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Fichamento Harvey e fraser

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Acumulação por espoliação - David Harvey 
 
Duplo aspecto da acumulação de capital na concepção de rosa luxemburgo. 
 
1. Concerne ao mercado de bens e ao lugar em que é produzida a mais - valia, fábrica, mina, 
a propriedade agrícola. Nessa ótica, a acumulação é um processo econômico puro, tendo 
como fase mais importante uma transação entre o capitalismo e o trabalhador assalariado. 
 O direto de propriedade se transforma no curso da acumulação, em propriedade alheia, 
que a troca de mercadorias se torna exploração e a igualdade vem a ser regime de classe. 
2. O outro aspecto da acumulação capitalista se refere as relações entre o capitalismo e 
modos de produção não capitalistas, que começam a surgir no cenário internacional. Seus 
métodos predominantes são a política colonial, um sistema nacional de empréstimos - 
uma política de esfera de interesse e a guerra. 
 
 Subconsumo ou sobreacumulação ? 
 
 luxemburgo conclui que o comércio com formações ociosas não capitalistas proporciona 
a única maneira sistemática de estabilizar o sistema. 
 Um possível corolário desse argumento/ é que para o sistema durar qual quer intervalo de 
tempo, tem-se de manter territórios não capitalistas (à força se necessário) em condições 
não capitalistas. Isso poderia implicar as qualidades implacavelmente repressivas que 
muitos dos regimes coloniais desenvolveram na segunda metade do sec xix. 
 Em contrapartida, a teoria da sobreacumulação identifica a falta de oportunidades de 
investimentos lucrativos como problema fundamental. 
 
 A expansão geográfica do capitalismo que está na base de boa parte da atividade 
imperialista é bastante útil para estabilização do sistema precisamente por criar demanda 
tanto de bens de investimentos como de bens de consumo alheios 
 O acesso a insumos mais baratos é tão importante quanto o acesso a mercados em 
ampliação na manutenção de oportunidades lucrativas. 
 A acumulação do capital, na ausência de fortes correntes de mudanças tecnológica 
poupadora de trabalho, requer o aumento da força de trabalho, que pode acontecer de 
várias maneiras. 
 O capital também pode se apropriar de diversos ambientes externos. 
 O capitalismo requer efetivamente algo " fora de si mesmo" para acumular, mas nesse 
último ele expulsa de fato trabalhadores do sistema num dado ponto do tempo a fim de 
te-lôs à mão para propósitos de acumulação num período posterior de tempo. 
 A ideia do outro/ exterior como forma necessária para à estabilidade capitalista 
 
 Tal como no caso da oferta de trabalho, o capitalismo sempre precisa de um fundo de 
ativos fora de si mesmo para enfrentar e contornar pressões de sobreacumulação. Se esses 
ativos, com terra nua ou novas fontes de matérias primas não estiverem à mão, o 
capitalismo tem de produzi-los de alguma maneira. 
 A acumulação primitiva e original já ocorreu e seu processo agora tem a forma de 
reprodução expandida (embora mediante a exploração do trabalho vivo na reprodução. 
 Substituição do conceito acumulação primitiva por acumulação por espoliação/ por 
harvey compreender que é um processo continum. 
 Acumulação primitiva : envolve a apropriação e a cooptação de realizações culturais e 
sociais preexistentes, bem como confronto e supressão. 
 O Sistema de crédito e o capital financeiro se tornaram como lenin, hilferding e 
luxemburgo observaram no começo do século XX, grandes trampolins de predação, 
fraude e roubo. A forte onda de financeirização, domínio pelo capital financeiro, que se 
estabeleceu a partir de 1973 foi em tudo espetacular por seu estilo especulativo e 
predatório. 
 Criação de novos mecanismos de acumulação por espoliação/ ex: biopirataria... 
 P8 - Sobreacumulação : Condição de excedente de capital ( por vezes acompanhada de 
excedente de trabalho) estão ociosos sem ter em vista escoadouros lucrativos. O que a 
acumulação por espoliação faz é liberar um conjunto de ativos (incluindo força de 
trabalho) a custo muito baixo (e em alguns casos zero). O capital sobreacumulado pode 
apossar-se desses ativos e dar-lhes imediatamente um uso lucrativo. 
 O mesmo objetivo pode, no entanto, ser alcançado pela desvalorização dos ativos de 
capital e da força de trabalho existentes. Esses ativos desvalorizados podem ser vendidos 
a preço de banana e reciclados com lucro no circuito de circulação do capital pelo capital 
sobreacumulado. Mas isso requer uma onda anterior de desvalorização, o que significa 
uma crise de algum tipo. As crises podem ser orquestradas, administradas e controladas 
para racionalizar o sistema. A isso com frequência se resumem os programas de 
austeridade administrados pelo estado, que recorrem às alavancas vitais das taxas de juros 
e do sistema de crédito. 
 
P9 / Uma das principais funções do estado e das instituições internacionais é orquestrar 
desvalorizações para permitir que a acumulação por espoliação ocorra sem desencadear 
um colapso geral. Essa é a essência de tudo o que está no programa de ajuste estrutural 
administrada pelo fmi. 
 O cordão umbilical que une a acumulação por espoliação e reprodução expandida é o que 
lhe dão o capital financeiro e as instituições de crédito como sempre com o apoio dos 
poderes do estado. 
 P 10 - A acumulação por expropriação se tornou cada vez mais acentuada a partir de 1973, 
em parte como compensação pelos problemas crônicos de sobreacumulação que surgiram 
no âmbito da reprodução expandida/ principal percussor dessa mudança foi a 
financeirização/ sob a direção dos estados unidos. 
 O surgimento da teoria neoliberal e a política de privatização a ela associada simbolizaram 
grande parcela do tom geral dessa transição. Ex: Argentina e México 
 Combates relativos a acumulação por espoliação (p 13, grifo meu) 
 
" A implicação disso é que a acumulação primitiva que abre caminho à reprodução 
expandida é bem diferente da acumulação por espoliação/ que faz ruir e destrói um 
caminho já aberto. 
 Local e particular/ o eixo que girou e gira a acumulação por espoliação. 
 P 17- Algumas manifestações da acumulação por espoliação mais viciosas e desumanas 
ocorrem nas regiões vulneráveis e degradadas no âmbito do desenvolvimento geográfico 
desigual. 
 P 19 / o imperialismo como acumulação por espoliação ( grifo meu) 
Fichamento Fraser talleres ocultos 
 
P 96 " Contra os defensores do contingência, argumentarei que existe uma base estrutural para 
a persistente 
ligação do capitalismo com a opressão racial. Essa base reside, como explicarei, na dependência 
do sistema de dois processos analiticamente distintos mas entrelaçada com a acumulação, 
exploração e expropriação de capital. Isto é a separação dos dois últimos e sua atribuição a duas 
populações diferentes o que sustenta a opressão racial na sociedade capitalista." 
 
"En cada fase, una configuración históricamente específica de explotación y expropiación 
sustenta un paisaje peculiar de racialización." 
"uma forma do capitalismo que confunde a separação histórica entre exploração e 
expropriação." 
 
O texto segue dividido em três partes 
 
 1- A defesa da tese de que o capitalismo abriga uma base estrutural para opressão racial, uma vez 
que se baseia na expropriação como condição necessária para a exploração. 
 
2. Uma segunda parte será historicizar que estrutura delimita as configurações em mudanças 
desses dois principais eixos (expropriação e exploração) na história do capitalismo. 
 
3. Terceira parte será considerada as perspectivas de superação acerca da opressão racial em uma 
nova forma de sociedade capitalista que ainda se baseia na exploração e desapropriação, mas 
não os atribui a dois setores da população limitado estruturalmente. 
1.1. Tres perspectivas del capitalismo: intercambio, explotación, expropiación (sessão) 
 
P- 97 Al definir el capitalismo estrechamente como una lógica de maximización del beneficio, ciegaa 
los colores, la visión centrada en el intercambio relega cualquier impulso racial a fuerzas externas al 
mercado, que distorsionan el funcionamiento de este último. El culpable es, por lo tanto, no (lo que se 
entiende como) capitalismo, sino la sociedad que lo alberga (sustenta). El racismo proviene de la 
historia, la política y la cultura, todos los cuales son considerados externos al capitalismo y conectados 
sólo contingentemente con él. 
 
"De ese modo, la visión centrada en el mercado oculta un punto crucial que será fundamental para mi 
argumentación: por razones estructurales, las economías capitalistas requieren precondiciones e 
insumos «no económicos», algunos de los cuales generan opresión racial. Al no tener en cuenta esa 
dependencia, tal punto de vista 
ofusca los mecanismos de acumulación y dominación propios del sistema." 
 
P 98 "O capital na opinião de marx, não é uma mera economia se não, um sistema social de dominação 
de classe, centrado na exploração pelo capital do trabalho livre empregado na produção de 
mercadorias." 
 
"Al contemplar el capitalismo através de la lente de la explotación se hace visible lo que la perspectiva 
del intercambio obscurecía: la base estructural en que se apoya la sociedad capitalista para posibilitar 
la dominación a la clase trabajadora." 
 
"En ese punto, al menos, la perspectiva de la explotación se encuentrincómodamente cerca de la del 
intercambio. Aunque demuestra que el capital se acumula sobre las espaldas del trabajador asalariado 
libre, arroja poca o ninguna luz sobre el papel que desempeña la raza en el sistema y por qué ese papel 
ha sido tan sobresaliente en la historia del capitalismo. Al no abordar ese problema, sólo puede 
transmitir la impresión de que el vínculo del sistema con la opresión racial es contingente (podendo 
ou não ocorrer)." 
 
 p 99 "Marx não concedeu uma consideração sistemática a alguns processos igualmente fundamentais 
ligados a essa exploração. Eu penso em dois desses processos que poderiam revelar, se investigados, 
laços profundos com a opressão racial. O primeiro é o papel crucial jogado na acumulação de capital 
por não-livres, dependentes e não assalariado, ou seja, trabalho que é expropriado, não explorado, 
submetido a uma dominação não mediada por um contrato salarial. Ele a segunda diz respeito ao papel 
das decisões políticas na atribuição de status de indivíduos e cidadãos livres a certos 'trabalhadores', 
enquanto outros são privados desse privilégio, por exemplo, escravos pessoal, aos servos por contrato 
forçado [contratado] ou por dívidas, para sujeitos colonizados, a membros "nativos" de "nações 
dependentes »E criminosos condenados a trabalhos forçados." (Ou seja, o que marx considera 
trabalho livre, na verdade tem essas nuances importantes que não foram consideradas, a outra moeda 
da força de trabalho que coexistia com o que ele considerava livre/ grifo meu) 
 
" Essas duas questões - trabalho dependente e submissão política -,no entanto, eles se destacam 
quando assumimos o ponto de vista da expropriação. Esta visão do capitalismo, desenvolvida por 
vários teóricos do imperialismo, amplia o quadro para além da 'metrópole' para abranger a conquista 
e o saque dos povos da "periferia". 
 
Um dos questionamentos centrais "como a expropriação está relacionada de povos dependentes e 
subjugados com a exploração dos "trabalhadores livre ". Nem temos um estudo sistemático da relação 
à "raça" dessa combinação de exploração com expropriação. 
 
P 100 " a sujeição daqueles de quem expropria o capital é uma condição oculta possibilidade de 
liberdade daqueles que explora. " 
P 100 ( grifo meu segundo parágrafo) 
As capacidades expropriadas se incorporam ao processo de expansão de valor que define o capital 
(grifo meu) 
 
"La expropiación en este sentido cubre una multitud de injusticias, la mayoría de las cuales tienen una 
fuerte correlación con la opresión racial." 
 
" Pero la expropiación también asume formas más «modernas», como el trabajo carcelario, el tráfico 
sexual transnacional, las apropiaciones de tierras y las ejecuciones derivadas de procesos de 
endeudamiento depredadores, que también están vinculadas con la opresión racial y, como veremos, 
con el imperialismo contemporáneo." 
 
Referência a Jason Moore e o conceito de natureza barata como uma das formas de acumulação 
dentro do processo da expropriação. (nota minha) 
P 101 " En general, pues, resulta que la expropiación es una característica estructural del capitalismo 
y una condición habilitadora –no confesada– para la explotación." 
 
"Dicho de otro modo, la expropiación de «otros» racializados constituye una condición necesaria para 
la explotación de 
los «trabajadores»." 
 
Diferença entre expropriação e acumulação primitiva p. 102 
 
"La distinción entre expropiación y explotación es a la vez económica y política. Considerados 
económicamente, esos términos designan mecanismos de acumulación de capital, modos de expandir 
el valor analíticamente distintos pero entrelazados." 
 
P 103 "Construyendo sujetos explotables y expropiables, al tiempo que distinguen a unos de otros, las 
prácticas estatales de la subjetivación política constituyen un requisito indispensable para la 
«auto»expansión del capital" 
 
P 104 "Historicamente, o núcleo apareceu como o coração emblemático da exploração, enquanto a 
periferia parecia o lugar paradigmático da expropriação." 
 
2.1 La historización de la estructura explotación/expropiación: los regímenes de acumulación 
racializada 
 
"o principal motor da acumulação nesta fase do capitalismo não é era exploração, mas expropriação. 
Era, portanto, para confiscar, já seja por encerrar terras no núcleo ou por conquista, pilhagem e "caça 
de peles negras" em toda a periferia." 
 
"La expropiación superaba con mucho a la explotación en el capitalismo comercial, y ello tuvo grandes 
consecuencias para la jerarquía de estatus." 
 
P 107 " Desta forma surgiu o cidadão-trabalhador explorável "branco" como o reverso antitético de 
sua própria condição miserável consagrada: o sujeito dependente racializado apropriável. E o racismo 
moderno encontrou uma âncora duradoura na estrutura profunda da sociedade capitalista." 
 
P 108 "La racialización se fortaleció aún más por la aparente separación entre expropiación y 
explotación en el capitalismo «liberal»." 
 
"Nestes contextos, o capital é cobrou um prêmio confiscatório de trabalhadores racializados, pagando-
lhes 
menos do que "brancos" e abaixo dos custos socialmente necessários para a sua reprodução. Aí, 
consequentemente, a desapropriação articulada diretamente com a exploração, fazendo parte da 
constituição trabalho assalariado interno." 
 
 
P 110 " Quando consideramos o regime atual, vemos uma vasta expansão de hibridização expropriação 
/ exploração. Esta fase, que chamo de «capitalismo financeirizada ”, apoia-se em um nexo novo e 
específico. Por um lado, houve uma mudança drástica na geografia e na demografia dos dois eixos." 
 
"Ao mesmo tempo, a desapropriação aumenta; tanto, na verdade, que ameaça ultrapassar novamente 
o 
exploração como fonte de valor. Essas diretrizes de comportamento são intimamente relacionadas. 
Conforme a indústria migra e é verificada uma metástase de finanças, a expropriação se torna 
universal, afetando não 
apenas para assuntos tradicionais, mas também para aqueles que eram anteriormente protegidos 
por sua condição de cidadão-trabalhador e de pessoa livre." (grifo) 
 
"Praticamente todos indivíduos pós-coloniais não proprietários são expropriados através das oficinas 
escondidas do capital dívida soberana, enquanto estados pós-coloniais tomam empréstimos de agiotas 
mercados internacionais e ser pego no dispositivo de estrutural ', sendo forçado a abandonar o 
desenvolvimentismo em favor de políticas de liberalização que transferem riqueza para o capital 
empresarial e finanças global. " 
 
P111 
"En cada nivel y en cada región, por lo tanto, la deudaes el motor que impulsa las nuevas oleadas 
de expropiación del capitalismo financiarizado." 
 
P 112 " En un extremo se encuentra la masa creciente de súbditos expropiables indefensos; en el otro, 
las filas cada vez más reducidas de trabajadores-ciudadanos protegidos, sometidos «sólo» a la 
explotación. En el centro se encuentra una nueva figura, formalmente libre, pero agudamente 
vulnerable: el trabajador-ciudadano expropiado y explotado. Esta 
nueva figura, que ya no se limita a poblaciones periféricas y minorías raciales, se está convirtiendo en 
la norma." 
 
P 113 " Así y todo, la opresión racial sobrevive en esta fase del capitalismo. Las personas de color siguen 
siendo racializadas y están mucho más expuestas que las demás a la pobreza, al desempleo, a perder 
su hogar, a quedar expuestas a severas privaciones y a ponerse enfermas; a ser víctimas de crímenes 
y préstamos depredatorios; a ser encarceladas y condenadas a... " 
 
P 115 "De acordo com uma interpretação, seria um regime em que pessoas de cor seriam 
representadas proporcionalmente no postos de comando de finanças globais e poder político, por um 
lado, e entre as vítimas expropriadas e exploradas, de outro. (grifo meu)"

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