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Sistema Linfático e de Complemento

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Imunobiologia - Danilo Diôgo
SIstema Linfático e Sistema Complemento
Imunidade Inata - 
é formado por diferentes tipos celulares e moleculares em tecidos ou corrente sanguínea; Evitam que patógenos invadam e estabeleçam infecções.
É a primeira linha de defesa, constituída de diversas barreiras.
Caso ocorra infecção 
· Fornece as primeiras respostas de defesa;
· É imediata e não requer exposição prévia;
· Educa/Instrui o sistema imune adaptativo para um combate específico;
Três funções essenciais
· Previne controla e elimina o desenvolvimento de infecções;
· Elimina Células danificadas e inicia o processo de reparo tissular
· Influencia a natureza da resposta imune adaptativa para torná-la efetiva e Contribui com essa resposta para a eliminação final do patógeno. 
Co-evolução da imunidade inata com os patógenos, para proteger os organismos multicelulares. Com isso, ocorre uma evolução dos receptores para PAMPS e DAMPS.
Sistema Linfático
Constituição:
· Linfa (fluido intersticial)
· Vasos linfáticos;
· Órgãos linfóides primários (Medula óssea e timo)
· Órgãos linfóides secundários (linfonodos, baço e tecidos linfáticos associados às mucosas).
Os linfonodos são as usinas para a educação da imunidade adaptativa. 
O sistema circulatório secundário
Vasos especializados que drenam fluídos intersticiais (linfa) para os linfonodos, entre linfonodos e de volta para a circulação sanguínea. 
Quando ocorre uma lesão local, e ocorre um reconhecimento de padrões (PAMPS ou DAMPS). Ocorre a inflamatória que leva ao acúmulo de uma série de fluidos locais. O sistema faz uma drenagem local para todos os linfonodos do corpo, até que drene para o ducto torácico, onde pode entrar no sistema circulatório primário. 
No SL, a linfa se movimenta de forma lenta e com baixa pressão. Ela depende da compressão dos movimentos dos músculos para pressionar o líquido. 
Os capilares fazem uma absorção tecidual de fluído intersticial, e para que isso ocorra, temos diferenças importantes na organização da musculatura lisa nos capilares. Pois é necessário nos capilares linfáticos que essa musculatura lisa seja mais frouxa para permitir a absorção de fluidos paracelulares e a ingestão celular. Quando essa linfa atinge os vasos coletores, essa musculatura lisa ela tem uma cobertura total, envolvendo os vasos coletores, para que se possa aplicar a força necessária para o bombeamento da linfa pelos vasos. 
Capilares linfáticos ----> Vasos linfáticos Aferentes -----------> Linfonodos ------> vasos linfáticos eferentes -----------> Vasos linfáticos -------> ducto torácico ---------> veia subclávia esquerda --------> veia cava superior.
A linfa de acumula no ducto linfático direito e no ducto torácico. Onde eles desembocam na subclávia, desembocando na veia cava posteriormente. 
Sistema Circulatório Secundário
vasos especializados que drenam fluidos intersticiais para os linfonodos, entre os linfonodos e de volta para a circulação sanguínea.
Funciona tanto na homeostasia quanto nas respostas imunes.
Homeostase Tissular -> Absorção dos fluidos tissulares; vaso linfático robusto: ducto torácico; a linfa é então esvaziada na veia subclávia, veia cava superior e retorna para a circulação sanguínea. 
Respostas imunes - > Distribuição de antígenos ou células infectadas para os linfonodos. Ocorre uma drenagem constante do tecido infectado, então esses antígenos vão ser aspirados e vão entrar pelos vasos aferentes linfáticos, sair pelo eferentes. Até atingir o ducto torácico, subclávia, veia cava, e de volta para a circulação. Na vizinhança do tecido vascular da região infectada, ocorre alterações vasculares importantes no endotelial. Células da imunidade inata são recrutadas, bem como, da imunidade adaptativa. 
Os linfócitos educados também saem pelos vasos linfáticos eferentes. Montagem da resposta imune adaptativa no linfonodos é montada antes desses linfócitos saírem. Eles são esvaziados na linfa, para que depois possam atingir a circulação sanguínea.
obs: antígenos é qualquer molécula identificada pelo organismo. 
Sistema imune inato só reconhecem PAMPS (e DAMPS?) não patógeno.
Transporte dos linfócitos pelos sistemas
Os vasos aferentes fazem a entrada de linfa nos linfonodos e a saída ocorre pelos vasos eferentes. 
Já os linfócitos virgens maduros eles chegam pela circulação sanguínea, pelas chamadas HEV (Veias endoteliais altas).
Os vasos aferentes trazem uma linfa com antígenos, patógenos, células APC. Agora o linfócito que têm especificidade para aquele antígeno, consegue ser educado, e ele agora se torna um linfócito efetor. 
Quando não encontra o antígeno, ele vem a expressar rapidamente o receptor S1PR1, saindo da célula. Caso ela encontre o antígeno, esse processo demora um pouco mais.
Esse linfócito quando vira efetor, ele começa a expressar um receptor S1PR1. Os vasos linfáticos que estão atravessando o linfócito, são enriquecidos com moléculas de S1P. Após os efetores expressarem os receptores e como os vasos linfáticos estão repletos de S1P, isso direciona os linfócitos agora educados, a saída através dos vasos eferentes.
Esses linfócitos atingem a circulação linfática, onde podem depois atingirem o ducto torácico, desembocam nas veias subclávias e, por fim, na veia cava, onde atingiram a circulação sanguínea, atingindo o local da infecção.
Sistema Complemento
Patógenos atravessem a barreira epitelial e defesas antimicrobianas iniciais. O componente da resposta imune inata é acionada: o complemento.
É um conjunto de 30 proteínas solúveis ou acopladas à membranas. na homeostasia, essas proteínas estão sob sua forma inativa. 
Age numa inflamação, por meio de uma cascata proteolítica, que ativam essas proteínas do sistema complemento.
Funciona como:
(1) Opsoninas
(2) Mediadores inflamatórios, favorecendo:
(a) Fagocitose: recrutando fagócitos para o sítio de inflamação e potencializando a função fagocítica destes.
(b) ativam mastócitos;
(c) Provocam alterações vasculares importantes na alça inflamatória
(3) Destruindo a membrana patogênica diretamente, independente de uma célula.
(4) Removendo imunocomplexos e complexos apoptóticos 
O sistema complemento é constituído por proteínas, que são sintetizados por:
· Macrófagos; hepatócitos; granulócitos; tecido adiposo; linfócitos T. Sintetizam as proteínas do complemento.
São moléculas efetoras reconhecem e destroem patógenos por proteólise em cadeia. 
Muitas proteínas do SC são enzimas e estão na forma de (zimogênios) que sucessivamente clivam e ativam umas as outras.
Três vias de ativação:
· via clássica;
· primeira via a ser descoberta
· depende da ligação do anticorpo com o antígeno
· É iniciada pela ligação da proteína C1 a porção FC dos anticorpos.
· via alternativa;
· Desencadeada quando C3 reconhece determinados antígenos presente na superfície de microrganismos (ex. camada de LPS)
· Imunidade inata;
· Independe da imunidade adaptativa
· via da lectina;
· Independe da adaptativa
· Desencadeada quando a lectina ligadora de manose reconhece a manose presente no antígenos. 
Proteólise em cadeia - quando uma enzima atua sobre outra inativa do sistema complemento, produz-se uma fração que fica aderida covalentemente às membranas celulares (b) e ou imunocomplexos e uma fração solúvel biologicamente ativa.
Independente da via de ativação… o produto final será sempre C3, C5 convertase e formação de MAC.
VIA CLÁSSICA
O anticorpo tem uma porção constante (todas as Igg vão ter essa porção igual) e existe uma porção variável que reconhece o antígeno. É nesse local que ocorre a ligação e o reconhecimento do antígeno na superfície do patógeno. 
Existe uma proteína do complemento chamado C1, que é um multímero proteico de diversas subunidades. Ele reconhece a porção FC de Igg. FC é a porção constante de toda imunoglobulina G (Igg). 
Quando ocorre esse reconhecimento, essa via clássica é ativada. 
Uma subunidade de C1 é a enzima C1r2s2. 
No momento que ocorre esse reconhecimento de FC por C1, C1 é ativado, e se liga a uma proteína do complemento chamada de C4. Apósessa ligação, à enzima C1r2s2 faz a clivagem de C4 em C4a e C4b. 
C4b passa a permanecer na membrana e se torna ativo, já C4a é solúvel e permanece no meio como mediador inflamatório.
C4b ativo recruta C2, que é clivada em C2a e C2b. C2b é solúvel e é eliminado, enquanto C2a permanece associado a membrana, formando o complexo C3 - convertase (C4b2a).
Quando C3 convertase ela é formada, ela recruta a C3, que é clivada em C3a (solúvel e super mediador inflamatório) e C3b, se associa na membrana ao complexo, formando a C5 - convertase (C4b2a3b).
Uma vez formada a C5 convertase, ela pode recrutar C5, que uma vez unida ao complexo, ela vai ser clivada em 5a (mediador inflamatório) e 5b. Uma vez que 5b é acoplada ao sistema, acontece a recrutação de mais 3 proteínas do sistema complemento, C6,C7,C8. Que agora se acoplam a C5b. O antigo complexo é abandonado, formando um novo (C5bC6C7C8). Um vez formado e ativado, eles recrutam para o complexo um multímero formado por 9 subunidades, chamado C9, que é infiltrado na membrana formando um poro. Está formado complexo de ataque de membrana MAC que resulta em destruição do patógeno. 
Via Alternativa
independe da imunidade adaptativa. Ela é acionada no início do processo infeccioso.
Inicia com a clivagem espontânea de C3. Quando C3 é clivado vai gerar C3a e C3b, sendo C3a solúvel. C3b permanece acoplado a membrana do patógeno. 
As enzimas funcionam em pH definidos, quando ocorre uma reação inflamatório, acontecem alterações no pH local, e isso é o que leva a clivagem espontânea do C3. 
O ocorre o recrutamento do fator B, por C3b. O fator D ativa o B causando sua clivagem. Gerando C3 convertase (C3bBb) e Ba. Ba solúvel se dissipa.
C3 convertase recruta vários C3 adicionais e os cliva em C3b e C3a. 
C3b se liga covalentemente a C3bBb formando a C5 convertase (CbBbC3b). C5 é clivado, gerando C5a e C5b. 
Início das etapas terminais da ativação do complemento.
C5 convertase, associada a C5b recruta C6, C7 e C8. Formando um outro complexo (C5b, C6,C7 e C8) que agora pode recrutar C9 e ativá-l. C9 se une ao complexo e forma a MAC.
Formas de execução
1. Opsonização e fagocitose
Opsonina: Marca o patógeno para ser reconhecido e destruído por fagócitos. 
Opsonização: Reconhecer o patógeno com proteínas do complemento. O sistema complemento independe de célula. O SC também funciona gerando mediadores inflamatórios e no momento que ele se liga a superfície do patógeno, e ao invés de continuar para formar o MAC ele pode ser reconhecido por fagócitos, pois eles possuem receptores para C3b, o patógeno é então fagocitado e destruído pelos mecanismos intracelulares da fagocitose.
Como ocorre a fagocitosse?
Receptores são reconhecidos, o patógeno é englobado no fagossomo e digerido por enzimas lisossômicas. Destruindo os patógenos. 
2. Estímulo de reações inflamatórias
receptores de C5a e C3a expressos em células endoteliais, fagócitos e mastócitos. Favorecendo o recrutamento do sistema complemento.
3. Citólise mediada por complemento
Morte da células mediado pelo complemento MAC que causa a morte celular. 
Via da Lectina
A via da lectina da ativação do complemento não é iniciada por anticorpos, mas pela ligação da lectina ligante da manose plasmática (MBL, do inglês, mannosebinding lectin) aos microrganismos. A MBL é estruturalmente similar a um componente de C1 da via clássica e serve para ativar C4. As etapas subsequentes são, em essência, as mesmas encontradas na via clássica.
A via das lectinas tem seu início por proteínas que se ligam a carboidratos na membrana dos seus alvos, têm-se duas: a lectina ligadora de manose (MBL) e as ficolinas. A MBL liga-se a resíduos de manose presentes na superfície bacteriana e as ficolinas identificam certos carboidratos. Essas proteínas estão associados a duas serina-proteases MASP-1 e MASP-2 que são zimogênios inativos. Esse ararnjo faz com que as ficolinas e as MBL tenha estrutura muito similar a proteína C1 do complemento.
Uma vez que essa proteínas reconheçam seus alvos no patógeno, as proteases se ativam e C4 é recrutado. A MASP-2 então cliva C4 em C4a e C4b. C4b permanece na membrana. C2 é então recrutado, e é clivado pela MASP-2 em C2a e C2b, sendo que C2b é mediador inflamatório e solúvel, C2a se assoia a membrana, está formado o complexo C4b2a, chamado C3 convertase. 
C3 convertase cliva vários C3 em C3a e C3b, C3a é um importante mediador mediador inflamatório. C3b permanece ligado na membrana e forma o complexo C4b2a3b, que é C5 convertase. Recruta C5 e o cliva em C5a (mediador inflamatório solúvel) e C5b. 
Segue então as etapas finais do SC. 
Uma vez que 5b é acoplada ao sistema, acontece a recrutação de mais 3 proteínas do sistema complemento, C6,C7,C8. Que agora se acoplam a C5b. O antigo complexo é abandonado devido a diferenças de afinidade, formando um novo (C5bC6C7C8). Um vez formado e ativado, eles recrutam para o complexo um multímero formado por 9 subunidades, chamado C9, que é infiltrado na membrana formando um poro. Está formado complexo de ataque de membrana MAC que resulta na lise do patógeno. 
Via das lectinas

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