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PATOLOGIA ESPECIAL GASTROINTESTINAL 
Cavidade Oral 
Caso 1: Cão da raça Boxer adulto, com massas em gengiva. Massa firme, rósea, 
bem aderida – Neoplasia (Papiloma, TVT, Carcinoma células escamosas, 
Fibrossarcoma, Osteossarcoma, Ameloblastoma (é benigno, mas infiltrativa), 
Hiperplasia gengival (faz lesões múltiplas, e é comum em Boxer e pode estar 
associado a periodontite. 
 
Caso 02: Filhote que sempre que mamava ficava com leite nas narinas. Fenda 
palatina ou Palatosquise é congênito, associado ou não a fenda labial ou 
Queilosquise. Pode ser causado por substancias toxicas na gestação (corticides, 
anti-fungicos mais antigos e outros medicamentos) – O filhote aspirava o leite 
causando lesões características de pneumonia aspirativa. 
 
Caso 03: Bovino com massa inflamatória na língua – Glossite granulomatosa 
intensa a grave. Pode fazer ascite, halitose e etc. Na microscopia foi visto 
granuloma com reação de Splendori-Hoeppli -> doença: Actinobacilose causada 
pelo Actinobacilus lignieresi – predisposição a tecidos moles fazendo necrose. 
Outros agentes: Actinobacillus bovis, Nocardia sp., Fes-hifomicose. 
Difteria dos bezerros – faz lesões necróticas na gengiva, laringe e etc-> causada 
pelo Fusobacterium necrótica. 
 
Caso 04: Dois suínos da mesma propriedade estavam apresentando vesículas 
em focinho, cavidade oral, e em dígitos. Os proprietários ficaram muito 
preocupados com o quadro clínico e imediatamente entraram com contato com 
o sistema de defesa agropecuária regional. 
Vesículas em suínos pode ser sinal de doenças como Febre aftosa, Enxantema 
vesicular, Doença vesicular de suínos, Estomatite vesicular. Para diagnosticas 
deve fazer provas sorológicas, pelas lesões e histopatológico não tem como 
fazer diagnostico. 
 
Caso 05: Tipos de estomatite 
• Vesiculares 
o Caes - quando tem em cavidade oral, são mais ulcerativas 
o Equinos – estomatite vesicular 
o Bovinos – Febre aftosa 
o Suinos – todas 
• Ulcerativas 
o Calicivirose felina, Rinotraqueite viral felina 
o Rinotraqueite viral bovina, Febre catarral, Diarreia viral bovina 
o Ureia e Toxinas 
o Lupos eritromatoso 
 
Caso 06: Bovino com diarreia com sangue -> Diarreia viral bovina, causado pelo 
Peste vírus, que tem a cepa citopatogenica (mais grave, causa lesão direta na 
célula) e a cepa não citopatogenica. Os sinais clínicos vão depender da 
imunidade do animal, se tem contado com foco da doença; o quadro mais grave 
é chamado de doença das mucosas, que pode causar necrose em tecidos 
linfoides. 
Femeas prenhas que são infectadas no inicio da gestação vai ocorrer aborto, 
mumificação fetal, e após os 120 dias pode ocorrer infecção do feto pela cepa 
não citopatogenica, e após os 120 dias pode nascer normal ou com mas 
formação como hipoplasia de cerebelo, microoftalmia. 
 
Caso 07: Existe uma outra doença de bovinos que é diagnóstico diferencia da 
doença descrita acima por também fazer ulceração de trato digestório. Observe 
as figuras das lesões dessa doença. Entretanto, as lesões microscópicas 
auxiliam no diferencial entre essas duas doenças por causarem lesões 
microscópicas opostas. 
Bovino com Febre Catarral Maligna – secreção ocular e nasal (diferencial de 
rinotraqueite viral bovina), diarreia, lesão oral -> Herpesvirus ovino tipo 1. Faz 
muita vasculite linfocitica principalmente no rim, pode desenvolver um quadro 
neurológico, hiperplasia da polpa branca (baço), pulmão (pneumonia intersticial), 
encefalite. 
OBS: Lesão epatognomonica para Febre Catarral Maligna é a rede admirável na 
base do encéfalo, onde vai ser observado necrose fibrinoide vascular e vasculite. 
 
Caso 08: Canino, 2 meses e meio de idade, que ao começar a ingerir estava 
fazendo regurgitação de ração segundo o proprietário. O animal veio a óbito e 
foi necropsiado. Observe as fotos da necropsia. 
Cão com esôfago muito dilatado – doença: Megaesôfago, perde a função 
contrátil fica mais flácido, provavelmente é uma disfunção da inervação do nervo 
vago de causa idiopática, e em filhotes é congênito; mas também há as causas 
adquiridas como doenças neurológicas, hipotiroidismo, Espirocerca lupi...). 
OBS: Pode ser causado também pela persistência do arco aórtico direito 
(congênito) que passa pelo esôfago (‘estrangulando’ o esôfago na região do 
coração). 
ESOFAGITE – Pode ser causada devido a refluxo do suco gástrico, por ingestão 
de substancias toxicas. 
 
Caso 09: Bovino com apatia, acentuada dilatação ruminal, redução de 
movimentos ruminais. Na necropsia foi encontrada rúmen acentuadamente 
dilatado com espuma misturada ao conteúdo ruminal e linha de demarcação no 
esôfago (linha separando região mais pálida da mais rosada). 
OBS: Ph normal do rumem por volta de 5,5. 
Doença é o timpanismo (dilatação do rumem por acumulo de gás), que ocorre 
devido alteração da alimentação, manejo incorreto. 
• Timpanismo primário ou espumoso: originado pela alimentação que 
produz uma substancia espumosa (leguminosas, alfafa, trevo...), essa 
espuma impede a eructação/a saída de gas – altera a concentração da 
saliva alterando pH ruminal; 
• Timpanismo secundário ou gasoso: Gerado por obstrução, impedindo a 
movimentação do rumem ou impedindo a eructação; 
Casos graves de timpanismo vai restringir movimentação do diafragma, 
causando dificuldade respiratória, pode comprimir a veia cava, causando 
redução do retorno sanguíneo afetando diretamente o coração, diminuindo o 
debito cardíaco, e assim, entrando em quadro de hipóxia/anoxia e choque 
distributivo, ate necrose dos tecidos. 
 
Caso 10: Observe as lesões no rumen e as lesões hepáticas. Como ocorre a 
ruminite e qual a correlação entre as lesões? 
Acidose ruminal/Ruminite química: causado por uma redução muito drástica do 
pH, e a principal causa é o aumento da ingestão de concentrado -> diminuição 
do ph ruminal -> morte de algumas bactérias e crescimento de bactérias 
oportunidade que vão produzir o acido láctico -> aumento da osmolaridade, agua 
dos vasos vão para o rumen -> hemoconcentrado (favorece trombo, não circula 
direito). As bactérias Lactobacillus acidófilos, se aproveitam e causa lesões 
ruremm. 
Caso 11: Equino apresentou um quadro grave de cólica e veio a óbito. Na 
necropsia foi observada cavidade abdominal com líquido amarelado e presença 
de conteúdo gástrico. 
Ruptura do estomago devido a uma distensão, com aumento do peristaltismo 
causou uma invaginação das alças intestinais – causado por obstrução ou uma 
torção. 
 
Caso 12: Quais as lesões observadas. 
Região pilórica, de margem pregueada, com uma acentuada depressão – Ulcera 
gástrica -> Gastrite. Causada por aumento da secreção gástrica (ureia, 
mastocitoma, bactérias...), ou uma diminuição do mecanismo de defesa (AINES, 
ureia...), ou ate as duas ao mesmo tempo. 
• Clostridium sp. 
• Helicobacter sp.

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