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DO NAVIO Qualificar Aquaviários do 1º Grupo – Marítimos, Oficiais e Subalternos, exceto marinheiros Auxiliares de convés (MAC) e marinheiros auxiliares de máquinas (MAM), para cumprirem as medidas estabelecidas no Plano de Proteção do Navio DOCENTE: Ernani Cortinhas 2OM ( EFOMM / 84 ) Engenheiro ( UFPa / 97 )1 ESPECIAL BÁSICO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO DO NAVIO ESCOPO: Proporcionar conhecimento, entendimento e a proficiência correspondentes aos padrões mínimos de competência requeridos para familiarização e conscientização sobre proteção do navio. CERTIFICAÇÃO: Sendo aprovado no curso, o aluno receberá o Certificado de Proficiência, modelo DPC-1034, no qual constarão o número de Ordem de Serviço de Conclusão de Curso e a habilitação para exercer as atribuições de acordo com o contido na Regra VI/6 da Convenção STCW-78, como emendada. ESPECIAL BÁSICO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO DO NAVIO SUMÁRIO BÁSICO DO CURSO: 01 INTRODUÇÃO ( 01 HORA/AULA ): Principais ameaças externas ao navio; Natureza intermodal do transporte; Esforços da IMO p proteção do navio e tripulantes; A influência decisiva do 11/setembro; A convenção SOLAS e o ISPS Code; Alterações do STCW propostas em Manila / 2010; Recomendações IMO para prevenção de ameaças; Regulamentações dos Estados-Membros; Autoridade Marítima e Autoridade Portuária; ESPECIAL BÁSICO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO DO NAVIO SUMÁRIO BÁSICO DO CURSO: 02 POLÍTICA DE PROTEÇÃO MARÍTIMA (01 H/A): Plano de Proteção do Navio; Oficial de Proteção do Navio ( SSO ); Coordenador de Proteção da Companhia ( CSO ); Instalações portuárias e a interface com o navio; Coordenador de Proteção do Porto ( PFSO ); Organização da Proteção; Declaração de Proteção: Incidente x Acidente Níveis de Proteção do Navio e Portos Organizados; Ações de pirataria, assalto e sequestro; ESPECIAL BÁSICO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO DO NAVIO SUMÁRIO BÁSICO DO CURSO: 03 RESPONSABILIDADES DE PROTEÇÃO (1,5 H/A) Informações sigilosas e sua ação na proteção; Responsabilidade dos Estados-Membros na Convenção SOLAS, ISPS Code e STCW; Sistemática de Organização da Proteção; Responsabilidade das Companhias; Responsabilidades dos Navios; Responsabilidades das Instalações Portuárias; Demonstrar o nível de proteção do Porto; ESPECIAL BÁSICO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO DO NAVIO - 03 RESPONSABILIDADES DE PROTEÇÃO ( 1,5 H/A ): A designação e deveres do SSO a bordo; A designação e deveres do CSO pela Companhia; A designação e deveres do PFSO do Porto; Membros da tripulação do navio, além do SSO, para funções de proteção; Pessoal das instalações, além do PFSO, para funções de proteção; Outras pessoas de um navio que poderão ter um papel de reforço na proteção marítima e portuária; Outras pessoas que não sejam tripulantes ou funcionários da instalaçã portuária podem ter um papel de reforço na proteção marítima portuária; Forças de segurança, a indústria e organizações governamentais tem um papel na prevenção, supressão e alerta de pirataria. ESPECIAL BÁSICO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO DO NAVIO SUMÁRIO DO CURSO: 04 Avaliação de proteção do navio (1 hora-aula): Check-list na realização da avaliação de proteção; Preparativos necessários antes de uma inspeçãode proteção no local; Procedimentos, medidas e as operações a serem avaliadas durante a inspeção no local; Analisar os aspectos de proteção do navio; Classificar a inspeção de proteção de acordo com os seguintes tópicos: - proteção física; - integridade estrutural; - sistemas de proteção de pessoal; - política de procedimentos; - sistemas de rádio e telecomunicações; e - outras áreas. ESPECIAL BÁSICO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO DO NAVIO 04 Avaliação de proteção do navio (1 hora-aula): identificar a importância e os elementos de proteção física a bordo de navios; citar a importância da integridade estrutural para navios e outras estruturas; Identificar os componentes e as operações dos sistemas de proteção do pessoal de bordo; Importância de procedimentos correto estabelecidos na prevenção e mitigação dos incidentes de proteção, incluindo ataques de piratas e assaltos armados; Descrever o uso da tecnologia de informação e sistemas de comunicação nas operações do navio e na manutenção da proteção; Identificar as áreas que podem ser danificadas ou utilizadas para observação ilícita, representar um risco para pessoas, bens, ou ope-rações a bordo do navio ou dentro de uma instalação portuária; Identificar a vulnerabilidade das áreas danificadas e a preparação de ações para enfrentá-las; Identificar a importância de possuir planos de emergência para lidar com contingências.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ESPECIAL BÁSICO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO DO NAVIO SUMÁRIO DO CURSO: 05 Equipamentos de proteção (1 hora-aula) Familiarização com os vários tipos de equipamentos de proteção e sistemas que podem ser utilizados a bordo de navios e instalações portuárias; Descrever de forma resumida os equipamentos e sistemas de proteção que podem ser utilizados para prevenir e reprimir ataques depiratas e assaltantes armados; Citar as limitações básicas dos sistemas e equipamentos de proteção; Identificar os riscos e benefícios de sistemas e equipamentos de proteção que podem ser utilizados para previni e reprimir ataques de piratas e assaltantes armados; Descrever de forma sucinta os testes, a calibragem e os requisitos de manutenção para os sistemas e equipamentos de proteção. ESPECIAL BÁSICO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO DO NAVIO SUMÁRIO DO CURSO: 06 Identificação de ameaças, reconhecimento e resposta (1,5 horas-aula): Descrever de forma sucinta os vários tipos de armas, substâncias perigosas e dispositivos, aspectos e danos que podem ocasionar; Citar como realizar buscas físicas e inspeções não intrusivas; Justificar o quanto é importante planejar uma busca e realizar treinamentos; Explicar como planejar uma busca, utilizando um sistema de verificação por cartões; Descrever os equipamentos que o pessoal deverá portar para realizar uma busca; Descrever de forma sucinta os procedimentos a serem seguidos para garantir a eficiência da busca; Citar os vários locais de bordo que podem ser utilizados para ocultar objetos ou pessoas; Citar as características gerais e padrões de comportamento de pessoas que podem colocar em risco a proteção; Descrever as técnicas que podem ser utilizadas para burlar medidas ESPECIAL BÁSICO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO DO NAVIO 06- Identificação de ameaças, reconhecimento e resposta (1,5 horas-aula): Explicar os métodos utilizados por piratas e assaltantes para realizar ataques contra navios; Citar a psicologia básica de comportamento de uma multidão em uma situação de crise; Citar a importância da comunicação clara com a tripulação e com os passageiros, durante uma emergência. ESPECIAL BÁSICO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO DO NAVIO SUMÁRIO DO CURSO: 07 Ações de proteção do navio (1 hora-aula): Citar os três níveis de proteção e as ações requeridas para cada nível; Identificar as ações recomendadas para resposta aos ataques e tentativas de ataques por piratas e assaltantes armados; Listar os requisitos de informação para os navios, antes da entrada no porto; Explicar a Declaração de Proteção e sobre o que ela trata; Descrever de forma sucinta os requisitos de informação, em caso de incidente de proteção, incluindo os protocolos de comunicação de ataques e tentativas de ataques de piratas e ladrões armados; Citar os requisitos a serem seguidos pelo oficial de proteção para inspeções; Enumerar as medidas de proteção e procedimentos nos três níveis necessários, para: assegurar o desempenho de todos os deveres de proteção do navio; controlaro acesso ao navio; controlar o embarque de pessoas e seus pertences; monitorar as áreas de acesso restrito afim de garantir que somente pessoas autorizadas tenham acesso; monitorar o convés e área ao redor do navio; coordenar os aspectos de manuseio de cargas e provisões de bordo; assegurar que as comunicações de proteção estejam pronta ESPECIAL BÁSICO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO DO NAVIO SUMÁRIO DO CURSO: 08 Gerenciamento de Proteção (1 hora-aula): Identificar as medidas a serem adotadas em caso de quebra da proteção; identificar os requisitos e a importância da realização de treinamentos e exercícios, relativos a prevenção e repressão de pirataria e assaltos armados contra navios. Identificar os planos de contingência para dano ou destruição do navio ou instalação portuária por: Artefatos, explosivos, sabotagem, incêndio ou vandalismo; Sequestro ou ameaça ao navio ou a pessoas a bordo do navio; Ataques por assaltantes armados; Ocultação na carga, em equipamentos e compartimentos do navio; Acesso ou uso não autorizado, incluindo a presença de clandestinos; Contrabando de armas ou equipamentos, incluindo de destruição em massa; Uso do navio para transportar pessoas com intenção de causar um incidente de proteção, ou seus equipamentos; Uso do navio como arma ou como um meio de causar danos ou destruição; e Ataques do mar, quando atracado ou fundeado. - ESPECIAL BÁSICO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO DO NAVIO SUMÁRIO DO CURSO: 09 Preparação para emergências,treinamentos e exercícios (1 hora-aula): Documentos que sempre devem estar disponíveis a bordo; Atividades que devem ser registradas e o período que esses registros devem ser mantidos a bordo. Ao término do presente curso o aluno deverá possuir o embasamento teórico que lhe permitirá participar das atividades de proteção do navio, com destreza e conhecimento técnico 15 1-Introdução: 16 O Transporte Marítimo é uma das maiores indústrias do mundo e também a mais perigosa, envolvendo a movimentação de grandes quantidades de cargas entre portos de um mesmo país ou entre países distintos. http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.ships-register.com/images/ship.jpg&imgrefurl=http://greenopolis.com/category/popular-tags/carbon&usg=__o9yWNaC4rcjskNRigwZ_AuYDmIo=&h=313&w=380&sz=17&hl=pt-BR&start=4&um=1&tbnid=UB4p_qN8U3eI6M:&tbnh=101&tbnw=123&prev=/images?q=ships&um=1&hl=pt-BR&rlz=1T4SUNA_enBR284BR286&sa=N http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.ships-register.com/images/ship.jpg&imgrefurl=http://greenopolis.com/category/popular-tags/carbon&usg=__o9yWNaC4rcjskNRigwZ_AuYDmIo=&h=313&w=380&sz=17&hl=pt-BR&start=4&um=1&tbnid=UB4p_qN8U3eI6M:&tbnh=101&tbnw=123&prev=/images?q=ships&um=1&hl=pt-BR&rlz=1T4SUNA_enBR284BR286&sa=N OBJETIVOS DO ISPS CODE Prevenir navios e instalações portuárias de atos terroristas, tráfico de drogas/armas/clandestinos e outras atividades ilícitas; Estrutura internacional de cooperação entre Governos, agencias, órgãos administrativos e as indústrias marítimas e portuárias, para: Detectar ameaças de proteção, e Adotar medidas preventivas. LEGISLAÇÃO NACIONAL Decreto Lei 6869/2009: Art. 1o Este Decreto estabelece a coordenação dos órgãos federais e a articulação com os demais órgãos intervenientes e define os níveis de proteção dos navios e das instalações portuárias, na adoção de medidas de prevenção e de resposta contra possíveis incidentes de proteção, conforme previsto nos itens 8.9 e 15.11 da Parte B do Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações Portuárias (Código ISPS), e institui a Rede de Alarme e Controle dos Níveis de Proteção de Navios e Instalações Portuárias. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DERETO LEI 1507/1995 Cria a Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis, e dá outras providências. Art. 1º Fica criada a Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis, com o propósito de elaborar e implementar sistema de prevenção e repressão a atos ilícitos nos portos, terminais e vias navegáveis. LEGISLAÇÃO NACIONAL LEI COMPLEMENTAR Nº 97/1999 Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. Art. 1º As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. Parágrafo único. Sem comprometimento de sua destinação constitucional, cabe também às Forças Armadas o cumprimento das atribuições subsidiárias explicitadas nesta Lei Complementar. ISPS Code - Requisitos O ISPS requer os seguintes equipamentos nos navios: AIS – Automatic Identification System – até a 1ª vistoria de Safety Equipment ou 31/12/04 Registro Contínuo de Dados (CSR – Continuous Register Synopsis) Número de Identificação IMO – até a 1ª docagem do navio após 01/07/04. Sistema de Alarme de Proteção do Navio ( SSAS – Ship Security Alarm System) – até a 1ª vistoria de Equipamentos Radio após 01/07/04. ISPS Code - REQUISITOS O ISPS Code prevê os seguintes componentes/ procedimentos, necessários ao processo de certificação: CSO ( Company Security Officer ) – Coordenador de Proteção da Companhia SSO ( Ship Security Officer ) – Oficial de Proteção do Navio SSA (Ship Security Assessment) – Avaliação de Proteção do Navio(vistoria a bordo). ISPS CODE - REQUISITOS SSP (SHIP SECURITY PLAN) – Plano de Proteção do Navio. Implementação do SSP a Bordo Auditoria de Certificação por RSO (CS) ISSC – International Ship Security Certificate – válido por 5 anos, com auditoria intermediária entre o 2º e 3º ano. Treinamento e Exercícios – CSO/SSO/Tripulação Auditorias internas anuais SSA/SSP pode ser efetuado pela Companhia/Consultoria externa. PFSO – Supervisor de Segurança da Instalação Portuária PFSP- Plano de Segurança Pública da Instalação Port. ISPS CODE - REQUISITOS SSA/SSP/REGISTROS em inglês/francês/espanhol SSP pode ser mantido em formato eletrônico Medidas podem incluir recusa/atraso/expulsão do porto. Navios devem manter registros dos 10 últimos portos. DOS (Declaration of Security) pode ser solicitada quando o navio estiver operando em um nível mais elevado,houver alguma ameaça ou o porto não estar certificado. 25 Ações terroristas ocorridas no passado reforçam a seriedade e as proporções do problema de proteção em geral e em particular que envolve o Transporte Marítimo Internacional 26 1985 Navio de passageiros italiano ACHILLE LAURO Mar Mediterrâneo http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bd/Achille39.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bd/Achille39.jpg 27 Seqüestro, Assassinato e Terrorismo 400 reféns a bordo. Após a ação os terroristas conseguiram escapar. 28 Abud Abbas Líder da OLP e mentor da ação 1988 O Vôo 103 da PanAm explode sobre a cidade de Lockerbie após ter decolado com destino a New York matando todos os seus 259 ocupantes e 11 pessoas da cidade. 29 1993 Treze explosões na cidade de Bombay, atual Mumbai (India) 250 mortos e + de 700 feridos retaliação contra massacre de Muslims 30 1993 Primeiro atentado ao World Trade Center uso de Van bomba na garagem da Torre número 1 6 mortos e 1042 pessoas feridas 31 1998 Sequestro do Navio Tanque PETRO RANGER Sequestro após saída de Cingapura, 13 dias de terror, repasse de todo o combustível para dois navios menores no Mar da China. Sequestradores foram capturados. 32 1999 Navio japonês Alondra Rainbow foi tomado por piratas e seus tripulantes deixados em bote salva-vidas (recolhidos 11 dias após) – o navio foi totalmentepintado e trocou seu nome para Mega Rama, sendo interceptado pela marinha indiana 30 dias após. 33 Mega Rama sendo rebocado para o porto de Mumbai pela Marinha Indiana 35 2000 Ataque por bote com explosivos ao Destroyer Norte-americano USS Cole 36 37 38 http://sfcmac.files.wordpress.com/2008/01/uss-stark1.jpg http://sfcmac.files.wordpress.com/2008/01/uss-stark1.jpg 2001 Sequestro do Navio de carga geral indonésio Inabukwa 12 piratas assumem o navio e fazem sua tripulação andar na prancha e se atirar ao mar vendados e amarrados . Felizmente em águas rasas com corais e próximos de terra. O navio foi posteriormente recapturado já portando outro nome. 39 40 11 de Setembro de 2001 Uso do avião como vetor de ataque terrorista 41 Torres gêmeas do World Trade Center Nova Iorque 42 43 44 45 46 Pentágono - Washington 47 48 2002 Navio-tanque Linburg 49 Navio-tanque francês Limburg, ataque similar ao do USS Cole Incidente em Al Mukalla, Yemen 50 Preocupação Americana após o 11 de Setembro: O navio passou a ser visto também como alvo de potencial ação terrorista onde poderia ser empregado como verdadeiro vetor de ataque ao seu local de destino. 51 A explosão de um navio de gás natural liquefeito (LNG) poderia arrasar uma cidade inteira 52 ESTATÍSTICAS DE INCIDENTES DE PROTEÇÃO 53 Ocorrências com base no primeiro trimestre de 2003 Ano anterior a entrada em vigor do ISPS Code 54 55 56 57 ATOS DE PIRATARIA PELO MUNDO 2001: 335 2002: 370 2003: 445 2004: 329 2005: 276 2006: 239 2007: 263 2008: 293 (49 navios e 889 tripulantes sequestrados, 32 feridos, 11 mortos e 21 desaparecidos) 2009: até junho 240 ataques (dobro de 2008) África e Golfo de Áden – 69% Atos de Pirataria no Mundo Ataques ocorridos até abril de 2009 Apesar da implementação do ISPS Code, os últimos acontecimentos demonstram que a pirataria está mais presente do que nunca, principalmente na costa da Somália, Nigéria, estreito de Málaca na Indonésia, Malásia e Cingapura. 60 Casos recentes de Pirataria 61 O iate francês Ponant - 30 tripulantes tomado por piratas na costa da Somália em 4 de abril 2008 Navio Ucraniano Faina sequestrado em 25 setembro de 2008 por 50 piratas somalis, carga armas e 33 tanques soviéticos T-72 Comte sofre infarto e morre 62 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1c/MV_Faina_-_pirates.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1c/MV_Faina_-_pirates.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/MV_Faina_sideview1.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/MV_Faina_sideview1.jpg Supertanker saudita Sirius Star 25 tripulantes carga estimada em 100 milhões de dólares sequestrado em 18 de novembro 2008 costa da Somália 63 Maersk ALABAMA Abril 2009 Artic Sea Julho de 2009 Supostos piratas são quatro estonianos, dois letões e dois russos. Eles teriam embarcado no navio no dia 24 de julho alegando que o bote em que estavam não funcionava. "Os seqüestradores subiram a bordo do Arctic Sea, próximo da Ilha de Gotland, Suécia, ameaçaram a tripulação com armas e exigiram que suas ordens fossem obedecidas“, A embarcação foi recuperada por um navio de guerra russo, a cerca de 550 Km da costa de Cabo Verde. "O Arctic Sea estava indo para a África com todos seus equipamentos de comunicação e navegação desligados, conforme exigido pelos sequestradores", São consideradas águas jurisdicionais brasileiras: a) as águas marítimas abrangidas por uma faixa de doze milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular brasileiro, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil, e que constituem o Mar Territorial (MT); b) as águas marítimas abrangidas por uma faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir o Mar Territorial, que constituem a Zona Econômica Exclusiva (ZEE); 1.3 - ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS (AJB) E A AUTORIDADE MARÍTIMA A inspeção naval é uma atividade de cunho administrativo, que consiste na fiscalização do cumprimento da Lei no 9537 de 11/12/97 (LESTA), das normas e regulamentos dela decorrentes, e dos atos e resoluções internacionais ratificados pelo Brasil, no que se refere exclusivamente à salvaguarda da vida humana e à segurança da navegação, no mar aberto e em hidrovias interiores, e prevenção da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas fixas ou suas instalações de apoio. 1.5 O Port State e o Flag State: As ações de inspeção naval, na fiscalização de Segurança do Tráfego Aquaviário nas Águas Jurisdicionais Brasileiras são conduzidas por inspetores navais localizados nas Capitanias, Delegacias e Agências subordinados à Diretoria de Portos e Costas e conhecidos como “Port State” para navios estrangeiros e “Flag State” para navios de bandeira nacional É o conjunto de todas as operações para realizar a passagem da mercadoria desde o transporte marítimo, ou seja, o navio, até o transporte terrestre e vice-versa. O objetivo da operação portuária é sempre de buscar a maior eficiência e eficácia, minimizando os custos de transporte e armazenagem, e aumentando o fluxo de carga em um determinado período. 1.6 - As Operações Portuárias Portos/Navios 95% do comércio internacional é realizado por via marítima. A maior parte da produção industrial mundial é transportada via canais multimodais, padronizados para transportar containeres, cuja via marítima são os navios portas-container (produtos de alto valor agregado – navios maior veloc/maior gasto combustível). Os portos por sua vez se interligam com as indústrias exportadoras e com os destinatários das diversas cargas através de uma rede de rodovias e ferrovias que chegam até suas instalações e formam uma rede intermodal. O transporte de granel (petróleo e derivados, minérios, sólidos, grãos, gás, cimento etc) baixo valor agregado para economia combustível - navios mais lentos Os contratos geralmente são intermediados por agentes chamados "brokers", que operam numa espécie de bolsa, sediada em Londres, e que recebem uma porcentagem do valor do contrato. O mercado de transporte internacional de granel, devido a suas características (muitas empresas e muitos usuários, contrato sempre de uma única empresa com um único usuário) é o mercado cujo comportamento mais se aproxima das previstas pelas teorias de mercado.
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