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1 
 
 
 QUÍMICA ANALÍTICA Geral II 
 
 
 
 
Professores: Maria de Lourdes Moraes e Lucildes Mercuri 
 
 
 
 
1º SEMESTRE/2015 
Universidade Federal de São Paulo 
Departamento de Ciências Exatas e da Terra 
-Campus Diadema- 
2 
MÉTODOS ESTEQUIOMÉTRICOS 
(OU CLÁSSICOS) 
Procura obter respostas ou informações que servirão para definir 
os constituintes de uma AMOSTRA sob aspectos QUALITATIVOS 
e QUANTITATIVOS dentro do MENOR TEMPO possível e de 
MENOR CUSTO. 
QUÍMICA ANALÍTICA 
Dinheiro 
Estatística de 
amostragem 
Controle de 
qualidade e 
de produção 
MASSA MÉTODOS NÃO ESTEQUIOMÉTRICOS 
(FÍSICO-QUÍMICOS) 
a) GRAVIMETRIA 
 
b) VOLUMETRIA 
•ÁCIDO/BASE 
• PRECIPITAÇÃO 
• COMPLEXAÇÃO 
• ÓXIDO-REDUÇÃO 
a)ÓTICOS: 
Espectrofotometria; 
Fluorimetria; Fotometria 
de chama; Espectrografia; 
Absorção atômica 
b) ELETROMÉTRICOS: 
Polarografia; Potenciometria; 
Coulometria; Amperometria; 
Condutometria; Eletroanalíticas 
c) ANÁLISE TÉRMICA: 
 Análise Térmica Diferencial; 
Termogravimetria; Calorimetria 
Exploratória Diferencial; 
Análise Termomecânica 
 
d) OUTROS: 
Cromatografias; 
Ativação nuclear. 
Identificação 
Reação Específica 
Sensibilidade 
Seletividade/Interferência 
3 3 
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS DE ANÁLISE 
OBJETIVO: Determinação do peso (ou da concentração) de um ou mais 
analíto(s) (componentes da amostra) que se pretende analisar. 
Pode ser realizado por dois meios: 
Direto Indireto 
Consiste em isolar o 
componente e então pesá-lo. 
“Raramente possível”. 
O peso do componente, P, é encontrado 
através da medida de alguma propriedade 
cuja magnitude, X, pode ser relacionada 
com o peso (ou concentração) do analíto. 
Portanto, a relação pode ser expressa em: 
P = f (X, outras variáveis), ou seja, para que 
se possa avaliar P medindo X, é preciso 
manter constante todas as demais variáveis 
de que P depende. 
“ Ocorre na maioria das vezes” 
4 4 
ETAPAS DE UMA ANÁLISE QUANTITATIVA TÍPICA: 
Seleção do 
método 
Obtenção 
da amostra 
Processamento 
da amostra 
A amostra 
é solúvel? 
Realização 
da dissolução 
química 
Não 
Sim 
Propriedade 
Mensurável? 
Mudança de 
forma química 
Não 
Medida da 
propriedade X 
Cálculo dos 
resultados 
Estimativa da 
confiabilidade 
dos resultados 
Nível de exatidão requerido 
Alta confiabilidade (tempo) 
Recursos disponíveis para análise 
Complexidade da amostra 
 (nº de componentes presentes) 
5 5 
Material de vidro  análise quantitativa  rigorosamente limpo. 
 
Lavagem  Água e detergente, enxaguá-lo várias vezes com água de 
torneira e, por último, com pequenas porções de água destilada (5 a 10 mL). 
LIMPEZA DE MATERIAL DE VIDRO 
Verificação  Presença de gordura (pequenas gotículas de água nas 
paredes) ou outro resíduo  tratamento com potassa-alcólica 10% 
(altamente corrosivo e deve ser manuseado com o máximo cuidado). 
Respingo  abundantemente lavado com água. 
Nunca adicionar a potassa alcólica a um recipiente sujo. 
Jamais pipetar solução de limpeza aspirando com a boca. 
 
OBS.: Após alguns minutos de exposição, retorna-se a potassa alcólica para o 
seu frasco de origem, escoando o máximo possível e tampa-se esse frasco. 
Lava-se o material com água corrente (6 ou 7 vezes) e, a seguir, com pequenas 
porções de água destilada. 
 
Materiais volumétricos  Não devem ser secados em estufa. A 
secagem da pipeta deve ser feita por sucção a vácuo (trompa d'água). 
6 6 
7 
Aparatos para medidas precisas de volume 
 Volume pode ser medido de maneira confiável com uma 
PIPETA, BURETA ou FRASCO (BALÃO) VOLUMÉTRICO 
7 
TD (to deliver) 
TC (to contain) 
TD 
TC 
Pipetas para 
transferência 
Pipetas para 
medidas 
buretas 
Balão 
Volumétrico 
JRM2007 8 
 Pipetas  permitem a transferência de volumes 
exatamente conhecidos de um recipiente para outro 
 
Aparatos para medidas precisas de volume 
8 
Pipeta graduada  calibradas em unidades convenientes para 
permitir a liberação de qualquer volume até sua capacidade 
máxima (0,1 – 25,0 mL) 
Pipeta volumétrica  dispensa volume fixo único (0,50 – 200,00 mL) 
Atração entre vidro e líquido  pequena quantidade de líquido 
 costuma ficar retida na ponta da pipeta 
calibração  leva em conta o filme líquido retido na parede 
(escoamento uniforme  limpeza, tempo de denagem, viscosidade, tensão 
superficial, ângulo do aparelho em relação ao solo do laboratório). 
pipetas volumétricas  líquido residual nunca deve ser assoprado 
 (anel fosco) 
9 
Aparatos para medidas precisas de volume 
9 
JRM2007 10 10 
11 
 Buretas  permitem o escoamento de qualquer 
volume até a capacidade máxima do dispositivo 
 
 
 
Aparatos para medidas precisas de volume 
11 
12 
Aparatos para medidas precisas de volume 
 Preenchimento 
 Encher acima do zero  escoar (bem próximo ou um pouco abaixo 
do zero)  deixar filme drenar (1 min)  acerto/leitura final 
 
12 
 Cuidados com: 
 limpeza; 
 existência de bolhas; 
 
 Acompanhar a viragem 
de cor usando um fundo 
branco 
13 13 
 Leitura
 
14 
Aparatos para medidas precisas de volume 
 Frascos ou Balões Volumétricos calibrados para 
conter um volume específico quando preenchidos até 
uma linha gravada no gargalo do frasco (menisco). 
 
 
 
14 
São usados para a preparação de soluções-padrão e para a 
diluição de amostras, a volumes fixos, antes da tomada de 
alíquotas com uma pipeta. 
(alguns são calibrados para dispensar certos volumes  presença 
de duas linhas (preenchimento até linha superior) 
 
15 
AFERIÇÃO DE MATERIAL VOLUMÉTRICO 
15 
PESAGEM DE ÁGUA DESTILADA 
CONTIDA OU LIBERADA PELA 
VIDRARIA A SER AFERIDA. 
 
 
 
 
PIPETA, BALÃO E BURETA 
(20oC  temperatura padrão (referência) 
Aferição é realizada normalizando 
para a Temperatura padrão 
16 16 
PIPETA: alíquota de 25 mL (= 0,025 mL) 
A diferença entre duas aferições não 
deve exceder a diferença de 0,025 mL. 
OBS.: A comparação não precisa ser 
feitas entre aferições consecutivas. 
17 17 
BALÃO VOLUMÉTRICO: O volume contido até o 
menisco (balão deve estar seco). 
A diferença entre duas aferições não 
deve exceder a diferença de 0,08 mL. 
OBS.: A comparação não precisa ser 
feitas entre aferições consecutivas. 
18 18 
BURETA: Intervalos: 1) 0 a 20 mL; 2) 20 a 40 mL 
A diferença entre duas 
aferições não deve exceder 
a diferença de 0,02 mL. 
1 
2 
OBS.: A comparação não 
precisa ser feitas entre 
aferições consecutivas. 
19 
AFERIÇÃO DE MATERIAL VOLUMÉTRICO 
19 
ERROS ENVOLVIDOS 
 
• volume: expansão térmica do vidro 
• pesagem: empuxo do ar 
• outros: estática, correntes de ar, etc 
20 
MEDIDAS DE VOLUME 
 Volume ocupado por uma certa massa de líquido varia 
com a temperatura 
20 
(dispositivo que abriga líquido também  maioria feita de 
vidro  pequeno coeficiente de expansão) 
CORREÇÃO PARA A EXPANSÃO TÉRMICA DO VIDRO 
(200 C  temperatura padrão (referência) 
 
V´ = V20C [ 1 + 0,000025 ( T´- 20C )] 
 
V´ = volume a temperatura T´  
 normalmente não precisam ser consideradas no trabalho analítico 
corriqueiro 
coeficiente de expansão cúbica do vidro  0,000025 / oC) 
coeficiente de expansão cúbica da solução  0,00025 / oC) 
 
 
(variação de 50C  efeito mensurável na confiabilidade) 
(coeficiente de expansão líquidos orgânicos  requer ajuste para  10C) 
21 
MEDIDA DE MASSA 
21 
Aferição 
Balança analítica  precisão de ao menos 1 parte em 105 (0,0001 g) 
(algumas de 1 parte em 106  precisão de 0,00001 g) 
Balança semimicroanalítica precisão de 0,01 g 
Balança microanalítica  precisão de 0,001 g 
Aferição 
PIPETA 
BURETA 
22 
Balança mecânica de prato único 
22 
pesos até 100 mg 
leitura  ângulo de deflexão 
 lentes 
23 
Balança eletrônica 
23 
24 24 
trava  para evitar danos a trava deve estar acionada 
em todos os momentos exceto durante etapa de pesagem 
proteção contra correntes de ar (fechar gabinete) 
centralizar carga no prato da balança 
objeto a temperatura ambiente 
(conveção  empuxo; e ar quente dentro do frasco  pesa menos) 
A tara é a massa de um frasco de amostra vazio (porta amostra) 
 tarar é o processo de ajuste da balança para apresentar leitura 
zero na presença da tara 
 
PESAGEM 
25 25 
massa de muitos sólidos varia com a umidade  tendência em 
absorver quantidades apreciáveis de água 
amostra, precipitado, frasco  massa constante aquecimento 
resfriamento pesagem 
armazenados em dessecadores 
 evite tocar os objetos secos com os dedos  quantidades 
detectáveis de água ou de gordura contidas na pele podem ser 
transferidas para o objeto 
CUIDADOS DURANTE PESAGEM 
 Não se apoiar na mesa de balança. Ao sujar o prato da balança 
limpe-o imediatamente.evite. 
 As bancadas das balanças devem 
ser limpas ao término das pesagens. 
26 
 Massa  medida invariável da quantidade de matéria contida 
em um objeto 
 Peso  é a força da atração entre um objeto e principalmente a 
Terra 
26 
(atração gravitacional varia dependendo da localização  peso de um 
objeto depende de onde ele é avaliado – Santos X São Paulo // Santos x Alcântara/MA) 
p = m.g 
Análise química  baseada na massa (resultados não dependem da localidade) 
Balança  comparação entre massa de objeto e de padrões 
 (gravidade afeta ambos igual  cancelamento) 
ausência de palavra mais apropriada  usa-se pesar para ato de determinar massa 
massa x peso 
27 27 
EMPUXO: PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES 
“quando um corpo se acha imerso em um fluido, gasoso ou 
líquido, este sofre um impulso de baixo para cima, igual ao peso 
do fluido deslocado” 
empuxo 
P 
nas pesagens, tanto o objeto como os pesos de referência 
se encontram imersos no ar; portanto, sobre eles atuam 
forças gravitacionais e o empuxo do ar 
 
28 28 
 
se as densidades do objeto e pesos de referência são 
idênticas, o efeito do empuxo do ar é compensado; ambos 
deslocam o mesmo volume e portanto possuem a mesma 
massa 
 
 
na prática, pesamos água versus pesos de latão; as 
densidades são muito diferentes, portanto os volumes de ar 
deslocados pelo objeto (água) e os pesos de latão são 
diferentes 
 
 
a massa aparente determinada no ar não representa a 
massa verdadeira do objeto (que seria aquela determinada 
no vácuo) 
 
 
o erro devido ao empuxo do ar é corrigido por meio de 
cálculo, uma vez que a pesagem no vácuo é impraticável 
 
EMPUXO: PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES 
29 29 
 1 1 
mH2O, vácuo = mH2O, ar 1 + densar 
 densH2O denslatão 
 1 1 
mH2O, vácuo, 30C = mH2O, ar 1 + 0,00116 
 0,99567 8,4 
ar úmido saturado entre 15 e 30°C, 
720-780 mmHg 
densidade dos pesos: 7,8 – 8,4 g cm3 
mH2O, vácuo, 30C = mH2O, ar x 1,001026 
EMPUXO: PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES 
 
volumeH2O, 30C = 
 
mH2O, ar x 1,001026 
0,99567 
= mH2O, ar x 1,0054 
30 
Correção para empuxo, variações no volume da água e recipientes de vidro foram incorporadas. 
 multiplicação pelo fator adequado converte massa de água na temperatura T para 
 (1) o volume correspondente naquela temperatura ou (2) o volume a 200C 
30 
Tabela 1 
31 31 
Frasco de vidro de soda, coeficiente de expansão cúbica, 0,000025/oC 
T 
(oC) 
Peso (g) Volume de 1 g 
de H2O (cm
3) 
T 
(oC) 
Peso (g) Volume de 1 g 
de H2O (cm
3) 
10 998,39 1,0016 23 996,60 1,0034 
11 998,32 1,0017 24 996,38 1,0036 
12 998,23 1,0018 25 996,17 1,00385 
13 998,14 1,00185 26 995,93 1,0041 
14 998,04 1,0019 27 995,69 1,0043 
15 997,93 1,0021 28 995,44 1,0064 
16 997,80 1,0022 29 995,18 1,0048 
17 997,66 1,0023 30 994,91 1,0051 
18 997,51 1,0025 31 994,64 1,0054 
19 997,35 1,0026 32 994,35 1,0057 
20 997,18 1,0028 33 994,06 1,0060 
21 997,00 1,0030 34 993,75 1,0063 
22 996,80 1,0032 35 993,45 1,0066 
Tabela 2 – Peso da H2O para dar 1 litro a T= 20
oC 
32 32 
volumeH2O, 30C = mH2O, ar x 1,0054 
Fazendo correção do volume para 20C: 
 
 mH2O, ar x 1,0054 = V20 C (1 + 0,000025 (30-20)) 
 
V20 C = mH2O, ar x 1,0052 
fator tabelado, 
no laboratório 
 (Tabela 2) 
afere o material a uma temperatura 
qualquer e calcula o volume a 20C 
em mL 
Exemplo 
AFERIÇÃO a T´= 30 C fator = 1,0054 (Tabela 1) 
JRM2007 33 33 
Volume real ou Vcorrigido =? 
volume real 
volume nominal 
fator de correção fc = 
Volume nominal = 25,00 mL Pipeta volumétrica(pode estar 
molhada): 
alíquotas de 25,00 mL 
Correções 
Exemplo: Supondo três medições: a) m = 24,45 g (T = 24oC); 
b) 24,35g (26oC); c) 24,40 g (25oC) 
1ª) Aferição: Vpipeta = mH2O x fator (Tabela 2) = 24,45 g x 1,0036 = 24,54 mL 
2ª) Aferição: Vpipeta = mH2O x fator (Tabela 2) = 24,37 g x 1,0041 = 24,47 mL 
(20oC) 
3ª) Aferição: Vpipeta = mH2O x fator (Tabela 2) = 24,40 g x 1,0038 = 24,49 mL 
(20oC) 
(20oC) 
V (1ª -2ª ) = 0,07; V (1ª -3ª ) = 0,05; V (2ª -3ª ) = 0,02; 
Vcorr 
24,48 mL 
real = nominal x fC = 2,5x10
-3x0,9792 = 2,448x10-3 mols 
24,48 mL 
25,00 mL 
= = 0,9792 mL 
34 34 
 Vnominal Vreal 
100,00 mL 99,98 mL 
balão volumétrico: 
(todo o volume) 
 
CORREÇÕES 
Ao preencher com H2O 
cuidado para não molhar 
acima do menisco 
Se acontecer, secar 
antes da pesagem. 
VREAL 
VNOMINAL 
O Fator balão é empregado apenas nessa 
disciplina para possibilitar a correção das análises. 
 
Fator balão = 
Inicialmente deve 
estar limpo e seco 
35 35 
bureta: 
duas alíquotas de 20 mL 
 Vnominal Vreal fc 
20 mL = ? 
fc (0-20) = 19,73 mL/20 mL = 
0,9865 
fc(20-40) = 20,09 mL /20 mL= 
1,0045 
Correções 
1 
2 
VNominal (mL) Vcorrigido (mL) 
20 
19,72 
19,74 
20 
20,08 
20,10 
Supondo que numa titulação foi lido o volume 
de 33,45 mL. Qual o volume corrigido? 
Vcorrigido = Vlido(0-20) x fc1 + Vlido(20-40) x fc2 
Vcorrigido = (20 x 0,9865) + (13,45 x 1,0045) = 33,24 mL 
Se não corrigir cometerá um erro de: 
36 36 
 PROCEDIMENTO PARA AFERIÇÃO 
37 37 
balão limpo e seco 
(boca para baixo  após 24 horas ele deve estar seco) 
 
Fechar e, sem tocar no balão diretamente com as mãos, pesar 
 (anota-se a massa ou usa-se a tara da balança) 
 
Encher com água destilada, até o menisco  medir massa 
 
Anotar temperatura da água e calcular o volume do balão 
 (fator de conversão tabelado) 
 
A aferição destes materiais deve ser feita pelo menos duas vezes 
 concordância ≤ 0,08 mL  senão repetir 
 
 O ajuste do menisco é o fator de erro mais comum 
(tira de papel para remover excesso de H2O acima do menisco). 
 
BALÃO VOLUMÉTRICO 
38 38 
 pipeta limpa: 
 preencher, por aspiração, com água destilada até acima do menisco; 
 limpar parte externa da extremidade com papel absorvente; 
 acertar o menisco com cuidado; 
 verter a água em Erlenmeyer de 125 mL previamente limpo e pesado 
em balança analítica (a pesagem do Erlenmeyer deve ser efetuada com 
um pequeno vidro de relógio tapando-o); 
 escoamento da pipeta no Erlenmeyerdeve ser efetuado controlando-
se a vazão com o dedo, estando a ponta da pipeta encostada na parede 
do recipiente (tempo de escoamento mínimo: 30 segundos); 
 Após o escoamento, afasta-se a extremidade da pipeta da parede do 
recipiente com cuidado; 
 quantidade de líquido restante na ponta da mesma não deve ser 
soprada 
 medir a massa do conjunto Erlenmeyer + água cobrindo-o com o 
mesmo vidro de relógio; 
 Repetir aferição (diferença entre as determinações ≤ 0,025 mL) 
 
PIPETA 
39 39 
  Após limpeza, encher a bureta até um pouco acima do traço 
correspondente ao zero; 
 Verificar a ausência de bolhas de ar na região da válvula. 
 (normalmente eliminadas mediante escoamento de líquido) 
 Se necessário, enxugar a extremidade externa da ponta da bureta. 
 
 Acertar zero (colocar uma tira de papel com a faixa preta). 
 Deixar escoar, lentamente, a água da bureta num Erlenmeyer de 125 
mL previamente pesado em balança (coberto com vidro de relógio); 
 
 Ao alcançar exatamente a marca dos 20,0 mL, fecha-se a válvula e 
determina-se a massa de água. 
 Escoar a bureta até a marca dos 40,0 mL 
 
 Repetir para comparação dos volumes relativos a cada intervalo 
 (concordância ≤ 0,02 mL). 
 
BURETA

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