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CONSULTORIA E AUDITORIA DE PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS Aula 7: Per�l e responsabilidades do consultor interno de RH Apresentação Nesta aula, serão abordadas as principais características e competências técnicas que um pro�ssional de RH deve possuir para atuar como Consultor Interno. Também serão discutidas as responsabilidades inerentes ao trabalho do Consultor Interno. Objetivos Apresentar as características e competências técnicas para atuação como Consultor de RH; Discutir as responsabilidades do Consultor Interno;; Discutir os cuidados na atuação como Consultor Externo. Características e competências técnicas do Consultor de RH Para que um pro�ssional atue como consultor interno, é preciso que desenvolva algumas características fundamentais. Sim, dizemos desenvolver porque é sempre possível adquirir expertises nesta área desde que o pro�ssional conheça a si mesmo e saiba que competências será necessário desenvolver. (Fonte: Shutterstock). O consultor interno de RH não é um simples generalista, com conhecimentos gerais e super�ciais sobre a gestão de pessoas, mas um especialista em todos os processos de Recursos Humanos. Portanto, este é um pro�ssional com quali�cações múltiplas. Para ajudar neste sentido, veja abaixo as competências e características de um consultor interno. Competências e características de um consultor interno Clique no botão acima. Competências e características de um consultor interno Ser agente de mudança Refere-se à sensibilidade para perceber as mudanças requeridas pelo ambiente de trabalho e de negócios da organização e para promover as mudanças necessárias. Embora o consultor interno não detenha o poder sobre as decisões de mudanças, ele deve ser um agente catalisador das transformações almejadas pela organização. Para isto, este pro�ssional precisará adquirir conhecimentos sobre gerenciamento de mudanças. O processo de mudanças requer planejamento, conhecimento sobre técnicas de sensibilização de equipes, capacidade de gerenciar projetos e prazos e percepção clara do ambiente e suas condições para as mudanças desejadas. Compromisso com resultados As metas de cada unidade devem ser de conhecimento do consultor para que este possa realizar um bom trabalho. O seu trabalho deve estar voltado para ajudar a área para a qual presta assessoria a perseguir suas metas. Para este �m o consultor interno precisa ter a perspicácia de entender e re�etir se as metas estão adequadamente estabelecidas e se estas irão produzir benefícios para a área assessorada. Atenção às transformações do ambiente social e empresarial O consultor deve ser um pro�ssional que se atualiza o tempo todo e consegue entender as mudanças sociais advindas das transformações tecnológicas. Estas alterações também afetam as organizações, tanto privadas quanto públicas, exigindo a formulação de novos produtos e serviços que atendam a estas novas demandas. O consultor precisa perceber as novas exigências e ser capaz de formular análises que associem as necessidades e metas da área assessorada a este ambiente social. Racionalidade e percepção política O consultor interno não deve se deixar mover por paixões, mas pela mais plena racionalidade. Isto signi�ca que ele deve pesar os fatos, re�etir sobre possíveis consequências e estabelecer conclusões baseadas nas evidências disponíveis. Ao mesmo tempo, o pro�ssional precisará ter sensibilidade política para saber os limites de cada organização frente às decisões sugeridas. Cultura Geral O pro�ssional que atua como consultor precisa adquirir ampla cultura geral. Isto implica conhecer artes, política, história, tecnologia, esportes etc. O conhecimento amplo ajuda a fazer conexões com as necessidades do mundo atual e das empresas. Capacidade de negociação Diz respeito à capacidade de estabelecer interação e de obter acordos de mútuo interesse com interlocutores internos na organização. Isto também implica em que o consultor mantenha postura de equilíbrio frente às diversas situações. Catalisador de desempenho Capacidade de mobilizar as pessoas da organização para produzir esforços em prol do alcance dos objetivos organizacionais e individuais. Compreensão estratégica Capacidade de perceber a estratégia da organização e, assim, contribuir com ela. Esta é uma caraterística fundamental para poder perceber como cada atividade da organização contribui para o alcance da estratégia. Capacidade analítica Capacidade de estabelecer correlação entre diferentes fenômenos e produzir conclusões a partir disto. Redação Capacidade de redigir textos claros concisos e dentro do padrão da norma culta. Saber ouvir A capacidade de analisar riscos e assumi-los é essencial para um consultor. O risco diz respeito à probabilidade de ocorrência de eventos indesejados que prejudiquem a produção ou oferta de serviços. Apresentação em público Capacidade de se expressar verbalmente com clareza. Visão sistêmica Capacidade de observar as interações entre diferentes fenômenos organizacionais e compreender o todo a partir disto. Capacidade de assumir riscos Capacidade de redigir textos claros concisos e dentro do padrão da norma culta. Empatia Esta é a capacidade de colocar-se no lugar do outro. Esta é uma característica importante para ajudar os clientes internos a gerenciarem suas expectativas e sentimentos com relação a possíveis mudanças e frustrações internas. Comportamento ético O consultor precisa demonstrar apego a valores de alto padrão comportamental, com obediência aos regramentos e lealdade aos que con�ram a ele informações con�denciais. A este respeito, aplica-se os conceitos de governança corporativa e compliance. Busca pela inovação Esta é a capacidade de pensar sempre como aperfeiçoar os processos, mesmo que com pequenos incrementos de melhoria. Isto exige do consultor uma postura proativa, com formulação de propostas que ajudem o cliente interno a aperfeiçoar as suas entregas. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Responsabilidades do consultor interno O consultor interno concentra inúmeros objetivos e responsabilidades em sua atuação. Certamente, o consultor externo também terá inúmeras responsabilidades, mas, dada a natureza empregatícia que o consultor interno mantém com as empresas, há especi�cidades que merecem ser destacadas. Vejamos algumas destas: Clique nos botões para ver as informações. O consultor deve ser capaz de integrar seu cliente aos diversos processos organizacionais e facilitar seu relacionamento com as demais áreas da organização. Promover a integração a um cliente Espera-se que o pro�ssional desta área apresente soluções que possibilitem resolver di�culdades enfrentadas por seu cliente interno na condução de sua área. Resolver problemas de um cliente O consultor interno de RH é responsável por realizar diagnósticos dos problemas de seu cliente interno. Para fazer face a esta responsabilidade, ele precisa dominar uma gama de ferramentas de gestão que o ajudem a estabelecer relações de causa e efeito. Realizar diagnóstico que pode gerar a rede�nição do problema Espera-se que o consultor interno de RH construa recomendações com os possíveis caminhos a serem trilhados para a solução dos problemas enfrentados. Um problema, em geral, tem diferentes alternativas de solução. A construção de cenários e suas consequências, portanto, é tarefa do consultor interno de RH. Fazer recomendações baseadas no diagnóstico Uma vez que tenham sido de�nidos os caminhos a seguir para a resolução de um problema, o consultor deve ofertar auxílio na implementação. A responsabilidade do consultor não termina com a construção do diagnóstico e das recomendações. Ele também precisa instrumentalizar seu cliente no processo de implementação da solução construída. Prover assistência na implementação das recomendações A escolha de uma solução, muitas vezes, não é consenso entre os especialistas de uma área assessorada. Nestes momentos, o consultor de RH deve atuar como mediador paraa construção do consenso que possibilite a canalização de energia da equipe em prol de uma alternativa. Conseguir consenso e comprometimento em torno da ação corretiva. O consultor tem a responsabilidade de prover ferramentas e capacitação para que cliente possa resolver problemas semelhantes no futuro. Facilitar aprendizagem do cliente O grande objetivo do consultor interno de RH é fazer com que os processos sejam os mais efetivos possíveis, isto é, que alcancem os resultados desejados. Promover a efetividade organizacional Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Estes objetivos estão associados a duas variáveis que podem interferir no grau de entrega do consultor interno: Demandas organizacionais que direcionam as atividades da consultoria interna; Demandas do cliente interno, que podem reforçar os objetivos acima. Podemos sintetizar as responsabilidades do consultor interno em papeis desempenhados por estes pro�ssionais. Alguns destes papeis são: iniciador, especialista e facilitador. Atenção Como iniciador, cabe ao consultor interno executar tarefas básicas e operacionais do cliente. Isto não é uma atividade menor, pois devemos lembrar que os clientes são gestores organizacionais. Já como especialista, o papel do consultor é ofertar seus conhecimentos especializados para a solução dos problemas do cliente, atuando na construção de diagnósticos. Por �m, a atuação como facilitador exige que o consultor interno de RH ajude seu cliente a encontrar as soluções sozinho, atuando, como professor ou como coach. Cuidados na atuação como consultor externo Outra forma de oferta de obtenção de aconselhamento especializado é a contratação de consultores externos. Esta atividade, porém, necessita de cuidados por parte do pro�ssional que a oferta. O primeiro cuidado que um pro�ssional que desenvolve atividades de consultoria externa deve adotar é especi�car em contrato todas as atividades esperadas. Isto envolve delinear bem o problema que será abordado e o projeto de atuação. "Neste contrato, deverão estar clari�cados os custos, prazos, as informações que serão fornecidas, além das contrapartidas do consultor como relatórios, processo de facilitação e apoio para mudanças." O consultor também deve deixar claro para a empresa as eventuais limitações e di�culdades decorrentes do processo de consultoria e da sua situação como pessoas externas à organização. Durante o processo, o consultor externo precisa �car atento à postura ao realizar o trabalho. Ele deve se preocupar em trabalhar em conjunto com o cliente e não adotar a postura de que está trabalhando “para o cliente”. Esta segunda postura é inadequada, pois denota subordinação e nada difere dos empregados do cliente. O consultor externo deve adotar postura independente e colaborativa para ajudar o cliente a construir soluções. A subordinação torna o processo ine�caz, pois impede que o consultor externe opiniões que encaminhem a solução para trilhas diferentes das que o cliente imagina. (Fonte: Shutterstock). Muitas vezes, o cliente contrata um consultor com a expectativa de que soluções mágicas sejam encontradas para seus problemas. O consultor externo deve deixar claro que não é um ser mágico e que a natureza de seu trabalho é a aplicação de técnicas e métodos que ajudem a identi�car o problema e apontar soluções possíveis, mas que a construção destas soluções acontece em parceria com o ciente. O consultor externo deve ainda se precaver contra resistências advindas do próprio cliente. Neste aspecto, o consultor deve deixar claro que está contratado para apontar caminhos. Isto precisa ser feito em conjunto e o responsável por liderar as mudanças deve ser o próprio cliente. Portanto, as decisões sobre mudanças são dele e que o sucesso ou fracasso dependerão da sua atuação. O papel do consultor é prover apoio a este processo de transformações. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Atividade 1. Julgue a a�rmativa abaixo, informando se está certa ou errada e justi�que a resposta. O consultor interno deve ter a capacidade de atuar como um agente de mudanças e, para isto, é su�ciente conhecer as técnicas de recursos humanos. 2. Julgue a a�rmativa a seguir, informando se está certa ou errada. Justi�que sua resposta. O consultor interno de RH, ao desenvolver suas atividades, necessita ter as competências de raciocínio lógico apurado e boa redação. 3. Julgue a a�rmativa a seguir, informando se está certa ou errada e justi�que a resposta. O consultor interno de RH tem como responsabilidade a realização de diagnóstico de problemas do cliente interno a quem auxilia, mas ele deve se abster da implementação das soluções. 4. Julgue a a�rmativa a seguir, informando se está certa ou errada e justi�que a resposta. No momento da escolha de uma solução, o responsável pela busca do consenso na área de trabalho será sempre o gestor. Neste caso, o consultor interno de RH não tem papel relevante. 5. Julgue a a�rmativa a seguir, informando se está certa ou errada e justi�que a resposta. Durante o processo de consultoria externa, o pro�ssional contratado deve garantir que suas recomendações sejam implantadas. 6. Julgue a a�rmativa a seguir, informando se está certa ou errada e justi�que a resposta. O consultor externo, ao ser contratado por uma empresa, deve garantir que prazo, custos e produtos esperados estejam clari�cados em um contrato. Notas Título modal 1 Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Título modal 1 Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Referências CHIAVENATO, Idalberto. . Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. São Paulo: Manole, 2014. DIAS, Sergio Vidal dos Santos. Auditoria de processos organizacionais: teoria, �nalidade, metodologia de trabalho e resultados esperados. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2015. IBCO – Instituto Brasileiro de Consultores de Organização. Estatuto e Código de Ética IBCO 2017. Disponível em: //ibco.org.br/estatuto-e-codigo-de-etica-ibco/. Acesso em: 27 ago. 2019. OLIVEIRA, D. P. R. de. Manual de consultoria empresarial: conceitos, metodologia, práticas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1999. ORLICKAS, E. Consultoria interna de recursos humanos: conceitos, cases e estratégias. São Paulo: Futura, 2001. Próxima aula Conceitos de processos de gestão de pessoas e de auditoria de processos; Articulação entre as ações de consultoria e o planejamento estratégico da organização; • Técnicas para levantamento dos dados para elaboração do diagnóstico da situação. Explore mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. javascript:void(0);
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