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1 ANA BEATRIZ CAMILA OLIVEIRA DANILO BARTILOTTI MARCELO ALVES FLORES MARCO AUGUSTO MARIA GABRIELA MALTODEXTRINA Salvador, BA 2020 2 SUMÁRIO 1 DESCRIÇÃO DA COMPOSIÇÃO .........................................................3 2 TIPOS ....................................................................................................3 3 INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES .............................................3 4 USO/ POSOLOGIA ...............................................................................3 5 MECANISMOS DE AÇÃO ....................................................................4 6 APLICAÇÃO NA MODALIDADE ..........................................................4 7 REFERÊNCIA .......................................................................................5 3 1. DESCRIÇÃO DA COMPOSIÇÃO Maltodextrina, é um tipo de oligossacarídeo (junção da maltose com a dextrina) de fácil absorção. É produzido principalmente a partir da hidrólise parcial do amido de milho, podendo ser também a partir do trigo, batata ou arroz. Suas ligações glicosídicas presentes consistem em duas unidades de D- glicose, unidas por uma ligação alfa 1-4. É considerado um carboidrato com um índice glicêmico elevado. 2. TIPOS Existem dois tipos comumente encontrados no mercado. Na forma de Gel, onde se encontra pronto para o consumo, e na forma de Pó, em que é necessário ser diluído em água. Ambas podem ser encontradas na versão sem sabor ou acrescida de corantes e saborizantes. 3. INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES É indicada para fornecer maior aporte energético de forma facilitada, uma vez que a maltrodextrose possui uma composição e um índice glicêmico propícios para uma rápida absorção e ação, fornecendo glicose para as células rapidamente. Será eficaz para combater a fadiga, evitando uma hipoglicemia e contribui para a manutenção do desempenho no exercício, principalmente para atletas, onde a necessidade energética é maior. A Maltodextrina pode ser indicada tanto como estratégia para melhora da performance durante a atividade física propriamente dita, com o intuito de cunho energético que o momento demanda, quanto com o objetivo de auxiliar na recuperação energética e na prevenção do catabolismo muscular, em detrimento do treino praticado ou competição. Geralmente não é indicada para atletas com peso excessivo que pretendem obter déficit calórico, já que este suplemento tem alta densidade do carboidrato em si. Da mesma forma, costuma não ser indicado para pacientes diabéticos, uma vez que se trata de uma substância de alto índice glicêmico, entretanto, justamente por esse mesmo motivo de alto poder de elevação da glicemia, pode ser usado estrategicamente, e em pequena quantidade, como forma de prevenir quadros de hipoglicemias a que estes atletas portadores de DM possam sofrer, sendo necessário, principalmente nesses casos, o uso com acompanhamento nutricional. 4. USO/ POSOLOGIA Como visto anteriormente, a maltodextrina pode ser encontrada na forma de gel ou em pó. Caso esteja na versão em pó, ela pode ser diluída preferencialmente em água. A quantidade de maltodextrina que pode ser consumida varia de acordo com o peso corporal, dieta prescrita, momento da ingestão, entre outras questões. Contudo, os valores orientados costumam variar entre uma a três colheres de sopa de maltodextrina diluídas em cerca de 250 ml de água. Para pessoas que realizam musculação, a orientação é consumir a maltodextrina após os treinos. 4 O suplemento ajuda no ganho de massa muscular, porque repõe o glicogênio muscular, fonte de energia armazenada nos músculos, e evita o uso da proteína como tal fonte. No caso de pessoas que praticam exercícios aeróbicos, aconselha-se consumir a maltodextrina antes ou durante a prática da atividade física. Entretanto o melhor horário de consumo e quantidade podem variar de acordo com a necessidade do atleta, levando em conta seu tipo de esporte, objetivos e planejamento nutricional. 5. MECANISMOS DE AÇÃO A maltodextrina, quando ingerida, após passar pelo seu processo de digestão, que será fácil devido a composição da substância e rápido pelo seu alto índice glicêmico, terá como produto final a glicose. Essa glicose fornecida irá chegar à corrente sanguínea, adentrando nas células alvo, através da difusão facilitada que ocorre com o auxílio dos GLUTs (proteínas transportadoras de glicose), sendo o principal transportador o GLUT 4 (principal transportador durante a atividade física). Para um atleta, principalmente os que praticam atividades físicas de resistência e longa duração, é fundamental um aporte energético otimizado para que o seu desempenho seja mantido durante toda a atividade. Este carboidrato de ação rápida, vai agir mantendo os níveis glicêmicos ideais, evitando uma hipoglicemia, promovendo maior disponibilidade do glicogênio, contribuindo para fornecer a energia necessária, evitando uma depleção excessiva do glicogênio muscular e esgotamento do glicogênio hepático, diminuindo a fadiga e mantendo a normoglicemia. Portanto, a maltodextrina vai agir basicamente, mantendo os níveis glicêmicos. A Dextrose é outro carboidrato bastante utilizado como recurso ergogenico energético, porém se difere da maltodextrina quanto ao tipo do carboidrato na sua composição, sendo ele mais simples. Entretanto, ambos se assemelham quanto a resposta glicêmica, já que a Maltodextrina está hidrolisada, sendo do mesmo modo, absorvida rapidamente pelo organismo. Portanto, durante períodos pré-treino, durante e pós-treino, qualquer um poderá ser utilizado com a mesma finalidade com diferença praticamente insignificante. 6. APLICAÇÃO NA MODALIDADE Atualmente, assim como já se tem observado a alguns anos, a utilização suplementar de carboidrato de fácil absorção, através da Maltodextrina, como recurso Ergogênico energético, com finalidade de melhora da performance, bem como na tentativa de poupar a massa muscular, tem sido amplamente adotada por grande parte da população esportista, abrangendo um leque extenso de modalidades, sendo ou não o consumidor um praticante de nível profissional. Existem fatores importantes, como a fácil acessibilidade, baixíssimo custo, praticidade de preparo e paladar atrativo, que já justificariam tamanha aplicabilidade e consumo no mundo esportivo. Entretanto, a eficácia desse tipo de carboidrato, realmente tem se mostrado condizente com o que se propõem para as estratégias de aproveitamento energético, tanto em relação a própria 5 percepção do atleta na melhora da sua performance, quanto em nível de comprovação científica, tornando-o cada vez mais comum seu uso dentro do esporte. ainda Sendo assim, a aplicabilidade da Maltodextrina, poderia ser referenciada em praticamente qualquer esporte que demande um controle glicêmico e energético, se diferenciando em algumas modalidades quanto a estratégia de momentos de administração e, mais individualmente, quanto a dosagem necessária para o efeito desejado. Em uma modalidade como o Surfe, por exemplo, podemos facilmente relacionar o benefício do uso com o tipo de demanda energética que este esporte requer. Onde uma alimentação adequada pode não ser suficiente para manter o rendimento durante uma sessão de treino diário, que facilmente ultrapassa 2 horas, fazendo com que o glicogênio muscular e sanguíneo abaixo do ideal prejudique a performance. Desta forma a utilização da Maltodextrina é uma boa opção para o controle glicêmico e fornecimento de energia, por sua praticidade de consumo, fácil digestibilidade e mecanismo de ação propício. A possibilidade de fazer o uso da Maltodextrinaem forma de Gel, também se faz interessante nesse tipo de esporte, uma vez que ele pode ser carregado em um pequeno bolso e ser consumido inclusive durante o treino, sem que haja uma necessidade de deslocamento, ação que demandaria ainda mais energia, do atleta para repor o carboidrato e glicose que ele necessita para manter o rendimento. 7. REFERÊNCIA MACIEL, Talitta. Maltodextrina, 2020. Disponível em: <https://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17761- maltodextrina#:~:text=A%20quantidade%20de%20maltodextrina%20que,de%2 0250%20ml%20de%20%C3%A1gua.> Acesso em: 29/10/2020 CARDOSO, Mariana; SEABRA, T. T. P; SOUZA, E. B. D. Dextrose, Maltodextrina e Waxy Maize: principais diferenças na composição, mecanismo de ação e recomendações para o desempenho esportivo. CADERNOS UniFOA, volta redonda , v. 1, n. 33, p. 101-109, abr./2017. Disponível em: https://moodleead.unifoa.edu.br/revistas/index.php/cadernos/article/view/426/11 57. Acesso em: 29 out. 2020. Waxy Maize, Maltodextrina ou Dextrose: como alcançar a hipertrofia? Feito de Iridium, 2018. Disponível em < https://www.feitodeiridium.com.br/waxy-maize- maltodextrina-dextrose/ > Acesso em: 29/10/2020 https://www.feitodeiridium.com.br/waxy-maize-maltodextrina-dextrose/ https://www.feitodeiridium.com.br/waxy-maize-maltodextrina-dextrose/
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