Buscar

Aap3 - Literaturas de Língua Portuguesa III

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aap3 - Literaturas de Língua Portuguesa III
1)
Observe o trecho a seguir da obra “Viagens na minha terra” de Almeida Garret:
 
O Vale de Santarém é um destes lugares privilegiados pela natureza, sítios amenos e deleitosos em que as plantas, o ar, a situação, tudo está numa harmonia suavíssima e perfeita: não há ali nada de grandioso nem sublime, mas há uma como simetria de cores, de tons, de disposição em tudo que se vê e se sente, que não merece senão que a paz, a saúde, o sossego do espírito e o repouso do coração devem viver ali, reinar ali um reinado de amor e benevolência. As paixões más, os pensamentos mesquinhos, os pesares e as vilezas, da vida não podem senão fugir para longe. Imagina-se por aqui o Éden que o primeiro homem habitou com a sua inocência e com a virgindade do seu coração.
CARMINATTI, Natália Pedroni. As narrativas em Portugal do século XIX: origens do romance – influências vizinhas. KROTON, 2018.
 
Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir:
 
I. Tem-se um texto cujo vocabulário aproxima-se da linguagem oral, ainda que encontremos certas expressões típicas dos portugueses.
II. A redação aproxima-se muito das novelas chateaubrianas, especialmente “Atala”, 1801.
III. As descrições tocam a sensibilidade do leitor, já que o ambiente é real, a despeito da construção vocabular remeter-nos ao universo paradisíaco do Éden.
Em relação ao contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
Alternativas:
· a)
II e III, apenas.
· b)
I e II, apenas.
· c)
II, apenas.
· d)
I, apenas.
· e)
I, II e III.
Alternativa assinalada
2)
O livro conta a história de Robinson Crusoé que era um jovem marinheiro inglês. Um dia ele decide seguir seu caminho e parte para uma aventura sem avisar ninguém. Então embarca em um navio. Como castigo do destino, seu navio é pego por uma tempestade e naufraga. Toda a tripulação morre, exceto o jovem Crusoé, encalhado naquela ilha do Caribe. Lá ele tem duas escolhas: se deixar levar pela maré ou lutar pela sua vida. Ele busca por mantimentos no navio naufragado. Constroi uma fortaleza de madeira na praia e uma outra casa, embrenhada na floresta, a qual chamava de "Casa de Campo" onde plantou cereais a partir de grãos que haviam no navio. Fez também todas as ferramentas, mesa, cadeira e tudo o mais de que precisava para seu uso. Durante 25 anos de solidão absoluta, Robinson encontra outros valores éticos em sua vida, inclusive a religião onde passava a ler sempre a Bíblia que havia encontrado no antigo navio. Depois de anos e anos vem uma descoberta: Robinson descobre uma “pegada” e então percebeu que não estava sozinho na ilha. Descobriu uma tribo de canibais, e destes canibais ele conseguiu "domesticar" um. Deu o nome à esse índio de Sexta-Feira. A princípio, tenta voltar às suas origens sociológicas e escraviza o homem. Aos poucos, entretanto, sua humanidade é aflorada e ele encontra um amigo. Depois de muitos anos já na ilha, Robinson encontra um barco no horizonte e este o leva de volta até sua querida Inglaterra, deixando na ilha alguns espanhóis que sendo prisioneiros preferiram ficar morando na ilha do que voltar e serem enforcados. Robinson, depois de um tempo e de muitas outras aventuras decide voltar à ilha e lá encontra os amigos espanhóis que o haviam ajudado a sair da ilha. A ilha já estava habitada, inclusive com crianças, pois anos atrás mandaram mulheres para lá também. Robinson fretou um navio com armas, provisões, vacas e outros animais e levou para a ilha que se tornara próspera e populosa em um vilarejo, no meio do Caribe.
RESUMODELIVROSVARIADOS. Robinson Crusoé. Disponível em: <http://resumodelivrosvariados.blogspot.com/2012/04/robinson-crusoe-daniel-defoe.html>. Acesso em: 05 jan. 2018.
 
Tomando como referência as políticas para Educação Especial, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
 
(   ) Revela-nos a constante busca humana pela individualidade e pelo domínio de nosso próprio ser.
(   ) Crusoé foi produto de uma Inglaterra setecentista que vivenciava transições ideológicas, filosóficas e culturais.
(   ) Robinson Crusoé deixou sua marca na literatura e na história, reproduzindo a verdadeira face do burguês.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
Alternativas:
· a)
F – F – F.
· b)
V – V – F.
· c)
F – F – V.
· d)
V – V – V.
Alternativa assinalada
· e)
F – V – F.
3)
[...] o leitor dos romances eram verdadeiros solitários, que buscavam, nas obras, uma resposta concreta às suas inquietações metafísicas. Foi assim que os escritores passaram a retratar suas personagens, como seres individualizados, e não mais como personagens alegóricas. Podemos afirmar que o gênero romanesco democratizou as suas personagens, dando a elas voz e poder de ação.
 
Com relação aos romances e a obra “Dom Quixote”, leia o excerto a seguir, completando suas lacunas.
 
Para Lukács (1968), o primeiro grande romance foi aquele, tão conhecido por nós, de origem __________________________, Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes (1547-1616), publicado, a primeira parte em 1605 e a segunda em 1615. Esse ponto de vista é bastante relevante, tendo em vista que Cervantes, ao narrar a história do cavaleiro andante, observou os __________________________ de sua própria época, julgando a sociedade do século XVII, por meio dessa paródia dos romances de __________________________. Se encararmos todos os elementos presentes na narrativa de Cervantes, perceberemos a intenção do autor de desmitificar a figura do herói, como bem o fez Goethe, ulteriormente, construindo um herói real, que não conseguia lidar com suas insatisfações. O ambiente não era mais o locus amoenus, tão caro aos árcades, tinha-se um ambiente marcado pelas atrocidades da realidade, dura e ameaçadora. O cenário era, neste sentindo, um locus horrendus.
 
CARMINATTI, Natália Pedroni. As narrativas em Portugal do século XIX: origens do romance – influências vizinhas. KROTON, 2018.
Assinale a alternativa que completa as lacunas corretamente.
Alternativas:
· a)
portuguesa / burgueses / maldizer.
· b)
espanhola / problemas / cavalaria.
Alternativa assinalada
· c)
brasileira / romances / narração.
· d)
europeia / escravos / epopeias.
· e)
romana / avanços / picaresco.
4)
Observe o conto “O Buraco no Asfalto” de Fernando Vrech a seguir:
 
Em uma rua deserta de certa cidadezinha surgiu um buraco no asfalto. Era um grande e profundo buraco e os mais cultos na cidade teorizavam que teria sido feito por um bolsão de ar que se formou abaixo do asfalto, talvez devido a um desabamento do lençol freático largamente utilizado em poços na cidade. De fato, alguns reportaram água barrenta em seus poços na época.
Muitos anos se passaram e o buraco foi ignorado, a rua não era mais transitada nem mesmo por pedestres, dado ao perigo de cair no buraco. Surgiu uma lenda de quem que caísse nesse buraco nunca mais conseguiria sair.
Contam que um senhor barbudo, morador da vizinhança, caiu no buraco faz dois anos e nunca mais foi encontrado. Os mais céticos afirmam que esse senhor se perdeu na floresta, ou foi assassinado por algum bandido, comido por algum animal selvagem, ou algo assim. Mas seu desaparecimento foi combustível para alimentar a lenda do buraco.
Recentemente um rapaz, novo na cidade, foi alertado a não passar pela rua do buraco, principalmente por sofrer de labirintite. Poderia facilmente cair no buraco.
Mas o rapaz resolveu usar a rua do buraco como um atalho para sua casa. E pagou caro pela teimosia. Teve uma crise de labirintite e caiu no buraco.
Mas, se ninguém consegue sair do buraco, como viemos a saber tantos detalhes da história desse rapaz?
Obviamente, o rapaz conseguiu sair do buraco.
- Como você saiu do buraco?! - Perguntávamos surpresos para o rapaz em um bar nas redondezas.
- Eu consegui sair porque eu não cheguei ao fundo e pude subir pelos escombros. Eu juro pra vocês: duas mãos, lá do fundo, me apararam pelas costas e impediram que eu caísse até o fundo!
Depois desse relato todos concordamos que só uma pessoa poderia ter segurado o rapaz: o velhobarbudo que teria caído lá a dois anos atrás!
 
VRECH, Fernando. A diferença entre conto, novela e romance. WEBARTIGOS. Disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/a-diferenca-entre-conto-novela-e-romance/153718>. Acesso em: 05 jan. 2018.
Assinale a alternativa que apresenta a principal caraterística do gênero conto.
Alternativas:
· a)
Um conto é um texto resumido em uma única frase. Toda uma história deve vir a mente do leitor por meio de uma única frase.
· b)
Um conto é uma história curta, mas longa demais para ser chamada de novela; e é muito comum ela ser dividida em capítulos.
· c)
Em um conto o escritor toma espaço para desenvolver suas personagens, detalhar bem o cenário e criar eventos paralelos.
· d)
Um conto é uma ficção curta, com uma trama mais direta, normalmente contendo um único conflito.
Alternativa assinalada
· e)
Um conto é uma história bem mais elaborada, que nem sempre é condensada e nem sempre é direta como em uma novela.

Outros materiais