicialmente com utensílios que seriam um prolongamento do corpo humano, por exemplo, o martelo que aumentaria a potência do braço. Após isso foram criadas as máquinas que deixavam de usar energia humana e começaram a usar energia elétrica, hidráulica, etc. É por último o estado da autômato que seria a máquina como ser pensante e tomando uma série de decisões para facilitar a nossa vida, um exemplo disso seria o radar que corrigiria a rota de um avião quando visse algum obstáculo.
4 – No que diz respeito ao assunto técnica, como podemos interpretar a figura abaixo? 
Resposta = Analisando a figura acima podemos ver a evolução da técnica do homem através dos tempos. O macaco que andava de quatro patas, evoluiu para o homem bípede e ele criou armas para se defender e criou cisco (utensílios) para arar a terra. Mais a frente vemos um homem que criou a britadeira (máquina) para facilitar outros serviços e por último o computador(autômato) que seria a automatização da técnica.
3- O QUE É A CIÊNCIA ?
Como vimos anteriormente, a relação entre a técnica e a ciência vem mudando bruscamente nas últimas décadas, sobretudo pelo desenvolvimento desta última, que, aliás, proporcionou o surgimento do que chamamos tecnologia. De fato, esta relação do saber prático, o saber fazer, com o saber teórico, vem determinando a conceituação e o próprio desenvolvimento da ciência no decorrer da história e em relação a outras formas de conhecimento experienciadas pela humanidade. Neste sentido, é imprescindível que tratemos agora de desvendar o significado deste tipo de conhecimento que é a ciência, e isso de forma a situá-la dentre os outros tipos mais relevantes como o Mito, o senso comum a arte e a filosofia.
3.1. OS TIPOS DE CONHECIMENTO E O LUGAR DA CIÊNCIA
	
Podemos entender o conhecimento como a relação de um sujeito e um objeto, um sujeito que se apresenta como consciência, ao mundo, que é, portanto, o objeto. Neste sentido, a ciência consiste em uma das formas em que tal relação se expressa. Esta, como o mito, o senso comum, a arte e a filosofia são tipos de conhecimento, pois são interpretações e visões de mundo. 
3.1.1. O conhecimento mítico
O mito é o primeiro tipo de conhecimento, ou seja, a primeira forma de expressão desta relação que nos referimos anteriormente; é a primeira fala do homem sobre o mundo em que vive.
A palavra mito vem do grego mitheyo, que significa narrativa. De fato, o mito é uma narrativa cujo objetivo principal é explicar a origem de algo, dos problemas humanos, dos fenômenos e catástrofes naturais e do próprio mundo. Mas as explicações mitológicas se caracterizam também por serem fantasiosas e superficiais. Elas obedecem muito mais às emoções do que a regras lógicas. Por fim, podemos dizer que a preocupação básica do mito é satisfazer às inquietações dos seres humanos, mas de forma superficial, sendo difundida e sustentada mais por uma autoridade religiosa do que propriamente por questionamentos mais profundos. 
Os povos antigos explicavam o mundo e a vida, com todos os seus problemas, através da mitologia. Um bom exemplo disso é o mito que apresentamos a seguir, o mito de Narciso que tenta explicar a questão da vaidade, um problema forte até os dias atuais.
De acordo com a mitologia grega, Narciso, filho do deus-rio Cephisus e da ninfa Liriope, teria nascido com uma beleza comparável apenas aos deuses, o que acabou lhe custando à própria vida. De acordo com a narrativa o sábio grego Tirésias teria revelado aos seus pais que Narciso viveria um bom tempo enquanto não visse sua própria imagem. No entanto, certo dia ao perseguir uma caça, cansado e com sede, ele parou em um lago e viu refletida sua própria imagem, ali, paralisado com a sua própria beleza, nada mais fez, definhando até a morte. Com o mito de Narciso os gregos procuravam explicar um traço psicológico muito presente no nosso cotidiano, a vaidade. 
3.1.2. O senso comum 
	Assim como o mito, o senso comum tem origem remota e está presente desde os primeiros grupos humanos, sendo isento de uma reflexão mais apurada. O senso comum é o conhecimento do dia-dia, espontâneo, que provém de um conjunto de práticas que são estabelecidas e repetidas por um grupo social, na sua tentativa de compreensão e sobrevivência em relação ao mundo. 
PARA SABER MAIS!
	“Chamamos senso comum (ou conhecimento vulgar do ser humano comum) à primeira compreensão do mundo resultante da herança fecunda de um grupo social e das experiências atuais que continuam sendo efetuadas. Pelo senso comum, fazemos julgamentos, estabelecemos projetos de vida, adquirimos convicções e confiança para agir” (ARANHA, pg. 70).
Um exemplo claro do senso comum, consiste no conhecimento de uma cozinheira que sabe o tempo de fermentação de um bolo – o que provavelmente adquiriu pela observação da prática das mulheres da família - ou de um agricultor, que de acordo com a observação do comportamento dos insetos e pássaros sabe se vai chover ou não. Tanto a cozinheira como o agricultor, tem um conhecimento dos fenômenos naturais, mas um conhecimento superficial, pois não sabem as causas e porquês de seu acontecimento.
O senso comum é um conhecimento superficial, também originário apenas pela observação ou experiência superficial dos fatos (sem que haja uma investigação mais apuradas das causas dessa experiência), e por isso mesmo pode dar explicações errôneas sobre os fenômenos naturais ou sociais. 
3.1.3. O conhecimento artístico
A arte é uma forma de atribuir significado ao mundo que se caracteriza como intuitivo, imediato e particular, pois se fundamenta na sensibilidade do ser humano, ou do artista, diante do mundo e da vida. Neste sentido é um tipo de conhecimento que não pretende apenas copiar a realidade, mas representá-la simbolicamente de forma livre e imaginativa. O artista se utiliza da arte para pensar nas várias possibilidades que o mundo nos oferece. Para o artista, a realidade não tem apenas uma forma definida, podendo ser representada de acordo com a sua inspiração. Ele não vê as coisas apenas como elas são, mas, também, como podem ser. Assim a arte tem como característica principal a capacidade de recriar a realidade a partir de uma perspectiva crítica.
A figura acima do artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher nos mostra que no mundo da arte não há uma fórmula definida para se falar sobre a realidade, mas inúmeras possibilidades de representá-la. 
 
3.1.4. O conhecimento filosófico
 
	A filosofia tem sua origem na Grécia antiga por volta do séc. VI A.C. e consiste um modo de conhecimento preocupado em fundamentar conceitualmente a realidade através da razão, aliás, é a primeira forma de explicação racional sobre a vida e o mundo e por isso mesmo surge como uma forma de superar as explicações mitológicas, sendo a base para o surgimento e desenvolvimento de qualquer ciência.
	O conhecimento filosófico é caracterizado por ser radical, ou seja, é profundo e procura as causas e os porquês das coisas; é rigoroso, pois para isso obedece regras lógicas, colocando em questão todas as explicações superficiais, o que o torna essencialmente crítico.
	Ao contrário das explicações mitológicas que atribuíam a causa dos fenômenos naturais e da própria vida à seres fantasiosos, os primeiros filósofos gregos procuraram tais explicações na própria natureza e na própria vida. Isso significou um passo adiante no desenvolvimento do pensamento humano. 
	Para o primeiro filósofo grego Tales de Mileto, o princípio das coisas e da própria vida seria o elemento água, “Tudo é água” dizia este filósofo. Tal afirmação foi resultado de uma observação mais apurada e profunda do mundo em que ele vivia. Tales resolveu não seguir plenamente as explicações míticas da sua época analisando e questionando as coisas ao seu redor até chegar a um princípio que para ele seria essencial para a nossa vida. A água é necessária à nossa sobrevivência e dos outros seres vivos. Ora, sua afirmação tinha como pano de fundo, ainda em estágio inicial, a utilização de uma lógica e isso foi o que dela ficou para toda a filosofia posterior e para a própria ciência.
3.1.5. O conhecimento científico
Por fim chegamos ao que nos interessa que é o conhecimento científico. O que é ciência? Bom, a ciência é um tipo de conhecimento que se assemelha ao conhecimento filosófico no momento em que usa como fundamento a razão. Isso pode ser visto através da construção de teorias, de fórmulas e cálculos que são utilizados, por exemplo, nas ciências da natureza como a física e a química. Mas diferentemente da filosofia, a ciência se utiliza da razão para tratar de questões que dizem respeito a fatos e a experimentação. Por exemplo, enquanto o cientista inventa aparelhos que podem medir o tempo, como o cronômetro ou o relógio, a filosofia pergunta o que é o tempo? Mas isso não quer dizer que um cientista não possa levantar questionamentos filosóficos. Por vezes nos deparamos com aqueles que desenvolvem suasteorias a partir de questionamentos filosóficos e vice versa. Não obstante, no decorrer da história nem sempre a ciência teve esse sentido, sendo equivalente à própria filosofia. Para esclarecer tal problema, passamos a apresentar um breve contexto histórico do desenvolvimento da ciência, desde os seus primórdios, como saber apenas teórico, e, portanto, filosófico, até os dias atuais e sua manifestação através da tecnologia.
	Um pouco de história – ciência antiga e ciência moderna
	
	
	Figura – modelo astronômico ptolomaico.
	A ciência surge praticamente ao mesmo tempo que a filosofia. Os problemas e soluções apresentados pelos pré-socráticos podem ser considerados como as primeiras tentativas de investigações científicas. A ciência que os pré-socráticos produziu possuía certa característica que a diferencia do modelo de ciência que existe hoje. 
A característica acima citada é a de que a ciência que os antigos construíram baseava-se na distinção entre saber prático de um lado, e, saber teórico de outro. Com isso, a ciência antiga era completamente dissociada da experimentação e da observação. Buscava-se construir teorias baseadas exclusivamente nas qualidades que são percebidas nos objetos investigados (por exemplo, alto ou baixo, leve ou pesado, quente ou frio, etc.). Por isso, a ciência antiga é inteiramente teórica, ou seja, visava apenas contemplar os porquês dos fenômenos naturais sem jamais ter a intenção de manipular a natureza a partir deste conhecimento. 
	A partir do século XVII, esta concepção de ciência começa a se modificar graças à chamada revolução científica. Esta revolução transformou a ciência, especialmente o método utilizado nas investigações científicas. Deste modo, as teorias científicas, a partir de então, serão produzidas por meio do uso da experimentação, e, da matematização dos fatos observados pelo cientista. Os fenômenos naturais passam a ser compreendidos a partir das relações de causa e efeito, ou seja, para a ciência moderna fatos naturais ocorrem por que existem causas eficientes que os geram. 
EXERCÍCIO
1º) Em sua opinião, qual tipo de conhecimento dentre estes anteriormente expostos parece mais eficaz e competente para descrever o mundo? Comente.
Resposta = Conhecimento Cientifico. Pois para se chegar a conclusão de algo primeiro tem que se analisar o problema, criar teses, testa-las e chegar a fatos concretos ou não e definindo uma conclusão concreta.
2º) Defina no que consiste o conhecimento mítico. Cite exemplos de conhecimento mitológico.
Resposta = É um tipo de conhecimento formado através de narrativas para tentar explicar situações, emoções, ações da natureza e cheia de fantasia e coisas levadas pela lógica, geralmente eram contadas por alguma entidade religiosa. As próprias histórias de Deuses Gregos eram fantasiosas e as vezes absurdas, por exemplo a história de Teseu que venceu um minotauro (ser mitológico) no labirinto que existia em Creta. 
3º) Estabeleça a diferença entre conhecimento filosófico e o conhecimento científico.
Resposta = O conhecimento cientifico vem de fatos que tentam compreender algo por meio da ciência e já o conhecimento filosófico vem de reflexões que o ser humano faz sobre questões subjetivas.

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