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Aula 1-1 (introdução)

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DO NAVIO
Qualificar Aquaviários do 1º Grupo – Marítimos, Oficiais e
Subalternos, exceto marinheiros Auxiliares de convés (MAC) e
marinheiros auxiliares de máquinas (MAM), para cumprirem as
medidas estabelecidas no Plano de Proteção do Navio
DOCENTE: Ernani Cortinhas
2OM ( EFOMM / 84 )
Engenheiro ( UFPa / 97 )1
ESPECIAL BÁSICO DE 
CONSCIENTIZAÇÃO DE 
PROTEÇÃO DO NAVIO
 ESCOPO: Proporcionar conhecimento, 
entendimento e a proficiência correspondentes 
aos padrões mínimos de competência 
requeridos para familiarização e 
conscientização sobre proteção do navio.
 CERTIFICAÇÃO: Sendo aprovado no curso, o 
aluno receberá o Certificado de Proficiência, 
modelo DPC-1034, no qual constarão o número 
de Ordem de Serviço de Conclusão de Curso e 
a habilitação para exercer as atribuições de 
acordo com o contido na Regra VI/6 da 
Convenção STCW-78, como emendada. 
ESPECIAL BÁSICO DE 
CONSCIENTIZAÇÃO DE 
PROTEÇÃO DO NAVIO
 SUMÁRIO BÁSICO DO CURSO:
 01 INTRODUÇÃO ( 01 HORA/AULA ):
 Principais ameaças externas ao navio;
 Natureza intermodal do transporte;
 Esforços da IMO p proteção do navio e tripulantes;
 A influência decisiva do 11/setembro;
 A convenção SOLAS e o ISPS Code;
 Alterações do STCW propostas em Manila / 2010;
 Recomendações IMO para prevenção de ameaças;
 Regulamentações dos Estados-Membros;
 Autoridade Marítima e Autoridade Portuária;
ESPECIAL BÁSICO DE 
CONSCIENTIZAÇÃO DE 
PROTEÇÃO DO NAVIO
 SUMÁRIO BÁSICO DO CURSO:
 02 POLÍTICA DE PROTEÇÃO MARÍTIMA (01 H/A):
 Plano de Proteção do Navio;
 Oficial de Proteção do Navio ( SSO );
 Coordenador de Proteção da Companhia ( CSO );
 Instalações portuárias e a interface com o navio;
 Coordenador de Proteção do Porto ( PFSO );
 Organização da Proteção;
 Declaração de Proteção: Incidente x Acidente
 Níveis de Proteção do Navio e Portos Organizados;
 Ações de pirataria, assalto e sequestro;
ESPECIAL BÁSICO DE 
CONSCIENTIZAÇÃO DE 
PROTEÇÃO DO NAVIO
 SUMÁRIO BÁSICO DO CURSO:
 03 RESPONSABILIDADES DE PROTEÇÃO (1,5 H/A)
 Informações sigilosas e sua ação na proteção;
 Responsabilidade dos Estados-Membros na Convenção 
SOLAS, ISPS Code e STCW;
 Sistemática de Organização da Proteção;
 Responsabilidade das Companhias;
 Responsabilidades dos Navios;
 Responsabilidades das Instalações Portuárias;
 Demonstrar o nível de proteção do Porto;
ESPECIAL BÁSICO DE 
CONSCIENTIZAÇÃO DE 
PROTEÇÃO DO NAVIO
- 03 RESPONSABILIDADES DE PROTEÇÃO ( 1,5 H/A ):
 A designação e deveres do SSO a bordo;
 A designação e deveres do CSO pela Companhia;
 A designação e deveres do PFSO do Porto;
 Membros da tripulação do navio, além do SSO, para funções de 
proteção;
 Pessoal das instalações, além do PFSO, para funções de 
proteção;
 Outras pessoas de um navio que poderão ter um papel de 
reforço na proteção marítima e portuária;
 Outras pessoas que não sejam tripulantes ou funcionários da 
instalaçã portuária podem ter um papel de reforço na proteção 
marítima portuária;
 Forças de segurança, a indústria e organizações governamentais 
tem um papel na prevenção, supressão e alerta de pirataria. 
ESPECIAL BÁSICO DE 
CONSCIENTIZAÇÃO DE 
PROTEÇÃO DO NAVIO SUMÁRIO DO CURSO:
 04 Avaliação de proteção do navio (1 hora-aula):
 Check-list na realização da avaliação de proteção;
 Preparativos necessários antes de uma inspeçãode proteção no local;
 Procedimentos, medidas e as operações a serem avaliadas durante a 
inspeção no local;
 Analisar os aspectos de proteção do navio;
 Classificar a inspeção de proteção de acordo com os seguintes tópicos:
- proteção física;
- integridade estrutural;
- sistemas de proteção de pessoal;
- política de procedimentos;
- sistemas de rádio e telecomunicações; e
- outras áreas.
ESPECIAL BÁSICO DE 
CONSCIENTIZAÇÃO DE 
PROTEÇÃO DO NAVIO
 04 Avaliação de proteção do navio (1 hora-aula):
 identificar a importância e os elementos de proteção física a bordo de navios;
 citar a importância da integridade estrutural para navios e outras estruturas;
 Identificar os componentes e as operações dos sistemas de proteção do pessoal 
de bordo;
 Importância de procedimentos correto estabelecidos na prevenção e mitigação 
dos incidentes de proteção, incluindo ataques de piratas e assaltos armados;
 Descrever o uso da tecnologia de informação e sistemas de comunicação nas 
operações do navio e na manutenção da proteção;
 Identificar as áreas que podem ser danificadas ou utilizadas para observação 
ilícita, representar um risco para pessoas, bens, ou ope-rações a bordo do navio ou 
dentro de uma instalação portuária;
 Identificar a vulnerabilidade das áreas danificadas e a preparação de ações para 
enfrentá-las; 
 Identificar a importância de possuir planos de emergência para lidar com 
contingências.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
ESPECIAL BÁSICO DE 
CONSCIENTIZAÇÃO DE 
PROTEÇÃO DO NAVIO
 SUMÁRIO DO CURSO:
 05 Equipamentos de proteção (1 hora-aula)
 Familiarização com os vários tipos de equipamentos de 
proteção e sistemas que podem ser utilizados a bordo de 
navios e instalações portuárias;
 Descrever de forma resumida os equipamentos e sistemas 
de proteção que podem ser utilizados para prevenir e 
reprimir ataques depiratas e assaltantes armados;
 Citar as limitações básicas dos sistemas e equipamentos de 
proteção;
 Identificar os riscos e benefícios de sistemas e equipamentos 
de proteção que podem ser utilizados para previni e reprimir 
ataques de piratas e assaltantes armados; 
 Descrever de forma sucinta os testes, a calibragem e os 
requisitos de manutenção para os sistemas e equipamentos 
de proteção.
ESPECIAL BÁSICO DE 
CONSCIENTIZAÇÃO DE 
PROTEÇÃO DO NAVIO
 SUMÁRIO DO CURSO:
 06 Identificação de ameaças, reconhecimento e resposta (1,5 horas-aula):
 Descrever de forma sucinta os vários tipos de armas, substâncias perigosas e 
dispositivos, aspectos e danos que podem ocasionar;
 Citar como realizar buscas físicas e inspeções não intrusivas;
 Justificar o quanto é importante planejar uma busca e realizar treinamentos;
 Explicar como planejar uma busca, utilizando um sistema de verificação por 
cartões;
 Descrever os equipamentos que o pessoal deverá portar para realizar uma 
busca;
 Descrever de forma sucinta os procedimentos a serem seguidos para 
garantir a eficiência da busca;
 Citar os vários locais de bordo que podem ser utilizados para ocultar objetos 
ou pessoas;
 Citar as características gerais e padrões de comportamento de pessoas que 
podem colocar em risco a proteção;
 Descrever as técnicas que podem ser utilizadas para burlar medidas
ESPECIAL BÁSICO DE 
CONSCIENTIZAÇÃO DE 
PROTEÇÃO DO NAVIO
 06- Identificação de ameaças, reconhecimento 
e resposta (1,5 horas-aula):
 Explicar os métodos utilizados por piratas e 
assaltantes para realizar ataques contra 
navios;
Citar a psicologia básica de comportamento 
de uma multidão em uma situação de crise;
Citar a importância da comunicação clara 
com a tripulação e com os passageiros, 
durante uma emergência.
ESPECIAL BÁSICO DE 
CONSCIENTIZAÇÃO DE 
PROTEÇÃO DO NAVIO
 SUMÁRIO DO CURSO:
 07 Ações de proteção do navio (1 hora-aula):
 Citar os três níveis de proteção e as ações requeridas para cada nível;
 Identificar as ações recomendadas para resposta aos ataques e tentativas 
de ataques por piratas e assaltantes armados;
 Listar os requisitos de informação para os navios, antes da entrada no porto;
 Explicar a Declaração de Proteção e sobre o que ela trata;
 Descrever de forma sucinta os requisitos de informação, em caso de 
incidente de proteção, incluindo os protocolos de comunicação de ataques 
e tentativas de ataques de piratas e ladrões armados;
 Citar os requisitos a serem seguidos pelo oficial de proteção para inspeções; 
 Enumerar as medidas de proteção e procedimentos nos três níveis 
necessários, para: assegurar o desempenho de todos os deveres de 
proteção do navio; controlaro acesso ao navio; controlar o embarque de 
pessoas e seus pertences; monitorar as áreas de acesso restrito afim de 
garantir que somente pessoas autorizadas tenham acesso; monitorar o 
convés e área ao redor do navio; coordenar os aspectos de manuseio de 
cargas e provisões de bordo; assegurar que as comunicações de proteção 
estejam pronta
ESPECIAL BÁSICO DE 
CONSCIENTIZAÇÃO DE 
PROTEÇÃO DO NAVIO
 SUMÁRIO DO CURSO:
 08 Gerenciamento de Proteção (1 hora-aula):
 Identificar as medidas a serem adotadas em caso de quebra da proteção;
 identificar os requisitos e a importância da realização de treinamentos e exercícios, relativos a prevenção e repressão de 
pirataria e assaltos armados contra navios.
 Identificar os planos de contingência para dano ou destruição do navio ou instalação portuária por: 
 Artefatos, explosivos, sabotagem, incêndio ou vandalismo;
 Sequestro ou ameaça ao navio ou a pessoas a bordo do navio;
 Ataques por assaltantes armados;
 Ocultação na carga, em equipamentos e compartimentos do navio;
 Acesso ou uso não autorizado, incluindo a presença de clandestinos;
 Contrabando de armas ou equipamentos, incluindo de destruição em massa;
 Uso do navio para transportar pessoas com intenção de causar um incidente de proteção, 
ou seus equipamentos;
 Uso do navio como arma ou como um meio de causar danos ou destruição; e
 Ataques do mar, quando atracado ou fundeado.
-
ESPECIAL BÁSICO DE 
CONSCIENTIZAÇÃO DE 
PROTEÇÃO DO NAVIO
SUMÁRIO DO CURSO:
 09 Preparação para emergências,treinamentos e exercícios 
(1 hora-aula):
Documentos que sempre 
devem estar disponíveis a 
bordo;
Atividades que devem ser 
registradas e o período que 
esses registros devem ser 
mantidos a bordo.
Ao término do presente curso o 
aluno deverá possuir o embasamento 
teórico que lhe permitirá participar das 
atividades de proteção do navio, com 
destreza e conhecimento técnico
15
1-Introdução:
16
O Transporte Marítimo 
é uma das maiores indústrias do mundo e também a mais perigosa, 
envolvendo a movimentação de grandes quantidades de cargas entre portos de 
um mesmo país ou entre países distintos.
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.ships-register.com/images/ship.jpg&imgrefurl=http://greenopolis.com/category/popular-tags/carbon&usg=__o9yWNaC4rcjskNRigwZ_AuYDmIo=&h=313&w=380&sz=17&hl=pt-BR&start=4&um=1&tbnid=UB4p_qN8U3eI6M:&tbnh=101&tbnw=123&prev=/images?q=ships&um=1&hl=pt-BR&rlz=1T4SUNA_enBR284BR286&sa=N
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OBJETIVOS DO ISPS CODE
 Prevenir navios e instalações portuárias de atos 
terroristas, tráfico de drogas/armas/clandestinos e 
outras atividades ilícitas;
 Estrutura internacional de cooperação entre 
Governos, agencias, órgãos administrativos e as 
indústrias marítimas e portuárias, para:
 Detectar ameaças de proteção, e
 Adotar medidas preventivas. 
LEGISLAÇÃO NACIONAL
 Decreto Lei 6869/2009:
 Art. 1o Este Decreto estabelece a 
coordenação dos órgãos federais e a 
articulação com os demais órgãos 
intervenientes e define os níveis de proteção 
dos navios e das instalações portuárias, na 
adoção de medidas de prevenção e de 
resposta contra possíveis incidentes de 
proteção, conforme previsto nos itens 8.9 e 
15.11 da Parte B do Código Internacional 
para a Proteção de Navios e Instalações 
Portuárias (Código ISPS), e institui a Rede de 
Alarme e Controle dos Níveis de Proteção de 
Navios e Instalações Portuárias.
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
 DERETO LEI 1507/1995
 Cria a Comissão Nacional de Segurança Pública nos 
Portos, Terminais e Vias Navegáveis, e dá outras 
providências. 
 Art. 1º Fica criada a Comissão Nacional de Segurança 
Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis, com o 
propósito de elaborar e implementar sistema de 
prevenção e repressão a atos ilícitos nos portos, terminais 
e vias navegáveis.
LEGISLAÇÃO NACIONAL
 LEI COMPLEMENTAR Nº 97/1999
 Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o 
preparo e o emprego das Forças Armadas. 
 Art. 1º As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, 
pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições 
nacionais permanentes e regulares, organizadas com 
base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade 
suprema do Presidente da República e destinam-se à 
defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais 
e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 
Parágrafo único. Sem comprometimento de sua 
destinação constitucional, cabe também às Forças 
Armadas o cumprimento das atribuições subsidiárias 
explicitadas nesta Lei Complementar. 
ISPS Code - Requisitos
 O ISPS requer os seguintes equipamentos nos 
navios:
 AIS – Automatic Identification System – até a 1ª 
vistoria de Safety Equipment ou 31/12/04
 Registro Contínuo de Dados (CSR – Continuous
Register Synopsis)
 Número de Identificação IMO – até a 1ª 
docagem do navio após 01/07/04.
 Sistema de Alarme de Proteção do Navio ( SSAS 
– Ship Security Alarm System) – até a 1ª vistoria 
de Equipamentos Radio após 01/07/04.
ISPS Code - REQUISITOS
 O ISPS Code prevê os seguintes componentes/ 
procedimentos, necessários ao processo de 
certificação:
 CSO ( Company Security Officer ) – Coordenador de 
Proteção da Companhia
 SSO ( Ship Security Officer ) – Oficial de Proteção do 
Navio
 SSA (Ship Security Assessment) – Avaliação de 
Proteção do Navio(vistoria a bordo).
ISPS CODE - REQUISITOS
 SSP (SHIP SECURITY PLAN) – Plano de Proteção do Navio.
 Implementação do SSP a Bordo
 Auditoria de Certificação por RSO (CS)
 ISSC – International Ship Security Certificate – válido por 5 
anos, com auditoria intermediária entre o 2º e 3º ano.
 Treinamento e Exercícios – CSO/SSO/Tripulação
 Auditorias internas anuais
 SSA/SSP pode ser efetuado pela Companhia/Consultoria 
externa.
 PFSO – Supervisor de Segurança da Instalação Portuária
 PFSP- Plano de Segurança Pública da Instalação Port.
ISPS CODE - REQUISITOS
 SSA/SSP/REGISTROS em inglês/francês/espanhol
 SSP pode ser mantido em formato eletrônico
 Medidas podem incluir recusa/atraso/expulsão 
do porto.
 Navios devem manter registros dos 10 últimos 
portos.
 DOS (Declaration of Security) pode ser solicitada 
quando o navio estiver operando em um nível 
mais elevado,houver alguma ameaça ou o 
porto não estar certificado.
25
Ações terroristas ocorridas no passado 
reforçam a seriedade e as proporções 
do problema de proteção em geral e em 
particular que envolve
o Transporte Marítimo Internacional
26
1985
Navio de passageiros italiano
ACHILLE LAURO
Mar Mediterrâneo
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bd/Achille39.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bd/Achille39.jpg
27
Seqüestro, Assassinato e Terrorismo
400 reféns a bordo.
Após a ação os terroristas 
conseguiram escapar.
28
Abud Abbas
Líder da OLP e 
mentor da ação
1988 
O Vôo 103 da PanAm explode sobre a 
cidade de Lockerbie após ter decolado 
com destino a New York matando todos 
os seus 259 ocupantes e 11 pessoas da 
cidade.
29
1993
Treze explosões na cidade de Bombay, atual 
Mumbai (India) 
250 mortos e + de 700 feridos retaliação 
contra massacre de Muslims
30
1993 
Primeiro atentado ao 
World Trade Center
uso de Van bomba na garagem da Torre 
número 1
6 mortos e 1042 pessoas feridas
31
1998 
Sequestro do Navio Tanque 
PETRO RANGER
Sequestro após saída de Cingapura, 13 dias de 
terror, repasse de todo o combustível para dois 
navios menores no Mar da China.
Sequestradores foram capturados.
32
1999
Navio japonês Alondra Rainbow foi tomado por piratas 
e seus tripulantes deixados em bote 
salva-vidas (recolhidos 11 dias após) – o navio foi 
totalmentepintado e trocou seu nome para 
Mega Rama, sendo interceptado pela marinha indiana 
30 dias após.
33
Mega Rama sendo rebocado 
para o porto de Mumbai pela 
Marinha Indiana
35
2000
Ataque por bote com explosivos ao
Destroyer Norte-americano
USS Cole
36
37
38
http://sfcmac.files.wordpress.com/2008/01/uss-stark1.jpg
http://sfcmac.files.wordpress.com/2008/01/uss-stark1.jpg
2001
Sequestro do Navio de carga geral 
indonésio Inabukwa
12 piratas assumem o navio e fazem sua 
tripulação andar na prancha e se atirar ao mar 
vendados e amarrados . 
Felizmente em águas rasas com corais e 
próximos de terra.
O navio foi posteriormente recapturado já 
portando outro nome. 
39
40
11 de Setembro
de 2001
Uso do avião como 
vetor de ataque terrorista
41
Torres gêmeas do 
World Trade Center
Nova Iorque
42
43
44
45
46
Pentágono - Washington
47
48
2002 
Navio-tanque Linburg
49
Navio-tanque francês Limburg, ataque 
similar ao do USS Cole
Incidente em Al Mukalla, Yemen
50
Preocupação Americana após o 
11 de Setembro:
O navio passou a ser visto também como 
alvo de potencial ação terrorista onde 
poderia ser empregado como verdadeiro 
vetor de ataque ao seu local de destino.
51
A explosão de um navio de gás natural 
liquefeito (LNG) poderia arrasar uma cidade 
inteira
52
ESTATÍSTICAS DE
INCIDENTES DE PROTEÇÃO
53
Ocorrências com base 
no
primeiro trimestre de 
2003 
Ano anterior a 
entrada em vigor do 
ISPS Code
54
55
56
57
ATOS DE PIRATARIA PELO MUNDO
2001: 335
2002: 370
2003: 445 
2004: 329
2005: 276
2006: 239
2007: 263
2008: 293 (49 navios e 889 tripulantes sequestrados, 32 feridos, 11 mortos e 21 
desaparecidos)
2009: até junho 240 ataques (dobro de 2008) 
África e Golfo de Áden – 69%
Atos de Pirataria no Mundo
Ataques ocorridos até abril de 
2009
Apesar da implementação do ISPS 
Code, os últimos acontecimentos 
demonstram que a pirataria está mais 
presente do que nunca, principalmente 
na costa da Somália, Nigéria, estreito 
de Málaca na Indonésia, Malásia e 
Cingapura.
60
Casos recentes de Pirataria
61
O iate francês Ponant - 30 tripulantes 
tomado por piratas na costa da Somália 
em 4 de abril 2008
Navio Ucraniano Faina 
sequestrado em 25 setembro de 2008 por 50 piratas somalis, 
carga armas e 33 tanques soviéticos T-72 
Comte sofre infarto e morre
62
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1c/MV_Faina_-_pirates.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1c/MV_Faina_-_pirates.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/MV_Faina_sideview1.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/MV_Faina_sideview1.jpg
Supertanker saudita Sirius Star 
25 tripulantes 
carga estimada em 100 milhões de dólares 
sequestrado em 18 de novembro 2008 
costa da Somália
63
Maersk ALABAMA
Abril 2009
Artic Sea
Julho de 2009 
Supostos piratas são quatro estonianos, dois letões e dois russos. Eles teriam embarcado 
no navio no dia 24 de julho alegando que o bote em que estavam não funcionava. "Os 
seqüestradores subiram a bordo do Arctic Sea, próximo da Ilha de Gotland, Suécia, 
ameaçaram a tripulação com armas e exigiram que suas ordens fossem obedecidas“,
A embarcação foi recuperada por um navio de guerra russo, a cerca de 550 Km da costa de 
Cabo Verde. "O Arctic Sea estava indo para a África com todos seus equipamentos de 
comunicação e navegação desligados, conforme exigido pelos sequestradores", 
São consideradas águas jurisdicionais brasileiras: 
a) as águas marítimas abrangidas por uma faixa de 
doze milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha 
de baixa-mar do litoral continental e insular brasileiro, tal 
como indicada nas cartas náuticas de grande escala, 
reconhecidas oficialmente no Brasil, e que constituem o Mar 
Territorial (MT); 
b) as águas marítimas abrangidas por uma faixa que 
se estende das doze às duzentas milhas marítimas, contadas 
a partir das linhas de base que servem para medir o Mar 
Territorial, que constituem a Zona Econômica Exclusiva 
(ZEE); 
1.3 - ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS (AJB)
E A AUTORIDADE MARÍTIMA
A inspeção naval é uma 
atividade de cunho administrativo, que 
consiste na fiscalização do 
cumprimento da Lei no 9537 de 
11/12/97 (LESTA), das normas e 
regulamentos dela decorrentes, e dos 
atos e resoluções 
internacionais ratificados pelo Brasil, 
no que se refere exclusivamente à 
salvaguarda da vida humana e à 
segurança da navegação, no mar 
aberto e em hidrovias interiores, e 
prevenção da poluição ambiental por 
parte de embarcações, plataformas 
fixas ou suas instalações de apoio. 
1.5 O Port State e o Flag State: 
As ações de inspeção naval, na fiscalização de 
Segurança do Tráfego Aquaviário nas Águas 
Jurisdicionais Brasileiras são conduzidas por 
inspetores navais localizados nas Capitanias, 
Delegacias e Agências subordinados à Diretoria de 
Portos e Costas e conhecidos como “Port State” 
para navios estrangeiros e “Flag State” para 
navios de bandeira nacional
É o conjunto de todas as operações para realizar a 
passagem da mercadoria desde o transporte marítimo, ou 
seja, o navio, até o transporte terrestre e vice-versa. 
O objetivo da operação portuária é sempre de buscar a 
maior eficiência e eficácia, minimizando os custos de 
transporte e armazenagem, e aumentando o fluxo de 
carga em um determinado período. 
1.6 - As Operações Portuárias Portos/Navios 
95% do comércio internacional é realizado por via marítima. 
A maior parte da produção industrial mundial é 
transportada via canais multimodais, padronizados para 
transportar containeres, cuja via marítima são os navios 
portas-container (produtos de alto valor agregado – navios 
maior veloc/maior gasto combustível). 
Os portos por sua vez se interligam com as indústrias 
exportadoras e com os destinatários das diversas cargas 
através de uma rede de rodovias e ferrovias que 
chegam até suas instalações e formam uma rede 
intermodal.
O transporte de granel (petróleo e derivados, 
minérios, sólidos, grãos, gás, cimento etc) 
baixo valor agregado
para economia combustível - navios mais lentos
Os contratos geralmente são intermediados por agentes 
chamados "brokers", que operam numa espécie de bolsa, 
sediada em Londres, e que recebem uma 
porcentagem do valor do contrato. 
O mercado de transporte internacional de 
granel, devido a suas características (muitas empresas e 
muitos usuários, contrato sempre de uma única empresa com 
um único usuário) é o mercado cujo comportamento mais se 
aproxima das previstas pelas teorias de mercado.

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