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Fertilização Processo pelo qual os gametas masculino (espermatozoide) e feminino (ovócito secundário) se fundem • Células germinativas haploides (1n) formam zigoto diploide (2n) • Primeira etapa do desenvolvimento embrionário Bibliografia: Gametogênese Célula indiferenciada [CGP] (em uma determinada época a expressão genica será importante) Espermatogônia ou Oogônia (ovogônia) Na mulher, a maturação a partir de uma célula germinativa primitiva até o gameta maduro, chamada de oogênese, começa antes do nascimento; no homem, chama-se espermatogênese e começa na puberdade. Relembrando! Espermatogênese No homem, as células primordiais permanecem dormentes até a puberdade e apenas então se diferenciam em espermatogônias. Essas células-tronco dão origem aos espermatócitos primários, que passam por duas divisões meióticas sucessivas para produzir quatro espermátides. O homem quando nasce possui diversas espermatogônias que vão sofrendo mitose. Essa mitose segue durante toda a vida. A partir da puberdade que começa a meiose dessas espermatogônias e espermiogênese (processo de diferenciação) (1) a formação do acrossomo, que cobre metade de toda a superfície nuclear e contém as enzimas que auxiliam na penetração do ovócito e suas camadas circunjacentes durante a fertilização; (2) a condensação do núcleo (cromatina); (3) a formação do colo, da porção média e da cauda; (4) a perda da maior parte do citoplasma e dos corpúsculos residuais que são fagocitados pelas células de Sertoli. OOGÊNESE Na mulher, a maturação a partir de uma célula germinativa primitiva até o gameta maduro, chamada de oogênese, começa antes do nascimento. As CGPs formam oogônias. Após repetidas divisões mitóticas, algumas delas entram em meiose e param na prófase da meiose I para formar os oócitos primários. Por volta do sétimo mês, muitas oogônias remanescentes sofrem atresia, e apenas os oócitos primários permanecem cercados por uma camada de células foliculares derivadas do epitélio superficial do ovário. Juntos, formam o folículo primordial. Na puberdade, um conjunto de folículos em crescimento é recrutado e mantido a partir de uma reserva finita de folículos primordiais. Assim, a cada mês, de 15 a 20 folículos começam a crescer e, conforme amadurecem. O oócito primário permanece na prófase da primeira divisão meiótica até que o folículo secundário esteja maduro. Nesse estágio, um pulso do hormônio luteinizante (LH) estimula o crescimento pré-ovulatório: a meiose I se completa, e um oócito secundário e um corpo polar são formados. O oócito secundário para na metáfase da meiose II aproximadamente 3 horas antes da ovulação e não completa essa divisão celular até a fertilização. RESUMO: Mulher nasce com oócito primário durante a prófase da meiose 1. Durante a puberdade alguns oócitos primários são recrutados e avançam até a metáfase da meiose 2, aguardando a fecundação. FOLICULOGÊNESE Quando o embrião está com 4 meses de vida, os oócitos primários começam a se juntar, criando camadas foliculares. Na puberdade da mulher de 15-20 oócitos primários são recrutados. Existe uma hipótese de que o núcleo do oócito primários induz a formação do folículo. Um dos ovócitos irá ter uma quantidade maior de estrógeno, induzindo os outros ovócitos a atresia folicular – vão ser reabsorvidos pelo corpo. Cada oócito primário é cercado por uma camada única de células foliculares, formando o folículo primordial. Os oócitos entram na fase de diplóteno da prófase, na qual permanecem até pouco antes da ovulação. Apenas aí entram na metáfase da primeira divisão meiótica. CÚMULO OÓFORO – O que segura o oócito a parede A cada ciclo ovariano, vários folículos começam a se desenvolver, mas, em geral, apenas um alcança a maturidade completa. Os demais degeneram-se e tornam-se atrésicos. RELEMBRANDO! Toda vez que a pessoa ovula está liberando um ovócito secundário. Só o que está em vermelho é ovocitado, o que está em amarelo vira o corpo lúteo, que produz progesterona e estrógeno mantendo as paredes do útero, deixando-o pronto para a implantação (nidação) caso esse oócito seja fecundado. CORONA RADIATA é o que envolve o oócito. Isso irá impedir a polispermia. As células granulosas e o oócito secretam uma camada de glicoproteínas na superfície do oócito, formando a zona pelúcida A fecundação acontece na ampola da tuba uterina. O ovócito sai do ovário e é levado pelas fimbrias uterinas até a ampola da tuba uterina, local em que o espermatozoide encontra o ovócito. O espermatozoide só ganha a motilidade depois que passa pelo epidídimo. Funções do espermatozoide: [1] Contribuição gênica [2] Motilidade [3] Reconhecimento espécie - específica [4] Penetração de barreiras Espermatozóides que não estejam capacitados não realizam a reação acrossomal!! Existem 3 tipos de espermatozoides de acordo com a sua motilidade. Os móveis com trajeto progressivo e não progressivo, e os imóveis. Morfologia: Alterações espermáticas: Oligospermia - produção menor que 20 milhões por ml Azoospermia - ausência de espermatozoides no ejaculado Teratospermia - número de espermatozoides defeituosos superior a 40% (normal = 10% de defeituosos) Apenas 1% do esperma depositado na vagina penetra o colo do útero, onde os espermatozoides podem sobreviver por muitas horas. O movimento deles do colo do útero para a tuba uterina ocorre pelas contrações musculares do útero e da tuba uterina, e muito pouco por sua própria propulsão. Os espermatozoides não são capazes de fertilizar o oócito imediatamente após a chegada ao sistema genital feminino; em vez disso, eles devem sofrer capacitação e reação acrossômica para adquirirem essa capacidade. Essa capacitação ocorre através de interações epiteliais entre os espermatozoides e a superfície mucosa da tuba (uma camada de glicoproteínas e proteínas plasmáticas seminais é removida da membrana plasmática que recobre a região acrossômica do espermatozoide) Zona pelúcida – possuem 3 proteínas (ZP1, ZP2 e ZP3) que ficam juntas. A ZP1 irá unir elas e a ZP3 irá identificar a espécie (espécie especifica). Como eles fazem para passar? Fase 1 – O espermatozoide vai chegar e o acrossoma dele encosta na corona radiata. Os pesquisadores acreditam que esse acrossoma produz a enzima hialuronidase fazendo com que essas células se abram pra ele. Os espermatozoides capacitados atravessam livremente as células da coroa Faz com que as junções celulares sumam. No livro fala sobre a hialuronidase, mas nos artigos também fala sobre a batida flagelar. Os flagelos adquirem uma hiperatividade, realizando uma batida tão forte que permite o rompimento das junções celulares. FASE 2 – Zona pelúcida O espermatozoide vai interagir com os receptores. No acrossoma do espermatozoide temos um receptor, ele vai se unir com a ZP3 e conseguir atravessar. Esse contato resulta na liberação das enzimas lisossomais dos grânulos corticais que estão alinhados na membrana plasmática do oócito. Por sua vez, essas enzimas alteram as propriedades da zona pelúcida (reação da zona), para evitar a penetração do espermatozoide e inativar os locais de receptores específicos de espécies para o espermatozoide na superfície da zona. A adesão inicial do espermatozoide ao oócito é mediada parcialmente pela interação entre integrinas do oócito e seus ligantes, desintegrinas, no espermatozoide. Após a adesão, as membranas plasmáticas do espermatozoide e do oócitose fundem. Reação cortical – a membrana irá mudar de conformação impedindo a polispermia Enquanto isso, o espermatozoide se move para frente até que fique próximo do pró-núcleo feminino. Seu núcleo se torna aumentado e forma o pró-núcleo masculino; a cauda se desprende e degenera. Morfologicamente, os pró-núcleos masculino e feminino não são distinguíveis e, por fim, ficam em contato íntimo e perdem seus envelopes nucleares. Durante o crescimento dos pró-núcleos masculino e feminino (ambos haploides), cada pró-núcleo deve replicar seu DNA. Se isso não ocorrer, cada célula do zigoto no estágio de duas células terá apenas metade da quantidade normal de DNA. Imediatamente após a síntese de DNA, os cromossomos se organizam no fuso em preparo para a divisão mitótica normal. Os 23 cromossomos maternos e os 23 paternos (duplicados) separam-se longitudinalmente no centrômero, e as cromátides-irmãs se movem para polos opostos, fornecendo às duas primeiras células do zigoto a quantidade diploide de cromossomos e de DNA. Conforme as cromátides-irmãs se movem para polos opostos, aparece um sulco profundo na superfície da célula, dividindo o citoplasma gradualmente em duas partes.
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