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Ovogênese e Espermatogênese

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Ovogenese ocorre nas gonodas (ovários) produção de hormônios e gametas
Gametas capturados pelas tubas uterinas e sendo fecundadas. São conduzidos pelas tubas uterinas e conduzidos ao útero implantação embrionária
No ovário existe as ovogonias divisões mitodicas, aumentando as quantidades
As ovogonias iniciam divisão meiótica antes do nascimento da femea
Meiose 1 ovócito primário
A gametogênese é o nome dado ao processo para a formação dos gametas femininos e masculinos. Ela pode ser caracterizada em três etapas distintas denominadas multiplicação, crescimento e maturação. 
A gametogênese feminina ou oogênese é iniciada no interior dos folículos ovarianos que cercam os ovócitos durante seu crescimento e maturação. Os folículos primordiais são os mais abundantes e são formados ainda na vida embrionária. A cada ciclo, um grupo de 25 a 30 folículos começa seu crescimento. Quando há a estimulação de um ovócito é estimulado, observa-se que as células foliculares que o envolvem começam a aumentar de tamanho e passam à forma cúbica, formando assim um folículo primário. Quando o ovócito atinge um determinado tamanho, surge à sua volta uma camada acidófila, homogênea e acelular, denominada zona pelúcida, que por conter glicoproteínas, é altamente PAS positiva. O progressivo crescimento folicular reflete uma comunicação molecular bidirecional entre o ovócito, as células granulosas e as células tecais, esse processo deve-se a moléculas de sinalização pertencentes à superfamília do fator transformador de crescimento beta, fatores de morfogênese óssea. As células da granulosa expressam o receptor para o FSH na presença do qual é aumentada a atividade estrogênica, essencial para dar continuidade ao desenvolvimento do folículo. As células da granulosa também secretam o AMH, que inibe o crescimento dos folículos primordiais e promove a diferenciação dos folículos em crescimento. Entre as células da granulosa começam a se formar pequenas cavidades cheias de líquido. Formam-se várias gotas que se fundem e originam uma gota grande e única, formando o antro folicular, preenchido por um líquido composto por proteínas, hormônios e outras moléculas O ovócito, com suas células foliculares, não se encontra solto dentro do antro folicular, mas preso ao folículo por um pequeno pedúnculo, também constituído por células foliculares, chamado de cumulus oophorus. O fluído folicular acumulado na cavidadeantral é importante na nutrição das células da granulosae do oócito. O folículo que atinge esse estágio de desenvolvimen- to é conhecido como folículo maduro.
as ovogônias se originam do teto do saco vitelino e migram para as cristas genitais de onde se vão originar as gônadas. Aqui as PGCs vão originar as ovogônias que se dividem repetidamente por mitose. 
As oogônias (do grego oon, ovo; gone, proliferação)53 (2n2C) surgem das células germinativas primordiais na vida intrauterina, proliferam por mitose ainda no primeiro trimestre e, no segundo trimestre, originam oócitos primários, que duplicam o material genético na interfase (2n4C). Esses oócitos entram na primeira divisão meiótica, mas a interrompem logo no início, no diplóteno da prófase. A partir da puberdade, em cada ciclo menstrual, um oócito primário retoma a meiose. A interrupção da primeira meiose no início da prófase ocorre devido à inativação do fator promotor da maturação (MPF, de maturation promoting factor), por causa de uma alta concentração de monofosfato de adenosina cíclico (AMPc), produzido pelo próprio oócito e pelas células vizinhas, as células foliculares. Na prófase suspensa, há uma amplificação do DNAr em duas a três vezes, gerando dois a 40 micronúcleos (pequenos nucléolos) com RNAr para ser usado na formação dos ribossomos. O DNA duplicado leva a um acúmulo de RNAm, que será usado na síntese da zona pelúcida, um envoltório do gameta; dos grânulos corticais, exocitados na fertilização, e de proteínas para as primeiras divisões do zigoto. Com a conclusão da primeira meiose são formados o oócito secundário e o primeiro corpúsculo polar (1n2C). A citocinese assimétrica faz com que o oócito secundário fique com a maior parte do citoplasma e, consequentemente, com organelas, RNAm e proteínas para o início do desenvolvimento do embrião. O corpúsculo polar, com o excesso de material genético, é uma célula pequena, não funcional. O oócito secundário entrou na segunda meiose, mas ela foi interrompida na metáfase 3h antes da liberação do ovário (ovulação).74 Com a entrada do espermatozoide, o oócito secundário termina a meiose, gerando, por citocinese assimétrica, o óvulo e o segundo corpúsculo polar (1n1C). O oócito secundário é viável por, no máximo, 24h. Se não ocorrer a fertilização, o oócito secundário degenera e é fagocitado.
ESPERMATOGENESE
As células pré-meióticas ou espermatogônias encontram-se nas camadas mais basais do epitélio do túbulo seminífero e representam o estoque das células a partir das quais se formarão os futuros gametas masculi- nos. Essas células dividem-se repetidamente por mitose e tornam-se as espermatogônias. Entre a população de esper- matogônias devem estar presentes dois tipos de células: a célula-tronco e a célula em diferenciação. A úl- tima é a célula comprometida em tornar-se esperma- tócito primário e, finalmente, espermatozoide. A célula-tronco é a menos diferenciada e é uma célula de reserva que continua a dividir-se por mitose para formar futuras gerações de espermatogônias, algumas das quais se tornarão células-tronco, e outras seguirão o processo de diferenciação. As espermatogônias As são a fonte celular da espermatogênese.5 As espermatogônias As proliferam renovando as células-tronco e produzindo espermatogô- nias do tipo Apr pareadas, as quais são unidas por pontes citoplasmáticas intercelulares. As divi- sões meióticas também podem ser incompletas quanto à divisão citoplasmática e, outra vez, têm-se clones de cé- lulas haploides. As pontes intercelulares que conectam os membros de um clone são perdidas nos estágios finais da espermiogênese, quando o excesso citoplasmático é desprendido do espermatozoide. Contudo, as espermatogônias em diferenciação po- dem seguir um outro caminho, isto é, entrar em apop- tose.O estímulo do FSH sobre uma espermatogônia pro- duz uma onda ao longo do túbulo seminífero de estágios sucessivos da espermatogênesse. O ciclo do homem tem apenas 6 estágios. Além disso, é provável que a espermatogênese esten- da-se por quatro ciclos, sendo que, na espécie humana, cada ciclo tem duração de 16 dias. Portanto, no homem, desde que uma gônia entra em processo meiótico até tornar-se espermatozoide maduro terão transcorridos 64 dias.
Espermiogênese, ou processo de transformação de espermátide em espermatozoide, implica um rearranjo dos componentes celulares, assim como a criação de estruturas necessárias para a fecundação.
O núcleo do gameta masculino, após a telófase da segun- da divisão meiótica (espermátide), assume a estrutura típica de um núcleo em interfase, com cromatina fina e dispersa e envoltório nuclear. O conjunto desse elaborado processo de transfor- mações envolve os seguintes aspectos: (a) condensação e alongamento do núcleo; (b) formação do acrossomo a partir do complexo de Golgi; (c) formação do flagelo; (d) deslocamento de uma bateria mitocondrial, consti- tuindo uma bainha de mitocôndrias periféricas na peça intermediária; (e) perda significativa de citoplasma. A cromatina do núcleo das espermátides começa a condensar-se, resultando em uma grande redução do volume nuclear. Quanto às proteínas, as protaminas são inicialmente detectadas nas espermátides alongadas, e as histonas são gradual- mente perdidas. No espermatozoide maduro, histonas não são detectadas. A presença de grânulos PAS positivos na região do complexo de Golgi anuncia que a espermátide iniciou sua diferenciação. Os grãos pró-acrossômicos,ricos em glicoproteínas, logo coalescem em um único e maior grão acrossômico, contido na vesícula acrossômi- ca. Durante a evolução da formação do acrossomo, o vacúolo perde seu conteúdo líquido e suas paredes murcham sobre o grão acrossômico e sobre um pouco mais da metade proximal do núcleo, recobrindo-o com sua dupla bainha. Quando o acrossomo completa o seu desenvolvimento, o Golgi restante destaca-se do polo anterior do núcleo, migra livremente pelo citoplasma e é eliminado com outros restos citoplasmáticos. Mais ou menos no tempo em que isso está acontecendo, observa-se a formação da manchette, que consiste na formação de uma bainha cilíndrica, a partir de micro- túbulos citoplasmáticos, que se prende ao polo caudal do núcleo, em íntima associação à margem posterior do capuz acrossômico. . À medida que a espermiogênese progride, a integridade da man- chette é desfeita. Com o final da espermiogênese ocorre a perda do ci- toplasma residual das espermátides que ainda permane- ciam ligadas entre si por continuidades citoplasmáticas, o que lhes conferia um arranjo sincicial. As próprias células de Sertoli encarregam-se de fagocitar os corpos residuais, resultan- do no desprendimento e na liberação dos espermatozoides para o lúmen do túbulo seminífero e, posteriormente, para o epidídimo. O processo de liberação dos espermatozoides do arranjo sincicial é conhecido como espermiação

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