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AD1 - História da Aviação

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
	
	Atividade de Avaliação a Distância AD1 
Disciplina/Unidade de Aprendizagem: História da Aviação – 1º Semestre 2021
Curso: Ciências Aeronáuticas
Professor: Sandro Francalacci de Castro Faria
Nome do aluno: Kevin Nicholas Mauro Leone	
Data: 07/03/2021
Orientações:
1. Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
1. Entregue a atividade no prazo estipulado.
1. Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
1. Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
1. Responda às questões com suas palavras. Caso necessite complementar a sua resposta com algum trecho de uma obra, não se esqueça de referenciar corretamente.
1. AD composta de 4 (quatro) questões discursivas, relativas aos tópicos de estudo 1 e 2 do EVA.
1 - A História nos mostra que, ao longo dos conflitos que marcaram a humanidade, os combatentes procuravam ocupar as posições mais elevadas do terreno, no intuito de aumentar as chances de se observar o inimigo. Mesmo nos dias atuais, esta ainda é uma máxima, perseguida pelas tropas terrestres.
Na Guerra do Paraguai, tal princípio foi utilizado pelas forças militares brasileiras para conhecer as posições inimigas, e para tal construíam estruturas denominadas “Mangrulhos”. Aquele conflito também marcou o início de uma era, na América latina, do emprego de um artefato aéreo para auxiliar exércitos em campos de batalha.
No entanto, o uso de balões naquele conflito enfrentaria dificuldades diversas, desde equívocos no seu manuseio e armazenamento, até o incrível esquecimento de transporte de combustível para que fossem inflados e elevados ao ar. 
De acordo com os seus estudos e pesquisas, responda e justifique: (1,5 pontos)
a) de que maneira o balão foi empregado nas operações de combate? Quais eram os objetivos do seu uso? (0,25)
b) você avalia que, apesar das dificuldades enfrentadas, o uso do aeróstato naquele conflito alcançou algum sucesso, e possa ter servido como vantagem para as tropas brasileiras, e até mesmo influenciado o resultado da Guerra? (0,75)
c) de acordo com os seus estudos, o uso daquele tipo de artefato, na Guerra do Paraguai teria rendido frutos para o início das atividades aeronáuticas no Brasil? Em caso positivo, cite duas dessas contribuições. (0,50)
Respostas da questão 1
a) O balão foi empregado pela primeira vez na Guerra do Paraguai, que na ocasião as forças paraguaias já se encontravam na defensiva, tendo sido expulsos do território brasileiro e argentino, as tropas paraguaias se encontravam dentro das fortalezas de Humaitá e Curupaiti. As grandes e fortificadas posições estavam estrategicamente colocadas às margens do rio, numa área plana do terreno, dificultando a observação das atividades inimigas, sendo assim, precisando de locais elevados para observação, usavam-se na época os mangrulhos, que era uma estrutura de madeira que chegava cerca de quinze metros. Quando Marquês de Caxias assume o Comando Geral das Forças Brasileiras no Teatro de Operações, com a finalidade de atacar as forças paraguaias em suas fortificações e avançar rumo à capital paraguaia, o Ministro da Guerra encomendou a construção de um aeróstato, a fim de incrementar as atividades de comunicações de sua força e observar o movimento inimigo. Devido aos descuidos no manuseio e seu armazenamento, o balão não pode ser usado. Tempos depois foram construídos outros dois balões, porém sendo utilizado apenas um, que no caso era o balão menor devido as deficiências de suprimentos para a produção de hidrogênio
b) Acredito que sim, pois quando se tem uma visão aérea de alguma determinada localidade, consegue retirar informações valiosas desde brechas para invasões, até mesmo posições estratégicas de avanços.
c) Sim, rendeu frutos para o início das atividades aeronáuticas no Brasil tanto que, após quarenta anos o Brasil retoma suas experiências com balões. Duas contribuições que isso nos trouxe foi o desejo de de dotar o Exército Brasileiro em Núcleo de aeroestação e a especialização em navegação aérea.
2. Durante a Primeira Guerra Mundial, o uso das hélices tratoras e das metralhadoras sincronizadas com as hélices dos aviões trouxe uma nova realidade para os combates aéreos. Leia sobre o assunto no livro didático, pesquise outras fontes, assista aos vídeos abaixo indicados e explique, ao menos em 10 (dez) linhas, as vantagens que cada uma dessas inovações agregou aos aviões de combate da I Guerra Mundial. (1,5 pontos)
a) Hélices tratoras: Busque no You Tube o vídeo Aviation art - WWI Pusher Engines and Forwards Guns (aviação em arte - armas dianteiras e motores de empurrar usados na Primeira Guerra Mundial https://www.youtube.com/watch?v=uctag0jJnuA). 
O título do vídeo é na língua inglesa, mas esta condição não afeta a compreensão de como funcionavam aqueles aparelhos, visto o fato de que as imagens são autoexplicativas. Pesquise sobre o assunto em outras fontes, e cite quais delas utilizou para formular a sua resposta.
b) Sincronizador de metralhadoras: Busque no You Tube o vídeo “Interrupter gear or machine gun synchronizer” (aparelho interruptor ou sincronizador de metralhadora) - https://www.youtube.com/watch?v=faZiS1CYZs0 . Interessante esquema demonstrando o funcionamento de uma metralhadora dianteira, como as utilizadas nos aviões da Primeira Guerra Mundial.
Assista também ao vídeo no You Tube “Gun Synchronizers: The key to Aerial Warfare” (Sincronizador de armas: a chave para as batalhas aéreas) - https://www.youtube.com/watch?v=GJ5OJ803JgE . O vídeo é apresentado na língua inglesa, mas o seu entendimento é por si suficiente, apenas acompanhando as imagens.
Resposta da questão 2
 A maior vantagem das hélices tratoras é que baixos esforços são induzidos em uma hélice, que gira em um ar relativamente calmo. São aquelas montadas na parte posterior de um eixo, atrás da estrutura de apoio.
 Mecanismo sincronizador, ou sincronizador de arma e algumas vezes interruptor, são as designações de um dispositivo que acoplado a aviões monomotores em configuração por tração, permite uma sincronização entre as revoluções da hélice e os tiros disparados, de forma que os tiros não atinjam as lâminas das hélices, passando através do arco que se forma quando a hélice está em movimento. A ideia pressupõe uma arma fixada ao corpo do avião que é direcionada apontando o avião para o alvo, em vez de apontar a arma de forma independente. O termo "interruptor" implica que o mecanismo interrompa os disparos no momento em que uma das lâminas passa na frente do cano da arma. A maior dificuldade em se obter esse resultado na época era o fato de as hélices giravam numa velocidade muito menor que a cadência de tiro das armas. Devido a isso, as armas deveriam ser "interrompidas" mais de quarenta vezes por segundo.
3. De acordo com relatos históricos do ano de 1709, o padre jesuíta Bartolomeu Lourenço de Gusmão realizou uma demonstração inédita na corte portuguesa, provando que o ar aquecido dentro de um invólucro – um pequeno globo com uma abertura em sua parte inferior, poderia se expandir e, assim, tornando-se mais leve do que o ar ambiente, era capaz de elevar no ar o invólucro que o retinha, no caso, um pequeno balão feito de papel.
Transcorridos pouco mais de setenta anos, em 1783, os irmãos franceses Joseph e Étienne Montgolfier, usando o mesmo princípio do ar aquecido, agora dentro de um invólucro de papel e tecido, realizariam o primeiro voo com um balão, inaugurando oficialmente a corrida do homem pela conquista do ar.
Em seguida, ainda no ano de 1783, o físico francês Jacques Alexandre Cesar Charles, revolucionando o invento dos Montgolfier, desenvolve um balão com seda impermeabilizada e borracha e, desta vez, num salto científico espetacular, substituindo o ar quente pelo hidrogênio - um gás mais leve do que o ar ambiente, eleva o seu balão no ar e inicia uma nova era na navegação aérea.
Entretanto, tais feitos ainda não eram suficientes para ohomem determinar a sua rota no ar, ou seja, o balão voava, mas o destino traçado dependia da direção dos ventos. Faltava descobrir uma maneira de dirigir aqueles novos e fantásticos inventos.
De acordo com os seus estudos e pesquisas, responda e justifique o seguinte: (1,5 pontos)
a) quem foi o inventor que proporcionou, finalmente, as condições para um balão ser dirigido? (0,5 pontos)
b) qual foi o evento ou desafio que tornou pública esta inovação (a dirigibilidade dos balões)? (0,5 pontos)
c) qual foi a novidade, a força que permitiu ao inventor conduzir o seu balão de acordo com a rota traçada, alcançando sucesso na sua inédita façanha? (0,5 pontos)
Respostas da questão 3
a) O inventor foi Alberto Santod Dumont, também projetou e voou os primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina.
b) O evento que tornou pública esta inovação foi Prêmio Deustch, realizado pelo magnata francês Henry Deustch de La Meurthe, o valor da premiação era de 100.000 francos.
c) A novidade era o motor à combustão interna, gasolina, acoplado a um balão de hidrogênio.
4. No tocante à aviação, a primeira década do século passado foi marcada por grandes invenções e experiências, na busca do voo com um aparelho mais pesado do que o ar. Inventores e pilotos disputavam a atenção do público, que acompanhava com curiosidade e entusiasmo as suas façanhas aviatórias.
Naquela época, os irmãos Wright despontavam com as suas experiências aeronáuticas nos EUA e, na Europa, o brasileiro Alberto Santos Dumont era reconhecido pelo sucesso alcançado voando balões e, de igual forma, pelo voo com o 14 Bis, realizado no Campo Bagatelle em Paris.
Neste cenário de competição pela primazia do voo com o mais pesado do que o ar, e mesmo posteriormente, o dirigível Zepelin, passando ao largo das disputas em torno do avião, reinava absoluto no transporte de passageiros, cruzando os céus em longos e confortáveis voos nas primeiras décadas do século XX.
Entretanto, os voos com os elegantes Zepelin entrariam em vertiginosa decadência, e os antes luxuosos dirigíveis seriam aposentados como meios de transporte regulares de passageiros.
Considerando os seus estudos e pesquisas, cite e explore ao menos duas razões que levaram à decadência os voos com os Zepelin. Ainda, existiu algum fato marcante, de grande impacto na população, que tenha contribuído para a interrupção das operações com aquele tipo de aeróstato? (1,5 pontos)
 Resposta: Naquela época, já existiam transporte de passageiros com aviões e isso acaba sendo um dos fatores que ajudaram à decadência dos voos com os Zepelin, e também o que ajudou bastante foi o a escassez de gás hélio, que após o desastre de Hindenburg, os alemães optaram em substituir o hidrogênio por um gás que não fosse inflamável, sendo assim começaram a importar o gás dos EUA, um navio com milhares de garrafas do gás estava à caminho da Alemanha, quando os nazistas invadiram a Áustria em 1º de março de 1938. 
O dirigível Hindenburg tinha 245 metros de comprimento, 41,5 metros de diâmetro, voava a 135 km/h, com autonomia de voo de 14 mil quilômetros, e havia sido construído pela Zeppelin, na Alemanha. Ele era, em sua época, o maior e mais moderno dirigível do mundo.
O acidente aconteceu no final de uma tarde chuvosa, 77 horas depois da decolagem em Frankfurt. A bordo estavam 61 tripulantes, 36 passageiros, dois cachorros, além de bagagem, cargas e correspondências. O forte vento em Lakehurst havia obrigado o capitão Max Pruss a sobrevoar o atracador por duas vezes. Ao mesmo tempo, ordenou que fossem soltos gás e mais de uma tonelada de água para aliviar o peso.
O zepelim já estava com as escadas baixadas quando, a 60 metros do chão, iniciou-se um incêndio em sua cauda. Meio minuto depois, o corpo do dirigível caía, em chamas, com o solo.
O gás hidrogênio, que fazia o balão flutuar, vazou devido a uma trágica cadeia de circunstâncias e explodiu em contato com o ar, por causa da eletricidade estática acumulada na atmosfera com o temporal. O fogo espalhou-se rapidamente pela parede externa do dirigível, feita de algodão e linho e revestida por uma fina camada de alumínio.

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