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CRIANÇA E ADOLESCENTE CRIANÇA E ADOLESCENTE Determinantes Sociais da Saúde São os fatores sociais, econômicos, culturais, psicológicos, sociais e comportamentais que afetam a saúde. Para Criança: renda familiar, moradia, acessibilidade aos alimentos, rotina familiar, saneamento básico etc. Características Fisiológicas, Nutricionais e Comportamentais da Criança em idade pré-escolar Complexidade de crescimento e desenvolvimento: dimensões corporais e aumento das células. Fatores de influência: genéticos, ambientais e psicológicos. 1 – 3 anos de vida: - As pernas tornam-se mais longas; - Começa a diminuir o percentual de gordura corporal (aspecto de bebê); - Desenvolvimento de massa muscular; - Erupção dentária A partir dos 3 a 4 anos, a criança apresenta velocidade de crescimento constante, apresentando ganho médio de 2 a 3kg de peso e 5 a 7cm de comprimento por ano. Recomendações Alimentares Alimento x nutrientes - Tirar o foco de nutriente, focar nos alimentos (para a família; pacientes) - Precisa x adianta Formação do comportamento alimentar Começa na barriga da mãe – preferências genéticas Exposição indireta e direta dos alimentos - Indireta: útero; aleitamento materno - Direta: leite artificial; introdução alimentação complementar Recusa Alimentar Isso existe? O apetite é o que regula a ingestão de alimentos; e, pelo menos em crianças, o faz de maneira adequada às suas necessidades. Crianças não têm ideias preconcebidas de quanto nem quando devem comer. Elas não sabem (nem precisam saber) das recomendações do pediatra, nem da Organização Mundial da Saúde, ou o que come o filho da vizinha. Por isso não aceitam prontamente as regras rígidas que à vezes lhes são impostas. Inapetência Isso existe? Crianças comem pouco porque precisam pouco! A criança possui uma necessidade energética específica. Ela possui apetite para suprir essa necessidade energética específica. Se a criança consumir alimentos de baixo valor nutricional (com densidade energética alta e densidade nutricional baixa) ela vai comer menos ainda e não terá apetite para comer as porções que os pais e / ou cuidadores acreditam ser adequadas. Avaliação Nutricional em Pediatria Por que avaliar o estado nutricional? Dietas; prescrição; projetos. Risco nutricional: < 89: desnutrição - Fatores socioeconômicos: ocupação e escolaridade dos pais, condições de saneamento e condições de habitação. - Aspectos físicos: Antropométricos; precisão; baixo custo; inocuidade, facilidade; reprodutibilidade; confiabilidade - Dietéticos: Hábito alimentar: qualitativo e quantitativo Por onde começar: · Contextualizando a criança e o ambiente que dispomos para a coleta das informações · Olhar a criança e explicar a ela o que está acontecendo · Use o seu poder de comunicação, seja simpático e empático em suas atitudes Técnicas e equipamentos • PESO: bebês s/ roupas e s/ fraldas crianças: somente c/ calcinha ou cueca ou avental padronizado • ALTURA: bebês até 2 anos: COMPRIMENTO crianças > 2 anos: ESTATURA Curvas de crescimento 0 – 5 anos: Peso/comprimento e estatura (P/E) Comprimento e estatura/idade (E/I) Peso/idade (P/I) Perímetro cefálico/idade Circunferência cefálica/idade Dobra cutânea subescapular /idade Dobra cutânea tricipital/idade Circunferência do braço/idade Desenvolvimento motor Disponíveis em http://www.who.int/childgrowth/en/ https://aps.saude.gov.br/ape/vigilanciaalimentar/curvascrescimento 5 – 19 anos: IMC/idade (IMC/I) – 5 a 19 anos Estatura/ idade (E/I) - 5 a 19 anos Peso/idade (P/I) – 5 a 10 anos Recomendações Nutricionais GET: Taxa metabólica basal + crescimento GET: GASTO ENERGÉTICO TOTAL Significativamente afetado pelo sexo, idade, peso e altura METABOLISMO BASAL: em Kcal/kg/d (50% a 70% de gasto energético em repouso) Definição das DRIS: Estimativa de gasto de energia em crianças (EER) EER = Média de ingestão energética dietética a qual mantém o BALANÇO ENERGÉTICO Não considera o sexo e a altura da criança, uma vez que esses fatores interferem no peso e, dessa forma, somente o peso se correlaciona diretamente com o gasto energético total Atividade física também não foi considerada. Meninos 3 a 8 anos Eutrofia EER = 88,5 – (61,9 x idade [anos]) + AF x (26,7 x peso [kg]) + (903 x altura [m]) + 20 kcal Meninas 3 a 8 anos Eutrofia EER = 135,3 – (30,8 x idade [anos]) + AF x (10,0 x peso [kg]) + (934 x altura [m]) + 20 kcal AF: nível de atividade física. AF (fator de atividade física) - EER Para manutenção de peso - dentro da faixa normal (Eutróficos) Crianças e adolescentes de 3 a 18 anos Sedentário Pouco ativo ativo Muito ativo meninos 1,00 1,13 1,26 1,42 meninas 1,00 1,16 1,31 1,56 DISTRIBUIÇÃO DE MACRONUTRIENTES – Dris RECOMENDAÇÃO (min) DE PROTEINAS Recomendações dietéticas diárias de carboidratos, proteínas e gordura (DRIS, 2002) Recomendações Vitaminas e Minerais: TABELAS DRIS QAVP – quadro de análise de valores previsto Lipídio: entre 25-35-(próximo de 30%) Carboidrato: Entre 46-65% (próximo de 55%) Proteína: entre 12-13% A CRIANÇA EM IDADE ESCOLAR (6-12 ANOS) Tornam-se mais altas, mais pesadas, mais fortes e adquirem as competências motoras necessárias para participarem em jogos organizados e desportos. Esta idade cobre os progressos mais importantes no pensamento lógico e criativo, no julgamento moral, memória e capacidade de ler e de escrever ASPECTOS NUTRICIONAIS Aptas para fazerem suas escolhas alimentares; Se inicia a supressão do café-da-manhã; Uso excessivo de telas ; Aumento do consumo de guloseimas; Condição socio-econômica afeta a variedade e qualidade da alimentação; Condições clinicas mais prevalentes: Anemias, constipação, alergias, hipovitaminose A. ANEMIAS Alterações funcionais dos eritrócitos: Classificação clínica = Hemorragia; Hemólise; Hipoproliferação; Secundaria à doença Alterações morfológicas dos eritrócitos: Classificação laboratorial = Microcítica / Hipocrômica; Normocítica / Normocrômica; Macrocítica Hematócrito: estima a contagem total das células vermelhas Hemoglobina: proteína transportadora de Ferro e oxigênio (ABAIXO DE 10 = ANEMIA) VCM: volume corpuscular médio: média do tamanho da população de hemácias RDW: indica hemácias jovens na corrrente sanguínea: 11-16% CONSTIPAÇÃO INTESTINAL CRÔNICA NA INFÂNCIA -até 4 anos: Duas evacuações ou menos por semana Pelo menos um episódio por semana de incontinência depois da aquisição de controle esfincteriano História de retenção excessiva de fezes História de dor ou dificuldade na evacuação Presença de massa fecal no reto História de fezes volumosas capazes de obstruir o vaso sanitário TRATAMENTO 1. Educação (Criar hábito intestinal; Mesmo horário do dia, sem pressa; Diário de freqüência das evacuações; Reforço positivo, apoio familiar) 2. Desimpactação (uso de enemas) 3. Recondicionamento do hábito intestinal normal (“troninho sanitário”) 4. Prevenção da reimpactação PNAE PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem como objetivo “contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo”
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