Buscar

PLANEJAMENTO PARA A REMOÇÃO DE DENTES INCLUSOS

Prévia do material em texto

Planejamento e técnica cirúrgica 
em dentes inclusos 
CONDUTAS PRÉ-OPERATÓRIAS 
1. Avaliação correta do paciente (avaliação clínica criteriosa, 
solicitação de exames imaginológicos); 
2. Indicações; 
3. Contraindicações; 
4. Anestesia correta; 
5. Medicação; 
6. Classificação das retenções dentárias; 
7. Localização do dente; 
8. Diagnóstico cirúrgico. 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
1. Anamnese; 
2. Exame físico; 
3. Exame de imagens e laboratoriais; 
4. Diagnóstico. 
Sobre o exame clínico é imprescindível: 
 Boa anamnese e um bom exame clínico; 
 Correto diagnóstico do caso; 
 Prevenção de urgências e emergências; 
 Planejamento e adequação do plano de tratamento; 
 Aspectos éticos e legais da relação dentista-paciente (TCLE, 
assim como deve-se esclarecer ao paciente o procedimento 
cirúrgico que vai ser realizado). 
 Identificação do paciente e do sitio cirúrgico; 
 Queixa principal; 
 Histórico da doença atual; 
 Interrogatório sintomatológico; 
 Antecedentes pessoais e familiares; 
 Hábitos da vida, condições socioeconômicas e culturais e 
condições ambientais. 
OBS: Só podemos intervir em paciente ASA I, ASA II e ASA III. 
Definição do plano de tratamento: 
 Avaliar necessidade e oportunidade (ex: dente incluso, 
fratura). Avaliar se a condição do paciente permite a 
realização do procedimento; 
 Solicitação de exames complementares (laboratoriais, 
imaginológicos, histopatológicos, etc); 
 Consentimento do paciente quanto ao plano de tratamento 
proposto; 
 Execução do tratamento propriamente dito (cirúrgico ou 
clinico); 
 Acompanhamento do tratamento e readequações dos 
procedimentos; 
 Alta e marcações de revisões periódicas. 
Em resumo... 
1. Verificar a condição do paciente; 
2. Explicar a necessidade do procedimento; 
3. Bom planejamento; 
4. Preparo do cirurgião; 
5. Antissepsia e colocação dos campos esterilizados; 
6. Adotar uma postura correta (evitando brincadeiras, 
conversas desnecessárias); 
7. Anestesia satisfatória; 
8. Técnica cirúrgica correta com instrumental adequado para a 
ocasião. 
Diferença entre as técnicas: 
1. Técnica primeira: Fórceps 
2. Técnica segunda: Fórceps e alavanca; 
3. Técnica terceira: É necessária osteotomia e/ou 
odontosecção. 
Importante irrigar bastante com soro fisiológico para evitar 
necrose do tecido. Assim como, estudar bastante o sitio cirúrgico 
e verificar nervos e/ou artérias que estão próximas. 
INDICAÇÕES 
1. Prevenção da doença periodontal; 
2. Prevenção da cárie dentária; 
3. Prevenção da pericoronarite; 
4. Prevenção de reabsorções radiculares de dentes próximos 
na região; 
5. Dentes impactados sob próteses dentarias para evitar 
traumatismo, ulceração no local e pericoronarite; 
6. Prevenção de cistos e tumores odontogênicos (um dente 
incluso pode causar degeneração e resultar em um cisto 
dentigero, cetarotocisto e até mesmo, ameloblastoma); 
7. Prevenção de dor de origem desconhecida; 
8. Prevenção da fratura de mandíbula (ex: inclusão extensa de 
terceiro molar, que pode levar a uma fratura patológica da 
mandíbula ou pacientes com displasia Cleidocraniana que 
possuem múltiplos dentes inclusos que podem fragilizar os 
maxilares e predispor a fratura patológica); 
9. Facilitação do tratamento ortodôntico (caso o paciente tenha 
discrepância de Bolton, ou seja, muito dente pouco osso ou 
os dentes são grossos e apinhados e não é possível alinha-
los na arcada, a solução é expandir o arco ou remover os 
dentes); 
10. Otimização da saúde periodontal. 
OBS: NUNCA remover um terceiro molar em um quadro de 
pericoronarite, primeiro deve-se medica-lo. Não realizar a 
cirurgia, porque os tecidos estão inflamados, então há maior 
suprimento sanguíneo, além da dificuldade de anestesia, pois 
não haverá efetividade do anestésico. E, por fim, pode ocorrer 
disseminação das bactérias que estão no local causando, 
posteriormente, uma alveolite supurativa e o desenvolvimento 
de outras sérias infecções no pós-operatório. 
CONTRAINDICAÇÕES PARA REMOÇÃO 
DE TERCEIROS MOLARES 
1. Extremos de idade, desde que o dente esteja totalmente 
intraóssea e não esteja próximo da mucosa, não tenha um 
quadro de infecção associada e nenhum aspecto de 
formação cística e tumoral; 
2. Condições médica comprometida; 
3. Danos excessivo a estruturas adjacentes.

Outros materiais