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Avaliação de Metais Traços e Íons Majoritários em Águas de Chuva na Cidade de São Paulo

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ÁREA1 – FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DISCIPLINA: ANÁLISE INSTRUMENTAL / PROFESSOR ROBERTO MÁRCIO SANTOS
ALUNA: AMANDA CARMO – 181030314
FONTENELE, Anna Paula G.; PEDROTTI, Jairo J.; FORNARO, Adalgiza. Avaliação de Metais Traços e Íons Majoritários em Águas de Chuva na Cidade de São Paulo. Química Nova, Vol. 32, No. 4,839-844. Abril, 2009.
Anna Paula Godoy, pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Compósitos do Mackgraphe, licenciada e bacharel em Química pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, mestre em Ciências Atmosféricas pela Universidade de São Paulo e doutora em Engenharia Elétrica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Jairo Jose Pedrotti, professor, graduado em Química Industrial pela Universidade Federal de Santa Maria, mestrado em Química Analítica pela Universidade de São Paulo, e doutorado em Química Analítica, IQ/USP, e Adalgiza Fornaro, professora, licenciada e bacharel em Química pela Universidade Estadual de Londrina, mestre em Química Analítica pela Universidade de São Paulo, IQ/USP e doutora em Química Analítica pela Universidade de São Paulo, IQ/USP. O artigo escrito pelos autores, apresenta resultados obtidos através das determinações de cobre, chumbo, e cádmio, conhecidos como metais traços, bem como de cátions e ânions majoritários em águas de chuvas coletadas na região central de São Paulo, para isso, foi-se aplicadas técnicas de análise com o objetivo de avaliar possíveis relações entre esses metais traços e as concentrações dos componentes iônicos majoritários. 
Inicialmente, é abordado o problema da degradação de ar nas áreas metropolitanas, por ter se tornado uma grande ameaça à qualidade de vida da população. A região de estudo é a região metropolitana de São Paulo, em que as fontes de contaminação se dão através de processos industriais e a intensa frota de veículos. Esse problema acontece, justamente por ser uma área completamente urbanizada, repleta de indústrias, e com uma população superior a 17 milhões de habitantes – estimativa de habitantes em relação ao ano publicado, 2009 –. Segundo pesquisa da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) realizada em 2018, a cidade de São Paulo tem 7,4 veículos motorizados para cada 10 habitantes. Ou seja, há uma frota extremamente alta de veículos, e com isso, a contribuição das emissões de monóxido de carbono, hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio e material particulado, onde são encontrados os metais traços, metais que são altamente tóxicos, e os veículos são responsáveis pela emissão de chumbo e cobre. A poluição altera a frequência e a quantidade de chuvas, dessa forma, ressalta os autores que “a deposição atmosférica considerada fonte significativa de metais tóxicos para ecossistemas naturais, como o solo e as superfícies de lagos e oceanos.”. 
Durante a parte experimental, foi discorrido sobre a região do estudo, detalhando sua área, população e área urbanizada. A amostragem de água da chuva foi realizada com um coletor automático, e todo processo foi detalhado, desde a localização da amostra até a análise cromatográfica. Soluções, reagentes, instrumentação, metodologia analítica, procedimento e tratamento de dados também foram descritos minuciosamente.
Diante disso, com o auxílio de uma tabela, foi disposto os resultados da avaliação da composição iônica majoritária e metais traços em águas de chuva. De acordo com os resultados, o cobre foi a espécie predominante, enquanto o cádmio apresentou as concentrações mais baixas. Os autores fazem uma observação de que, as concentrações mais elevadas foram observadas em amostras que foram coletadas após dias de sem ocorrência de chuvas, o que sugere a acumulação de poluentes na atmosfera durante o período seco, e foi até comparado esse resultado com de outras grandes áreas urbanas fora do país. Feito isso, pôde verificar que nas águas da chuva de São Paulo que as concentrações para chumbo e cobre foram menores do que em Paris, Singapura, Göttingen, mas foram maiores em New Castle.
Por fim, conseguem determinar, em conjunto com a composição iônica majoritária, a concentração dos metais Cd, Pb e Cu, concluindo a predominância dos cátions dos respectivos metais. Para a avaliação da contaminação das águas de chuva da região metropolitana de São Paulo, utilizaram as aplicações da análise fatorial e de cluster, na qual mostraram ferramentas importantes, mas também de acordo com eles, se mostraram complexas na interpretação dos dados de composição química nos processos atmosféricos. 
 Apesar de objetivo e contar com diagrama esquemático, gráficos e tabelas, o texto não consegue ser entendido tão facilmente, justamente por apresentar uma linguagem mais técnica. É um artigo extenso, detalhado principalmente na parte experimental, mas que não consegue esconder sua dificuldade. 
É necessário ressaltar que os conceitos abordados inicialmente foram fundamentais para que pudéssemos entender como a poluição atmosférica gera impactos na saúde, no clima e até mesmo na água da chuva, objeto estudado em questão.

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