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CRIADO POR: @bruna_luiiiza @fisio_em_resumos Bru na [No me Bruna 1 POR: Bruna Luiza / @fisio_em_resumos Testes especiais Os testes especiais são utilizados na clínica para auxiliar na identificação de possíveis locais causadores de algias e alterações nas estruturas músculo- esqueléticas do corpo humano. Esses testes devem ser realizados como complemento para o exame físico, com objetivo de enriquecer a avaliação e confirmar/identificar lesões em estruturas musculares e esqueleticas. Durante a avaliação alguns profissionais acabam avaliando o paciente “superficialmente”, fazendo com que algumas informações passem despercebida e com isso o tratamento é ineficaz. Nesses casos além do paciente não apresentar melhoras, o mesmo piora com intervenções errôneas. Portanto, é de suma importância avaliar o paciente como um todo, e utilizar todas as ferramentas que possa auxiliar no diagnóstico cinético-funcional e posteriormente em um bom plano terapêutico. 2 POR: Bruna Luiza / @fisio_em_resumos Passos para a avaliação: Os testes especiais como dito anteriormente, é uma etapa complementar do exame físico, sua aplicabilidade irá depender da queixa principal do paciente, pois essa queixa irá guiar o profissional quanto ao local e estrutura que aparenta estar lesionada. EXAME FÍSICO ANAMNESE EXAMES COMPLEMENTARES 3 POR: Bruna Luiza / @fisio_em_resumos Testes especiais do ombro TESTE DE IMPACTO DE NEER Posição: Ortostática, de costas para o avaliador. Descrição: Avaliador eleva passivamente o membro superior do paciente em toda sua amplitude. Objetivo: Causa o choque ou impacto do tubérculo maior do úmero contra o acrômio, causando dor em toda a extensão da face ântero-lateral do ombro até o cotovelo na presença de uma bursite ou tendinite do supra espinhal. TESTE DE HAWKINS-KENNEDY Posição: Ortostática, de costas para o avaliador. Descrição: O avaliador apoia a mão no ombro do paciente e com a outra mão conduz o cotovelo em flexão de 90º, e de rotação externa para interna. Objetivo: Avalia se há atrito do tendão supra espinhal sob a abóboda acromial, podendo gerar dor que abrange o ombro e a face ântero-lateral do braço. TESTE DE IMPACTO DE YOKUM Posição: Ortostática com o braço em flexão e adução, cotovelo fletido a 90º, de modo que a mão fique apoiada no ombro oposto. Descrição: O avaliador solicita uma flexão ativa de braço até o cotovelo tocar a testa, podendo auxiliar de forma passiva caso necessário. Objetivo: Evidenciar tendinite do supra espinhal ou artrite acrômioclavicular, que será positivo se houver presença de dor no ápice do ombro. 4 POR: Bruna Luiza / @fisio_em_resumos TESTE DE JOBE Posição: Paciente em posição ortostática, de frente para o avaliador. Descrição: Ombro em flexão, abdução de 30° e rotação interna, apontando os polegares para o chão, em seguida o avaliador aplica resistência com ambas as mãos próximo ao cotovelo. Objetivo: Durante o teste o paciente irá referir dor na face ântero-lateral do ombro ou fraqueza, caso apresente inflamação ou ruptura do músculo supra espinhal. PALM-UP TEST, BÍCEPS OU SPEED Posição: Ortostática, de frente ao avaliador com o membro superior em extensão máxima, supinação e rotação externa. Descrição: O avaliador solicita uma flexão a partir da posição de extensão, e resiste contra o movimento. Objetivo: O paciente refere dor localizada na porção inicial do tendão do bíceps ou impotência funcional de todo o membro superior quando há presença de uma inflamação do tendão bicipital. TESTE DE YERGASON Posição: Sentado ou em pé com o cotovelo a 90º, ao lado do corpo e com o punho cerrado e em pronação. Descrição: O avaliador coloca uma das mãos sobre o sulco intertubercular do úmero e a outra mão sobre o punho, realiza movimento no sentido da extensão do antebraço e então resiste ao movimento de supinação e rotação externa efetuado pelo paciente. Objetivo: Identificar tendinites ou tenossinovites (dor) do bíceps, ou revelar instabilidade (estalidos) do tendão do bíceps no sulco intertubercular. 5 POR: Bruna Luiza / @fisio_em_resumos INFRA-ESPINHAL DE PATTE Posição: Paciente em ortostase, de costas para o avaliador. Descrição: O avaliador solicita abdução de ombro a 90º, flexão do cotovelo a 90º e rotação externa, no entanto, o teste será iniciado a partir da rotação interna e o avaliador deverá resistir ao movimento de rotação externa na altura do punho. Objetivo: O paciente sentirá uma dor na altura do ombro, ou na face ântero-lateral do braço, ou ainda uma impotência funcional do membro superior em casos de ruptura do manguito rotador. TESTE DE GERBER OU LIFT OFF TEST Posição: Paciente em ortostase, de costas para o avaliador. Descrição: O avaliador solicita adução e rotação interna do membro superior e que o paciente coloque o dorso da mão na altura da região lombar, em seguida solicita o afastamento. Objetivo: Caso o paciente não consiga posicionar o braço ou não consiga afastá-lo da região lombar indica inflamação ou até mesmo ruptura do músculo subescapular. FLEXÃO-ADUÇÃO OU CROSS ARM Posição: Paciente em ortostase, com o MS em flexão de 90º, rotação interna e adução horizontal máxima. Descrição: O avaliador solicita uma flexão de braço a 90º e uma adução horizontal ativa, podendo auxiliar no movimento. Objetivo: O paciente manifestará dor no ápice do ombro em caso de patologia da articulação acrômioclavicular ou, dor localizada na parte anterior do ombro que indica patologia nos tendões do manguito rotador. 6 POR: Bruna Luiza / @fisio_em_resumos SUBESCAPULAR OU ABDOMINAL PRESS TEST Posição: Cotovelo fletido a 90º, braço em rotação interna e adução, com a palma da mão sobre o abdômen. Descrição: O avaliador solicita que o paciente realize uma força compreensiva da mão contra o abdômen. Objetivo: O paciente não sente muita dor, apenas desconforto e o sinal característico da lesão é o deslocamento do cotovelo para trás, indicativo de ruptura ou lesão grave do músculo subescapular. TESTE DE O’BRIEN Posição: Braço fletido a 90°, adução horizontal de 10-15° e cotovelo em extensão e máxima pronação. Descrição: O avaliador resiste força para baixo, em seguida o procedimento é repetido com o ombro e antebraço em posição neutra. Objetivo: Verificar dor ou crepitação na 1ª posição, sendo positivo se houver da dor na 2ª posição. A dor mais superficial corresponde a lesões acromioclaviculares, enquanto que a dor mais profunda corresponde a lesões do labrum glenoidal. TESTE DE LUDINGTON Posição: Paciente sentado ou em pé, com os dedos das mãos entrelaçados e apoiados na região posterior da cabeça. Descrição: O examinador palpa a cabeça longa do bíceps braquial bilateralmente enquanto o paciente contrai os músculos de ambos os lados. Objetivo: indicar tendinite da cabeça longa do bíceps braquial (presença de dor) e ruptura do bíceps ( da tensão no tendão à palpação) que pode indicar incapacidade de contração do bíceps. 7 POR: Bruna Luiza / @fisio_em_resumos Referências: COLUNISTA PORTAL – educação. Testes especiais da Região Sacroilíaca. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/testes- especiais-da-regiao-sacroiliaca/29718. Acesso em: 08 de nov. de 2020. SANAR SAÚDE. Testes Ortopédicos do Ombro. Disponível em: https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/testes-ortopedicos- de-ombro. Acesso em: 09 de nov. de 2020. UFMG. Exame físico do quadril. Disponívelem: https://www.medicina.ufmg.br/alo/wp-content/uploads/sites/23/2019/11/2019- AULA-exame-QUADRIL-12-11-2019.pdf. Acesso em: 09 de nov. de 2020. ADDED, Marco Aurélio. A importância dos testes especiais. Disponível em: http://marcoadded.com.br/a-importancia-da-realizacao-dos-testes-especiais/. Acesso em: 10 de nov. de 2020. COLUNISTA PORTAL – educação. Testes especiais para o membro superior. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/testes- especiais-para-o-membro-superior/29728. Acesso em: 07 de nov. de 2020 8 POR: Bruna Luiza / @fisio_em_resumos “É melhor você tentar algo, vê-lo não funcionar e aprender com isso, do que não fazer nada.” Mark Zuckerberg
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