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UNIVESP – PENSAMENTO COMPUTACIONAL QUADRO DAS INSTRUÇÕES BÁSICAS UTILIZADAS EM ALGORITMOS (PSEUDOCÓDIGO E FLUXOGRAMA) E PROGRAMAS (SCRATCH E APPINVENTOR) DANIEL CESAR BRAZ, RONALDO CELSO MESSIAS CORREIA Item Algoritmo: Pseudocódigo Algoritmo: Fluxograma Programa: Scratch Programa: AppInventor Tipos de dados inteiro, real, caractere e lógico inteiro, real, caractere e lógico. numérico, texto e lógico numérico, texto e lógico Declaração de variáveis Funcionamento: Realiza a criação de uma variável na memória. Uso prático: essa instrução é utilizada para criar as variáveis que serão utilizadas durante a execução do algoritmo ou programa. Precisa ser executada antes da utilização da variável criada. nome_variavel: tipo Exemplo: n, a, b: inteiro soma: real indicador: logico - Exemplo: Atribuição de dados ou variáveis para variáveis Funcionamento: Atribui um dado ou conteúdo de uma variável para uma variável. Uso prático: essa instrução é utilizada quando deseja-se armazenar um dado ou conteúdo de uma variável em uma variável para uso durante a execução do algoritmo ou programa. nome_variavel ← dado ou nome_variavel2 ← nome_variavel1 Exemplo: universidade ← “ UNIVESP ” soma ← total Obs.: O comando de atribuição pode ser representado por símbolos distintos, dependendo da literatura ou linguagem. A ← 10 A := 10 A = 10 Exemplo: Exemplo: Exemplo: Entrada de dados pelo usuário Funcionamento: Obtem um dado fornecido pelo usuário. Uso prático: essa instrução é utilizada quando deseja-se que o usuário forneça um dado que seja necessário à execução do algoritmo ou programa. leia(nome_variavel) Exemplo: leia(data) Exemplo: Obs.: pode ser utilizado um símbolo por variável. Exemplo: Existem diversos componentes para entrada de dados. Cada um tem uma propriedade que retorna o valor fornecido pelo usuário. Exemplos: Saída de dados para o usuário Funcionamento: Apresenta um dado ou variável para o usuário. Uso prático: essa instrução é utilizada quando deseja-se apresentar um dado ou conteúdo de uma variável para o usuário. escreva(“um texto qualquer”, nome_variavel) escreva(nome_variavel) Exemplo: escreva(salario) escreva(“Valor do salario=”,salario) Existem diversos componentes para saída de dados. Cada um tem uma propriedade que informa o valor ao usuário. Exemplos: Exemplo: Exemplos: Operadores aritméticos Funcionamento: Retornam o resultado da operação aritmética escolhida. Uso prático: esses operadores são utilizados para realizar operações aritméticas (soma, subtração, multiplicação, divisão, entre outras) sobre operandos (dados ou variáveis), retornando como resultados os valores numéricos dessas operações. Números Reais: + (adição). Exemplo: a ← 5 + 1 - (subtração). Exemplo: n ← a - 1 * (multiplicação). Exemplo: i ← 2*a / (divisão). Exemplo: t ← 10/n ^ (potenciação). Exemplo: i ← a^2 Somente para Números Inteiros: \ (quociente da divisão inteira) % (resto da divisão inteira) São as mesmas operações disponíveis em pseudocódigo só que escritas dentro do símbolo de processo. Exemplo: Exemplos: Exemplos: Operadores relacionais Funcionamento: Retornam como resultado apenas um dos seguintes valores: VERDADEIRO ou FALSO. Uso prático: esses operadores são utilizados para realizar operações relacionais sobre operandos (dados ou variáveis), retornando como resultados apenas dois valores lógicos VERDADEIRO ou FALSO. = (igualdade). Exemplo: a = 5 <> (diferente). Exemplo: n < > 1 < (menor que). Exemplo: i < 2 <= (menor ou igual que). Exemplo: t <= 100 > (maior que). Exemplo: 1 > 5 >= (maior ou igual que). Exemplo: 7 >= 10.4 Obs.: Os operadores relacionais podem ser representados por símbolos distintos, dependendo da literatura ou linguagem. a = = 5 (igualdade). n ≠ 1 (diferente). t ≤ 100 (menor ou igual que). 7 ≥ 10.4 (maior ou igual que). São as mesmas operações disponíveis em pseudocódigo só que escritas dentro do símbolo de processo ou do símbolo de decisão. Exemplo: Exemplos: Obs: ≠ (diferente) Exemplos: Operadores lógicos Funcionamento: Retornam como resultado apenas um dos seguintes valores: VERDADEIRO ou FALSO. Uso prático: esses operadores são utilizados para realizar operações lógicas sobre operandos (dados ou variáveis) do tipo lógico, isto é, que admitem apenas dois valores lógicos VERDADEIRO ou FALSO. NAO (resulta estado lógico complementar ao do operando. Se operando VERDADEIRO, então resultado desta operação será FALSO e vice- versa). Exemplo: a ← não b OU (resulta VERDADEIRO quando pelo menos um dos seus operandos lógicos for verdadeiro). Exemplo: r ← a ou c E (resulta VERDADEIRO somente se seus dois operandos lógicos forem verdadeiros). Exemplo: teste ← i e n São as mesmas operações disponíveis em pseudocódigo só que escritas dentro do símbolo de processo ou do símbolo de decisão. Exemplo: Exemplos: Exemplos: Estrutura condicional: SE … ENTAO … FIMSE Funcionamento: Se <condicao> = VERDADEIRA, são executadas as instruções contidas no bloco ENTAO. Uso prático: essa estrutura é utilizada quando se pretende impor uma condição para que um bloco de instruções (uma ou várias instruções) seja executado. SE <condicao> ENTAO instrucao 1 … instrucao n FIMSE Exemplo: SE n > 0 ENTAO n ← 2 total ← n ^ 2 FIMSE Exemplo: Exemplo: Exemplo: Estrutura condicional: SE … ENTAO … SENAO … FIMSE Funcionamento: Se <condicao> = VERDADEIRA, são executadas as instruções contidas no bloco ENTAO, e se <condicao> = FALSO, são executadas as instruções contidas no bloco SENAO. Uso prático: essa estrutura é utilizada quando se pretende executar dois blocos de instruções (uma ou várias instruções) a depender dos possíveis resultados de uma condição. SE <condicao> ENTAO instrucao 1 … instrucao n SENAO instrucao a … instrucao z FIMSE Exemplo: SE media < 5 ENTAO escreva(“Reprovado”) SENAO escreva(“Aprovado”) FIMSE Exemplo: Exemplo: Exemplo: Estrutura de repetição: PARA … FACA … FIMPARA Funcionamento: As instruções contidas no bloco FACA são executadas por um número de vezes igual a (var_final – var_inicial) / incremento. Uso prático: essa estrutura é utilizada quando se pretende executar um bloco de instruções (uma ou várias instruções) repetidamente por um número determinado de vezes. PARA <var> DE <valor_inicial> ATE <valor_final> [PASSO <incremento>] FACA instrucao 1 … instrucao n FIMPARA Obs: [PASSO <incremento>] é opcional. Se não for colocado, incremento será 1. Obs.: a instrução INTERROMPA encerra a estrutura de repetição e passa a execução para a próxima instrução após a estrutura. Exemplo: PARA i DE 1 ATE 100 FACA n ← n + 1 FIMPARA Exemplo: Exemplo: Exemplo: Estrutura de repetição: ENQUANTO … FACA...FIMENQUANTO Funcionamento: As instruções contidas no bloco FACA são executadas enquanto <condicao> for VERDADEIRA. Uso prático: essa estrutura é utilizada quando se pretende executar um bloco de instruções (uma ou várias instruções) repetidamente enquanto uma condição for verdadeira. ENQUANTO <condicao> FACA instrucao 1 … instrucao n FIMENQUANTO Obs.: a instrução INTERROMPA encerra a estrutura de repetição e passa a execução para a próxima instrução após a estrutura. Exemplo: ENQUANTO n <= 10 FACA n ← n + 1 escreva(n) FIMENQUANTO Exemplo: Exemplo: Exemplo: Estrutura de repetição: REPITA …. ATE Funcionamento: As instruções contidas no bloco REPITA são executadas até que <condicao> seja VERDADEIRA. O bloco REPITA será executado pelo menos 1 vez. Uso prático: essa estrutura é utilizada quando se pretende executar um bloco de instruções (uma ou várias instruções) repetidamente até que uma condição for verdadeira. Pelo fato dessacondição ser avaliada no final dessa estrutura, o bloc de instruções será executada pelo menos 1 vez. REPITA instrucao 1 … instrucao n ATE <condicao> Obs.: a instrução INTERROMPA encerra a estrutura de repetição e passa a execução para a próxima instrução após a estrutura. Exemplo: REPITA n ← n + 1 escreva(n) ATE n = 10 Exemplo: Exemplo: Não há.
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