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EXPLICAÇÃO DESCRITA SLIDE DA AULA 9 GENETICA

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Prévia do material em texto

SLIDE 1 CAPA 
SLIDE 2 CAPA 
SLIDE 3 REVISÃO 
PEGUEM O CADERNO E A CANETA PQ VOCES VAO TER QUE REPONDER UM EXERICIO AGORA 
NA AULA. ENTÃO NÃO SEJAM PEGOS COM AS CALÇAS NA MÃO KK 
SLIDE 4 SUMÁRIO 
SLIDE 5 QUESTÃO NORTEADORA 
SLIDE 6 INTRODUÇÃO 
Como sabemos, hoje graças as pesquisas de Mendel, sabemos que as nossas característica e 
informações biológicas são passadas através dos gametas que carregam os alelos. Os alelos 
são partes do DNA que contem informação de uma característica. Mas como Mendel 
descobriu isso? 
1° devemos lembrar que as plantas de ervilha possuem flores hermafroditas, que se 
autofecundam, ou seja, são autógamas. 
2° se são autógamas, sua reprodução é feita naturalmente na mesma flor. 
SLIDE 7 
Então para conseguir realizar seus experimentos Mendel precisou retirar os estames (órgão 
masculino das flores) de algumas plantas e polinizar artificialmente com um pincel, coletando 
os grãos de pólen de plantas que não ”castrou”. Realizando então a fecundação cruzada. Mas 
porquê escolher ervilhas? 
As ervilhas são plantas fáceis de serem cultivadas, possuem reprodução rápida e 
características distintas fáceis de serem visualizadas a olho nu. E quais seriam essas 
características? 
SLIDE 8 
 As características das ervilhas são: 
Cor = verde ou amarela 
Textura dos grãos= lisa ou rugosa 
Textura das vagens = inflada ou comprimida 
Cor das vagens = verde ou amarela 
Posição das flores= axial (laterais) ou terminal (ápice) 
Cor das flores= roxa ou branca 
Altura = alta ou anã 
Decidiu trabalhar com um caráter por vez – facilitando o estudo e explicação. 
E COMO ELE FEZ? 
SLIDE 9 
Mendel definiu então que seriam necessárias ervilhas puras para todas as 
características a fim de garantir a confiança do experimento. Após obter as plantas puras, ele 
fez o cruzamento entre as puras, pegando pólen da planta de semente de coloração verde e 
depositando no estigma de plantas de sementes de cor amarela. Depois da fecundação 
cruzada ou hibridização, obteve sementes 100% amarelas. Destas sementes ao plantar obteve 
uma nova planta ao qual permitiu que se autopolinizassem e o fruto teve 75% de frutos 
amarelos e 25% verdes na proporção de (3:1) 3 amarelos e 1 verde. Assim essa proporção 
ficou definida como proporção referencia para determinar alelos dominantes e recessivos 
E deu Mendel deu nome aos bois, nesse caso as vagens. Chamando de geração 
parental (os pais puros) que eram homozigotos. Ficando em sequencia 
Primeira geração filial –F1 heterozigoto 
Segunda geração filial – F2 heterozigoto 
Mendel começou então a fazer dois Questionamentos 
1° O que aconteceu com a verde na F1? 
Entramos então no Princípios da hereditariedade que compõe a 1° lei de mendel – mas 
calma que essa ainda não e a primeira lei em si, é só um principio dela, um passo de como 
mendel chegou a 1° lei 
- o principio da hereditariedade ou o PRINCIPIO DA DOMINANCIA surge com as 
observações de mendel ao verificar que algumas informações ficavam em recesso quando 
expostas a outras com comportamento mais forte – dominando-as. Surgiu ai o termo 
dominante e recessiva em genética. 
Chamando as ervilhas amarelas de Azao por serem dominantes 
E as verdes de azinho por serem recessivas 
SLIDE 10 
A volta da característica verde na F2 provou que a característica não foi destruída em 
F1, ficando escondida – contrariando inúmeros cientistas da época que também usavam 
plantas para tentar descobrir como as características eram passadas de pais para filhos, que 
afirmavam a característica ser perdida ou destruída por outra. 
Assim mendel definiu que cada caráter é representado por dois fatores - na época não 
sabiam do DNA então chamavam de fatores- hoje sabemos que se referia aos alelos- assim as 
puras deveriam ser identificadas por 2 letras AA E aa 
Ficando para Homozigoto puro aa quando recessivo 
E Homozigoto puro AA quando dominante 
E heterozigoto Aa 
SLIDE 11 
E depois de encontrar essa resposta surge o segundo questionamento: Porque a verde 
voltou a aparecer na geração F2? 
Na formação dos gametas dos indivíduos heterozigotos, os alelos se separam (segregam), 
formando gametas A e gametas a. sendo que, esses gametas voltam a se encontrar durante a 
fecundação. assim os gametas são puros em sua composição por constituírem-se de apenas 
uma informação ou A ou a. quando reunidos podem formar homozigotos AA ou aa e 
heterozigotos Aa 
SLIDE 12 
Chegamos então a primeira lei de mendel ou lei da segregação que diz “os fatores que 
condicionam uma característica segregam-se (separam-se) na formação dos gametas, estes, 
portanto são puros com relação a cada fator. 
Essa separação acontece na meiose I que vimos anteriormente. 
SLIDE 13 
Mendel morreu no anonimato, sendo ignorado pela academia, mas 35 anos depois de sua 
morte o cientista e escritor william batison, traduziu os relatos de mendel do alemão para o 
inglês e começou a divulgar seus feitos. Graças a ele hoje conhecemos toda a contribuição de 
mendel para a genética, e o reconhecemos pai da genética. 
E para explicar tudo isso que mendel descreveu o estagiário de batson, pinnê , elaborou um 
quadro didático, muito utilizado em genética que veremos agora. Na imagem 
Se cada gameta possui alelos puros e na fecundação se encontram, é possível determinar a 
proporção ou porcentagem de características dominantes e recessivas pelo quadro. Como 
vemos na imagem. 
Agora que sabemos o pq todas são amarelas na geração F1. a geração f2 no quadro ficaria 
como? Vocês vão desenhar o quadro ai para mim e mandar a foto lá no grupo do whatsapp. 
A planta f2 é Aa metade DOS GAMETAS é Azão e outra mentade é azinho 
NÃO DEIXAR APARECER O QUADRO COM RESPOSTA 
TEMPO DE 5 MINUTOS PARA VOCES FAZEREM AI O QUADRO E MANDAREM A FOT NO GRUPO, 
VALENDO 
Agr no quadro vamos ver o que pode acontecer: 
Como vemos, o quadro explica o que aconteceu na vagem de ervilha com proporção 3:1, 3 
VERDES E 1 AMARELA . 
SLIDE 14 
2° lei de mendel 
Agora mendel começou a estudar dois ou mais caracteres de uma vez. 
Aqui ele começou a entrar em um nível mais difícil e pinnê explica agora em um quadro com 
16 entradas ao invés de 4 da primeira lei. Sei que pode parecer difícil, mas não é o que se 
parece 
Vamos la 
A segunda lei de mendel também é chamada de segregação independente , por que os alelos 
ou fatores se separam e se unem novamente independentes do outro, mas precisam estar em 
cromossomos homólogos diferentes. Quando os alelos estão no mesmo cromossomo é outro 
caso que veremos em outra aula . agr focando em cromossomos homólogos com alelos 
distintos . 
SLIDE 15 
Pensando que temos características para tipo de cor dominante AA e textura das sementes 
dominante BB todos os gametas serão AB em plantas que possuem a característica COR E 
TEXTURA. Quando puras/ homozigotas. POSSUINDO APENAS GAMETAS AB 
SLIDE 16 
Ao considerarmos plantas hibridas, ou seja, heterozigotas podemos ter diferentes 
combinações, agora chamados de dihibridos (duas características que se cruzam) como: alelos 
Aa e alelos Bb (duplamente heterozigoto - PODEMOS TER então gametas AB; Ab; aB; ab 
SLIDE 17 
Mas como saber, quantos gametas teriamos ? 
Usamos a formula 2n sendo n = o numero de alelos heterozigotos do individuo 
Exemplo. Se temos o estudo das características cor e textura de sementes, encontramos 22 pq 
temo 2 heterozigotos que será 4. Esse 4 se refere aos numero de gametas formados 
SLIDE 18 
Para indivíduos homozigotos agr, quantos heterozigotos ele tem? 0 então 20=1, então 1 
gameta 
SLIDE 19 
Vamos ao quadro de pinne 
Então temos: FALAR CONFORME ESTA NO SLIDE 
SLIDE 20 
Agora para heterozigotos: explicar slide 
SLIDE 21 
 E o polihibridismo? 
A SEGUNDA LEI DE MENDEL REFERE-SE A DOIS OU MAIS CARACTERISTICAS, QUANDO TEMOS 
MAIS DE DUAS CHAMAMOS DE POLIHIBRIDISMO 
TEMO AQUI NO MINIMO 3 ALELOS A SEREM ESTUDADOSMAS QUANTOS GAMETAS DIFERENTES O POLIHIBRISISMO PODE GERAR? 
Lembrar que a formula é 2n ONDE O N É O NUMERO DE ALELOS DIFERENTES 
Ex: AA Bb Cc dd Ee NESSE CASO TEMOS 3 HETEROZIGOTOS (BB, Cc, Ee). 
Temos 23= 8 entao esse individuo possui 8 gametas. 
E quais são os gametas? 
Vamos ver o método da ramificação explicar pelo slide 
SLIDE 22 – DEVOLTA A PROGRAMAÇÃO 
SLIDE 23 SUMÁRIO 
SLIDE 24 INTRODUÇÃO 
Vamos começar pelas interações alélicas. Temos 4 tipos. Sendo dominância completa o 
homozigoto 1 é igual ao heterozigoto e diferente de homozigoto 2 
AA=Aa DIFERENTE DE aa  características vistas por mendel anteriormente PORTANTO NÃO 
VEREMOS AQUI NOVAMENTE 
Dominancia incompleta ou herança intermediária : o homozigoto 1 é diferente de heterozigoto 
e diferente do homozigoto 2 
AA DIFERENTE DE Aa QUE É DIFERENTE DE aa. – fenotipicamente 
Codominância: o heterozigoto é aproximadamente igual a ambos homozigotos – ou seja, o 
heterozigoto é mais ou menos semelhante ao homozigoto dominante e recessivo. 
Os alelos letais: o homozigoto 1 é diferente do heterozigoto. E o homozigoto recessivo causa 
morte, em que o alelo 2 (recessivo) é letal em homozigose. 
Slide 25 
DOMINANCIA INCOMPLETA - Pegando o exemplo da flor maravilha ou beijinho: Podemos 
observar que temos as cores brancas, roxas e lilás. A cor lilás é intermediária entre branco e 
roxo isso é o caso da dominância incompleta. Vamos dar nome as flores: temos que para a flor 
roxa AA; branca aa; e lilás Aa 
Confirmamos assim que o homozigoto 1 é diferente de heterozigoto e diferente de 
homozigoto 2. Se o heterozigoto é intermediário sua dominância é incompleta, o homozigoto 
dominante só é suficiente para se manifestar em toda sua plenitude quando duplicado, em 
heterozigose a enzima dominante não se expressa totalmente, por isso é chamada de 
intermediária. 
SLIDE 26 
 CODOMINANCIa: aqui diferente da dominância incompleta, os alelos dominam 
simultaneamente. Tanto o alelo M1 quanto o alelo m2 produziram enzimas funcionais. Nesse 
exemplo temos a resistência do linho a ferrugem. 
As plantas M1M1 possuem resistência a raça 1 do fungo, e as plantas M2M2 a raça 2. Já o 
heterozigoto M1M2 apresentara resistência a raças 1 e 2 . o cruzamento entre M1M1 E 
M2M2 obtemos m1m1 25%; m1m250% w m2m2 25%. 
SLIDE 27 
Como diferencio a dominância incompleta da codominância? Já que ambas apresentam a 
proporção fenotípica 1:2:1? 
Na dominância incompleta o fenótipo é intermediário dos extremos (dominante e recessivo), 
naquele caso foi a cor lilas; já na codominância o heterozigoto possui as duas informações. Se 
for voltar no exemplo das flores podemos visualizar a codominância quando encontramos duas 
cores na mesma flor. 
Outro caso de codominância pode ser visto na pelagem de animais. Que apresentam partes 
brancas entremeadas com vermelhas. 
Assim com mesmo que apresentem a mesma proporção a diferença fenotípica de dominância 
incompleta e codominância pode ser observada facilmente. 
SLIDE 28 
ALELOS LETAIS: no caso de ratos, se pegarmos um rato amarelo AyA e uma femea amarela 
AyA, terão o fenótipo amarelo AyA, AA para cor cinza e AYAY morre, não chega a nascer. Na 
proporção 2:1 porque o que seria o outro 1 não nasceu. 
SLIDE 29 
Interações não alélicas 
Também conhecidas como interações epistáticas 
Como seriam? 
a epistasia ocorre quando o efeito de um alelo é bloqueado pela presença de um alelo 
específico de outro loco. 
Ou seja um efeito de um gene interfere diretamente na expressão de outro gene. 
A interfere em B 
TODAS AS EPISTASIAS SAEM DA PROPORÇÃO 9:3:3:1 
9 A_B_ 
3 A_bb 
3aaB_ 
1aabb 
 
SLIDE 30 
EPISTASIA FUNCIONAL 
- quando um gene determina a presença ou ausência de uma determinada estrutura, por 
exemplo pelos; se não existir pelos, como no caso de um possível mutante em camundongos 
ou cães, as diferenças de cor não poderiam ser detectadas. Assim, o alelo que controla a 
produção de pelos seria epistático para o alelo da coloração. 
 Outro exemplo semelhante é o caso de espinhos pretos ou brancos em pepino, que seriam 
encobertos (hipostático), caso ocorra um mutante sem espinho. 
SLIDE 31 
EPISTASIA RECESSIVA DUPLA 
Aqui já começamos a complicar. Vamos lá pensamos no exemplo da cor da flor da campanula 
Temos como representante a letra W. aqui temos então uma flor branca W1W1w2w2 E uma 
w1w1W2W2 
Que quando cruzadas desenvolvem um heterozigoto F1 - W1w1W2w2 com coloração azul. 
Se cruzarmos esse f1 temos quais F2? 9 individuos W1_W2_: 3 W1_w2w2 : 3 w1w1W2 e 1 
w1w1w2w2 
Ou seja teremos 9 azuis e 7 brancos (9:7) 
Essa epistasia apresenta uma homozigoze recessiva que quando em dupla, seja em um loco, 
ou em outro conferirá o mesmo tipo de fenótipo. Então seja no w1w1, w2w2 ou w1w1w2w2, 
VAI SER PRODUZIDO O FENOTIPO BRANCO . mas porque encontramos a cor azul? Pela 
presença de um alelo dominante em conjunto do recessivo então W1w1 ou W2w2 
APRESENTARA A COR AZUL. Mas porque? 
Vamos para bioquímica agora explicar o que aconteceu aqui. 
SLIDE 32 
O SUBSTRATO INICIAL ERA INCOLOR, MAS RECEBEU UMA ENZIMA FUNCIONAL QUE VEIO DO 
ALELO DOMINANTE PRODUZINDO O PRECURSOR INCOLOR E RECEBENDO UMA SEGUNDA 
ENZIMA DOMINANTE PRODUZ O PIGMENTO AZUL.. 
SEGUNDO CASO, TEMOS O SUBSTRATO INCOLOR QUE RECEBE A ENZIMA DOMINANTE 
FUNCIONAL E TEM O PRECURSOS INCOLOR, MAS AQUI RECEBE UM GENE DO HOMOZIGOTO 
RECESSIVO w2w2 NÃO FUNCIONAL NÃO FORMA ASSIM O PIGMENTO AZUL E CONTINUA 
INCOLOR –BRANCO. 
NO TERCEIRO CASO, TEMOS O SUBSTRATO INCOLOR QUE RECEBE A ENZIMA NÃO FUNCIONAL 
DO GENE w1 CONTINUA INCOLOR, RECEBE A ENZIMA FUNCIONAL DO DOMINANTE MAS 
COMO O SUBSTRATO ESTAVA INCOLOR ESSA ENZIMA NÃO SE MANIFESTA, CONTINUANDO O 
SUBSTRATO INCOLOR – BRANCO. 
SLIDE 33 
Agora vamos para a epistasia recessiva. Como exemplo vamos pensar na flor collinsia 
parviflora que apresenta 3 colorações na flor. Podendo ser azul, magenta e branca. Se temos 
uma enzima funcional (dominante) no final do processo teremos a cor azul. Se produz somente 
a primeira enzima funcional terá a cor magenta. E se não temos enzima funcional a coloração 
será branca. Mas porque essa não e recessiva dupla? 
Porque ela é recessiva em um loco exclusivo, e não em dois. 
Outro exemplo que podemos citar é dos cães da raça labrador. 
Essa raça possui 3 cores, preto, marrom e dourado. 
Se ele for B ele sera preto 
Se for b sera marrom 
Junto desse gene, temos o gene E que se for Ezão PERMITE A DEPOSIÇÃO DO PIGMENTO e 
ezinho impede a deposição do pigmento, permitindo a cor dourada. 
Se ele for 
B_E_ preto 
bbE_ marrom 
B_ee ou bbee será dourado 
Assim o recessivo ee impede a coloração preto e marrom. 
 SLIDE 34 
Epistasia dominante agora. Vamos lá pq dominante? 
Porque a dominância em um dado loco de um determinado gene produz uma classe 
fenotípica. 
Vamos usar exemplo das flores novamente. Agora em Digitalis purpúrea. Vamos definir Dzao 
para a cor rosa forte e dzinho para a cor rosa claro. B para somente nas pontuações e b em 
toda a pétala. 
A epistasia dominante ocorre quando o gene epistático ocorre em forma simples. 
Desse modo, apenas um alelo é capaz de causar a inibição. Nesse caso o alelo Bzao 
inibe a coloração em toda a pétala da flor. 
SLIDE 35 EPISTASIA RECESSIVA E DOMINANTE 
A dominância de um dado loco junto da homozigoze recessiva de outro, unidas formam uma 
classe fenotípica. 
Vamos ver aqui cruzamento de um galo DA RAÇA LERORN e um SILKIES, ambos brancos 
heterozigotos IiCc. 
Na f2 encontramos aves coloridas e brancas. 
Temos I para dominante e cc PARA RECESSIVO. ASSIM A PRESENÇA DE DOMINANTES I e 
recessivos cc garantem a manutenção da coloração branca. Enquanto que a falta de Izao e a 
falta de recessivo de czinho permite a exibição de cor nas aves. 
SLIDE 36 GENES DUPLICADOS 
Porque genes duplicados? 
Se esta duplicado eles tem funções similares. Onde uma desempenha a mesma função de 
outra.No exemplo vemos que tanto AA quanto BB em homozigose ou heterozigose, conferem 
o formato triangular das folhas. E seu recessivo em homozigose (de ambos) conferem o 
formato alongado . assim dois genes fornecem a mesma característica fenotípica 
SLIDE 37 GENES DUPLICADOS COM INTERAÇÃO ENTRE ALELOS DOMINANTES 
QUANDO EXISTE INTERAÇÃO ENTRE ALELOS DOMINANTES DE LOCOS DISTINTOS, ESSAS 
CLASSES SE UNEM PARA FORMAR UM FENOTIPO. COMO VEMOS NO EXEMPLO AABB PARA 
FORMATO DISCÓIDE. Aabb PARA FORMATO ALONGADO EM ABOBORA E AaBb também para 
formato discoide. E Aabb e aaBb confere formato esférico. 
Mesmo em locos distintos ainda se manifestam e tendem a uma nova característica 
Dica e macete para a prova: 
Quando temos mais de dois genes governando uma única característica temos um caso de 
epistasia. Se fosse mendeliana clássica cada gene conferiria uma característica, o que não 
acontece na epistasia como vimos agora a pouco. 
SLIDE 38 
Não sei se vocês sabem, mas dentro do universo genética existe uma teoria que diz o 
seguinte (enter) 
“daqui a aproximadamente 10 milhoes de anos o gene Y vai deixar de existir” as 
emoções despertas no nosso publico feminino neste momento podem ser as mais 
diversas kk. 
Mas sim a genética diz que daqui a alguns anos não teremos mais homens entre nós. 
E a população humana será de mulheres apenas. Esse fato já pode ser observado 
pelo índice de natalidade do mundo todo em que vemos um crescente numero de 
bebes meninas. Outro fato importante é que após essa estimativa, pesquisadoras 
(mulheres da ciência) iniciaram a busca por reprodução sem a necessidade dos 
homens, por enquanto existe um banco de sêmen que armazena gametas masculinos 
para um caso de necessidade e perpetuação da espécie humana. Isso se em alguns 
milhões de anos não evoluirmos para se procriar sozinhas. Seria a volta das 
amazonas? Kk isso vamos esperar que nossas próximas gerações descubram. 
Bom. Mas porque isso? A genética é feminista extremista? Não kk vamos a explicação 
cientifica dos fatos. 
SLIDE 39 
O y ao longo da nossa evolução perdeu varios genes, devido ao compartilhamento de 
muitos de seus genes com o cromossomo x e acabou perdendo esses genes. 
Segundo essa teoria o mundo será só femea. 
Mas como vai ser a reprodução? Isso vai causar a extinção humana? 
A resposta é não. Pq não? Pq como falei a cima o cromossomo y esta perdendo 
genes para o cromossomo x por compartilhar suas informações. Ou seja, o 
cromossomo y esta passando suas informações aos poucos para o cromossomo x, o 
que futuramente pode dar a capacidade de fêmeas se reproduzirem sozinhas. Isso já 
acontece em nosso planeta. No caso nas espécies de salamandras que carregam 
material genetico capaz de se autofecundar e emprenha sozinha sem o macho. E so 
reproduzirá femeas. Outro exemplo são os insetos, muitas espécies de insetos femeas 
possuem a capacidade de se autofecundar e produzir somente fêmeas, alguns devido 
a alguma adversidade se tornam femeas quando em fase larval, e em casos como 
nematoides meloidogynes, as femeas só produzem filhos machos se o local em que 
se encontram realiza a adubação errada. Então presença de meloidogyne macho na 
analise do solo é um indicativo de uso incorreto de adubos ou a falta deles. 
Algusn pesquisadores – homens – incomodados com essa teoria kk resolveram 
investigar e disseram que sim o cromossomo y teria perdido alguns genes para x, mas 
que esse compartilhamento tinha estagnado, ou seja, parado. 
Em estudos recentes descobriram que o compartilhamento estava estagnado sim. Mas 
que a evolução não é linear, ou seja o cromossomo y em seus carbonos demonstrou 
que já haviam históricos desde o surgimento do dimorfismo sexual (aparecimento de 
machos e femeas no mundo) de paradas e recomeços desse compartilhamento entre 
y e x. 
Outro fato cientifico aqui nesta teoria seria o aumento do numero de humanos 
homossexuais – no mundo animal já existe a homossexualidade a muitos anos- Pq 
esta ligada com o cromossomo Y? porque ao contrario do que muitos pensam, a 
informação do comportamento sexual do individuo é desenvolvida enquanto embrião, 
la na divisão e união dos cromossomos, como o cromossomo y compartilha muita 
informação com o cromossomo x , a nossa tendência de atração sexual também é 
desenvolvida e transmitida por esses genes. Então já nascemos com tendência a 
termos atração pelo sexo masculino ou feminino. E isso também explicaria ao 
crescente numero de mulheres tendo relações afetivas com outras mulheres. MAS 
ISSO SERIA UM DEFEITO NA NOSSA FORMAÇÃO? NÃO. PARA GENETICA ISSO 
SERIA A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES, TANTO PARA ANIMAIS QUANTO PARA 
SERES HUMANOS, POR ISSO TUDO INDICA QUE O CROMOSSOMO Y SERA 
EXTINTO DAQUI A ALGUNS MILHÕES DE ANOS. E POR ISSO PAR A GENÉTICA A 
MULHERES SÃO MAIS EVOLUIDAS NO SENTIDO DE DARWIN. Isso tudo que estou 
falando aqui é voltado a genética ok pessoal. Não estamos nos referindo a psique 
humana, mas sim a informações genéticas e evolutivas. 
Bom O que nos resta é aguardar os próximos capitulos desta novela. 
Deixo para pensar. Como seria o mundo só de mulheres kkk 
Slide 40 
Voltando a genetica agora 
Temos 46 cromossomos em nosso corpo mas desses 2 são chamados de sexuais ou 
alossomos x e y e os 44 restantes são chamados de autossomos (22 pares). 
Lembrando que sempre recebemos metade dos cromossomos do pai e metade que 
veio da mãe. 
Então recebemos 22 pares da mãe e 22 do pai . Para os sexuais recebemos 1 da mãe 
e um do pai. 
E quantos pares de cromossomos temos? 23 (22 autossomos+1 alossomo). 
Agora quantos tipos de cromossomos diferentes existem na espécie humana? 24 
tipos. 22 autossomos +1 x +1y=24 tipos 
Nós podemos organizar os autossmos em numeros. As doenças se manifestam nos 
cromossomos autossomos – com excessao de sindromes do cromossomo x e y. 
Não confundam agora uma coisa importante: para os cromossomos não sexuais que 
são os autossomos nós trabahamos com aa bb etc 
Para cromossomos sexuais ou seja alossomos trabalhamos com xx ou xy. 
 
SLIDE 41 
Existem 3 tipos de herança ligadas aos cromossomos sexuais, que é o que veremos 
na aula de hoje. 
Herança pseudoautossomica ou parcialmente ligada ao sexo. 
Pq pseudoautossomica? Pq por mais que esteja em um pedaço do cromossomo x ela 
também esta no cromossomo y e se comporta como autossômica. Ex: cegueira total. 
Existem pessoas cegas do sexo feminino e masculino. Portanto se encontram em 
pedaços homólogos dos cromossomos x e y. pq mesmo que distintos eles se 
assemelham em alguns genes de sua composição. Aqui por se comportar como um 
autossomo podemos usar Aa Bb. 
Temos a herança ligada ao sexo 
O que é herença ligada ao sexo? Existem genes que existem só em X e não são 
homólogos com Y. um exemplo é o daltonismo – que esta ligada ao x 
E o inverso? Teria algum gene que só esta no Y e não encontramos no X? sim. O 
gene que da a informação para o desenvolvimento de testículo. Não temos testículos 
em fêmeas. Pq? Porque femeas não possuem o cromossomo Y. e com esse exemplo 
já ligamos para o terceiro tipo de herança que é a Restrita ao sexo 
 A restrita ao sexo como o nome diz é restrita para características que encontramos 
somente em machos. Ou seja, o testículo em machos, os folículos capilares em maior 
numero em homens, ETC.. 
ENTAO TEMOS QUE LIGADA AO SEXO SE REFERE A X E RESTRITA AO SEXO 
REFERESE A Y. 
HERANÇA LIMITADA AO SEXO: nesse tipo ao contrario das 3 anteriores, 
encontramos nos cromossomos não sexuais, nos autossomos. Nela um gene 
expressa uma caracteristica em um dos sexos . Exemplo: progesterona – um 
hormonio feminino – homens acham que não tem um gene que possui a informação 
de produzir progesterona? Pois voces tem sim. E produzem, mas em pequena 
quantidade. 
Meninas agora, voces acham que não possuem gene para produção de testosterona? 
Pois voces tem tambem e tambem o produzem. 
Ambos quandodesrregulados vão passar sinais ao corpo como pelos entre as coxas 
nas mulheres ou nos mamilos, e desenvolvimento de mamas ou pouca produção de 
pelos nos homens – as famosas barbas cheias né, cheias de falhas. 
Outro exemplo desse tipo seria o leite. Nos bovinos tanto o boi quanto a vaca 
possuem genes para a formação de leite. Mas no boi esse gene está inativo. Então 
esta limitada ao sexo feminino. 
E POR ULTIMO A HERANÇA INFLUENCIADA PELO SEXO 
Um grande exemplo é a calvicie autossomica. Quando temos uma herança 
autossomica dominante em um sexo e recessiva em outro e porque tem influencia 
com o sexo. Se for macho atua de uma maneira e se for mulher de outra maneira. 
Agora vamos ver especificamente sobre cada uma: 
SLIDE 42 
HERANÇA PSEUDOAUTOSSOMICA – SLIDE 
SLIDE 43 
LIGADA AO SEXO 
Esta apenas no cromossomo X – nunca em Y 
Então neste tipo de herança não temos correspondência ao cromossomo Y – não 
sendo homologo a ele. 
A mulher tem 2 x e o homem 1 só. Então vai se comportar de maneira diferente em 
homens e mulheres. 
Temos a ligada ao sexo recessiva – 
Daltonismo por exemplo. É uma doença genética encontrada apenas no cromossomo 
X. pelo daltonismo ser recessivo quando a mulher apresentar gene XdXd ela 
apresentara o daltonismo. E as XDXd ela é portadora do daltonismo. Nas mulheres o 
daltonismo só é causado quando os genes recessivos estão juntos. 
O homem só tem duas possibilidades. Ou ele é normal ou é daltônico. Se ele tiver um 
gene recessivo ele já manifesta o daltonismo. 
E quem é mais frequente? O homem. Pq mulheres precisam ter os dois X com d 
recessivo para manifestar. 
Em rerança ligada ao sexo o macho é hemizigoto. Homozigoto são para 2 e aqui só 
temos um X para machos, por isso hemizigoto. 
Por mais que seu pai seja daltônico se vc for homem, o culpado pelo seu daltoismo é 
sua mãe. Pq? Pq o daltonismo esta ligado ao cromossomo X 
Outro exemplo agora em aves: que esta associado ao cromossomo sexual de aves Z 
(machos) 
Em que temos ZZ para machos e ZW para femeas. Entre os genes do cromossomo Z 
temos o caracter barrado Entre os genes situados no cromossomo Z, está o responsável pelo 
caráter barrado - B - nas aves carijó. O macho pode ser homozigótico para barrado ZB ZB ou 
não barrado Zb Zb ou ainda heterozigótico ZB Zb . Já, a fêmea possui apenas um alelo desse 
gene ZBW ou ZbW sendo, portanto, denominada hemizigótica. Assim cruzando-se um macho 
não barrado com uma fêmea barrada, obtém-se o resultado apresentado na imagem os 
descendentes do sexo masculino da geração F1 são barrados e os do sexo feminino, não 
barrados. Os filhos- sexo masculino –manifestaram o fenótipo herdado da mãe e as filhas, o 
fenótipo do pai. Houve, assim, uma transposição de fenótipos e, por isso, esse tipo de herança 
é denominada de zigue-zague. 
Outro exemplo de autossexagem empregado em nível industrial acontece com o bicho -da-
seda (Bombix mori) e envolve o cromossomo W. Nesse caso, o macho é também o preferido 
porque ele é superior à fêmea como produtor de seda. Inicialmente, foi descoberto umgene 
autossômico representado pelos alelos B, responsável por ovo preto eb, responsável por ovo 
incolor. Os cientistas japoneses conseguiram transferir o alelo B para o cromossomo W por 
meio de translocação. Consequentemente, o cruzamento de fêmeas que produzem ovos 
pretos-ZWB bb – com machos do genótipo ZZbb, produzirá descendentes fêmeas que serão 
sempre provenientes dos ovos pretos e os machos, dos ovos incolores. Essa autossexagem 
vem sendo realizada por meio de máquinas de sexagem que reconhecem a cor do ovo. 
 
SLIDE 44 teste 
SLIDE 45 
Ligada ao sexo (dominante) quando o alelo dominante esta ligado com a manifestação 
ou com o bloqueio de uma característica. Ate mesmo para o desenvolvimento de 
doenças. 
Um exemplo empregado para esse fim é a velocidade de empenamento em pintinhos, que é 
controlada por umgene situado no cromossomo Z,sendo o alelo dominante K responsável pelo 
empenamento lento, e o recessivo k responsável pelo empenamento rápido. Os dois fenótipos 
podemser diferenciados empintos comoito a doze dias.Apartir do cruzamento de machos 
comempenamento rápido Zk Zk comfêmeas de empenamento lento ZKW, todos os 
descendentes machosterão empenamento lento -ZK Zk - e todos os descendentesfemininos 
terão empenamento rápido - ZkW. 
SLIDE 46 
HERANÇA RESTRITA AO SEXO ou HOLANDRICA 
genes holândricos (do grego holos, completamente, e andros, masculino), os quais são quase 
na totalidade relacionados à expressão sexual masculina e somente são passados do pai para o 
filho. Todo homem afetado é filho de um homem também afetado; todos osseus filhos serão 
afetados, e as filhas serão normais. O inverso ocorre com os genes situados na região não 
homóloga do cromossomo W. 
Umexemplo interessante relacionado comos cromossomossexuais é a manifestação da cor da 
pelagem em algumas raças de gatos. As cores amarela e preta devem-se, respectivamente, aos 
alelosEe e, situados no cromossomo X, e ocorre tambéma cor branca, emrazão de umcontrole 
genético autossômico. No caso da fêmea, ela poderá serXEXE , ou seja, amarela e branca;XeXe 
, preta e branca e XEXe , amarela, preta e branca.Já, os machos só podem ser XEY, amarelo e 
branco e XeY, preto e branco. Dessa forma, explica-se o fato amplamente conhecido pela 
comunidade de que todos os animais de três coressão sempre fêmeas. 
Slide 47 
Herança Limitada Pelo Sexo 
Encontram-se aqui incluídos todos aqueles casos de caracteres cuja expressão só se manifesta 
em um dos sexos. De modo análogo à herança influenciada pelo sexo, os caracteres limitados 
ao sexo são também controlados por genes autossômicos. Um exemplo ocorre em bovinos. 
Nesses animais, somente a fêmea apresenta produção de leite. Contudo, sabe-se que os 
touros têm um papel fundamental na determinação da produção de leite de suas crias fêmeas. 
Isso quer dizer que, apesar de não expressar fenotipicamente o caráter, os touros são 
portadores de alelos para a produção de leite. Sendo assim, o maior ou menor potencial para 
produção de leite dos touros é avaliado pelo comportamento de suas crias fêmeas obtidas 
pelo cruzamento do referido touro com diversas vacas. Outro exemplo de herança limitada 
pelo sexo e que apresenta importância econômica é a produção de ovos em galinhas. 
 
Slide 48 
Herança Influenciada Pelo Sexo 
 A herança é influenciada pelo sexo quando a expressão de um gene autossômico é afetada 
pelas condições fisiológicas do sexo na qual se encontra. É no comportamento dos 
heterozigotos que detectamos essa influência, pois, nos homozigotos, o alelo se manifesta 
como deveria fazê-lo em qualquer sexo. Mas, no heterozigoto, ele age como dominante num 
sexo e como recessivo no outro. Um exemplo interessante a esse respeito é encontrado na 
raça Ayrshire de bovinos. Nessa raçade gado leiteiro, o animal é branco com manchas 
vermelhas no pescoço e espáduas, podendo atingir os flancos. Diz-se, então, que ele é 
vermelho-branco. Às vezes, porém, as malhas são de cor mogno e o animal é dito acaju - 
branco com mogno. O alelo que determina essa modificação na cor das manchas é simbolizado 
por M1, sendo que seu alelo M2 determina a cor vermelha. Assim sendo, se o animal for 
M1M2 , ele será acaju, se macho, e vermelho branca, se fêmea. Os três genótipos possíveis e 
seus respectivos fenótipos estão apresentados na IMAGEM: 
SLIDE 49 
DETERMINAÇÃO DO SEXO EM ABELHAS 
Um outro tipo especial de determinação do sexo é o sistema haplodiploide encontrado em 
abelhas e outros insetos da ordem Hymenoptera. Estudos revelam a existência do gene csd 
(complementary sex determiner) como sinal primário no desenvolvimento sexual de abelhas. 
O gene possui de onze a dezenove alelos diferentes, Indivíduos hemizigotos haploides são 
machos, indivíduos diploides são fêmeas quando heretozigotos, e machos quando 
homozigotos. Esse modo de determinaçãode sexo foi descrito primeiramente em abelhas por 
Dzierzon (1845) e, somente em1905, o pesquisador Wilson descobriu o cromossomo sexual. 
Uma vez fertilizada, a rainha conserva no receptáculo seminal uma quantidade suficiente de 
espermatozoides que poderão ser utilizados durante toda a sua vida. Se os ovos forem 
fertilizados e, portanto, o descendente herdar os dois alelos diferentes do gene csd, as 
proteínas codificadas por eles combinam-se para desencadear o desenvolvimento de uma 
fêmea diploide. A diferenciação em rainha ou operária irá depender do tipo de alimentação 
que a larva receberá, se ela for alimentada com geléia real será desenvolvida uma rainha. O 
sistema falha quando um ovo fertilizado herda duas cópias do mesmo alelo do gene, 
resultando em um macho diploide, porém, ele não chega à fase adulta uma vez que as 
operárias os utilizam como alimento ainda em fase larval. O zangão haploide será originado de 
óvulo não fertilizado, fenômeno conhecido como partenogênese e terá apenas um alelo csd. 
 
SLIDE 50 
DETERMINAÇÃO DO SEXO EM PLANTAS 
O dimorfismo sexual em plantas superiores é uma característica de menor importância quando 
comparada com os animais. De fato, a grande maioria das plantas é hermafrodita e, portanto, 
apresentamos dois sexos em uma mesma flor. Existem, entretanto, outros tipos de expressão 
sexual, tais como: monóicas- possuem órgãos masculinos e femininos em flores separadas, 
porém, na mesma planta, e dióicas- possuem órgãos masculinos e femininos em plantas 
diferentes. A expressão sexual nas plantas está também sob controle genético. Em algumas 
espécies, esse controle é realizado por cromossomos sexuais, sendo o sistema XY o mais 
comumente encontrado. Como exemplo, pode-se citar as espécies Cannabis ruderalis 
(cânhamo), Humulus lupulus(lúpulo), Melandrium album, Asparagus officinalis (Aspargo) e 
Spinacia oleracea (espinafre). O morango silvestre (Fragaria vesca) segue o sistema ZW. Outro 
tipo de controle genético mais frequente em plantas é aquele efetuado não por cromossomos 
sexuais, mas sim por genes sexuais autossômicos. Na realidade, a grande maioria das plantas 
superiores não apresenta os cromossomos sexuais. Um exemplo do controle da expressão 
sexual por intermédio de genes autossômicos ocorre em pepino – Cucumis sativusL. Nessa 
planta, o tipo sexual mais comum é o monoico, ocorrendo também os tipos ginoico, 
andromonóico e hermafrodita. As plantas ginoicas produzem apenas flores femininas, 
enquanto as andromonoicas possuem flores masculinas e hermafroditas na mesma planta. 
Essas expressões sexuais são controladas por dois genes F e M, que se interagem da seguinte 
forma: 
ff MM; ff Mm: monoica 
FF MM; FF Mm; Ff MM; Ff Mm: ginoica 
FF mm; Ff mm: hermafrodita 
ff mm: andromonoica 
Os vários tipos de expressão sexual no pepino permitem a produção de sementes híbridas de 
uma maneira bastante simples. Para isso, basta que um dos genitores do híbrido seja uma 
linha ginoica. Nesse caso, toda semente produzida pelas plantas ginoicas são necessariamente 
híbridas, uma vez que as mesmas devem receber pólen de outras plantas que possuam flores 
masculinas. Como as plantas ginoicas só possuem flores femininas, sua manutenção é feita 
pela aplicação de giberelina, a qual induz, temporariamente, a produção de flores masculinas, 
permitindo, assim, a autofecundação da planta fêmea

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