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AULA DE ARI DIA 22

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AULA DE ARI DIA 22/04
#RESCISÃO INDIRETA
Art 483 
Alínea c:
Não se pode colocar o trabalhador para executar uma atividade que venha a expor a perigo. 
Ex.: contratar um motorista, mas solicitando que dirija um carro sem condições de dirigir (sem revisão, pneu careca, etc)
Os trabalhadores que já trabalham com o perigo inerente à própria atividade, não exposição a um mal considerado. O que não pode é agravar esse risco da atividade. Ex.: o trabalhador que limpa as vidraças de um prédio, mas com equipamentos defeituosos. 
Alínea D:
Deixar o empregador de cumprir as obrigações do contrato. Descumprimento do que foi acertado contratualmente ou as obrigações legais
Ex.: atrasos reiterados de salários, não concessão de férias, etc. 
Alínea E:
O empregador ou seus representantes praticar contra o empregado ou pessoa da família um ato lesivo da honra e da boa fama. 
Alínea F:
Além disso, se o empregador agredir fisicamente o empregado também gera a falta grave. APENAS em relação ao empregado, não abrange seus familiares.
Ex.:
Alínea G:
O empregador reduz a carga de trabalho do empregado, tendo ela sido acertado por peça ou tarefa, impactando diretamente no seu salário. 
Ex.: costureira de fábrica que ganha por peça que faz. A fábrica reduz seu material, e consequentemente seu trabalho. 
Quando um empregado verifica a existência dessa falta, geralmente o empregador não reconhece. Assim, o empregador ingressa na justiça pela rescisão indireta. 
- o empregado tem que sair da empresa quando ajuíza a ação? 
Art. 483 §3º: Nas hipóteses das alíneas D e G, o empregado pode continuar no trabalho se ajuizar a ação ou sair de imeditado.
Nas demais hipóteses, ele deve se afastar para ajuizar a ação.
Há diversas decisões, que informem que o trabalhador mesmo ajuizando ação nas demais hipóteses pode continuar na empresa, por ser uma conduta mais benéfica pra ele. (Ari entende que essa extensão às demais hipóteses não caberia) 
- Quando o pedido de rescisão indireta for julgado improcedente?
Transforma em um pedido de demissão. 
- Nas hipóteses da alínea D e G, existem vertentes jurisprudenciais, que entendem que se o trabalhador permanece na empresa, e o processo é julgado improcedente, o contrato NÃO é considerado rescindido. 
DIREITOS DO EMPREGADOR NA RESCISAO INDIRETA:
- Teria os mesmo direitos de uma demissão sem justa causa.
#CULPA RECÍPROCA:
Art. 484, CLT/ Súmula 14, TST.
Quando a falta é cometida pelas duas partes contratuais. Quando ambos os sujeitos contribuíram de forma equivalente para a extinção contratual. 
Na prática, não é reconhecida pelas partes, somente judicialmente. 
Nessa caos, a indenização é pela metade. Metade do aviso previo, das férias proporcionais e do 13º, e metade da multa do FGTS. Pode sacar o FGTS integral, férias vencidas por inteiro, 13º vencido, etc.
#ACORDO ENTRE AS PARTES:
484-A CLT
Quando ambas as partes decidem por extinguir o contrato. Semelhante à culpa recíproca. Não é um acordo livre, aberto, a legislação estabelece o que deve ser pago. Recebe pela metade, o aviso prévio se for indenizado, a multa de 40% do FGTS. Todas as demais parcelas são pagas integralmente.
Hipótese pouco utilizada, pelas parcelas pré-estabelecidas.
NÃO SACA O FGTS INTEGRALMENTE, SOMENTE 80%.
NÃO TEM DIREITO A SEGURO DESEMPREGO.

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