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Estágio 1 - fase preparatória: • Ocorre: relaxamento e dilatação da cérvix, encaixe fetal pélvico • Duração: geralmente de 6 a 12 horas, porém pode durar até 48h • Sinais: agitação, preparo do ninho, hipo ou anorexia, vômitos, queda de temperatura, presença do tampão mucoso e secreção do leite Estágio 2 - parto propriamente dito: • Ocorre a eliminação dos fetos pela contração uterina, • Geralmente dura menos de 6 horas • O primeiro feto é liberado entre 20 minutos a 2 horas, e os demais com intervalo de 5 a 30 minutos Estágio 3 - pós parto: • Eliminação das placentas, podendo ser junto com os fetos • Nem sempre os fetos são liberados junto com as placentas Classificação: • Origem materna: alteração na vulva, vagina e cérvix; alteração no conduto pélvico; alterações no útero (má posição, inércia primária e secundária) • Origem fetal: tamanho; monstruosidades; anasarca; hidrocefalia; alterações na apresentação, posição e atitude Via fetal e possíveis obstáculos: • Óssea: ílio, ísquio, púbis e sacro, primeiras vértebras coccígeas • Mole: cérvix, vagina, vestíbulo vaginal, vulva, ligamentos sacro isquiáticos e útero Meios de diagnóstico: • Gestação prolongada • A fêmea não apresenta os sinais do estágio 2 do parto • Obstruções • Esforço de mais de 2 horas antes do primeiro feto e mais de 30 minutos entre os demais fetos • Intervalo de mais de 3 horas entre os fetos • Sinais de morte fetal e toxemia • Corrimento vaginal Anormalidades na força de expulsão: 1. Inércia uterina primária • Incapacidade do miométrio (no estágio 1) de expulsar o feto de tamanho normal, mesmo com a pelve livre • Incidência: hereditário em cadelas e gatas • Fisiologia: com pequeno número de filhotes ou ninhada muito grande, em casos de hipo ou aplasia hipofisária fetal (não estimula o ACTH), disfunção, deficiência de cálcio no miométrio, obesidade e senilidade, degeneração ou infecções do miométrio • Diagnóstico: Anamnese (data de cobertura, temperatura retal, presença ou não de trabalho de parto) e exame clínico (estado da fêmea, ausência de obstrução, dilatação da cérvix, extravasamento do alantóide, secreção vaginal) • Tratamento: ocitocina e cálcio, cesariana e OSH 2. Inércia uterina secundária • Ocorre no início do trabalho de parto, com fracasso ao parir o primeiro ou demais filhotes • Incidência: cadelas e gatas com ninhadas grandes • Etiologia: distocia obstrutiva e contrações uterinas inadequadas • Diagnóstico: pela anamnese, exame clínico, exames complementares e laboratoriais • Tratamento: cesariana em caso de obstrutiva, ocitocina e cálcio, OSH • Prognóstico: depende do feto e da fêmea Fisiológico: período que ocorre a lactação, eliminação dos lóquios placentários, ocorre involução uterina e retorno ao ciclo estral Patológico: falha na liberação dos lóquios placentários, casos de mastite, galactoestase, metrite, prolapso uterino ou má involução uterina, eclâmpsia • Falha na eliminação dos lóquios: presença de corrimento vaginal por tempo prolongado, causa suja, vulva edemaciada • Mastite: apresenta acúmulo de leite nas mamas, sinais de inflamação, leite com alteração na consistência e cor, abandono da ninhada, aumento da temperatura corporal, mamas podem necrosar o diagnóstico: pelos sinais clínicos, cultura e antibiograma do leite o tratamento: compressas, antibióticos, mastectomia em casos de necrose • Galactoestase: apresenta acúmulo de leite nas mamas mas sem sinais de inflamação, sem aumento da temperatura corporal o diagnóstico: sinais clínicos o tratamento: compressas • Metrite: presença de corrimento vaginal mucopurulento, apatia e anorexia, aumento da temperatura o diagnóstico: sinais clínicos e exames complementares o tratamento: antibiótico e OSH em casos de piometra • Eclâmpsia: sinais de tremores, taquicardia, espasmos, convulsões e pode chegar a morte o diagnóstico: sinais e exames clínicos o tratamento: gluconato de cálcio, afastar os filhotes da mãe
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