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CUBA: ILHA SOCIALISTA QUE AMEDRONTOU O GIGANTE CAPITALISTA

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
PROFESSOR MARCUS BEBER
CUBA: ILHA SOCIALISTA QUE AMEDRONTOU O GIGANTE CAPITALISTA
ALICE DUARTE E CASSIANA ALVES
Porto Alegre, 12 de março de 2015
I. Introdução
Cuba, pequena ilha localizada no Caribe, com pouco mais de 11 milhões de habitantes, é, hoje, um dos poucos exemplos remanescentes do socialismo – teoria formulada por Karl Marx, no século XIX, e aplicada a diversos países durante a Guerra Fria, em meados do século XX. O país, que hoje já não ocupa tanto espaço na mídia, foi foco de diversas críticas por parte do “mundo capitalista”, no século passado, além de ter assustado, e muito, a maior economia e principal sede do capitalismo moderno, os Estados Unidos da América.
Antes de passar pela Revolução Cubana – que foi uma revolução política, social e, principalmente, econômica – Cuba era considerada um “quintal” para os norte-americanos, que detinham muito poder junto aos governantes locais. Revoltados, alguns cubanos iniciaram uma tentativa de derrubada do então ditador, Fulgêncio Batista. Após diversas derrotas, houve, de fato, uma revolução no país, que modificou completamente o modo de vida da sua população.
O presente trabalho se dividirá em cinco partes. A primeira falará sobre os antecedentes da revolução e da ditadura cubana, a segunda tratará, especificamente, sobre a revolução e suas especificidades. A terceira parte será sobre a teoria comunista, o comunismo implantado na ilha caribenha e o medo que tal sistema causou no mundo. A quarta parte resumirá os impactos do novo regime na sociedade cubana e, por fim, apontamentos finais sobre a atualidade de Cuba, concluindo os aspectos positivos e negativos da ditadura socialista que perdura até hoje.
II. Antecedentes
Em 1952, Fulgêncio Batista, que já havia sido presidente de Cuba de forma democrática, tomou o poder da ilha, tornando-a uma ditadura. Durante tal governo, os Estados Unidos passaram a ter forte influência na ilha, podendo, inclusive, tomar algumas decisões, fazendo de Cuba uma “neocolônia” norte-americana. O governo de Batista foi altamente repressivo, além de se utilizarem métodos terroristas para amedrontar a população e desencorajá-la a fazer oposição ao regime. 
O período foi de pleno domínio dos americanos, que usavam o país para controlar a máfia, o tráfico de drogas e demais organizações criminosas. Os Estados Unidos detinham 90% das minas do país, 50% das terras aráveis, 67% das exportações e 75% das importações do país. A revolta era um sentimento constante na população que, entretanto, não podia se manifestar contra o governo sem ser punida.
Socialmente, Cuba era precária e pobre. Mais de 50% da população vivia no interior do país, de forma miserável. O governo não dava qualquer auxílio para a sociedade cubana, que, em épocas de safra da cana-de-açúcar – principal produto de exportação do país – tinha 23% de desemprego, chegando a quase 50% nos períodos em que não havia colheita de cana. Um em cada quatro cubanos era analfabeto e o país não pretendia investir quaisquer valores consideráveis na educação.
Revoltado, o filho de fazendeiros, recém formado advogado, Fidel Castro, decidiu que algo deveria ser feito para que o país fosse salvo do imperialismo americano. Sua primeira tentativa, em Santiago de Cuba, foi, contudo, falha, e Fidel foi exilado no México, onde conheceu o médico argentino, Ernesto “Che” Guevara, que já havia lutado pela independência da Guatemala e que, então, se dispôs a intervir, junto com os demais rebeldes, em Cuba, para que a ilha se livrasse do neocolonialismo norte-americano.
III. A Revolução
Fidel fazia parte, em Cuba, do Movimento 26 de Julho. Os participantes do movimento que permaneceram em Cuba estavam se reorganizando para uma ofensiva contra o governo, assim como Fidel, Guevara, Camilo Cienfuegos e mais 82 rebeldes se organizavam no México, para partir em direção a ilha, a bordo do iate Granma. O chamado “Exército Rebelde” desejava tomar o poder e instaurar um governo democrático e anti-imperialista em Cuba.
A guerra para derrubar o governo foi, basicamente, guerrilha. Nas florestas da Sierra Maestra, os rebeldes foram, diversas vezes, cercados pelo exército e, por diversas outras vezes, conseguiu escapar, até, finalmente, tomarem as principais cidades – Santiago de Cuba e Havana. A revolução foi, então, concretizada pelos guerrilheiros. Fulgêncio Batista fugiu do país antes de ser capturado pelos rebeldes e, como teve asilo negado pelo país em que antes se aliou – os Estados Unidos – teve de se asilar na República Dominicana, outra ilha caribenha.
Assim, no dia 1 de Janeiro de 1959, o governo de Cuba passou para Manuel Urritia Manzano – um revolucionário – que teve como Fidel Castro seu primeiro-ministro. Fidel, contudo, não queria participar do governo e não era hostil aos Estados Unidos, apenas as suas práticas imperialistas em Cuba. Defendia-se, no início, uma economia mista, de doutrina humanista, não marxista, e que o país fosse totalmente democrático. Queria-se, também, uma industrialização rápida, já que Cuba era muito dependente de apoio externo.
Os Estados Unidos, entretanto, não ficaram nada satisfeitos com o governo cubano, que julgavam ser de caráter muito mais próximo ao de sua principal rival, a União Soviética, do que de economia aberta e liberal do “mundo capitalista”. Havia uma grande preocupação com a América Latina, que era a principal área de influência dos Estados Unidos no planeta. Se um país, mesmo que fosse uma pequena ilha, se tornasse comunista e se aliasse à União Soviética, seria questão de tempo para que os demais países fizessem o mesmo. Não foi por acaso que, em 1961, os Estados Unidos tentaram um contragolpe em Cuba, o episódio da Invasão da Baía dos Porcos. 
Após esse fato e o fracasso dos norte-americanos, Cuba declarou-se, oficialmente, comunista, em 1961, quando Fidel Castro tomou o poder para si. Foi o início da ditadura cubana, que já dura mais de 50 anos. Primeiramente, tentou-se um modelo original ao marxismo da URSS o que, contudo, não ocorreu, visto que Cuba passou a depender muito, financeiramente, da ajuda do bloco comunista e passou, então, a seguir alguns de seus conselhos – leiam-se ordens. O socialismo foi, no entanto, uma maneira de mostrar aos Estados Unidos que os cubanos não queriam mais ser dominados ou influenciados por eles, devido aos esforços extremos que os americanos vinham fazendo para “reconquistar” Cuba.
A ditadura cubana é de partido único, o Partido Comunista de Cuba, que foi a junção do Movimento 26 de Julho com demais partidos de esquerda e centro-esquerda do país. Os demais partidos se extinguiram em 1961 e a maioria dos seus membros, pertencentes à elite, migrou para os Estados Unidos, para esperar uma nova intervenção, que jamais ocorreu. Houve, em 1973, um plebiscito com a população do país para legitimar o governo e aprovar uma constituição socialista. 90% dos cubanos votaram a favor da nova constituição e Cuba é governada, até hoje, pela família Castro, em um regime totalitário de esquerda que já causou muitos conflitos no último século.
IV. O Comunismo e o Medo
A teoria marxista, formulada por Karl Marx, tem como princípios, basicamente, a extinção das classes sociais e a igualdade de renda. O primeiro passo, conhecido como socialismo, é a ditadura do proletariado, em que um indivíduo ou grupo de proletários coordena o país de forma ditatorial de modo a expropriar terras, estatizar empresas e planificar a economia. O segundo passo e que, no mundo, nunca chegou a existir, é o comunismo, em que não há a necessidade de haver governo, pois todos os seres humanos são iguais, têm iguais condições e oportunidades. A teoria formulada por Marx é, contudo, utópica, já que as pessoas não são e não querem ser iguais, além da natureza extremamente egoísta da humanidade, que impediria a real concretização do comunismo.
Hoje em dia, no entanto, socialismo, comunismo e marxismo são praticamente sinônimos para descrever aquilo que se opõe aocapitalismo liberal. O marxismo implantado na ilha caribenha foi, contudo, diferente dos demais, já que houve um investimento elevado nas áreas de medicina e de educação. A reforma agrária e a estatização de empresas estrangeiras foram medidas comuns as de outros países também marxistas e são básicas para a planificação da economia. 
Após declarar-se comunista, Cuba começou a receber simpatia externa de outros países, como, por exemplo, o Brasil, governado por João Goulart, e o Chile, governado por Salvador Allende. Esse fato amedrontou, e muito, os Estados Unidos, que já temiam, desde 1961, um “efeito dominó” com os países latino-americanos. Foram necessárias, então, algumas intervenções externas, mascaradas de intervenções militares, para que os países mais ricos e industrializados da América Latina não se transformassem em aliados da União Soviética. Em 1964, João Goulart foi deposto no Brasil e a ditadura militar durou até 1985. Em 1973, Allende foi morto no Chile e o General Augusto Pinochet assumiu o governo do país, que teve uma das mais repressivas ditaduras do subcontinente. 
Os Estados Unidos, então, declararam um embargo econômico contra Cuba, que teve que reforçar os pedidos de ajuda externa aos países do bloco comunista. O embargo dura até hoje e, no início, foi aplicado por outros países, que não os Estados Unidos, mas hoje, apenas os americanos persistem nas sanções aos cubanos. 
Em 1962, uma Terceira Guerra Mundial esteve na iminência de acontecer, quando a União Soviética declarou que havia colocado ogivas nucleares no litoral de Cuba, apontadas para os Estados Unidos, que fica a apenas 150km da ilha. Houve, então, uma grande tensão mundial em torno desse fato, que acabou com a URSS retirando os mísseis e com nenhum outro momento de emoção tão forte durante a Guerra Fria. Por causa dessa “Revolução Internacionalizada”, Fidel Castro disse, uma vez, que “Fizemos uma revolução maior que nós mesmos”, visto que Cuba é uma pequena ilha no Caribe, que quase foi a causa de mais uma guerra mundial.
V. A Sociedade
No momento da revolução e da ruptura com o sistema capitalista, a sociedade cubana se dividiu. Para uma população inteira, mudar o modo de vida bruscamente é, de fato, complicado, mas, após um certo tempo, há uma adaptação ao novo regime. Os cubanos, hoje, não parecem nem satisfeitos, nem inconformados, eles se mostram adaptados ao modo de vida que o socialismo exige e, principalmente, que um país pequeno e socialista impõe. 
Quando se proclamou o comunismo na ilha, mais de 125 mil cubanos, da elite, deixaram o país em direção aos Estados Unidos, que prometia uma vida de consumo e bem estar. Ao contrário do que se pensava, viver em um país capitalista não é tão bom assim, ainda mais quando se é imigrante. Os cubanos sofrem, assim como os demais latinos, com a xenofobia dentro do maior país do mundo, além de viverem, geralmente, em bairros separados, apenas de latinos, e não terem as mesmas oportunidades de estudo, saúde e segurança que há, hoje, em Cuba. Tudo isso pela liberdade de expressão e pelo consumo. Vale realmente a pena?
No entanto, mais de 1 milhão de cubanos aderiram ao projeto, voluntariamente, de construir uma Cuba socialista, melhor para todos, com oportunidades igualitárias e sem dominação dos norte-americanos. A classe mais baixa do país conclui que, caso permanecessem sob o governo de Batista e sob influência forte dos Estados Unidos, jamais conseguiria chegar onde, hoje, se chegou. As oportunidades são, de fato, para todos que as desejam. Não importa de quem se é filho, de um médico ou de um jardineiro, é possível chegar a uma universidade e cursar um curso superior.
A repressão é, sim, constante no governo cubano. Não há jornais ou periódicos, se não aqueles expressamente autorizados pelas autoridades máximas do país. Os valores de liberdade e de Direitos Humanos, tão prezados pelos Estados Unidos e pela Organização das Nações Unidas – da qual Cuba faz parte – não são respeitados no país. O acesso à Internet é restrito a alguns sites e alega-se que há, ainda, desaparecimentos de opositores ao regime dos irmãos Castro. O caso mais famoso de uma opositora ao regime é o da blogueira Yoani Sanchéz, que tem um blog em que fala “verdades” sobre o governo e o regime de Cuba. A blogueira já chegou a ser presa e a ter o acesso à Internet vetado.
Porém, segundo Emir Sader, em seu livro “Cuba, Chile e Nicarágua: Socialismo na América Latina”, há a presença de um antes e de um depois de 1959. Mesmo para aqueles que não concordam com o comunismo e com o governo ditatorial, o fato é que Cuba mudou – e muito – com o comando dos irmãos Castro e com o regime de cunho marxista. O país, de fato, se modificou.
VI. Apontamentos Finais sobre a Atualidade de Cuba
Fidel Castro permaneceu no poder até o ano de 2006, quando, por problemas de saúde, transferiu o governo para seu irmão, Raúl Castro. O país, hoje, permanece, politicamente, socialista, porém está havendo uma abertura – lenta e gradual – da economia da ilha, que já está permitindo a presença de algumas empresas estrangeiras. 
Hoje, Cuba tem um dos melhores sistemas educacionais do mundo, sendo o segundo país que mais investe em educação – proporcionalmente ao PIB. O índice de analfabetos é de 0.2% da população e as pessoas passam, em média, 15 anos estudando. Todos os cubanos têm, atualmente, oportunidade de chegar a um curso superior gratuito, o que não acontece na grande maioria dos países do mundo.
O setor da saúde pública é, também, excelente na ilha caribenha. A mortalidade infantil é uma das menores do mundo – 4.3 mortes a cada 1000 nascidos vivos. A medicina cubana é reconhecida como a “medicina da prevenção”, o que evita, ao máximo, a contaminação da população por quaisquer vírus ou bactérias. A taxa da população que tem HIV é de 0,1%, o que demonstra que a medicina preventiva, o planejamento familiar e o ensino do uso de métodos contraceptivos funcionam, realmente, em Cuba. Além disso, há uma “exportação” dos médicos formados no país – que são muitos – para outros países que necessitam, tais como Portugal, Espanha e Brasil.
Cuba é, hoje, o país mais industrializado do Caribe, além de ter uma agricultura quase toda mecanizada, já que depende de commodities, como a cana-de-açúcar e o tabaco. Os dois principais atrativos de Cuba, em matéria econômica são o turismo e a indústria de biomedicina e biotecnologia. O setor turístico, com grandes resorts e visitas pelas “cidades-museu” de Cuba, com construções e carros antigos, atrai grandes montantes para o país, que é um dos mais visitados da região. A indústria médica é, em consequência a grande qualidade da medicina no país, a mais desenvolvida. Cuba tem, registradas por propriedade intelectual, um grande número de vacinas e medicamentos para tratar os mais variados tipos de doenças. 
Cuba, entretanto, tem índices não tão favoráveis, como é o caso do tráfico de pessoas. A ONU considera que o país não faz esforço algum para evitar que as pessoas sejam traficadas para outros lugares do mundo. Dentro de um regime ditatorial, é natural que alguns, insatisfeitos, desejem deixar suas casas a qualquer custo. O governo, porém, deveria intervir nisso e, pelo menos, tentar evitar que mais indivíduos sejam levados para outros países e forçados a trabalhar como escravos. 
Pode-se concluir, então, que a ditadura cubana trouxe, de fato, alguns benefícios para o país, como a boa educação e a medicina de qualidade. Tais benesses, porém, só foram conquistadas graças a restrição à liberdade individual e à possibilidade de se expressar. A liberdade vale, sim, a maior dificuldade para se alcançar objetivos, como a entrada na faculdade ou tratamentos médicos caros. O ser humano, por natureza, tende a querer expor suas opiniões e desejos e, quando proibido, tende a não ser o melhor que pode. Mesmo com a boa intenção, de se fazer um país mais igual, com maiores oportunidades, não é válida a limitação da natureza humana.
Referências
CORMIER, Jean. Che Guevara: El espíritu de la Revolución. Traduccíon:CAPELLA, Josep Florit. Barcelona: Blume, 2011.
HISTÓRIA ILUSTRADA. Che Guevara: Paixão em Vermelho. Ano 2, n4, 2013
LAW, Jonathan; WRIGHT, Edmund. Dicionário de História do Mundo. Tradução: ANTUNES, Cristina. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.
PORTELA, Carine. Retratos de la Revolución. Revista História: BBC, ano 1, n7, 2012.
SADER, Emir. Cuba, Chile, Nicarágua: Socialismo na América Latina. São Paulo: Atual, 1992.
VISENTINI, Paulo G. Fagundes. Revoluções e Regimes Marxistas: Rupturas, Experiências e Impacto Internacional. Porto Alegre: Leitura XXI/NERINT/UFRGS, 2013.

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