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AO JUÍZO DE DIREITO DO _ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E DAS RELAÇÕES DE 
CONSUMO DA COMARCA DE SÃO LUÍS - MA 
 
 
NICOLAS PICARDI, brasileiro, estado civil, representante comercial, 
portador da Carteira de Identidade n°_, inscrito no CPF n°_, residente e 
domiciliado na Rua Geribá, n° 10, Bairro de Fátima, São Luís – MA, CEP 65078-398, 
endereço eletrônico ................., vem perante esse Juízo, através de seu advogado, 
inscrito na OAB n°_, endereço eletrônico..., endereço profissional na Rua_, n°_, 
Bairro_, Cidade_, CEP_, conforme Procuração em anexo, com fundamento nos 
artigos 783 e seguintes do Código de Processo Civil e 53, caput, da Lei 9.099/95, 
propor a presente: 
AÇÃO DE EXECUÇÃO FUNDADA EM TÍTULO EXTRAJUDICIAL 
Pelo rito especial, em face de MAURO CAPPELLATTI, brasileiro, 61 anos, 
estado civil, vendedor, identidade n°_, inscrito no CPF n°_, residente e domiciliado 
na Rua Búzios, n° 16, Bairro Cohafuma, São Luís – MA, CEP 65076-432, pelas 
razões a seguir expostas: 
1. DOS FATOS 
NICOLAS, firmou negócio jurídico com Mauro, onde este último ficaria 
responsável pela distribuição de 15.000 (quinze) mil unidades do chocolate 
MENINO em sua região. Ficando ajustado ainda entre as partes, que o pagamento 
dos R$ 30.000,00 (trinta mil reais) referentes ao valor dos produtos seria feito 
integralmente através de dois cheques, um no valor de R$ 13.000,00 (treze mil 
reais) e outro no valor de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais). 
Como o Exequente não pode comparecer à agência bancaria na data da 
transação, somente tentou efetuar os descontos após duas semanas. O que não 
ocorreu, ambos os cheques foram devolvidos, sob a alegação da agência bancária 
de que não havia fundos (motivo 12) na conta do executado. 
NICOLAS, entrou em contato com MAURO para tentar esclarecer o 
ocorrido. O Executado por sua vez, alegou que acabou tendo uns imprevistos com 
outras despesas e não poderia mais arcar com os valores negociados com o 
Exequente. 
2. DOS FUNDAMENTOS JURÍCOS 
2.1– DOS TÍTULOS EXECUTIVOS. 
 O cheque é um título executivo extrajudicial, conforme o artigo 784, l 
do CPC, e pelo não adimplemento do devedor, poderá o portador promover a 
execução do cheque contra o emitente, como disposto no artigo 47, l da Lei n° 
7.357/85. Observando o negócio jurídico praticado entre Nicolas e Mauro, 
podemos notar a natureza de dois títulos executivos, a serem adimplidos pelo 
devedor, não obstando a mesma execução recair sobre os dois títulos, como, 
dispõe a Súmula 27 do STJ. 
2.2 – DA EXIGIBILADE DA OBRIGAÇÃO 
De acordo com o Código de Processo Civil, a execução tem como 
fundamento, a não satisfação pelo devedor de obrigação certa, líquida e exigível, 
consubstanciada em Título Executivo, consoante ao Artigo 786 do CPC. 
2.3 - DA COMPETÊNCIA 
Senhor Julgador, vale ressaltar que os títulos em apreço, são líquidos, 
certos e exigíveis, conforme assentado também no artigo 3º, incisos I, parágrafo 
1º, inciso II e artigo 53, caput, da Lei 9.099/95, que descreve a competência 
relativa dos Juizados Especiais Cíveis para dirimir esta causa, pois, os objetos da 
execução, não ultrapassam quarenta salários, portanto, estabelece obrigação do 
Executado em pagar a quantia certa ao Exequente, em moeda nacional, com a 
devida correção monetária, cujo memorial de cálculo segue às fls.. dos autos. 
 
2.4 – DA VIGÊNCIA DO TÍTULO 
O presente pedido de execução, não há de se conferenciar em prescrição 
do Título Executivo, pois, trata-se de uma obrigação certa, líquida e exigível, nos 
termos do art. 783 do CPC e art. 206, § 3º, inciso VIII, do Código Civil. 
Destarte, os dois cheques emitidos em nome do Executado, preenchem os 
requisitos básicos e exigíveis para sua execução, ensejando a sua cobrança por 
meio do procedimento para a execução de quantia certa, a teor do artigo 824 e 
seguintes, do Novo Código de Processo Civil, salientando ainda, que não restou 
outra alternativa para o Exequente, senão mover a presente ação para receber 
o valor da causa acrescidos de correções monetárias e juros na forma da Lei. 
 
2.5 – DA NÃO REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 
Excelência, tendo em vista que o Exequente buscou receber os valores dos 
cheques de forma amigável com Executado, não logrando êxito no objetivo, 
resta mais que demonstrada a intenção do Executado em não cumprir com suas 
obrigações, motivo pelo qual requer a dispensa de designação de audiência de 
conciliação, devendo prosseguir com a execução de acordo com os termos do 
Art. 319, inciso VII do Código de Processo Civil. 
 
 
 
3. DOS PEDIDOS. 
Diante do exposto requer o Exequente: 
a) Seja aceita e autuada a presente ação nos termos dos seguintes artigos: 
786 do CPC, artigo 3º, incisos I e parágrafo 1º, inciso II da Lei 9.099/95, 
bem como, artigo 206, § 3º, inciso VIII, do Código Civil; 
b) A citação do Executado para pagar os Títulos Executivos na quantia de 
R$ 30.000,00 (trinta mil reais), acrescidos de juros e correção 
monetária até a data do efetivo pagamento, sob pena de penhora e 
expropriação de bens, de acordo com o artigo 829 do CPC; 
c) A dispensa da Audiência de Conciliação, nos termos do Art. 319, inciso 
VII do CPC; 
d) A condenação do Executado ao pagamento das custas processuais e 
dos honorários advocatícios de sucumbência; 
e) Pugna pela juntada dos documentos anexos, especialmente os títulos 
executivos (cheque) e o memorial de cálculos; 
 
4. DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se a causas o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 
N. Termos, 
Requer Deferimento. 
 
Cidade/UF, dia, mês e ano. 
ADVOGADO 
OAB/UF

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