Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A espermatogênese é um processo de diferenciação celular a partir de uma célula chamada espermatogônia tronco. Essa vai passar por diversas divisões mitóticas e meióticas para dar origem às células especializadas chamadas espermatozóides. Meiose I: acontece o crossing-over e redução do número de cromossomos e é conhecida como meiose reducional. Meiose II: ocorre uma redução ainda maior do material genético e surgimento das espermátides que já possuem condições de originar um embrião, entretanto possuem algumas características inviáveis. : A formação dos espermatozóides ocorre nos túbulos seminíferos, mais especificamente no epitélio seminífero. Após serem produzidos pelos túbulos seminíferos, os espermatozóides são encaminhados para a região coletora comum chamada de rede testicular e posteriormente, via ducto eferente, são encaminhados para a cabeça do epidídmo. Como as espermátides ainda não possuem características viáveis para formar o espermatozóides já que elas ainda são grandes e imóveis, elas precisam passar pelo processo de diferenciação para adquirir motilidade e um formato mais aerodinâmico. 1. surgimento da vesícula acrossômica ou acrossoma. 2. reposicionamento dos centríolos para a formação do flagelo. 3. formação da peça intermediária através das mitocôndrias. 4. condensação do núcleo. 5. perda de citoplasma para perder o peso. Os testículos são constituídos por dois compartimentos: o compartimento tubular e o compartimento intertubular: ● Compartimento tubular: é constituído por uma túnica própria, epitélio seminífero e lume. Além disso, há a presença de células germinativas (células que estão passando pela espermatogênese) . Na periferia do túbulo há o predomínio de células diplóides (espermatogônias). À medida que essas células entram na fase mitótica vão se aproximando do lume ou compartimento adluminal. Enquanto as células ainda estiverem presas ao epitélio seminífero serão chamadas de espermátides (não espermatozóides) e não irão ter passado pela diferenciação. ● Compartimento intertubular: é constituído por vasos sanguíneos e células intersticiais que são responsáveis pela síntese de testosterona e células de defesa. Além disso, há a presença de fibras nervosas e colágenas. São células com grande citoplasma que se apoiam na túnica própria do compartimento tubular e apresentam prolongamentos que chegam até o lume. Também são conhecidas como células de Sertolli. Essas células possuem as funções de sustentar as células germinativas; encaminhar as células germinativas para próximo ao lume; liberar as espermátides prontas; produção de hormônios; realizar fagocitose; separar o compartimento basal do compartimento adluminal pela barreira hematotesticular (usada para células de defesa não fagocitar as células germinativas); e produção de fluidos. ● GnRH: Hormônio Liberador de Gonadotrofina. ● LH: Hormônio Luteinizante (estimula a produção de testosterona nos testículos). ● Testosterona. ● Estrógeno. ● FSH: Hormônio Folículo-Estimulante. São órgãos de formato ovóide e elíptico que possuem a função de produzir gametas e hormônios, que vão mediar o processo de espermatogênese. Os gametas produzidos nos testículos serão direcionados ao epidídimo. É um órgão que se posiciona de forma pendulosa ventralmente a cavidade abdominal e pélvica envolvido pelo escroto (pele delgada). É dividido em cabeça, corpo e cauda. Esse órgão possui a função de maturação espermática, período em que os espermatozóides adquirem motilidade, além de também fazer a função de armazenamento temporário na parte da cauda. Os espermatozóides produzidos vão primeiro para a cabeça do epidídimo, transitam pelo corpo e chegam na cauda, esse percurso é chamado de trânsito epididimário. No momento da ejaculação, os espermatozóides que se encontram na cauda do epidídimo vão ser conduzidos pelo ducto deferente até chegar à uretra pélvica onde recebem secreções de glândulas sexuais acessórias. ● Vesícula Seminal ( estrutura sacular e par): quando os espermatozóides chegam a uretra pélvica, a vesícula seminal se contrai e libera sua secreção junto aos espermatozóides. ● Próstata: glândula de secreção na uretra pélvica. A função da próstata no organismo é produzir parte do líquido que forma o esperma, ajudando a alimentar e proteger os espermatozoides. ● Bulbouretral: também uma glândula que faz secreção de seu líquido na uretra pélvica. Os espermatozóides misturados às secreções das glândulas compõem o sêmen. ● possui nutrientes para manter o metabolismo dos espermatozóides por diversos dias. ● neutralização do ph (por causa da urina). ● secreção fluida ou viscosa para facilitar o trânsito dos espermatozóides. ● Contém hormônio. São dois órgãos que possuem a função de produzir hormônios, produção de gametas e são inervados pelo ligamentos ovariano. Também são conhecidos como gônadas. além disso, é envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo com epitélio de revestimento simples-cúbico a pavimentoso. São projeções digitiformes que realizam a captação do gameta feminino. tubo que liga os ovários ao útero e tem a função de captação e condução do gameta ou embrião ao útero e também local de fecundação. É dividida em 3 partes: infundíbulo, ampola e istmo. O útero está localizado na região inferior do abdome, na frente do reto e acima da bexiga. Esse órgão é bastante móvel, entretanto, possui vários ligamentos que garantem a sua fixação. O útero é um órgão que apresenta um formato que lembra uma pera e possui cerca de 7,5 cm de comprimento, 5 cm de largura e 2 cm de colo. Na mulher que nunca teve filhos, o útero pode apresentar cerca de 40 a 60 gramas; já na mulher que já teve bebês, ele pode apresentar entre 60 e 80 gramas. A parte superior desse órgão é mais dilatada e recebe o nome de fundo. Já a porção mais estreita é chamada de colo uterino ou cérvix. É essa parte mais estreita que se comunica com a vagina. Na porção mais inferior do colo do útero, é observado o óstio uterino, o qual continua com o canal vaginal e forma o chamado canal do parto. Na porção superior do útero, penetram as chamadas tubas uterinas, anteriormente chamadas de trompas de Falópio, que são os locais onde geralmente ocorre o processo de fecundação. O fundo fica, portanto, localizado entre as duas tubas uterinas. Cada tuba penetra por aberturas chamadas de óstios tubários. Na primeira semana pós fecundação há a chegada do embrião ao útero e dentro de alguns dias ele se fixa na parede do útero (endométrio). Para que possa ocorrer o desenvolvimento de um concepto é necessário que a parede do útero possua um endométrio rico em glândulas endometriais que vão secretar substâncias nutritivas para o embrião; o miométrio, camada mais espessa formada por músculo liso, é importante para a adaptação do tamanho do útero conforme o crescimento do feto; adventícia ou perimétrio vai contribuir para a vascularização externa da parede desse órgão. Além disso, o ligamento largo do útero é o responsável por dar a sustentação aos órgãos e evitar a movimentação e torção.
Compartilhar