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METODOLOGIA DA PESQUISA-aula04-03

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Prévia do material em texto

1. OS RESUMOS SÃO UMA IMPORTANTE FERRAMENTA NA PRODUÇÃO
DE TRABALHOS ACADÊMICOS. ELES AJUDAM O PESQUISADOR A
ACESSAR AS INFORMAÇÕES QUE MAIS CORRIQUEIRAMENTE
PROCURAM EM UM TEXTO. 
 
ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA UMA CARACTERÍSTICA
NÃO EXIGIDA DE QUEM FAZ O RESUMO:
A) Capacidade de síntese.
B) Apresentação de informações como metodologia, critérios e conclusões.
C) Organização.
D) Críticas ou comentários.
2. EM UMA RESENHA DESCRITIVA, A SELEÇÃO DEVE SER REALIZADA
PELO RESENHISTA DE ACORDO COM:
A) A afinidade entre suas ideias e as ideias do autor da obra.
B) As possibilidades de descrever todos os aspectos relacionados a um objeto.
C) Os objetivos da resenha, como a quem pretende alcançar.
D) O tipo de objeto resenhado.
GABARITO
1. Os resumos são uma importante ferramenta na produção de trabalhos acadêmicos.
Eles ajudam o pesquisador a acessar as informações que mais corriqueiramente
procuram em um texto. 
 
Assinale a alternativa que apresenta uma característica não exigida de quem faz o
resumo:
A alternativa "D " está correta.
 
Não se espera que um resumo apresente críticas, comentários ou quaisquer outros juízos de
valor. O resumo deve ocupar-se do fornecimento – organizado e sintético – de informações
úteis ao pesquisador, como metodologia, critérios e conclusões, entre outros possíveis, de
determinado texto. Críticas ou comentários podem ser encontrados tanto nos fichamentos
quanto nas resenhas acadêmicas. Isso foi explicado quando apresentamos a estrutura básica
proposta para o fichamento, na primeira parte deste módulo, e quando discorremos sobre a
resenha crítica, na parte final.
2. Em uma resenha descritiva, a seleção deve ser realizada pelo resenhista de acordo
com:
A alternativa "C " está correta.
 
O resenhista fará a seleção necessária de acordo com seus objetivos, e estes estão
diretamente associados ao público-alvo. A redação de uma resenha independe da
concordância, por parte do resenhista, com as ideias presentes na obra resenhada. Além
disso, em uma resenha descritiva, é inevitável fazer seleções, uma vez que o objeto resenhado
sempre possuirá, independentemente de sua tipologia, grande quantidade de características e
circunstâncias que o rodearão. Isso impedirá a produção de uma síntese total que seja
satisfatória para uma resenha.
MÓDULO 2
 Reconhecer os artigos científicos por meio de sua estrutura e de seus conteúdos
 
Autor: PolyPloiid / Fonte: Shutterstock
ARTIGO CIENTÍFICO
Como vimos, a correta produção e utilização de fichamentos, resumos e resenhas acadêmicas
pode contribuir bastante para o andamento de uma investigação. Com o emprego desses
instrumentos, o estudo avança, e o pesquisador começa a se deparar com considerações mais
completas em relação ao objeto analisado.
É a partir deste momento que, habitualmente, toma forma um tipo bastante específico de
trabalho acadêmico: o artigo científico.
Um dos objetivos de tal modalidade consiste na divulgação dos resultados de uma pesquisa,
mesmo parciais, isto é, cujo estudo ainda esteja em andamento. Contudo, o registro de
resultados não é a única motivação que pode levar o pesquisador a produzir um artigo.
As razões para isso podem ser várias. Elas podem surgir em consequência das demandas da
pesquisa que vem sendo realizada ou para discutir uma questão antiga, mas de forma
inovadora. O artigo pode servir, ainda, para refutar um erro ou ponto controverso para o qual
outros pesquisadores não tenham dado a devida atenção.
Sua concepção também pode ser vinculada a questões de ordem prática. É assim, por
exemplo, quando os resultados obtidos ainda não são robustos o suficiente para justificar a
redação de um livro, ou quando, no decorrer da investigação, o estudioso se depara com
pontos relevantes, mas secundários.
O artigo científico pode ser uma opção para apresentar tais pontos, uma vez que eles não
aparecerão muito no trabalho completo. Este é o caso, por exemplo, de aspectos que
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atravessam, mas não são o objeto principal de um Trabalho de Conclusão de Curso.
ARTIGO CIENTÍFICO
“Trabalhos breves, porém completos, que tratam de uma questão científica. Apresentam
o resultado de estudos ou pesquisas e distinguem-se dos diferentes tipos de trabalhos
científicos pela sua reduzida dimensão e conteúdo.”
Fonte: Marconi & Lakatos (2017, p. 276).
 ATENÇÃO
Quando falamos “artigo científico”, podemos passar a impressão de que estamos nos referindo
a algo único, o que não é o caso. As características dos artigos são múltiplas e variam não
apenas entre as diferentes áreas do conhecimento, mas também no interior de uma mesma
área. Isso é assim porque os objetivos por trás de cada artigo, bem como seus conteúdos,
estão diretamente vinculados às escolhas tomadas pelo investigador em sua pesquisa ou ao
estágio em que ela se encontra.
Devemos levar em conta que aqui também não há unanimidade na classificação e delimitação
de um artigo. Assim, há autores que chegam a apresentar sete tipos diferentes de artigos, caso
de Curty e Boccato (2005):
01
02
03
04
05
06
07
01
Artigo científico.
02
Artigo original.
03
Artigo de revisão.
04
Artigo de atualização.
05
Relato de caso clínico.
06
Nota prévia.
07
Comunicação.
Contudo, como a própria autora Boccato (2006) observa, muitas daquelas modalidades
apresentadas são subitens de outras. Seja como for, para os fins deste módulo, podemos nos
ater à classificação proposta pela norma NBR 6022 da ABNT:
1
ARTIGO CIENTÍFICO
Parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos,
técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.
ARTIGO DE REVISÃO
Parte de uma publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas.
2
3
ARTIGO ORIGINAL
Parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais. Fonte: ABNT (2003a,
p. 2).
Cabe uma observação a partir das definições apresentadas por essa norma. Podemos reparar
que não há, de fato, uma ruptura entre o artigo científico e o artigo original. Pelo contrário, com
a exceção dos artigos de revisão, espera-se que todos os outros produzidos na atualidade
sejam originais.
Já abordamos, no módulo 1, o fenômeno da explosão bibliográfica e das dificuldades que dela
decorrem. Nesse sentido, não há razão para a produção de trabalhos que não sejam originais
– a não ser os já mencionados de revisão. É nessa linha que Boccato (2006) se situa ao indicar
apenas dois tipos de artigo: o original (que se divide em subitens) e o de revisão.
Outro ponto relevante que precisamos destacar é a possível confusão gerada pelas
nomenclaturas. Isso ocorre porque o termo artigo científico pode ser aplicado em dois
sentidos, designando tanto a totalidade de artigos quanto uma tipologia específica, que, como
vimos, constitui uma parte dentro da categoria “artigo original” ao lado de outras modalidades.
Por isso, não estranhe quando se deparar com textos que tratem o artigo de revisão como
artigo científico, porque, afinal, é isso mesmo!
ESTRUTURA DOS ARTIGOS
ELEMENTOS OBRIGATÓRIOS E OPCIONAIS
Seja original, seja de revisão, o artigo científico precisa apresentar uma gama de elementos
obrigatórios. Outros componentes, opcionais, podem vir a ser acrescentados.
A já mencionada norma NBR 6022 (ABNT, 2003a) apresenta quais são esses elementos
compulsórios. A utilização dos opcionais dependerá das normas indicadas pelos periódicos
científicos ou dos congressos que publicarão os textos em seus anais. É preciso ficar atento!
As categorias opcionais sempre se somarão às essenciais, mas nunca as substituirão. A
estrutura do artigo também deve respeitar uma ordem de apresentação. Assim, os
componentes dividem-se, tradicionalmente, em elementos:
01
02
03
01
Pré-textuais.
02
Textuais.
03
Pós-textuais.
Consideradas essas questões, os itens que compõem um artigo científico são os seguintes:
Partes
Componentes
Obrigatórios Opcionais
Elementos pré-
textuais
•Título e subtítulo (se houver). 
• Autor(es). 
• Resumo no idioma em que o texto
• Informações sobre
o(s) autor(es).
está redigido. 
• Palavras-chave.
Elementos
textuais
• Introdução. 
• Desenvolvimento. 
• Conclusão.
Elementos
pós-textuais
• Título e subtítulo (se houver) em
língua estrangeira. 
• Versão do resumo do texto em
língua estrangeira. 
• Palavras-chave em língua
estrangeira. 
• Referências bibliográficas.
• Glossário. 
• Apêndice(s). 
• Anexo(s).
 Título: Itens de artigos científicos Fonte: Adaptado de ABNT, Norma 6022, 2003.
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Os componentes obrigatórios pós-textuais que aparecem em vários periódicos como elementos
pré-textuais são:
01
02
03
01
Título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira.
02
Versão do resumo do texto em língua estrangeira.
03
Palavras-chave em língua estrangeira.
Nesses casos, o leitor depara-se com o título no idioma do texto seguido pelo título em língua
estrangeira. O mesmo acontece com o resumo e as palavras-chave, que são seguidos pelas
versões traduzidas para outro idioma.
Já com relação aos elementos opcionais, o pré-textual informações sobre o(s) autor(es) é
bastante difundido, constando junto ao nome do autor ou em nota.
Enquanto isso, os pós-textuais podem se fazer presentes, sobretudo o(s) apêndice(s) e o(s)
anexo(s), embora não sejam tão comuns assim nos artigos científicos. O glossário é ainda
mais raro de aparecer. É mais fácil localizá-los em trabalhos de conclusão ou em livros.
 
Autor: everything possible / Fonte: Shutterstock
CONTEÚDO
Embora os elementos pré-textuais e pós-textuais sejam importantes em um artigo científico,
são os elementos textuais (conteúdo) que exercem a função de carro-chefe da publicação.
Por isso, são necessários ao pesquisador atenção e cuidado na hora de redigi-lo. Isso decorre
de alguns fatores, como a forma de estruturar o conteúdo, que, dependendo da área, pode
variar, e também o tipo de conteúdo a se registrar. Cabe um olhar mais atento sobre as
peculiaridades referentes a esses dois pontos.

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