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Histologia - Tecido Musculesquelético

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Sistema Locomotor Fláuber Sousa - Med - 79 – UFCG 
Histologia – Músculo Estriado Esquelético 
• O Sistema Nervoso coordena e controla a intensidade de contração e as articulações do 
Tecido Muscular Esquelético; 
• O SN envia suas informações aos músculos através de terminais nervosos que liberam seus 
neurotransmissores nas Placas Motoras que são exclusivas do Tecido Muscular 
Esquelético; 
Pergunta de Prova: As placas motoras controlam Tecido Muscular Esquelético, Tecido 
Muscular Liso e Tecido Cardíaco, verdadeiro ou falso? 
 Falso, as placas motoras são exclusivas do Tecido Muscular Estriado Esquelético. 
• A contração muscular depende de um conjunto de proteínas intracelulares que durante o 
desenvolvimento embrionário sofreram o processo de sincício (as membranas se perdem) 
e se transformaram em um fuso multinucleado (conjunto de células que perderam a 
membrana); 
• Nas estruturas que compõe as fibras musculares temos vários núcleos na periferia; 
• Cada uma dessas fibras 
musculares serão revestidas 
por fibras reticulares que, junto 
com a lâmina própria, formam o 
Endomísio; 
• O Perimísio (continuação do 
tecido conjuntivo do Epimísio) 
divide um conjunto de fibras 
Musculares, enquando que o 
Epimísio (fáscia do músculo – 
Tecido Conjuntivo Denso) fica 
ao refor da estrutura de 
músculo; 
• A organização em Epimísio, 
Perimísio e Endomísio também 
é exclusiva do Tecido Muscular 
Esquelético; 
• Uma fibra muscular é o conjunto de mioblastos que sofreram o processo de sincício para 
perder a membrana plasmática e se fundir com outros mioblastos formando uma única fibra 
polinucleada. 
• Cada uma das fibras possuem uma especialização do citoesqueleto para organização das 
miofibrilas pela actina e miosina; 
• No Tecido Muscular Esquelético conseguimos observar, microscopicamente, linhas opacas 
(escura) feitas pela miosina e linhas claras (permitem maior passagem de luz) feitas pela 
actina; 
Origem Embrionária 
• O Tecido Muscular surge a partir da estrutura de Esclerótomo e Dermomiótomo dos 
somitos e a partir do Mesoderma Lateral Somático; 
• Com o dobramento da 4° semana teremos o revestimento, a partir dessas estruturas, da 
área lateral e anterior do corpo o que chamamos de miótomo. 
• Juntamente a isso, as células da crista neural estarão migrando para cada miótomo para 
dar origem ao Sistema Nervoso Periférico; 
 
Características Morfológicas e Funcionais 
• O Tecido Muscular 
Cardíaco possui discos 
intercalares e células com 
núcleos no centro; 
• O Tecido Muscular Liso 
possui uma conformação 
simples, diferente do 
Esquelético e também 
possui uma contração 
lenta e involuntárias. Esse 
tecido surge do 
Mesoderma Lateral 
Visceral ou Esplâncnico; 
• A quantidade de fibras 
musculares no Tecido 
Muscular Estriado é maior 
que no Tecido muscular 
Cardíaco e a quantidade de organelas é menor; 
Nomes Especiais para Algumas Estruturas 
• Membrana Plasmática – Sarcolema 
• Citoplasma – Sarcoplasma 
• Retículo Endoplasmático – Retículo Sarcoplasmático 
No Tecido Cardíaco existe os túbulos T que é uma invaginação em formato de L que formam a 
Díade na altura da linha Z. Com a função de armazenar cálcio para o processo de contração; 
No Tecido Muscular Esquelético também se observa os Túbulos T, mas de forma diferente dos 
Túbulos no Tecido Cardíaco. Nesse tecido temos as tríades que é formado por duas invaginações 
que se ramificam para um lado e outro em contato com o retículo sarcoplasmático na altura da 
Banda A e na Altura da Banda I. 
• Banda A: é anisotrópica, ou seja, não permite a passagem de luz. E é a região da 
miosina. 
• Banda I: isotrópica, ou seja, permite a passagem de luz. E é a região da Actina. 
• Entre uma linha Z e outra linha Z temos o sarcômero 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Geralmente, a Banda A é mais longa que a Banda I. Porém, no momento da contração ela 
consegue diminuir o seu comprimento. 
Pergunta de Prova: O Tecido Muscular Estriado 
Esquelético controla a sua força a partir da deposição 
de cálcio, verdadeiro ou falso? 
Falso, é o Sistema Nervoso Central além de que a 
quantidade de cálcio, a quantidade de ATP disponível, 
a quantidade de Zinco, precisa ser considerada como 
estando no seu padrão fisiológico normal. 
• A língua possui uma organização de fibras 
musculares curtas e em que se organiza em diversas 
direções, pois é um músculo que consegue se 
movimentar para diversos lados; 
• Em um corte longitudinal conseguimos observar as 
estrias (diferenças em áreas anisotrópicas e 
isotrópicas), ou seja, várias linhas claras e escuras. 
• Além disso, podemos perceber que os núcleos 
estão na periferia das fibras 
• No corte transversal conseguimos observar as 
fibras musculares sendo divididas pelo Endomísio; 
 
 
Sarcômeros 
• Formados pelas proteínas de actina e 
miosina de forma organizada; 
• Um sarcômero fica entre duas linhas Z 
que estão na Banda I; 
• A Banda A fica mais central; 
• A Banda I fica próxima a divisão de dois 
sarcômeros, pois no centro dela está a linha Z; 
• A actina pode se 
organizar de forma 
globosa, que chamamos 
de actina G ou de forma 
filamentosa que é 
chamada de actina F; 
• A miosina se organiza 
em filamento com algumas 
projeções que chamamos 
de cabeça de miosina; 
 
 
 
 
 
Contração Muscular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A troponina (azul) é dividida em 3 unidades proteicas: I, C e T; 
• A troponina T se liga a Tropomiosina; 
• A troponina I Inibe o contato da miosina com a actina (impedindo também a contração) por 
causa da conformação da tropomiosina, mas se a troponina C entrar em contato com Cálcio 
a troponina I não consegue mais impedir o contato da actina com a miosina, ou seja, a 
tropomiosina (que estava impedindo o contato) sofre uma mudança de conformação que 
deixa a actina entrar em contato com a miosina e a contração muscular ocorre; 
• Sem o sinal nervoso não terá como ocorrer a modificação da conformação da troponina, da 
mesma forma que, se não houver cálcio também não poderá mudar sua conformação. 
Consequentemente, sem essa modificação não ocorrerá contração. 
• No momento de contração, o deslizamento da actina e miosina provoca diminuição da 
Banda H que fica entre as duas Bandas A; 
• Todos os sarcômeros contraem ao mesmo tempo porque as células que deram origem a 
essa fibra perderam as suas membranas plasmáticas no processo sincicial e se fundiram o 
que facilita a passagem do impulso; 
Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) ou Doença Mendeliana 
• Ocorre em algumas crianças a partir 
dos 6 anos de idade; 
• É uma doença recessiva ligada ao 
cromossomo X e monogênica; 
• Ocorre, principalmente, nos meninos 
porque eles possuem apenas um X. As 
meninas, geralmente, são apenas 
portadoras do gene; 
• Nessa doença, o tecido muscular perde 
algumas estruturas da desmina 
(proteína que faz parte do sarcômero, 
mas Janaina disse que não cobraria) o 
que faz com que o citoesqueleto fica 
desmontado e prejudica a contração. 
• Percebemos um Splintting que é uma rachadura no meio da fibra e o deslocamento do 
núcleo da periferia para o centro da fibra muscular; 
• O musculo entra em necrose e suas manifestações iniciam nos membros inferiores 
(panturrilha), assim a criança anda na ponta do pé e não consegue se levantar; 
Estímulo Nervoso 
• Geralmente, cada fibra possui uma única terminação nervosa que termina na placa motora; 
• Alguns tecidos sensíveis podem ter mais de uma terminação nervosa por fibra (pálpebra); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Nas terminações nervosas podemos observar algumas invaginações (afundamentos) do 
sarcolema que formam convavidade que é chamada de placa motora; 
• As terminações nervosas da placa motora liberam, principalmente, acetilcolina; 
• Na fenda sináptica existe a acetilcolinesterase que degrada o excesso de acetilcolina, que 
controla a contração para que não haja espasmos; 
Myasthenia Gravis(Miastenia) 
• Doença autoimune que pode ser bilateral ou unilateral. 
• Nela os anticorpos irão agir sobre os receptores de acetilcolina diminuindo muito a força de 
contração do músculo; 
• A quantidade de receptor de uma pessoa com Miastenia é muito baixa, pois os anticorpos 
da pessoa estão reconhecendo esses receptores como organismo estranho os fazendo ser 
fagocitados; 
• Identificamos a partir do hemograma a presença de um antígeno específico; 
Fusos Musculares 
• Existem estruturas intrafusais e extrafusais no músculo que conseguem identificar o 
excesso de substâncias específicas que podem atrapalhar a atividade fisiológica; 
• Essas estruturas são os fusos musculares que são formados por células musculares que se 
adaptaram geneticamente para que possuam uma associação com o SN a partir do envio 
de informações (por fibras aferentes) para o SNC para ele responder se o musculo tem que 
parar de contrair ou não; 
• Exemplo: quando há uma alta atividade física o músculo libera ácido lático que, em grande 
quantidade, pode prejudicar a fibra muscular. Assim, os fusos musculares percebem a 
concentração dessa substância e envia essa informação para o SNC a fim de que ele 
responda sobre a placa motora para diminuir a produção dessa substância; 
• Além disso, existem os corpúsculos tendíneos, mas que não são formados por fibras 
intrafusais e extrafusais. Elas participam da resposta proprioceptiva e estão nos tendões 
dos músculos; 
Células Satélites 
• O Tecido Muscular Estriado Esquelético não sofre hiperplasia (aumento da quantidade de 
células), mas apenas hipertrofia (aumento da quantidade de fibras musculares) 
• No tecido muscular estriado esquelético existem células que ficam na periferia que são 
capazes de ativar a divisão celular; 
• Essas células são chamadas de Células Satélites, porém elas não estão ativas em situações 
fisiológicas, por isso esse músculo não sofre hiperplasia; 
• Essas células se ativam quando há o rompimento do musculo, assim, essas células vão 
promover a divisão celular a fim de reestruturar o músculo;

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