Buscar

Anti-inflamatório não esteroidais - AINEs

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Origem tissular: 
Aminas vasoativas;
Fator de ativação de plaquetas (PAF);
Citocinas;
Eicosanóides;
Neuropeptídeos;
Óxido Nítrico;
Radicais livres.
Mediadores químicos envolvidos na inflamação:
São fármacos usados no tratamento de dores crônicas e agudas advindas de
processo inflamatório. 
2
Origem plasmática:
Sistema de coagulação;
Sistema Complemento;
Sistema de cininas.
3
As dores oriundas de processos
inflamatórios são mais facilmente
controladas com o uso dos AINEs;
Já as que não advém de processos
inflamatórios, o uso de AINEs não
será eficaz;
As terminações nervosas daquele
paciente já houve modificação.
A dor é um processo complexo, podendo
de originar de um processo inflamatório
ou nao:
Dor Aguda:
Dor Crônica:
De poucas horas, momentânea;
Facilmente resolvida;
Ainda não desenvolveu neuroplastia;
A ativação simpática não é tão
intensa.
Mais complexa;
Há modificação das terminações
nervosas;
Reflexo de musculoespasmo da área
afetada;
Ativação simpática;
Taquicardia, vasoconstrição,
hipertensão).
Estresse e fatores psicológicos.
DOR: mecanismo importante de aviso
e/ou proteção para o organismo.
Sinais cardeais da inflamação:
Edema;
Rubor;
Calor;
Dor;
Perda da função.
Na indução do processo
inflamatório, primeiramente há
vasodilatação e aumento da
permeabilidade vascular - fase
vascular do processo
inflamatório, essa fase leva a
outros sinais da inflamação. 
O aumento da
permeabilidade, faz com
que o líquido saia para o
espaço extravascular
proteínas;
mediadores
inflamatórios.
Presentes no líquido celular
tem:
Causarão rubor (vermelhidão).
Logo depois, tem-se a sensação
de calor e dor.
A perda da função seria uma
etapa mais posterior,
dependendo da causa e
intensidade do processo
inflamatório.
4
Consequências de um processo inflamatório:
 3. Presença de patógenos:
Houve contaminação, depois
desencadeou-se um processo
inflamatório e o animal não consegue
vencer o patógeno. Além dos sinais
inflamatórios, tem-se secreção
purulenta.
 
Nesses casos, o uso de anti-
inflamatório sozinho não
resolve, muitas vezes
atrapalha; porque reduz os
componentes de defesa do
organismo.
 Agudo: 1.
Logo após o início, essa inflamação foi
tratada, houve reparação da área
afetada.
5
 2. Crônico:
Doenças degenerativas.
6
Quando o tecido é lesionado, há
liberação de fosfolipídeos, que sofrem
ação da enzima fosfolipase A2,
formando o ácido arquidônico.
FOSFOLIPÍDEOS ÁC. ARAQUIDÔNICO
LIPOXIGENASE
CICLOXIGENASE
LEUCOTRIENOS
TROMBOXANO
PROSTAGLANDINAS
PROSTAGLANDINA
FISIOLÓGICA
COX1 CONSTITUTIVA
PROSTAGLANDINA
PATOLÓGICA
COX2 INDUTIVA
FOSFOLIPASE A2
LOX: leucotrienos;
COX: tromboxano e prostaglandinas.
Na circulação estão presentes a
Lipoxigenase e a Cicloxigenase, que
degradam o ácido araquidônico
formando produtos secundários, ambos
são eicosanóides:
Fisiológica ou constitutiva - COX1;
Patológica ou indutiva - COX-2.
As prostaglandinas levam a formação de
dois tipos: 
1.
2.
A COX-2 nem sempre será patológica.
Também é indutiva: forma PGs
responsáveis pelo processo inflamatório.
7
São os dois sinais mais importantes de um processo inflamatório. 
A dor pode ser localizada ou oriunda de uma inflamação mais severa - leva o
paciente a desenvolver febre.
aminas vasoativas, que ficam
armazenadas dentro das células e
quando são estimuladas, liberam
essas aminas na circulação.
A dor é iniciada pela bradicinina e
histamina:
Fármacos que inibem PGE2 e PGI2:
Reduzem a intensidade dolorosa.
Dor:
O processo doloroso é intensificado pela
presença das prostaglandinas (PGE2 e
PGI2). 
PGE2: hiperalgesia longa (6h);
PGI2: hiperalgesia imediata - dor aguda.
8
Febre:
Sudorese;
Vasodilatação;
Respiração ofegante.
Há um controle fisiológico no organismo,
que identificam elevações na
temperatura. O centro hipotalâmico
libera mecanismos protetores, que vão
favorecer o equilíbrio dessa temperatura:
Exógenos: endotoxinas bacterianas;
Endógenos: citocinas de leucócitos
fagocíticos.
Indivíduo com febre:
Houve a liberação de pirogênios na
corrente sanguínea, que podem ser:
Células da micróglia;
Tecido nervoso;
Hipotálamo.
Persiste enquanto existir a PGE2.
Após serem liberados, ligam-se a:
A COX-2 aparece, libera PGE2 que vai
atuar no centro hipotalâmico,
desregulando-o.
O hipotálamo não identifica a elevação de
temperatura corporal. Ele interpreta que
a temperatura exterior está baixa,
aumentando a temperatura interna
Estimulando a produção de ácido araquidônico.
Com isso, aumentam os tremores
musculares, piloereção, vasoconstrição
periférica - na tentativa de elevar a
temperatura interna.
9
Mecanismo de ação dos pirogênios:
10
Anti-inflamatória;
Analgésico;
Antitrombótica;
Inibição da formação de coágulos.
Antiendotóxica.
Atuação periférica e no SNC.
Antipirética;
Analgésica;
Antineoplásica;
Uso em alguns tipos de tumores
(bexiga);
Associações.
AINEs tem ação inibitória sobre COX e LOX, como não há essas enzimas presentes na
corrente sanguínea, não haverá eicosanóides (que são produzidos com a presença
dessas enzimas).
PGE2: vasodilatação, hiperalgesia, febre;
PGI2: vasodilatação, hiperalgesia, inibição da agregação plaquetária;
Formado no endotélio liso vascular.
PGF2: contração da musculatura lisa uterina;
TXA2: agregação plaquetária e vasoconstrição;
Produzido pelas plaquetas;
Plaquetas: tem função importante em processos infamatórios.
O ecoisanóide varia de acordo com o tipo celular de onde é produzido.
LOX: produz leucotrienos: intensificam a broncoconstrição e atrai neutrófilos;
COX: produz prostaglandinas:
 
Saiba selecionar a COX correta!
A maioria dos fármacos tem ação na COX.
11
Bloqueiam a formação de
prostaglandinas, por inibição da COX
e LOX;
Diminuem a migração de
polimorfonucleares e monócitos;
Principalmente na analgesia
somática, dependendo da espécie,
também é eficaz na dor visceral.
Tem ação direta em analgesia;
Maior efeito em tecidos moles!
12
A maioria dos AINEs não são seletivos
Lembrar que inibindo a COX1,
efeitos adversos aparecerão em
órgãos, como: estômago, rins e
intestino;
Já fármacos específicos para COX2,
vão agir só nas prostaglandinas
patológicas, que induzem o
processo inflamatório.
COX-1:
Produz prostaglandinas que mantêm
as funções fisiológicas;
rins, intestino, estômago, coração.
Responsável pela vasodilatação renal,
artérias e veias gástricas;
Favorece a liberação de
bicarbonato dentro do estômago;
É encontrada na maioria das células e
tecidos.
13
COX-2:
Produzem prostaglandinas que
medeiam a inflamação, dor, febre;
Induz a formação de interleucinas e
fator de necrose tumoral.
Analgesia preventiva;
Uso em dor leve a moderada;
Dores moderadas: associados a
opioides.
Em técnicas anestésicas
preventivamente;
Bloqueio de receptores
nociceptivos.
Procedimentos ortopédicos;
Processos inflamatórios dolorosos.
Analgesia preventiva;
Uso em dor leve a moderada;
Dores moderadas: associados a
opioides.
Em técnicas anestésicas
preventivamente;
Bloqueio de receptores
nociceptivos.
Procedimentos ortopédicos;
Processos inflamatórios dolorosos.
Com o uso prolongado, os fármacos que
são indicados como seletivos para COX2,
também podem ter ação em COX1.
14
Ulcerações do TGI;
Vasoconstrição da arteríola renal;
Inibe a chegada de sangue
oxigenado para os rins,
desencadeando uma Lesão Renal
Aguda.
Hemorragias por inibição da
agregação plaquetária;
Reações de hipersensibilidade;
Inibição da motilidade uterina.
Não seletivo;
Alta potência anti-inflamatória e
analgésica, de baixo custo;
Uso indicado na clínica de grandes
animais;
Geralmente vem associado com
antibióticos (penicilinas);
CUIDADO, pode causar úlceras.
Na clínica de pequenos animais, o uso
tópico, não é problema;
Contanto que o animal não chegue
a lamber.
16
GASTRITE GRAVE;
INSUFICIÊNCIA RENAL
GRAVE.
PROIBIDO EM CÃES E GATOS!
Não seletivo;
Recomendadopara uso na clínica de
grandes animais;
Inflamação aguda;
Pós-cirúrgico;
Em bovinos: trata choque
endotóxico e mastites.
Ibuprofeno:
17
NÃO INDICADO PARA
PEQUENOS ANIMAIS
Cetoprofeno:
Inibidor dual;
COX e LOX;
Dor leve a moderada - associar com
opioide;
Menos ulcerogênico que o Flunixim;
Mais utilizado na analgesia
profilática;
Grandes e pequenos animais.
Uso em equinos com cólica e afecções
musculoesqueléticas;
Não ultrapassar 5 dias de tratamento, a
partir disso, efeitos colaterais podem
começar a aparecer.
Um dois AINEs
mais seguros, pode
ser usado em gatos
com DOSE ÚNICA.
Carprofeno:
Seletivo para COX2;
Uso seguro em cães;
Sem efeitos no TGI.
Cães: 8 a 12h;
Gatos: 20h;
Equinos: 22h;
Bovinos: 30h.
Meia vida:
18
Em cães e equinos: indicação
profilática e para tratamentos de
osteoartrite.
19
Não seletivo;
Alta potência anti-inflamatória e
analgésica em cavalos;
Muito usado em cólicas, associados
com outros fármacos (Dipirona,
Buscopan) e distúrbios
musculoesqueléticos.
Uso em choques endotóxicos, 1/4 da
dose usual;
Reduz prostaglandinas,
prostaciclinas e TXAs -
desencadeiam endotoxemia.
Cães: 4h;
Gatos: 3h;
Equinos: 2h.
Meia vida:
Uso em inflamações oculares,
pneumonia (associado com
antibióticos), mastites, artropatias,
gastroenterites;
Pode induzir a Lesão Renal Aguda e
Gastrite severa em cães;
Em inflamações agudas em cães,
secundários a um trauma ou miosite
aguda, pode ser feita a aplicação.
Possui margem se segurança
terapêutica de 3 dias de uso.
 VO (não adm junto com alimentação).
IV.
Administração:
20
Usada em cavalos desde 1950;
Atualmente não tem mais uso em
pequenos animais;
Pode ser usada em inflamações ósseas,
artrite, cólicas, miosites;
Responde melhor que o Flunixim.
Em cães: possui as mesmas indicações,
mas existe a possibilidade de um efeito
condrodegenerativo.
Meia vida:
Cães e equinos: 3 a 8h;
Bovinos: 37h.
VO;
IV.
Evitar uso IM;
Extensa ligações com PP.
Administração:
Aplicação perivascular: flebite e necrose.
Uso contínuo: pode causar problemas
gastrointestinais, é hepatotóxico, causa
nefropatias em cães.
Uso contínuo via oral em equinos:
ulcerações.
 EVITAR USO EM GATOS!
21
Absorvido por VO, sistemicamente e
topicamente;
Longa ação - uso SID;
Inibe a formação de superóxidos,
ativação e agregação de neutrófilos;
Tem ação antitumoral em cães;
Protocolo em tratamento tumorais
(bexiga);
Muitas vezes, faz-se primeiro o seu
uso, para posteriormente iniciar a
terapia antineoplásica.
Seletivo para COX2;
Tem excelentes propriedades
antipiréticas e analgésicas;
Potente inibidor de TXs e PGs.
Cães: 12 a 36h;
Equinos: 3h;
Bovinos: 13h.
Meia vida: 
Cuidado em utilizar em gatos: podem
desenvolver Insuficiência Renal em gatos
mais idosos. 
Pode ser utilizado em cirurgias
ortopédicas, mas sem uso prolongado.
NÃO USAR
EM GATOS
22
Seletivo para COX2;
Uso seguro em cães e em gatos;
Tratamento de afecções
musculoesqueléticas;
Traumatismos, pós-op.
VO;
IV.
É necessário adequar a dose;
Pacientes com menos de 30 dias ou
idosinhos, podem apresentar
dificuldade em metabolizar e
excretar o fármaco.
Administração:
O uso em animais neonatos ou idosos: 
23
Seletivos para COX2;
Ação analgésica e antitérmica;
Muitos efeitos farmacológicos ainda
estão em estudo, em termos de
segurança terapêutica, mas já tem
aprovação para ser utilizado em
diversos animais;
Não se deve associá-los com outros
AINEs ou com esteroides, pois
potencializa o efeito, e leva a efeitos
colaterais.
 
ALTO CUSTO!
Firocoxibe:
Dor e inflamação de osteoartrite em
cães e equinos;
Uso por até 14 dias;
Efeitos colaterais: vômitos, diarreia e
inapetência.
Robenacoxibe:
Indicado para cães e gatos;
Inflamação e dor aguda em problemas
musculoesqueléticos e em cirurgias e
até de castração.
Mavacoxibe:
Afecções articulares degenerativas em
cães;
Ação em dores crônicas;
1 dose a cada 14 dias até 7 doses.
24
Paracetamol:
 Acetaminofeno Ácido enólico
Excelente efeito analgésico e
antipirético;
O uso incorreto em animais leva a uma
hepatotoxicidade até uma necrose
hepática aguda em cães.
Não deve ser usado em gatos.
Dipirona:
Usado para dores leves a moderadas;
Dores viscerais;
Curta duração;
Usado como antiespasmódico em
equinos;
Pode causar choque anafilático
pela IV em pacientes sensíveis.
Cães: 5 a 6h;
Meia vida:

Outros materiais