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Atividade Eimeriose

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1. Identifique o agente causal (taxonomia – reino, filo, família e gênero), morfologia e ciclo de vida.
Agente: Eimeria spp
Taxonomia
· Reino: Protozoa
Os seres do reino Protozoa são unicelulares, ou seja, todas as suas estruturas estão inseridas em uma única célula. Também são organismos eucarióticos, ou seja, todo o seu conteúdo genético está envolto por um envelope nuclear.
· Filo: Apicomplexa
Os protozoários desse filo possuem a característica de apresentarem vida intracelular, e também de possuir um complexo apical (conjunto de estruturas responsáveis pela penetração no hospedeiro) em alguns estágios de seu desenvolvimento. A reprodução destes seres acontece de acordo com as fases do ciclo biológico, sendo elas assexuada (por meregonia ou esquizogonia) e sexuada (gametogonia). Também pode ser evidenciado a ausência de cílios nestes seres
· Família: Eimeridae
Os seres desta família geralmente parasitam as células dos intestinos do animal. Além disso, os gêneros são diferenciados pelo número de esporocistos nos oocistos e pelo número dos esporozoítos no interior dos esporocistos, e conforme a espécie, o oocisto pode apresentar mudanças na sua morfologia.
· Gênero: Eimeria
Seus hospedeiros são os mamíferos, as aves, répteis, anfíbios e peixes. Embora a maioria parasite as células intestinais, também podem infectar o fígado, útero e rins, dependendo da espécie e do animal. Seu ciclo é monóxeno, ou seja, tem apenas um hospedeiro. 
 Morfologia
Uma das principais características morfológicas do parasita do filo Apicomplexa é o trofozoito, estágio do protozoário no hospedeiro que se alimenta e cresce até iniciar sua divisão, formado quando a esporozoíta penetra em uma célula epitelial. A partir daí ela sobre divisões para formar um meronte, que consiste em uma estrutura intracelular formada por vários merozoítos em seu interior. Além disso, esporozoíto, merozoíto, taquizoíto e bradizoíto são as formas infectante e todos apresentam formato de meia-lua ou de um arco. 
Ciclo de vida
O ciclo evolutivo é composto por três fases: esporulação, infecção e merogonia e por fim gametogonia e formação de oocistos. A esporulação inicia quando os oocistos não esporulados são excretados nas fezes. Em condições adequadas, o núcleo dessas células se divide e ocorre a formação do esporoblasto, este produz o esporocisto enquanto ocorre a divisão do protoplasma em dois esporozoítas. Por fim, atingem o estágio de oocistos esporulados, ou seja, a forma infectante. 
A infecção inicia quando o hospedeiro ingere o oocisto esporulado, em seguida, este libera os esporocistos e os esporozoítas deixam os esporocistos para então penetrar na célula epitelial e formar o trofozoíto. Após isso, formam-se as merontes que alojam as merozoítas. Por fim, quando o meronte amadurece, as merozoítas escapam e invadem as células vizinhas.
A Gametogonia compreende a formação dos gametas. É a fase de reprodução sexuada, a qual as merozoítas originam gametas masculinos e femininos. Após esta fase, um novo oocisto é formado e um novo ciclo se inicia. 
2. Identifique a doença e qual a sua patogenia (resposta imune e sinais clínicos).
Eimeriose/ Coccidiose. A manifestação da doença depende de muitos fatores, como o número de oocistos ingeridos, a espécie de Eimeria, o número de oocistos ingeridos, dentre outros. A doença pode ocorrer de forma cliníca ou subclínica. Os principais sinais clínicos são diarreia leve a sanguinolenta, febre, dor abdominal, tenesmo, anemia, desidratação, fraqueza, perda de peso e morte. Nas células do hospedeiro, os esporozoítos atravessam as células da mucosa, sem causar alterações consideráveis, e invadem células endoteliais dos capilares linfáticos das vilosidades do intestino. Quando as células do hospedeiro são invadidas, ocorre a liberação de antígenos pelas organelas do esporozoíto, o que dará início a uma resposta imunológica do animal. 
As alterações patológicas da eimeriose são produzidas na mesma sequência do ciclo biológico. Quando as merontes estão penetrando as células intestinais, os linfócitos e os neutrófilos já começam a infiltrar na lâmina própria do intestino, dando início ao processo inflamatório. Para a eimeriose, a resposta imune é mediada tanto pelos linfócitos Th1 como pelos Th2. Também sabe-se que as células natural killer têm um papel importante no controle da doença, pela citólise da célula ou por ser fonte de IFN-y, uma substância imunoreagente em animais com eimeriose. 
3. Determine a técnica de diagnóstico e o tratamento. 
O diagnóstico da doença é baseado nos sintomas, mas também deve-se levar em consideração o manejo, a idade dos animais acometidos e as condições ambientais. Os exames parasitológicos de fezes são utilizados pela técnica de flutuação OOPG, para obter a identificação e a contagem de oocistos presentes no animal. 
O tratamento da coccidiose consiste no uso de drogas coccidiostáticas (impedem o desenvolvimento do parasito) ou coccidicida (eliminam os parasitos). 
4. Descreva as medidas de prevenção e controle desta.
Um bom manejo zootécnico, com uma boa alimentação e um ambiente sem lotações e com uma boa higiene ajudam na prevenção da doença. As instalações dos animais devem ser bem ventiladas, sem umidade e com os animais em locais separados por faixa etária, pois os adultos são a principal fonte de infecção para os jovens. Além disso, deve-se realizar a notificação da doença, pois a mesma é de notificação obrigatória. 
Primeiramente, a proteína viral será fagocitada e incorporada no fagolisossomo. Dentro do fagolisossomo, o antígeno é degradado e forma uma vesícula. Dentro da célula, o MHC 2 sai do retículo endoplasmático com um clip em sua superfície, para evitar que ele se ligue em outras estruturas e formará uma vesícula. As duas vesículas irão se fundir e formar o complexo MHC-peptídeo dentro de uma única vesícula. Esta vesícula final irá se fundir com a membrana plasmática na superfície da APC, e assim se apresentará para o linfócito T CD4. O perfil Th2 é ativado em situações onde o animal se encontra sendo parasitado por helmintos ou com algum quadro alérgico. As citocinas efetoras deste perfil são: IL-4, IL-5, IL-6 e IL-10, e elas favorecem a produção de anticorpos. Acerca da interleucina 4, ela induz a troca da classe de imunoglobulinas E , induz também a produção e ativação de eosinófilos e promove a supressão do Th1 enquanto o perfil Th2 é ativado.
A) Para a eimeriose, as formas encontradas são oocistos, o que vai requerer a realização de técnicas de flutuação. Ex: Técnina de Gordon e Whitlock (McMaster). Para a hemoncose, as formas encontradas são ovos, sendo assim pode ser utilizada Também a câmara de McMaster, fazendo o cálculo do OPG para saber quantos ovos há em cada grama de fezes. 
B) Eimeriose: Gênero Eimeria; Local de parasitismo: Intestino
Hemoncose: Gênero Haemonchus contortus; Local de parasitismo: Abomaso 
*devem ser escritos em itálico*
C) No controle químico, para a eimeriose, podem ser utilizadas drogas coccidiostáticas que impedem o desenvolvimento do parasito, e drogas coccidicidas, que eliminam o parasito. Para a hemoncose, podem ser administrados anti-helminticos. Além disso também pode ser feito o controle não químico, que alberga ações como boas práticas de manejo. 
Animais sensiveis: não tolerantes a parasitas, sempre ficam doentes, necessitam ser vermifugados sempre.
Animais resilientes: Não fica doente, mas possui parasitas
Animais resistentes: Bem tolerante, não possui parasitas, não fica doente sempre

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