Buscar

seminário interdisciplinar np1- bioquímica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Caso clinico – seminário np1 
Paciente Ana Paula, 33 anos, restauradora de antiguidades, reside no 
bairro Pio XII. Procurou atendimento odontológico na Unidade de 
Atenção Primária a Saúde Irmã Hercília, relatando queixa de aumento 
de volume em região de molares do lado esquerdo da mandíbula que, 
ao mastigar, machucava. Ao chegar na unidade, Ana Paula foi 
encaminhada para o acolhimento, onde encontrou dificuldades para 
ser atendida. Essa dificuldade sempre acontecia quando Ana Paula 
buscava os serviços de saúde. Finalmente, depois de falar com a 
enfermeira, a atendente e a coordenadora da unidade de saúde, ela 
conseguiu agendar atendimento com o dentista da Unidade, Dr. 
Clemêncio, tendo que aguardar 20 dias para a data da consulta. 
Quando finalmente conseguiu sua primeira consulta com o dentista, 
durante a anamnese, Ana Paula explicou que legalmente se chama 
José Adalberto da Silva, e que nasceu homem, embora não se 
considere do gênero masculino. Relatou ser portadora de diabetes há 
10 anos e fazer uso de insulina diariamente. Quanto a história 
odontológica, a paciente relatou ter sido submetida a restaurações e 
exodontias, e que já apresentou complicações, como desmaios, 
infecção pós operatória e dificuldade de cicatrização após a extração 
do dente queixal. Dr. Clemêncio, inicialmente, se recusou a atender 
Ana Paula, insistindo inclusive em chama-la de José. Informou que 
“ele” deveria ir para o Centro de Especialidades Odontológica (CEO). 
Após a insistência da coordenadora do posto, o dentista resolveu 
realizar uma primeira avaliação da situação de saúde bucal da 
paciente e fez a referência para a especialidade CTBMF no CEO. Ao 
receber a paciente, Dra. Carolina realizou a primeira consulta de 
anamnese, e solicitou alguns exames hematológicos. Na segunda 
consulta Ana Paula foi submetida a um procedimento cirúrgico sob 
anestesia local e cobertura antibiótica para remoção da alteração. 
Após este procedimento, a paciente não teve qualquer complicação. 
Ao exame histopatológico da lesão, o patologista observou se tratar 
de uma área de osso compacto que crescia além do contorno 
mandibular. Após alta, Carolina orientou a paciente a continuar sendo 
acompanhada na atenção primaria devido as suas condições de 
saúde de modo integral. 
 
 
 
Marcella Victoriano S3 
- perguntas disparadoras -> bioquímica 
 
1) Após observar os resultados dos exames laboratoriais como podemos 
avaliar o controle glicêmico “desse” paciente? Que outros exames 
laboratoriais poderiam ser realizados para complementar avaliação? 
Descontrolado. Podem ser pedidos mais alguns exames de diabetes como 
teste de glicemia capilar, TOTG , mais exames hematológicos ( TC, TS, FC e 
hemograma) e exame de urina. Visando sempre ter a maior quantidade de 
informações possíveis que interfiram positivamente na qualidade do 
atendimento/consulta. 
 
2) Diversos pacientes diabéticos relatam a sensação de boca seca. Que 
impactos a xerostomia pode ter na saúde bucal de pacientes diabéticos? 
A xerostomia (boca seca), é a baixa produção de saliva, que ocorre com mais 
frequência em diabéticos devido aos efeitos colaterais dos medicamentos e a 
alta quantidade de açúcar no sangue. Essa insuficiência da síntese saliva não 
é positiva para a saúde bucal do paciente pois aumenta o risco de cárie, 
gengivite, lesões bucais e infecções nas glândulas salivares.

Outros materiais