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RESUMO III IMUNOLOGIA

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RESUMO III IMUNOLOGIA → MEDICINA 
VETERINARIA 
 
Durante a produção do anticorpo essas proteínas se unem formando a estrutura 
quaternária do anticorpo, o LB vai ter na região 5’ o gene que codifica a região variável da 
cadeia pesada, na sequencia temos os 5 genes que codificam os 5 isotipos da cadeia 
pesada/de imunoglobulina – Mi (IgM), Delta (IgD), Gama (IgG), Épsilon (IgE) e Alfa (IgA). 
O LB é estimulado por um antígeno, e começa a produzir IgM, e aquelas células deixam 
no Baço e dissemina (vão para outros tecidos – como intestino) nesse tecido os LTa 
estimula o LB a mudar de classe (rearranjo genético) e começa a produzir outro tipo de Ig 
– perde a capacidade de produzir as Ig antigas e passam a produzir novos tipos). 
OBS: Vai perdendo os genes em sequência, então a troca de isótopos é a mudança da 
produção de uma Ig para outra respeitando a sequencia de gene de cadeia pesada do LB. 
Primeira resposta imune vai acontecer na MO, Linfonodos, e no Baço (órgãos com maior 
facilidade de capturar antígenos) – produção de IgM, nas respostas subsequentes em que 
as células de defesa já estão espalhadas pelo corpo essa resposta vai acontecer nos locais 
que estão os antígenos, a característica dessa resposta é a produção das outras Ig. 
Imunógenos: Substancias que geram/causam uma resposta imune; é uma consequência da 
ação dos LB e LT frente a um contato com antígeno – produz imunidade. 
Ex: Ativadores inespecíficos – substancias adjuvantes adicionadas as vacinas, que geram a 
resposta imune. 
Na fase fetal herdamos uma tolerância imunológica (auto tolerante, não respondendo ao 
que é próprio); quando há falha nessa seleção negativa temos as doenças autoimunes. 
OBS: Nem todo antígeno é imunogênico, mas todo imunógeno é um antígeno – nem todo 
antígeno sozinho é capaz de gerar uma resposta imune no corpo. 
Imunogenicidade: caraterística biológica, capacidade de uma substancia gerar uma resposta 
imune. 
Antigenicidade: é a capacidade de uma substancia reagir com o anticorpo. 
Haptenos: moléculas capazes de reagir com Ac ou linfócitos sensibilizados, mas incapazes 
de por si só induzirem resposta imune, por terem um peso molecular baixo passam 
despercebidas pelo SI; 
Ex: Medicamentos, são metabolizados no fígado e eliminados e o SI não reconhece elas. 
Haptenos que se ligam a proteínas (moléculas carreadoras) tornam-se imunogênicos, pois 
ao se ligar uma substancia estranha torna-se não própria. 
Haptenos + moléculas carreadoras = moléculas conjugadas. 
Estrutura do antígeno: 
 
Posso ter uma molécula com epítopos diferentes que geraram respostas imunes contra 
linfócitos diferentes, reagindo com vários anticorpos – policlonal. 
OBS: Baixa imunogenicidade, quando há antígenos com diversos epítopos iguais. 
Qual o tamanho do sitio de ligação? A cada 5 aminoácidos tem-se um antígeno diferente, 
e a partir de onde se começa a ler os aas dessa proteína também se tem antígenos diferentes. 
O grupo imunodominante é a parte do antígeno que reage com maior força com o sitio de 
ligação do anticorpo, e geram uma resposta maior/mais eficaz. 
Modificações na estrutura do antígeno pode alterar a sua especificidade, fazendo que sejam 
necessárias outras células para montar a RI. Epítopos que se formam com estruturas 
complexas e se desfazem ao simplificar essa estrutura são chamados de determinantes 
antigênicos topográficos. 
Fatores que influenciam na imunogenicidade: relação filogenética (mais próximo 
geneticamente Ag e Ac, menor a imunogenicidade), – Aloantígenos: Antígenos que 
induzem resposta imune altamente específica em indivíduos da mesma espécie. 
Ex.: Transplantes, Grupos Sanguíneos, alótipos de imunoglobulinas. 
Peso molecular: substancias com baixo peso molecular são pouco imunogênicas, e alto 
peso moléculas muito imunogênicas; quanto mais monômeros diferentes, maior a 
imunogenicidade. 
Complexidade molecular: Quanto mais epítopos diferentes mais imunogênicos, e essa 
diferença de epítopo vem com a complexidade da molécula, 
Ex: haptenos são menos imunogênicos, e proteínas as mais imunogênicas. 
Acessibilidade dos Grupos Determinantes: O epítopo deve ficar na superfície da molécula 
de antígeno. 
Capacidade de ser degradado: Permitir o processamento antigênico – D-aminoácidos são 
resistentes a enzimas, L-aminoácidos são sensíveis (imunógenos). 
OBS: Carboidratos não são apresentados por APC nem reconhecidos por LT (apenas 
proteínas), antígenos T independente. 
Fatores independentes do Ag 
Forma de Administração do Antígeno: Quantidade, Via, Adjuvantes {substâncias 
adicionadas ao Ag, que potencializam a resposta imune (sais de alumínio, polissacarídeos 
bacterianos)}, Esquema de Imunização. 
Constituição Genética do Animal Respondedor: Variação genética intra-espécie. 
Inexistência de receptores ou falha no MHC. 
Outros Fatores que influem na obtenção da Resposta Imune: pH, idade, estado nutricional, 
saúde do animal, etc. 
Bases Químicas da Especificidade Antigênica 
Antígeno homólogo reage fortemente com o Ac ao qual deu origem – chave e fechadura, 
são ligações não covalentes (a força com o Ag e Ac tem a ver coma a força de 
ligação/atração/avidez + encaixe perfeito); 
Antígeno heterólogo: Capaz de formar reações cruzadas com Ac não específicos. Deve-se 
à similaridade entre antígenos ou a antígenos que tenham o mesmo determinante 
antigênico (tendem a ser mais fracas e reversíveis, com menor avidez). 
 Resposta imune adaptativa produz resposta humoral e resposta celular. 
Resposta imune humoral: a célula principal é o linfócito B - pois possuem receptores de 
membrana que são imunoglobulinas que atuam especificamente com o antígeno e gera 
uma resposta com anticorpos contra esse antígeno. Esses anticorpos são seus próprios 
receptores na forma solúvel, os isótopos, esse linfócito B tem IgB na membrana e pode 
produzir IgM, IgG, IgA, IgE. 
Os LB precisam das células apresentadoras de antígenos que vão ajudar as respostas imune 
- macrófago - no tecido vai capturar o antígeno mandar para linfa, que vai para o linfonodo 
e lá encontra o LB ou LT e a resposta se inicia. 
O linfonodo ou nódulo linfoide secundário o LT auxiliar reconhece o antígeno assim como 
o LB também consegue reconhece o antígeno na superfície do macrófago. 
O LTa vai produzir citocina que vão estimular o macrófago, ele mesmo e também o LB; 
esse trio é fundamental para o começo da resposta imune pois como ainda não houve a 
expansão clonal esse antígeno está entrando em contato com o organismo pela 1º vez não 
tem uma quantidade de LB LT suficiente específicos para o antígeno, assim o papel das 
célula APC é potencializar as chances do antígeno ter contato com os linfócitos, essas 
citocina produzida pelo LTa vão fazer com o que a resposta imune aconteça mais rápido. 
O LT só reconhece antígenos proteicos apresentados via moléculas do CHP, faz com oq 
as respostas desse padrão aconteçam especificamente contra proteínas (antígenos 
proteicos); para essas respostas começar vai produzir anticorpos e células que vão entra em 
expansão clonal - resposta imune 1º. 
Na resposta imune 2º quem vai apresentar os antígenos não precisa mais ser o macrófago, 
mais sim o LT pois já está em grande quantidade especificamente direcionada, o LTa 
produz citocina que estimula ele mesmo e o LB. Isso vai se potencializando e expandido 
pelo organismo. 
O primeiro sinal de ativação (estímulo) da resposta imune é o reconhecimento do antígeno; 
O 2º sinal são as citocinas - enquanto o antígeno estiver presente vai ocorrer a resposta e 
ela está crescendo até chegar um ponto, pois o propício SI tem organismos regulatórios 
potentes (mais potentes que os estimuladores) que controlam a resposta imune. 
Ex: Organismos inibidores de coagulação do sangue. 
Quando a RI cessa as células de memória continuam, assim como os anticorpos 
produzidos não utilizados e com o tempo vão sendo eliminadospelo próprio organismo. 
A RI vai ser específica e tem que responder contra os epítopos, e são policlonais. 
PERGUNTA DE PROVA: Por que as respostas imunes são predominantemente 
policlonais? Porque os antígenos são formados por diferentes epítopos. 
Uma vez que o antígeno entra no organismo, acontece a seleção clonal e a célula receptora 
especifica é ativada e acontece o processo de expansão clonal aumentando a capacidade 
do organismo de reconhecer e responder contra o antígeno. 
O LB, na resposta imune secundaria, vai interagir com o Lta via moléculas do CHP, que 
produz citocinas e estimulam o LB a produzir LB de memória, e outros LB vão se 
transformar em plasmócitos e essas células vão produzir os anticorpos. 
OBS: Isso ocorre tanto nos órgãos linfoides secundários quanto nos tecidos afetados. 
A resposta imune com participação do LTa pode são T dependentes que respondem a 
proteínas, já as T independentes não têm participação direta dos LTa, e respondem a 
polissacarídeos, lipídeos, e etc. 
OBS: A resposta T dependentes, contra proteínas é mais completa, mais eficiente. 
Gráfico a baixo vai mostras a resposta imune direta com o passar do tempo (resposta imune 
inoculada – inocula o antígeno – como na vacinação, uma resposta imune controlada). 
Contexto: Num laboratório é necessário imunizar ratos contra um determinado antígeno, 
esse antígeno proteico é a albumina bovina; no dia 0 foi feita uma injeção de albumina no 
rato, esse antígeno vai para o tecido e começa a gerar uma inflamação no local – vai atrair 
as células, gerar uma vasodilatação e essas células começam a ser fagocitadas, o neutrófilo 
que chega primeiro abrindo caminho para os macrófagos que vão fagocitar, processar e 
apresentar esse antígeno (+/- 3 dias), a partir do 3 dia os LB vão começar a produzir IgM, 
mais alguns dias essas células que produziram IgM, vão ser estimuladas pelo LTa a mudar 
de isótopos e produzir IgG (20 a 21 dias), a resposta imune aumentando o antígeno vai 
sendo eliminado o IgM para de ser produzido, e o IgG vai sendo eliminado com o tempo 
(meses), as células de memória permanecem, esse processo caracteriza uma resposta 
imune primaria. 
Já o segundo contato do animal com o antígeno não vai ser da mesma forma, pois ele já 
possui as células de memória, a partir de um outro ponto injeto novamente o antígeno, o 
IgM volta a ser produzida pelas células de memória (uma rápida produção), a IgG volta a 
ser produzida em grande quantidade, elevando muito a resposta imune, e dessa forma 
eliminando a antígeno mais rápido, em seguida a IgM é eliminada logo, e a IgG demora 
ainda mais tempo (anos) para ser eliminada. 
 
Legenda: A: IgG, B: IgM, C: Células de memória. 
Por que as respostas imunes 1 e 2 são tão diferentes? Na resposta secundaria já possui as 
células de memória, que produzem mais células para produzir anticorpos (plasmócitos) 
elevando a quantidade de IgG, sendo mais eficiente e especifica. 
Características da resposta imune secundaria: 
• Mais rápida (células de memória); 
• Maior (mais plasmócitos); 
• Mais longa/duradoura (células de memória); 
• Mais eficiente (troca de isótopos); 
• Mais especifica (maturação da afinidade do RCB). 
Tem-se LB com RCB específicos para um mesmo antígeno, mas com pequenas variações 
nos seus isótopos que farão que um encaixe melhor que outro – especificidade- não são 
homólogos, mas alguns possuem uma melhor avidez (reação difícil de se desfazer). 
Quais células serão estimuladas pelo antígeno? Aquela célula com maior afinidade, e as 
células piores deixam de ser estimuladas e vão sendo eliminadas, tornando a resposta mais 
específica e com maior afinidade. 
IMPORTANTE! 
Sequência de eventos na produção de anticorpos contra antígenos proteicos 
1) 1 a 2 dias após a inoculação ocorre a apresentação do Ag aos LTa específicos no baço, 
linfonodos ou nódulos linfáticos. Ocorre o acúmulo de Linfócitos T no local, diferenciação 
e expressão da proteína gp39. 
2) Linfócitos B encontram o Antígeno, processam e apresentam aos LTa ativados. Ocorre 
a proliferação e diferenciação dos LB através do contato com os LTa e citocinas, gerando 
os plasmócitos. São as fases cognitiva (reconhecimento) e de ativação (produção da 
resposta) da Resposta Imune Humoral. Aparecem focos produtores de Anticorpo nos 
órgãos linfoides. Cada foco é oligoclonal (poucos linfócitos respondendo a um antígeno). 
3) Mudança de isótopo mediada pelas linfocinas. 
4) 4 a 7 dias: aparecem focos de Linfócitos B nos centros germinativos e migração dos 
Linfócitos B para outros órgãos linfoides. No centro germinativo, um único Linfócito B 
origina 5000 clones em 5 a 7 dias. 
5) As reações Antígeno – Anticorpo ativam o complemento e através deste, as células 
dendríticas se ligam ao Antígeno. 
6) Os Linfócitos B com alta afinidade se ligam aos poucos Antígeno apresentados pelas 
células dendríticas e ocorre a maturação de afinidade, pois estas células serão mais 
estimuladas. 
7) 1 a 2 semanas: diminuem os centros germinativos e a maturação de afinidade cessa. 
8) Os plasmócitos migram para a polpa vermelha do baço, córtex e medula dos linfonodos, 
além de migrarem para a medula óssea. 
9) Estes processos são muito acelerados na resposta secundária devido aos Linfócitos B de 
memória que residem nos centros germinativos e a rápida formação de imunocomplexos 
que se ligam as células dendríticas dos folículos. 
Funções do anticospo: Neutralizam vírus, aglutinam antígenos, Opsonização (processo que 
consiste em fixar opsoninas, em epítopes do antígeno, permitindo a fagocitose), 
Citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos (ADCC) onde as NK 
provocam a lise ativamente de uma célula alvo cuja superfície da membrana foi recoberta 
por anticorpos específicos, e etc. 
Qual o papel dos anticorpos na resposta imunológica? Para facilitar/acelerar a eliminação 
do antígeno, por facilitar a fagocitose.

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