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avaliação pre-anestesica

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AVALIAÇÃO PRÉ ANESTESICA 
 
Uma boa avaliação pré-anestésica deve ser feita sempre antes de 
definir o protocolo anestésico a ser utilizado para cada 
paciente e tem como objetivos: 
• Determinar a condição física do paciente 
• Escolher o protocolo anestésico 
• Estimar o RISCO ANESTÉSICO do procedimento 
• Diminuir a morbidade e mortalidade 
• Obtenção do consentimento do proprietário 
Etapas 
1 - Identificacao do paciente; 
Especie: se é um canino, felino, equino, bovino etc.. 
 Raça: é de grande importância, pois cada raça possui certas 
particularidades; 
• Braquicefálicos: resposta acentuada aos fenotiazínicos, 
palatos longos; 
• Boxer: alta atividade vagal; 
• Colie: alta permeabilidade de membrana; 
• Galgos: pouco tecido adiposo, alguns fármacos que se ligam 
a esse tecido ficam livres na circulação. 
Temperamento: se é um animal calmo ou agressivo; 
Idade: a idade influência muito na escolha do protocolo 
anestésico adequado; 
• Filhote: tem dificuldade de manter a temperatura, 
dificuldade de compensar as oscilações de PA, FC e FR e 
sistemas imaturos; 
 
• Idoso: dificuldade de manter a temperatura, dificuldade de 
compensar as oscilações de PA, FC e FR e sistemas em 
falência; 
Estado reprodutivo: fêmea no cio ou gestante. 
2 - Anamnese 
Jejum: Alimentar: 12 horas; 
Hídrico: 2 horas; 
Grandes ruminantes: 24 - 48 horas; 
Jejum total Neonato: 30 minutos - devido a chance de causar 
hipoglicemia. 
OBS: É realizada também uma avaliação do paciente como na foto a 
seguir: 
 
3 - Exame físico 
Peso/estado nutricional: vai influenciar na fração livre e na 
fração ligada do anestésico; 
Desidratação: animais desidratados irão apresentar “aumento” de 
Vg e pt e uma hemoconcentração devido a diminuição da fração 
plasmática. 
 
4 - Exames complementares 
Irão auxiliar na avaliação geral do estado do animal e escolha 
anestésica, deve ser avaliado o hemograma completo, 
eletrocardiograma (avalia o ritmo cardíaco – o tamanho das ondas 
sugere sobre carga em alguma câmara), bioquímico sérico, renal, 
hepático, proteína frações, raio x de tórax (para pesquisa de 
metástases) e ultrassom abdominal. 
Classificar Risco Anestésico do Animal – ASA 
A Sociedade Americana de Anestesiologistas desenvolveu uma 
classificação em 5 níveis de gravidade (ASA I, II, III, IV e V) 
a qual deve ser aplicada a cada indivíduo de acordo com suas 
particularidades. 
Os doentes com um estado de ASA mais elevado têm maior risco de 
complicações anestésicas e requerem precauções adicionais para 
garantir um melhor resultado. 
• ASA I – Paciente normal e saudável. Ex: Animais submetidos 
a procedimentos eletivos como OSH e orquiectomia. 
• ASA II – Paciente com doença sistêmica leve. Ex: Animais 
neonatos ou idosos, obesos, gestantes, cardiopatas 
compensados. 
• ASA III – Paciente com doença sistêmica grave. Ex: Animal 
desidratado, anêmico, caquético, com infecção. 
• ASA IV – Paciente com doença sistêmica grave que é uma 
ameaça constante à vida. Ex: Animal insuficiente renal, 
insuficiente cardíaco descompensado, com hemorragia 
interna. 
• ASA V – Doente moribundo, cuja expectativa de vida é de 
aproximadamente 24 horas, com ou sem cirurgia. Ex: Torção 
vólvulogástrica, choque, trauma grave.

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