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FICHAMENTO N° 01-FILOSOFIA DO DIREITO 2 Aluna: Maria Alice Ribeiro Serafim Correia NINO, Carlos Santiago. Introdução à analise do direito. Tradução: Elza Maria Gasparotto. São Paulo, Martins Fontes, 2010. P.11-58 (primeiro capítulo) 1. O que é “direito”? “definir o direito têm origem na adesão a uma certa concepção sobre a relação entre linguagem e a realidade, que impede que se tenha uma idéia clara sobre os pressupostos, as técnicas e as conseqüências que devem ser consideradas quando se define uma expressão lingüística, nesse caso “direito”.(p.11-12) “dessa analise, ou por meio dela, chegamos à conclusão de nosso sistema teórico requer a estipulação de um significado mais preciso que o ordinário para o “direito”.(p.14) 2. O jusnaturalismo e o positivismo jurídico “A concepção jusnaturalista pode ser caracterizada pela defesa conjunta destas duas teses: a)Uma tese de filosofia ética, que afirma a existência de princípios morais e de justiça universalmente válidos e acessíveis à razão humana b)Uma tese relativa à definição do conceito de direito, segundo a qual um sistema normativo ou uma norma não podem ser classificados como “jurídicos” se estão em desacordo com aqueles princípios morais ou de justiça.”(p.32) “Algumas principais posturas atribuídas ao positivismo a)o ceticismo ético: o positivismo como a tese de que não existem princípios morais e de justificativa universalmente válidos e cognoscíveis por meios racionais e objetivos b)o positivismo ideológico: foi atribuída também ao positivismo a tese de que o direito positivo tem validade ou força obrigatória e suas disposições devem ser necessariamente obedecidas pela população e aplicada pelos juízes. c)o formalismo jurídico: a ordem jurídica é um sistema suficiente para fornecer uma solução unívoca para qualquer caso concebível. d)o positivismo metodológico ou conceitual: segundo essa tese, as proposições sobre as quais o direito dispõe não implicam juízos de valor, sendo verificáveis em relação a certos fatos observáveis empiricamente.”(p.35-41) 3. A proposta do realismo Jurídico “como os juristas supõem que o legislador é racional, não podem admitir, por exemplo, que duas normas por ele criadas estejam em contradição, e, ainda que estejam, considera-se apenas aparente.”(p.51)
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