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Autacoides e Inflamação

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Autacoides 
Quando ocorre uma injuria celular, gera uma resposta 
inflamatória que é o segundo mecanismo de defesa do nosso 
organismo (a primeira é a pele). Essa resposta inflamatória vai 
ser mediada por varias células, como os polimorfonucleares que 
são as primeiras células que agem numa inflamação aguda, e os 
mononucleares como os linfócitos, monócitos e macrófagos que são 
as células de resolução, além de fibroblasto que fazem as 
sínteses de colágeno para a renovação do tecido; para que tudo 
isso funcione vai existir uma série de substancias para reger 
esse funcionamento, essas substancias são autacoides (auto 
remédios), e elas estarão controlando a respostas inflamatória, 
quando essa resposta se torna exacerbada começa a ser deletério 
para o paciente necessitando o uso dos anti-inflamatórios. -> o 
excesso de corticoides autacoides, por exemplo, leva a injuria 
pulmonar levando a uma síndrome da angustia respiratória aguda – 
SARA. 
O processo inflamatório tem 5 fases: Irritativa liberação dos 
leucócitos), vascular (aumento da vascularização e 
permeabilidade no local afetado), exsudativa (fase da formação 
dos edemas), degenerativa (morte dos tecidos inflamados) e 
reparativa (fase que o tecido é reparado através da regeneração 
(células idênticas às mortas na inflamação) ou cicatrização 
(formação de tecido fibroso), além dos 5 sinais característicos 
da inflamação: calor, rubor, edema/inchaço, dor e perda de 
função. 
 
 
 
Tríplice resposta de Lewis: 
• Isquemia: resultante da vasoconstrição rápida, passageira; 
• Hiperemia: causada por mediadores inflamatórios; 
• Edema: causado por mediadores inflamatórios. 
4 etapas da dor: 
• Nocicepção – inibido por opioides, antin-inflamatorios, 
anestésicos locais; 
• Transmissão – Inibido por anestésicos locais e agonistas 
a2; 
 
• Modulação espinhal (aumento da dor) – inibido por 
opioides, anti-inflamatorios, agonistas a2, anestésicos 
locais, antagonistas NMDA; 
• Percepção – Inibido por opioides, agonistas a2 e 
antagonistas NMDA. 
Autacoides de origem plasmática, como por exemplo, as proteínas 
do complemento, e as proteínas de homeostasia, e a bradicinina 
que faz vasodilatação, e as substancias de origem celular, como 
as que já ficam armazenada: lisossômicas, histamina, serotonina 
(vasoconstrição); a serotonina vai agir em receptores 5HT3 (que 
esta associado ao vomito também). 
Mecanismo do vomito: O quarto ventrículo do cérebro hospeda o 
centro do vômito. O assoalho do quarto ventrículo contém uma 
área chamada a zona do disparador do quimiorreceptor (CTZ). 
• Entradas do sistema vestibular da orelha interna. Estes 
viajam através do oitavo nervo craniano ou do nervo 
vestibulococlear e são envolvidos no enjoo que causa a 
náusea e vomitar. Há uma abundância do tipo H1 de 
receptores da histamina neste sistema que pode ser 
suprimido pelo tipo H1 de anti-histamínicos para controlar 
o vômito induzido pelo enjoo. 
• O décimo nervo craniano ou o nervo de vago levam sinais ao 
CTZ quando a parte traseira da garganta ou da faringe é 
irritada ou estimulada. Isto é chamado o reflexo da 
mordaça. 
• O sistema nervoso em torno do intestino ou o sistema 
nervoso entérico igualmente transmitem sinais ao cérebro 
através do nervo de vago. É através deste sistema que a 
radioterapia, a quimioterapia e a gastroenterite ativam os 
receptores 5-HT3 que conduzem a vomitar. 
 
• Os receptores da dopamina são ativados pelo esforço e por 
diversas circunstâncias psiquiátricas, conduzindo a 
vomitar. 
Ex: Quando se usa a Ondasetrona, que é um antagonista ao 5HT3 
bloqueia-se o vomito agindo no controle do vomito. 
A histamina vai atuar nos receptores do tipo H (H1 e H4), esta 
presente no sistema de vigília, e saciedade, quando se bloqueia 
esses receptores com anti-histamínicos ocorre a sensação de 
sono, e provoca mais fome -> uma forma de aumentar o apitite dos 
pacientes (apesar que os animais tem menos receptores 
histamínicos, não respondendo tão bem quanto os humanos); 
antagonistas H2 bloqueiam receptores no estomago, que produzem 
muito ácido clorídrico, diminuindo acidez estomacal, ranitidina 
-> não tem um bom resultado em cães. 
Eicosanoides (derivados de lipídeos): são substancias que são 
sintetizadas no momento que ocorre a injuria, pois quando ocorre 
uma injuria tecidual, vai haver uma reprogramação no dna dessa 
célula ocorrendo a transcrição de uma enzima chamada fosfolipase 
A2 -> atua nos fosfolipídios de membrana degradando-os em ácido 
araquidônico -> sofre ação de enzimas ciclooxigenase ou 
lipooxigenases -> formando as prostaglandinas, o tromboxano A2 e 
os leucotrienos. Prostaglandina F faz contração uterina, 
prostaglandina E2 vai fazer vasodilatação, e prostaciclina 
proteção do endotélio, tromboxano agregação plaquetária, também 
atuam no processo de dor, sensibilizando os receptores 
favorecendo a transmissão da dor rápida, já a dor crônica faz 
recrutamento de fibras C, fibras mais lentas, metabolizada pelas 
prostaglandinas E2. 
Fosfolipase e Ciclooxigenases: COX1 – fisiológica: esta expressa 
em todos os tecidos, e podem produzir as prostaglandinas e 
tromboxanos, os efeitos colaterais dos anti-inflamatórios estão 
 
relacionados com a sua inibição, como no estomago, plaquetas, 
rins -> hemorragias, IRA, gastrite e ulceras gástrica; 
COX 2 – inflamatória: expressa em processos patológicos, existe 
uma expressão constitutiva em alguns tecidos podendo ter efeitos 
colaterais devido aos anti-inflamatórios, como por exemplo, no 
endotélio vascular -> tromboembolismo e infarto do miocárdio, em 
animais pode causar problemas renais. 
OBS: Gatos NÃO toleram anti-inflamatórios inibidores/seletivos 
da COX2. 
• AIE – Fosfolipase A2; 
• AINE – Seletivo para COX 1 (Aas, diclofenato), não 
seletivo (Flunexin Fenilbutazona Cetoprofeno), 
preferencial para COX 2 (Carprofeno Meloxicam Nimesulida), 
Seletivo para COX 2 (Firocoxib Cimicoxib Robenacoxib 
Mavacoxib).

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