e-SUS AB: Uma nova estratégia para coleta de dados em saúde

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

gabi_fran_ 
Gabrielle França, CESUPA 2021 
Na intenção de melhorar o uso das 
informações do SIAB para gestores, 
profissionais e cidadãos, o Departamento da 
Atenção Básica (DAB) adotou uma estratégia 
que foi denominada "e-SUS AB", um software 
cujos sistemas de captação 
de dados, Coleta de Dados 
Simplificada (CDS-AB) e 
Prontuário Eletrônico do 
Cidadão (PEC) alimentarão o 
Sistema de Informação em 
Saúde da Atenção Básica 
(SISAB) em substituição ao sistema vigente, 
SIAB implantado em 1998. 
Este sistema tem em sua formulação a 
proposta de registro das informações em saúde 
em caráter individual do 
cidadão, permitindo o 
acompanhamento do usuário 
em cada acesso à rede de 
atendimento, simplificando os 
mesmo. Com o SISAB, será 
possível obter informações da 
situação sanitária e de saúde 
da população do território por 
meio de relatórios de saúde, bem como de 
relatórios de indicadores de saúde por estado, 
município, região de saúde e equipe. 
A coleta de dados é realizada através de dois 
sistemas de softwares, composto pelo Sistema 
com Coleta de Dados Simplificada (CDS), que 
possui como instrumento de coleta de dados 
fichas para o registro das informações colhidas; 
e pelo sistema com Prontuário Eletrônico do 
Cidadão (PEC). 
Elas captam informações relevantes para 
compor os indicadores de monitoramento e 
avaliação da assistência na atenção básica, as 
fichas propostas são: 
 Cadastro Domiciliar 
 Cadastro Individual 
 Ficha de atendimento individual 
 Ficha de atendimento odontológico 
 Ficha de procedimentos 
 Ficha de procedimentos 
O tipo de implantação do e-SUS AB dependerá 
da estrutura que o município dispõe no que se 
refere à rede de dados e capacidade de acesso 
à internet, uma vez que o sistema prevê 
conectividade e permite a integração de todos 
os sistemas via web. Portanto, notam-se os 
seguintes desafios: 
 Estrutura das Unidades de Saúde, pois 
apenas 52,9% das UBS possuem 
computador, porém apenas 36,7% tem 
acesso à internet 
 Despreparo inicial dos profissionais para 
o preenchimento adequado das fichas 
 Computadores inadequados 
 Impossibilidade de edição dos dados já 
cadastrados