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1 Treinamento Sistema de Proteção Digital – SR489 2 Conteúdo Programático Hardware • Disposição e identificação de terminais de conexão, acesso, display, IHM, etc.; • Disposição das entradas e saídas digitais, entradas e saídas analógicas, entradas de tensão e corrente, portas de comunicação; 3 • IHM (Funcionamento e operação, Estrutura dos menus, Navegação, Modificação de ajustes e obtenção de informações, tais como, status, medidas e eventos). 4 Software • Software Enervista 489 Setup (Procedimentos de parametrização tanto no modo Online quanto no modo Offline, Carregar Arquivo de Configuração / Ajustes no Relé, Salvar Arquivo de Configuração/ Ajustes do Relé; • Obtenção e Armazenamento de Eventos e Oscilografia do Relé); • Oscilografia (análise básica de oscilografia); 5 • Eventos (análise de eventos); • Abordagem básica sobre os principais ajustes de Proteção, Controle, Parte Lógica, Monitoramento, Comunicação, Eventos e Oscilografia do relé; • Firmware: características, procedimentos e ferramentas para a atualização; 6 Vista Frontal Display Controle e Programação Porta RS 232 Indicadores de Status Teclado Numerico Alteração de valores 7 Vista Traseira Entradas Digitais Sinais Analógicos Entradas RTD RS485 Relés de saída Entradas TP Terra Alimentação Entradas TC Supervisão Bobina de TRIP 8 Características e Benefícios • Equipado com seis relés de saída para trips e alarmes • Proteção de gerador, diagnóstico de falta, medição de potência e funções de RTU (Unidade Terminal Remota) • Funções integradas dentro de um único pacote econômico • Diagnóstico de falta são fornecidos por meio de dados de pré-trip, registro de eventos, captura de forma de onda e estatística • Características de fácil programação • Registro de eventos e oscilografia • Flash memory para atualizações em campo • Acesso local e remoto 9 Aplicações • Proteção de Gerador • Geradores Sincronos e de Indução em 25, 50 e 60 Hz • Proteção Diferencial Percentual • Upgrades do Produto via CD/Internet • Monitoramento e Modelagem de RTD de Estator e Mancal 10 Monitoramento e Medição • A, V, W, VAr, VA, FP, Hz, Wh, VArh e demanda • Temperatura e velocidade (entrada tacometro) • Auto diagnóstico • % carga, % desbalanço • Registro de eventos • Oscilografia 11 Interfaces do Usuário • Software EnerVista para ajuste e monitoramento • Porta RS232 acessível no frontal • 2 Portas RS485 traseiras (19200 bps, ModBus RTU) • Até 20 mensagens padrão configuráveis • Display de 2 linhas x 20 caracteres e teclado alfa- numérico • 22 Indicadores LED 12 Diagrama Funcional de Blocos 13 Diagrama Fiação AC 14 Construção Física • Todas unidades têm construção extraível, ou seja, todas provêm curto-circuito automático do secundário dos TC’s, proporcionando segurança pessoal e evitando danos devidos às altas tensões resultantes de TC’s abertos. 15 • Equipamento extraivel – caixa de instalação • Facil manuseio – “guias”para instalação e remoção • Configuração da Caixa de acordo com o modelo (pinos de segurança) Instalação e Remoção do Equipamento 16 Trava de segurança Fixação em painel Instalação e Remoção do Equipamento 17 Entradas e Saídas Entradas • 3 entradas para o TC de fase • 3 entradas adicionais para o diferencial • 1 entrada para o TC de terra • 1 entrada para o TC de terra sensivel • 3 entradas para o TP • 1 entrada para TP auxiliar • 12 entradas para RTD • 2 entradas digitais pré-definidas e 7 configuráveis • 4 entradas analógicas 18 Entradas e Saídas Saídas • 3 relés de saída designados para trip, alarme e auto- teste • 3 relés auxiliares programáveis • 4 saídas analógicas programáveis para qualquer parâmetro medido 19 Instalação Fonte de Alimentação O modelo da etiqueta na lateral esquerda do relé especifica a tensão nominal de controle da seguinte maneira: • LO: 20 A 60 Vcc ou 20 a 48 Vca. • HI: 90 a 300 Vcc ou 70 a 265 Vca. • Tensão de alimentação fornecida ao relé deve estar de acordo com a faixa especificada no modelo do relé. Caso contrário, o fusível da fonte pode queimar e causar danos à unidade. Todas as conexões de terra do relé devem ser aterradas diretamente na barra de terra, usando o atalho mais curto. As conexões DEVEM ser levadas à barra de terra SEPARADAMENTE. 20 Instalação Correntes de Fase • Assegure que a corrente nominal de fase dos relés (especificada no momento do pedido como 1A ou 5A) condiz com a capacidade secundária e ligações dos TC’s conectados. TC’s não condizentes com as entradas do relé podem causar dano do equipamento ou proteção inadequada. A polaridade dos TC’s de fase é crítica para a função diferencial de fase, seqüência negativa, medição de potência e detecção de corrente residual. Veja ao lado exemplo de conexão residual dos TC’s. 21 Instalação Entradas Digitais • Polaridade correta deve ser observada para todas as conexões de entrada digital ou danos podem ocorrer no equipamento. • O 489 admite somente contato seco. • Um contato seco tem um lado conectado ao terminal positivo. Esse é o terminal de +32Vcc. O outro lado é conectado ao terminal de entrada digital necessário. Quando um contato seco fecha, uma corrente de 2.2 mA flui através do circuito associado. 22 Instalação Entradas e Saídas Analógicas • A faixa de atuação das saídas deve ser especificada no momento do pedido (0-1mA ou 4-20 mA) • A faixa de atuação das entradas analógicas é programada via software (0-1 mA, 0-20 mA ou 4-20 mA). • Tanto para as saídas quanto para as entradas, as polaridades sempre devem ser observadas e cabo blindado deve ser usado com apenas um terminal da blindagem aterrado, a fim de minimizar efeitos de ruído. 23 Instalação Entradas e Saídas Analógicas 24 • 12 entradas RTD para Estator, Mancal, Ambiente e Outros • Tipo programável: 100 ohms Platina, 100 ohms Nickel, 120 ohms Nickel ou 10 ohms Cobre • Cada dois RTDs possui um retorno em comum • Trip independente e alarmes ajustaveis • Feedback para modelo termico • Nome RTD programavel Instalação Entradas / RTD 25 Instalação Entradas / RTD 26 Instalação Relés de Saída • Os relés de trip, alarme, auxiliares e auto-teste são do tipo Form-C. Todos os relés SR possuem rotina de auto-teste e a detecção de falha interna é sinalizada através de um contato de saída e seu led correspondente. Os relés designados a esse propósito são do tipo “failsafe”, ou seja, seguros contra falha. Em alguns relés SR, os demais relés de saída podem ser programados como “failsafe” ou “non-failsafe”. • O tipo de operação dos relés de saída pode ser selecionado como “latched” (com selo) ou “unlatched” (sem selo). Um relé ajustado como “latched” exige um comando de reset para “limpar”sua sinalização. Ao contrário, um relé “unlatched” se auto “reseta” quando a condição que causou sua atuação é eliminada do sistema. 27 Instalação Relés de Saída 28 Comunicação • Três portas de comunicação independentes: a porta traseira RS485, uma segunda porta traseira RS485 ou RS422 e uma porta frontal RS232, para acesso local através de um PC. Uma Porta Traseira Ethernet RJ45 (Opcional) • As portas traseiras podem ser usadas para comunicações remotas ou para conexão a DCS, SCADA ou PLC e podem estar ativas simultaneamente. Todas as três portas suportam o protocolo ModBus RTU. 29 Comunicação Frontal A fim de acelerar o processo de troca ou confirmação de ajustes, o uso de um computador é fortemente recomendado. Refira-se à figura abaixo para informação sobre o cabo de comunicação serial a serutilizado para comunicar com o relé via porta frontal. 30 Conexões RS485 • Rede com até 32 unidades (além disso utilizar repetidores) • Até 1200 metros de comprimento – impedancia característica do cabo de 120 Ohms 31 Interfaces Serial – RS 232 Porta Frontal Serial – RS 485 Porta Traseira 32 Interfaces Display • Todas as mensagens aparecem num display de cristal líquido de 40 caracteres. As mensagens estão em inglês mas não requerem a ajuda do manual para decifrá-las. 33 Interfaces LED’s • Existem 22 Led’s, divididos em três grupos de indicadores: estado do relé, estado do equipamento protegido (gerador) e estado dos relés de saída. 34 Interfaces Relés de Saída Relé R1 - TRIP Relé R2 - Auxiliar Relé R3 - Auxiliar Relé R4 - Auxiliar Relé R5 – Alarme Relé R6 – Falha Interna 35 Interfaces Status do Gerador Disjuntor Aberto Disjuntor Fechado Sobretemperatura Estator Pickup sequencia negativa Pickup 50/51 GN, 59GN ou 27TN Pickup Perda de campo Alarme de falha de fusivel do TP Falha do 52 ou bobina de TRIP 36 Interfaces Status 489 Relé em serviço Acesso aos ajuste Atividade na porta RS232 Atividade na porta RS485 Atividade na porta aux. RS485 Grupo de ajuste alternado Existencia de Alarm/Trip para ser “resetado”com a tecla Reset Indicação de Alarme/Trip 37 Interfaces Porta RS232 Esta porta é destinada à conexão de um PC. Está disponível por meio dessa porta: • Armazenamento de ajustes através de arquivo criado com o relé desconectado • Visualização de ajustes e valores atuais • Atualização de Firmware 38 Interfaces Teclado – Modelo Novo Acesso aos grupos: Setpoint Actual Message ESCAPE -sair do subgrupo -Armazenar valor VALUE: Aumenta/diminui valores de ajustes MESSAGE Acesso aos subgrupos ENTER: -entrar no subgrupo -armazenar valores TECLAS NUMERICAS: Entrada de valores de ajustes PORTA RS232 RESET: Reseta mensagens de TRIP e ALARME 39 MESSAGE Acesso aos subgrupos Acesso ao Grupo SETPOINT Acesso ao Grupo ACTUAL ENTER: -entrar no subgrupo -armazenar valores ESC: -sair do subgrupo -Armazenar valor TECLAS NUMERICAS: Entrada de valores de ajustes VALUE: Aumenta/diminui valores de ajustes Interfaces Teclado – Modelo Antigo 40 Interfaces Teclado • As mensagens estão organizadas dentro de menus principais, páginas e sub-páginas. Existem dois menus principais nomeados SETPOINTS e ACTUAL VALUES. • As teclas MESSAGE e MESSAGE permitem a navegação por esses menus. 41 Interfaces Teclado • A tecla ENTER é usada para entrar nas subpáginas e para confirmar alteração de ajustes. • A tecla ESCAPE é usada para sair das subpáginas e para cancelar uma mudança de ajustes. • A tecla VALUE é usada para navegar pelos possíveis valores de um ajuste numérico, o qual também pode ser introduzido por meio do teclado. • A tecla RESET limpa quaisquer condições “latched” que não estão mais ativas, incluindo relés de saída e Led’s de trip “latched”. 42 Acesso a Ajustes • Para carregar ajustes é necessário que os terminais de acesso sejam jumpeados. Existe também uma característica de senha ajuste que restringe o acesso à mudança de parâmetros do relé. A senha “0”desabilita essa característica. Se nenhuma tecla é pressionada por mais de 5 minutos, o acesso à mudança de ajustes será restrito até que a senha seja introduzida novamente. Terminais de acesso: 489: terminais C1 e C2 43 Monitoramento e Medição Medição • A, V, W, VAr, VA, FP, Hz • Wh, VArh, torque • Demanda: A, W, VAr, VA • Temperatura (RTD’s) • Velocidade (se a função tacômetro foi designada a uma entrada digital) • Entradas analógicas 44 Monitoramento e Medição Registro de Eventos e Oscilografia • Registro dos últimos 256 eventos com data e hora • Registro de até 128 ciclos com taxa de amostragem de 12 amostras/ciclo para 10 parâmetros, quando um trip ocorre 45 Código de Compra 46 Elementos de Proteção • 12 - Sobrevelocidade • 21 – Distancia • 24 – Volts/Hz • 27 – Subtensão • 32 – Potencia Reversa • 40 – Perda de Excitação • 46 – Sobrecorrente de Sequencia Negativa • 47 – Tensao Reversa • 49 – Modelo Térmico • 50 – Sobrecorrente Instantanea de Fase • 50G – Sobrecorrente Instantanea de Terra • 50/27 – Energização Inadvertida 47 • 50BF – Falha de Disjuntor • 51V – Sobrecorrente Temporizada de fase com restrição de tensão • 51G – Sobrecorrente Temporizada de Terra • 59 – Sobretensão • 60 – Falha de Fusivel • 64TN – 100% Stator • 67G – Direcional de Terra • 81U/O – SubFrequencia / Sobrefrequencia • 87G – Diferencial Percentual Elementos de Proteção 48 Funções de Proteção Elementos de Sobrecorrente • Sobrecorrentes Temporizada e Instantanea • 1 elemento de sobrecorrente (ALARME) • 1 elemento de sobrecorrente offline (TRIP) • 1 elemento de energização inadvertida (TRIP) • 1 elemento de sobrecorrente (TRIP) • 2 elementos de sobrecorrente de sequencia negativa (TRIP) e (ALARME) • 2 elementos de sobrecorrente de terra (TRIP) e (ALARME) • 1 elemento de sobrecorrente de diferencial de fase (TRIP) • 1 elemento de direcional de terra 49 Funções de Proteção Elementos de Sobrecorrente • Elementos de Sobrecorrente Temporizadas possuem as seguintes curvas: 50 Funções de Proteção Elementos de Sobrecorrente – FlexCurves 51 Funções de Proteção Elementos de Sobrecorrente – Curvas ANSI 52 Funções de Proteção Elementos de Sobrecorrente – Curvas IEC 53 Funções de Proteção Elementos de Sobrecorrente – Curvas IAC 54 Funções de Proteção 50/27 – Diagrama Lógico 55 Funções de Proteção 51V – Sobrecorrente com restrição de tensão 56 Funções de Proteção 46 – Sobrecorrente de Sequencia Negativa 57 Funções de Proteção 87G – Diferencial Percentual 58 Funções de Proteção 87G – Diferencial Percentual 59 Funções de Proteção Elementos de Tensão • 2 elementos de subtensão (TRIP) e (ALARME) • 2 elementos de sobretensão (TRIP) e (ALARME) • 2 elementos de VOLTZ/HERTZ (TRIP) e (ALARME) • 1 elemento de fase reversa (TRIP) • 2 elementos de 100% STATOR (TRIP) e (ALARME) 60 Funções de Proteção 27 - Subtensão 61 Funções de Proteção 59 - Sobretensão 62 Funções de Proteção 24 – Volts / Hertz Curva 1 63 Funções de Proteção 24 - Voltz / Hertz Curva 2 64 Funções de Proteção 24 – Voltz / Hertz Curva 3 65 Funções de Proteção Elementos de Frequencia • 2 elementos de subfrequencia (TRIP) e 1 elemento (ALARME) • 2 elementos de sobrefrequencia (TRIP) e 1 elemento (ALARME) 66 Funções de Proteção 40 – Perda de Excitação 67 Funções de Proteção 40 – Perda de Excitação 68 Funções de Proteção 21 - Distancia • 2 Zonas de distancia na caracteristica MHO 69 Funções de Proteção 21 - Distancia 70 Funções de Proteção Modelo Térmico - Curvas de Sobrecarga • 15 curvas padrão: Usadas quando os tempos de partida estão bem próximos dos tempos de rotor bloqueado. São baseadas em curvas de limite térmico de um motor típico. 71 Funções de Proteção Modelo Térmico - Curvas de Sobrecarga • Curvas Customizadas: Usadas quando a corrente de partida começa a infringir as curvas de limite térmico do motor. 72 Funções de Proteção Modelo Térmico - Curvas de Sobrecarga • Curvas dependentes de tensão: Usada quando motores estão acionando cargas de alta inércia e, portanto, o tempo de aceleração pode exceder o tempo de rotor bloqueado 73 Funções de Proteção Modelo Térmico - Compensação de Desbalanço •O aquecimento gerado pela corrente de seqüência negativa não é contabilizado pelas curvas de limite térmico. O 489 mede a relação I2/I1 e desloca a curva para refletir o aquecimento adicional. 74 Funções de Proteção Modelo Térmico - Compensação da Relação Hot/Cold • Essa relação dita o nível de capacidade térmica utilizada que o relé vai decrescer para níveis de corrente abaixo do nível de pickup de sobrecarga. Quando o motor está rodando a um nível de corrente que está abaixo do pickup de sobrecarga, o registro de capacidade térmica utilizada aumenta ou diminui, baseado na média da corrente de fase e no ajuste da relação hot/cold. 75 Funções de Proteção Modelo Térmico - Compensação da Temperatura • As curvas de sobrecarga são baseadas apenas em corrente e assumem temperatura ambiente de 40ºC e resfriamento normal. Essa característica atua como correção da modelagem térmica para situações imprevisíveis. 76 Funções de Proteção Modelo Térmico - Constantes de Tempo de Resfriamento • O valor de capacidade térmica utilizada decresce exponencialmente quando a corrente está abaixo do pickup de sobrecarga. Essa redução simula o resfriamento do motor. 77 Características Adicionais • Contador de TRIPs, Tipos de TRIPs • Número de partidas, Número de horas funcionando • Saídas de pulso • Supervisão da bobina de trip • Número de operações do disjuntor • Valores aprendidos: Carga Média do Gerador, Corrente Média de Sequencia Negativa, Tensão Média de Linha, Máx. RTDs 78 • Permite testar as funções sem equipamentos de testes externos • Suspende todas as operações A/D • Ajuste de pré-falta • Ajuste de Falta • Teste de relés de saída • Teste de entrada analógica Modo de Simulação 79 Software EnerVista 489 • Software de ajustes para comunicação, monitoramento e medição. Através do software é possível visualizar valores atuais, ajustes, estados, tendências e captura de forma de onda, facilitando, portanto, o diagnóstico de faltas. 80 Conectando o EnerVista ao Relé via RS232 Antes de começar, verifique se o cabo serial está apropriadamente conectado à porta frontal RS232 ou através dos terminais RS485, na parte traseira do relé. Este exemplo demonstra uma conexão RS232. Para comunicações RS485, o conversor F485 da GE Multilin será necessário. • 1- Instale e inicie a última versão do software EnerVista do modelo do relé com o qual deseja comunicar; • 2- Clique no botão “Device Setup” para abrir a janela de ajuste do dispositivo. Clique no botão “Add Site” para definir um novo site (instalação, planta); • 3- Coloque o nome desejado no campo “Site Name Field”. Se desejada, uma curta descrição do site pode ser adicionada além da ordem que com os dispositivos devem ser mostrados na planta. Clique no botão “OK”quando terminar; • 4- A nova instalação aparecerá na lista superior esquerda na janela do software; 81 Conectando o EnerVista ao Relé via RS232 • 5- Clique em “Add Device” para definir um novo dispositivo (relé); • 6- Coloque o nome desejado no campo “Device Name” e uma descrição (opcional) do site; • 7- Selecione “Serial” da lista de interfaces disponíveis. Serão mostrados alguns parâmetros de interface que devem ser introduzidos para conexão apropriada em RS232; • 8- Coloque o endereço escravo e a porta de comunicação do micro que está sendo utilizado nesta conexão; • 9- Introduza os parâmetros físicos de comunicação nos respectivos campos. • 10- Selecione “Read Order Code” para conectar o relé e carregar seu modelo e versão; • 11- Selecione “OK” quando o modelo e versão do relé tiverem sido recebidos. O novo relé estará adicionado na janela “Site List” (na janela de dispositivos conectados). • O relé agora já está configurado e comunicando com o software EnerVista Setup. 82 Característica Quick Conect O botão “Quick Connect”pode ser usado para estabelecer uma rápida conexão entre o relé usando a porta RS232. A janela seguinte aparecerá quando o botão “Quick Connect” é pressionado. Como indicado pela janela, o “Quick Connect” rapidamente irá conectar o software EnerVista à porta RS232 do relé, usando os seguintes ajustes: 9600, sem paridade, 8 bits, 1 stop bit. Selecione a porta de comunicação conectada ao relé e pressione o botão “Connect”. O software EnerVista Setup mostrará uma janela indicando o estado da comunicação com o relé. Quando conectado, um novo site chamado “Quick Connect” aparecerá na janela “Site List”. As propriedades deste site não podem ser modificadas. 83 Conectando o EnerVista ao Relé via Ethernet Antes de iniciar, certifique-se de que o cabo ethernet (cross- over) está conectado ao dispositivo Multinet e que o Multinet tenha sido configurado e apropriadamente conectado ao relé. • 1- Instale e inicie a última versão do software EnerVista Setup; • 2- Clique no botão “Device Setup” para abrir a janela de ajuste do dispositivo. Clique no botão “Add Site” para definir um novo site (instalação, planta); • 3- Coloque o nome desejado no campo “Site Name Field”. Se desejada, uma curta descrição do site pode ser adicionada além da ordem que com os dispositivos devem ser mostrados na planta. Neste exemplo, usaremos “Estação Transformadora 2”. Clique no botão “OK”quando terminar; • 4- Clique em “Add Device” para definir um novo dispositivo (relé); • 5- Coloque o nome desejado no campo “Device Name” e uma descrição (opcional) do site; 84 Conectando o EnerVista ao Relé via Ethernet • 6-Selecione “Ethernet” da lista de interfaces disponíveis. Serão mostrados alguns parâmetros de interface que devem ser introduzidos para conexão apropriada em Ethernet; • 7- Coloque o endereço de IP destinado ao adaptador Multinet; • 8- Introduza os valores do endereço escravo e da porta de comunicação. • 9- Selecione “Read Order Code” para conectar o 489 e carregar seu modelo e versão; • 10- Selecione “OK” quando o modelo e versão do relé tiverem sido recebidos. O novo relé estará adicionado na janela “Site List” (na janela de dispositivos conectados). 85 Usando os Arquivos de Ajustes a) Visão Geral: O software EnerVista 489 Setup comporta três maneiras de efetuar mudanças de ajustes no relé: • Em modo off-line (relé desconectado) para criar ou editar ajustes do relé para carregá-los no relé mais tarde; • Modificando diretamente enquanto estiver conectado a um relé e salvando-os para completar a mudança; • Criando / editando arquivos de ajustes enquanto conectado a um relé e salvando os ajustes quando completar o processo. O software EnerVista 489 Setup mostra os ajustes do relé com a mesma hierarquia do display do painel frontal. 86 Carregando e Salvando Arquivos de Ajustes Ajustes devem ser salvos a um arquivo no PC antes de executar qualquer atualização de firmware. Salvar ajustes também é altamente recomendado antes de executar qualquer troca de ajustes ou de criar quaisquer novos arquivos de ajustes. Use os seguintes procedimentos para carregar e salvar arquivos de ajustes no PC local: • 1. Assegure que o site e o dispositivo correspondentes foram definidos e configurados; • 2. Selecione o dispositivo do “Site List”; • 3. Selecione File/Read Settings from Device para obter informações de ajustes do relé; • 4. Após alguns segundos de recuperação de dados, o software mostrará uma janela seguinte, pedindo o nome e o atalho de destino do arquivo de ajustes. A extensão de arquivo correspondente será automaticamente designada. Pressione “Salvar” para completar o processo. 87 Adicionando Arquivos de Ajustes ao Ambiente O software fornece a capacidade de recuperar e gerenciar um grande grupo de arquivos de ajustes. Use os seguintes procedimentos para adicionar um novo ou já existente arquivo à lista: • 1. Na guia “File”, clique com o botão direitodo mouse e selecione “Add Existing Setting File” como mostrado ao lado • 2. Uma caixa de diálogo será aberta para solicitar um arquivo de ajustes salvo anteriormente. Selecione “OK”para completar o processo de adição. 88 Criando um Novo Arquivo de Ajustes O software EnerVista permite ao usuário criar novos arquivos de ajustes independente de ter um relé conectado. O seguinte procedimento ilustra como criar novos arquivos de ajustes: • 1. Na guia “File”, clique com o botão direito do mouse e selecione “New Setting File”, como mostrado abaixo. O software permite a configuração da correta versão de firmware do relé. É importante definir a correta versão de firmware para evitar carregar ajustes não disponíveis numa determinada versão de firmware; • 2. Selecione o tipo de dispositivo, revisão de hardware e versão de Firmware para o novo arquivo de ajustes; • 3. Para referência futura, coloque alguma informação útil no campo “Description” para facilitar a identificação do relé e a proposta do arquivo; • 4. Selecione um nome e uma localização para o arquivo e clique em “Save” para finalizar o processo. 89 Atualizando Arquivo de Ajustes para uma Nova Versão É frequentemente necessário atualizar a versão do arquivo de ajustes após uma atualização de firmware do relé. Isso é ilustrado no procedimento seguinte: • 1. Estabeleça comunicação com o relé; • 2. Selecione “Actual/Product Information e registre a versão de firmware; • 3. Carregue o arquivo a ser atualizado dentro do ambiente do software EnerVista, como descrito anteriormente; • 4. Na guia, selecione o arquivo salvo; • 5. Da barra de menu da janela principal, selecione “File/Properties” e verifique a versão de firmware do arquivo de ajustes. Se a versão do arquivo é diferente da versão de firmware do relé , selecione uma nova versão de firmware que combina com a do relé; • 6. Quando terminar, clique em “Convert” para converter o arquivo de ajustes para a versão desejada. Uma caixa de diálogo pedirá a confirmação. 90 Carregando um arquivo de Ajustes no Relé Advertência: Uma mensagem de erro ocorrerá quando da tentativa de carregar um arquivo de ajustes com uma versão não compatível com a versão de firmware do relé. O seguinte procedimento ilustra como carregar um arquivo de ajustes no relé. Antes de carregar um arquivo de ajustes, ele deve ser primeiro adicionado ao ambiente: • 1. Selecione o arquivo de ajustes anteriormente salvo da guia “File”; • 2. Selecione “File/Properties” e verifique se a versão de firmware é compatível com a versão de hardware e firmware do relé. Se as versões não são idêntificas, faça a conversão do arquivo para a versão do relé; • 3. Clique com o botão direito e selecione “Write Settings to Device”; 91 Carregando um arquivo de Ajustes no Relé Advertência: • 4. O software exibirá uma mensagem de advertência para lembrar ao usuário de remover o relé de serviço antes de carregar o arquivo de ajustes dentro de um relé que está em serviço; • 5. Selecione o relé para o onde o arquivo deve ser transferido e clique “Send”. Se existir uma incompatibilidade, uma mensagem de erro será mostrada; • 6. Se não existe nenhuma incompatibilidade entre o arquivo de ajustes e o relé, os dados serão transferidos ao relé. 92 Características Avançadas do EnerVista Eventos Gatilhados: Enquanto a interface está em “on line” ou “off-line”, você pode visualizar ou analisar dados gerados por parâmetros específicos gatilhados, por meio de: • Registro de Eventos: o registrador de eventos captura dados associados aos últimos eventos, listados cronologicamente do mais recente para o mais antigo. O número de eventos registrados depende do modelo do relé. • Oscilografia: os traços de forma-de-onda de oscilografia e estado digital são usados para fornecer uma mostra visual do sistema de potência e dados de operação do relé capturados durante eventos específicos gatilhados. 93 Características Avançadas do EnerVista Captura de Forma-de-onda: O software EnerVista pode ser usado para capturar formas-de-onda do relé no instante de um trip. Com o software EnerVista sendo executado e a comunicação estabelecida, selecione “Actual/Waveform Capture” para abrir a janela de ajuste; • 1. Clique em “Trigger Waveform” para gatilhar uma captura de forma- de-onda. • 2. Clique em “Save to File” para salvar a forma-de-onda selecionada em um PC. Uma nova janela aparecerá solicitando um nome e um atalho para o arquivo; • 3. Para visualizar as formas-de-onda capturadas, clique em “Launch Viewer”. Uma janela como a apresentada acima será mostrada. O arquivo é salvo com um arquivo COMTRADE, com extensão “CFG”. Além do formato COMTRADE, dois outros arquivos são salvos. Um deles é um arquivo .CSV, o qual pode ser visualizado e manipulado no Excel. O outro arquivo é um arquivo .DAT, necessário ao arquivo COMTRADE para amostragem adequada das formas-de-onda 94 Características Avançadas do EnerVista 95 Características Avançadas do EnerVista • 4. Para visualizar um arquivo COMTRADE salvo anteriormente, clique no botão “Open”e selecione o correspondente arquivo COMTRADE; • 5. A linha vertical indica o ponto de gatilho do relé; • 6. A data e a hora do trip são mostradas no canto superior esquerdo da janela. Para coincidir a forma-de-onda com o evento gatilhado, anote a data e a hora mostrados no gráfico. Então encontre o evento que corresponde a mesma data e hora. O registro de eventos fornecerá informações adicionais sobre a causa e as condições do sistema na hora do evento; • 7. Da janela principal, pressione “Preferences” para abrir a página de ajuste do arquivo COMTRADE e alterar os atributos do gráfico; • 8. Troque a cor de cada gráfico como desejado e selecione outras opções quando necessário. Clique em “OK” para gravar esses atributos dos gráficos e feche a janela. 96 Características Avançadas do EnerVista 97 Características Avançadas do EnerVista Registrador de Eventos: O registrador de eventos dos relés pode ser visualizado por meio do software EnerVista Setup. O registrador carrega informações do motor a cada vez que um evento ocorre. Use o seguinte procedimento para visualizar o registrador de eventos com o software: • 1. Com o software EnerVista sendo executado e a comunicação estabelecida, selecione Actual/Event Recorder da janela principal. Ele mostrará a lista de eventos registrados, com o mais recente no topo da lista; • 2. Para visualizar informação detalhada para um dado evento e informações do sistema de potência no momento da ocorrência do evento, selecione a linha do evento na lista de eventos e visualize a informação na janela ao lado. 98 Características Avançadas do EnerVista 99 Características Avançadas do EnerVista 100 Características Avançadas do EnerVista O software EnerVista Setup fornece meios para programar o User Map dos relés. • 1. Selecione um dispositivo conectado no ambiente; • 2. Selecione “Setpoint/User Map” para abrir a seguinte janela: Essa janela permitirá que os endereços desejados sejam escritos em localizações de memória do User Map (mapa do usuário). Os valores dos registros do User Map que correspondem a esses endereços serão então mostrados.
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