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Simpático e Parassimpático

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Simpático e 
Parassimpático
Sistema simpático e parassimpático partem da medula espinhal.
Sistema simpático começa na medula espinhal, fibra pré ganglionar é curta nesse caso e 
no caso do parassimpático é fibra longa. Já no sistema pós ganglionar, a do sistema parassimpático é
fibra curta e a do sistema simpático é uma fibra longa.
Com relação a receptores, ambas as fibras pós ganglionares possuem receptor do tipo nicotinico.
Neurotransmissor liberado em nível pré ganglionar é sempre acetilcolina, que atua sobre receptores
desse subtipo, nicotinico. Ou seja, neurotransmissor liberado em nível pré ganglionar é sempre
acetilcolina, que atua nesse subtipo de receptor.
Fibra pós ganglionar, no sistema parassimpático, é polinérgica, libera acetilcolina que atua em
receptor muscarinico. Já a fibra do simpático em nível pós ganglionar atua em receptor adrenérgico,
já que libera noradrenalina (ela só é liberada pelas fibras pós ganglionares!).
As fibras da região da suprarrenal, quando fibra do simpático chega ao receptor, libera acetilcolina
(já que é pré ganglionar) e ao estimular medula da suprarrenal que tem receptores nicotínicos, há
liberação de adrenalina! Adrenalina e noradrenalina atuam em receptores similares. 
Adrenalina é liberada pela medula da suprarrenal e noradrenalina é liberada por neurônio pós
ganglionar do sistema simpático. Acetilcolina é liberada por neurônios somáticos que saem da
medula, que vão a suprarrenal, que vão ao sistema simpático e parassimpático. Acetilcolina é então
o neurotransmissor mais comum no sistema nervoso autônomo, só não está presente nas fibras pós
ganglionares no sistema simpático.
 ❃Parassimpático - pré ganglionar longo e pós curto.
❃Simpático - pré ganglionar é curto. Parte da região toráxica e lombar.
Fibras que liberam acetilcolina são chamadas de colinérgicas, liberam neurotransmissor. Essa
acetilcolina nos gânglios encontra e liga-se em receptores do subtipo nicotínico (que é para
acetilcolina e fica localizado em neurônios pós ganglionares ou músculo esquelético).
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Paloma Abreu
▴ Receptor nicotínico: é acoplado a canal iônico, quando acetilcolina se liga a receptor, ele abre e
sódio entra. Isso leva o neurônio a despolarização, que ocorre no músculo esquelético, neurônio pós
ganglionar, simpático e parassimpático.
▴Receptor muscarínico: Já os receptores de órgãos para acetilcolina, o receptor é colinérgico, mas
não é nicotínico. É sensível a muscarina. Quando há acetilcolina se ligando a esse receptor que é
grande e acoplado a proteína G, é receptor metabotrópico e nicotínico ionotrópico.
↝Noradrenalina: é liberada pelos neurônios pós ganglionares no sistema simpático após ter
ativado receptor nicotínico e gerado a despolarização da célula. A noradrenalina vai atuar em
receptores no mesmo órgão que a acetilcolina, mas receptor para ela é diferente. É chamado de
adrenérgico. Ele é subdividido em alfa e beta. Também é receptor acoplado a proteína G,
metabotrópico. Ou seja, no órgão efetor, músculo liso, etc encontramos receptores adrenérgicos
e muscarínicos que são acoplados a proteína G. Receptor nicotínico estará no gânglio simpático,
parassimpático e músculo esquelético, está associado a canais de sódio.
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↝ Adrenalina: é liberada quando ativamos neurônios da região toracolombar, esse neurônio pré
ganglionar vai até medula da suprarrenal e na glândula da suprarrenal há liberação da
acetilcolina, que vai até medula da suprarrenal, onde há célula que se chama célula
enterocromafim. Essa célula tem receptor nicotínico, quando acetilcolina se liga a ele, essas células
fabricam então a adrenalina, que cai na corrente sanguínea.
Adrenalina produzida na medula da suprarrenal e noradrenalina produzida por neurônios
adrenérgicos do sistema simpático.
Sistema simpático possui neurônios pré ganglionares que liberam acetilcolina.
Essa acetilcolina ativa receptores nicotínicos, que abrem canais de sódio, deixando-o entrar e
despolarizando célula. Com isso, há liberação de noradrenalina, que atua em receptores alfa 1,
beta 1, alfa 2 e beta 2. Alfa 2 é receptor pré sináptico, é de feedback, de modulação.
Predomínio dos receptores adrenérgicos é no sistem cardiovascular, músculo liso, brônquios.
Noradrenalina é produzida por sistema autônomo. Medula da suprarrenal a libera, porque
quando liberamos acetilcolina na célula enterocromafim, ela possui receptor para ela e com isso
há sintese de adrenalina, liberando-a predominantemente.
Paloma Abreu
❃ Alguns neurônios simpáticos podem liberar dopamina no sistema nervoso central e periférico.
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Quando sódio entra e potássio sai, há entrada de cálcio que faz exocitose de acetilcolina. Ela se
liga ao receptor nicotínico e com isso há entrada do sódio que despolariza a célula. Com isso
temos o potencial de ação fazendo a condução elétrica.
Já os receptores da célula alvo, há receptor beta e alfa e a divisão entre eles é interessante. Beta
1 e Beta 2 geralmente estão acoplados a proteína �.
Adrenalina se luga a receptor e ativa proteína G que é a �, que ativa a adenilciclase (enzima
da membrana). Ela transforma ATP em AMP cíclico. Ele, no fígado por exemplo, promove
quebra do glicogênio em glicose, o que aumenta a glicemia.
Adrenalina e glucagon fazem coisas parecidas no fígado. No coração há aumento da
atividade cardíaca.
Quando falamos de músculo liso que tem nos brônquios ou útero, o receptor Beta 2 neles quando
é ativado atua da mesma maneira, mas nesse músculo o aumento do AMP cíclico abre canais
de potássio, tendo vazamento dele e hiperpolarização. Ou seja, existem órgãos que a resposta
será de relaxamento e redução da atividade. Também existem órgãos que estimulando Beta 2
há aumento da atividade. Hiperpolarização está relacionada a inibição de atividade.
Geralmente os receptores alfa 1 são acolplados a proteína chamada Gq. Quando droga se liga a
esse receptor (ou noradrenalida e adrenalina), essa proteína Gq ativa fosfolipase C, que ativa a
conversão de fosfolipídeo de membrana em diacilglicerol e em trifosfato de inusitol. Tiramos
também cálcio armazenado na célula, fica livre e ativamos as respostas celulares.
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↳Não importa qual célula tenha receptor alfa 1, o estímulo dele leva ao aumento da atividade
celular em grande escala, No músculo liso leva a contração, em glândula leva a secreção. É sempre
excitatório.
Receptor alfa 2 está acoplado a proteína Gi. Então quando há ligação de uma substância a esse
receptor, há ativação da proteína Gi, que inibe a adenilciclase. Todas as vezes que tiver receptor
alfa 2, sua ativação levará a redução da atividade celular, bloqueio da atividade do receptor beta.
Em vaso sanguíneo, há redução da atividade adrenérgica, reduz liberação de noradrenalida no pré
sináptico. 
Exemplo: pâncreas possui receptor beta 2 e alfa 2. Adrenalina estimula os dois, ou seja, inibe
secreção de insulina. Se possuir substância que estimula só beta, levará a aumento de insulina.
Paloma Abreu
Mas se há ativação de alfa 2 diminui a insulina, já que ele bloqueia a atividade do receptor beta.
Efeitos de drogas adrenérgicas
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No olho: micríase. Inibe secreção salivar, aumenta frequência cardíaca, inibe peristaltismo, causa
contração da uretra. Provoca midríase por contrair músculo radial da íris, já quele possui
receptores alfa 1.
Fabricação de substâncias catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e dopamina): existem
neurônios que fabricam apenas cada uma delas e glândula suprarrenal apenas a adrenalina. O
aminoácido tirosina sofre ação da enzima tirosinahidroxilase e é convertido em dopa, chegando a
dopamina e depois noradrenalina, chegando no final a adrenalina, passando por enzimas. Se não
possui enzimas, neurônio é apenas dopaminérgico, já que possui deficiência da
dopaminabetahidroxilase (enzima) e só libera dopamina.
So sistema simpático estamos falando sobre aqueles que liberam noradrenalina e da suprarrenal.
Dentro da fenda sináptica,da vesícula, a enzima dopaminabetahidroxilase converte dopamina em
noradrenalina. Ela fica armazenada e pronta para ser liberada.
Nenhum neurônio possui a enzima para conversão de noradrenalina em adrenalina
(feniletanolamina n-metil transferase). Essa enzima está na medula da suprrarenal na célula
enterocromafim. Ou seja, lá possui 4 enzimas diferentes e por isso ela é capaz de fabricar e liberar
adrenalina, já que passa por todas as etapas.
Receptores alfa 1 estão predominantes nos vasos periféricos, músculo radial da íris, músculo
eretor do pelo, esfincter e glândulas salivares. Ou seja, a ação da noradrenalina nesse receptor é
se ligar a ele, o ativar e levar o indivíduo a apresentar ativação da proteína Gq, que leva a
conversão da fosfolipase C, que ativa fosfolipídeo em DAG e IP3, que gera o aumento da
ativação. Causa então vasoconstricção periférica, erição dos pêlos, contração dos esfincteres,
ejaculação na vesícula seminal.
O receptor Beta 1 está no coração acoplado a proteína �. Leva a aumento da força e da
velocidade. Também no tratogastrointestinal, que diminui a motilidade. Na célula
justaglomerular estimula a secreção de renina.
Paloma Abreu
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O receptor alfa 2 encontra-se no sistema pré sinaptico, diminuindo a secreção de noradrenalina,
no SNC diminui a atividade elétrica, no pâncreas diminui a secre ção de insulina. Está associado a
proteína inibitória. Está também associado ao TGI, diminuindo a motilidade.
Beta 2 encontramos no útero que como é músculo liso, ativando esse receptor que está acoplado a
proteína �, ativa adenilciclase, transforma ATP em AMPc, leva relaxamento na maioria das
vezes (músculo bronquico, vaso profundo, útero, são músculos lisos). Somente no fígado que há
ativação e glicogenólise e no nervo motor terminal leva a tremor.
Receptor beta 3 ativa proteína G0 e leva a lipólise.
Catecolaminas
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Há medicamentos que imitam sistema simpático. Catecolaminas. Possuem rápido início de ação,
breve duração de ação, não são administradas por via oral e não ultrapassam a barreira
hematoencefálica.
Podem ser feitas por via inalatória e injetável. Caso haja necessidade de uso contínuo, se possui
duração de ação de segundos, tratamento deve ser por infusão venosa contínua. É comum esse
tratamento, dripping.
Em farmacocinética: baixa absorção, são metabolizadas na fenda sináptica pelas mesmas enzimas
que metabolizam substâncias fisiológicas (MAO e COMT), por isso que catecolaminas possuem
meia vida muito curta.
❃ Quem são as catecolaminas?
◦Adrenalina, noradrenalina, isoproterenol, dopamina e dobutamina.
◦Adrenalina é tambem chamada de epinefrina, assim como a noradrenalina é chamada de
norepinefrina. A adrenalina possui afinidade em alfa 1 e 2 e beta 1 e 2, mas possui maior afini-
dade em receptor beta. Se houver muita adrenalina se liga a todos, tendo pouca, vai se ligar
apenas aos receptores beta.
◦Noradrenalina possui maior afinidade por receptores alfa, ainda que se ligue a
todos caso haja bastante quantidade.
Se tiver muita noradrenalina e muita adrenalina, agem de forma igual. Se tiver doses moderadas
ou baixas, se ligam a receptores diferentes e por isso possuem resultados diferentes.
Paloma Abreu
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Isoproterenol atua em Beta 1 e Beta 2. Dopamina possui maior afinidade por receptores Beta e d.
Dobutamina só se liga ao receptor Beta 1, é a seletiva.
Adrenalina não altera a pressão arterial, mas altera frequência cardíaca. Noradrenalina
aumenta as pressões, tanto sistólica como diastólica e a frequência cardíaca passa por redução.
Adrenalina faz a manutenção da pressão e aumento da frequência, não é hipertensora e sim
taquicardizante. Noradrenalina é o contrário.
Isoprotenerol atua só em beta 2 e 1, faz dilatação e a pressão caiu, frequência aumentou, já que ele
não atuou em nenhum outro receptor, como o alfa.
São 3 catecolaminas que possuem efeitos diferentes. Noradrenalina em pouca quantidade atua em
alfa e não em beta, por isso que há aumento da pressão e queda da frequência por conta do efeito
regulatório de receptor, secundário.
Quando aumenta pouco a dose, também segue atuando em alta da pressão e queda da frequência
é pelos baroreceptores. Quando aumenta bastante a dose, há aumento da frequência e da pressão,
o aumento da frequência é porque vai agir em beta 1 e da pressão por ação em alfa 1. Depois de um
tempo, há queda abaixo do normal da frequência, porque antes havia noradrenalina suficiente
para atuar em alfa e beta, mas quando começa a metabolizar, passa a atuar somente em alfa 1,
gerando aumento da pressão e queda da frequência. Ou seja, noradrenalina com relação a
pressão arterial, sempre eleva. Hipertensora. 
A única variação é na frequência cardíaca. Resposta é monofásica na pessão, porque não importa
a dose o efeito é o mesmo. Na frequência cardíaca é bifasica, se aumentar a dose a frequência
aumentara, se diminuir irá cair.
A adrenalina é o oposto da noradrenalina. Na menor dose eficaz, a frequência aumenta e a
presão cai, isso se dá porque está agindo no receptor beta 1, que quando estimulado aumenta a
frequência cardíaca e estímulo de beta 2 leva a vasodilatação que diminui a pressão arterial.
Quando começa a aumentar dose de adrenalina, há aumento da frequência e aumento da pressão,
porque com uma maior dose poderá haver efeito no receptor alfa 1 (aumenta a pressão) e no
receptor beta 1 (aumenta frequência cardíaca). Também é bifásico, inicialmente aumenta a pressão
e depois ela cai. Isso também por conta da metabolização da adrenalina, só restando quantidade
para agir em beta 1 e beta 2. Fica somente o aumento da frequência. Adrenalina é bifásica na
pressão e monofásico na frequência. em caso de parada cardíaca ela que é usada.
Paloma Abreu
Para que as drogas servem?
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↝Adrenalina: é droga que aumenta a atividade cardíaca, mas não é hipertensora e sim
taquicardizante. Principais usos clínicos: crise de asma aguda (subcutânea, venosa e até
inalatória. sempre em pacientes dentro de hospital que estão com asma grave, não se usa em
casa devido aos riscos. Usada clinicamente em emergência); parada cardiorespiratória (é
principal uso, via inalatória ou via intravenosa. É usada porque produz inotropismo,
batmotropismo, dromotropismo e cronotropismo positivos, sendo o batmotropismo o eficaz na
parada cardíaca por ter aumento na excitabilidade).
Quando usamos adrenalina após a parada, após reverter o quadro, haverá aumento da
frequência e força, da condução. Na hora da parada, não há esse aumento, somente redução
de limiar excitatório produzindo o batmotropismo e retorno das paradas cardíacas.
No caso do choque anafilático, a adrenalina estimula receptor e faz broncodilatação, o que é
extremamente útil em paciente com anafilaxia. O combate a broncoconstrição é excelente. A
adrenalina também faz vasoconstrição, o que reduz extravasamento de sangue e ajuda a
elevar a PA, além de fazer broncodilatação.
Adrenalina associada a anestésicos locais é somente em caso de paciente estar precisando de
anestésico vasoconstritor. Como anestésico local é vasodilatador, ela mantém a região menos
tóxica por ser vasoconstritora.
↝Noradrenalina: é droga hipertensora que atua predominantemente em alfa, seu grande
uso clínico é na forma de dripping para tratamento do choque cardiogênico. Paciente com
queda brusca da pressão. noradrenalina deve ser feita. Ao atuar em alfa 1 faz vasoconstrição
e tendência é elevar pressão. 
Seu uso é feito em indução venosa contínua. Enfermeiro deve observar circulação periférica do
doente, já que estímulo do alfa 1 diminui circulação periférica, o que pode levar a necrose de
membros como mãos e pés, levando a amputação em alguns casos.
↝Isoproterenol: estimula beta 1 e beta 2, usada para estimulo cardíaco, porém é raro. Pode
ser usado na asma brônquica por ser vasodilatador.
↝Dopamina: é usada por ter ativação de receptor beta 1 também no choque cardiogênico,
para aumento da força cardíacae ativação do receptor D aumenta fluxo urinário, faz
vasodilatação na arteríola mesentérica.
Paloma Abreu
↝ Dobutamina: é droga mais indicada no choque cardiogênico por ser seletiva ao receptor beta
1, sem interferir com outros receptores paralelos. Atuando nele aumenta a força cardíaca. É
comum fazer dobutamina em uma UTI e associar com ela a dopamina e noradrenalina.
Nenhum dos anteriores possui absorção oral, devem ser usados em forma de dripping e faz com
que efeito surja e acabe rapidamente.
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Adrenérgicos não catecolaminas
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Drogas sintéticas e não mais naturais. São medicamentos fabricados para imitar a ação da
adrenalina e noradrenalina, drogas que conseguem ficar mais tempo no microorganismo.
Devido a serem drogas sintéticas, conseguem o início da ação mais rápido, mas também pode ser
lento dependendo da droga.
Duração da ação vai de moderada a longa.
Podem ser administrados por via oral além de outras vias.
Ultrapassam a barreira hematoencefálica, ou seja, sejam ao sistema nervoso central.
São sempre agonistas para receptores, possuem ação direta, indireta ou mista.
Indireta é quando droga atua no terminal de neurônio, no neurônio pré-sináptico e como
consequência o aumento da noradrenalina. Ou seja, ativou o neurônio a liberar, não foi agonista
direta, não é direta. Drogas mistas são aquelas que atuam no terminal de neurônio, na fenda e
também no receptor.
Não catecolaminas que possuem ação direta
Fenilefrina, nafazolina, oxametazolina (ambas são agonistas alfa 1, diretamente estimulam
receptor alfa 1 adrenérgico).
Uma droga que é agonista alfa 1 pode produzir vasoconstrição, midríase, xerostomia. Depende da
via que se usa e da quantidade da droga.
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Paloma Abreu
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↳Em caso de míose, com vasodilatação nos olhos, usa colírio que contém fenilefrina, que vai agir da
seguinte forma: produz vasoconstricção (não terá mais o caso aberto e não verá mais a
vermelhidão no olho do indivíduo) e também faz midríase. Olho fica mais claro e com melhor
aparência.
Outro uso clínico: há vasos sanguíneos passando nas fossas nasais. Quando indivíduo possui
alergia, esses vasos dilatam pela presença da histamnia, causando espirros e extravasação de
líquidos pelos vasos. Isso causa coceira, prurido e extravasamento de plasma. O extravasamento
do plasma leva a edema na mucosa, o que obstrui o ar. Uso de nafazolina (sorine) ou algum
agonista alfa 1 na narina, causa vasoconstricção e o vaso se fecha, parando de extravasar,
consequentemente desaparecendo o edema e há fim da obstrução do ar. Diminui também a
rinorreia.
Quando passa efeito, receptor passa a fazer processo de tolerância, ou seja, para de responder a
substâncias adrenérgicas. Com isso, o vaso que normalmente teria tamanho normal, fica ainda
mais dilatado quando há o término do efeito da droga, aumentando todos os sintomas anteriores,
coriza, desconforto. Isso faz com que indivíduo seja usuário crônico do medicamento nasal, já que
toda vez que não usa causa a vasodilatação e todos os sintomas. 
Em determinado momento pode até mesmo interferir na pressão arterial. Para parar uso, há
inalação de corticoide ou mistura do sorine com soro fisiológico, para que depois de alguns dias
haja maior porcentagem de soro e o fim da dependência.
Crianças não podem usar descongestionante nasal do tipo agonista alfa 1, podendo usar soro e
corticoide ou antialérgico apenas. Se vasoconstrictores forem usados em crianças, atravessam
barreira hematoencefálica e no sistema nervoso central da criança, ativa receptor alfa 2, que
leva a queda da pressão e criança entra em choque por hipotensão, podendo causar internação ou
morte. Só pode ser usado em crianças a partir dos oito anos.
Drogas agonistas alfa 2
Estimulam o receptor alfa 2, mas a resposta é uma resposta inibitória.
As mais importantes do grupo são a clonidina, a metildopa e a droga dexdexmedetomidina.
Podem ser absorvidas por via oral. Clonidina e metildopa são predominantes por via oral, enquanto
a Dex por via intravenosa.
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Paloma Abreu
Estimulam o receptor alfa 2, mas a resposta é uma resposta inibitória.
As mais importantes do grupo são a clonidina, a metildopa e a droga dexdexmedetomidina.
Podem ser absorvidas por via oral. Clonidina e metildopa são predominantes por via oral, enquanto
a Dex por via intravenosa.
Como funciona? Neurônios adrenérgicos liberam noradrenalina e essa noradrenalina que ele
libera, atua em receptores alfa (como alfa 1) e também em beta 1 e beta 2. O receptor pré sináptico é
o alfa 2, quando noradrenalina se liga a ele, ela inibe a secreção de noradrenalina, diminui a
própria noradrenalina. Ou seja, receptor alfa 2 é pré sinaptico modulatório, um receptor que faz
inibição da atividade simpática. Apesar de estar falando de uma droga que tem ação agonista
adrenérgica, seu efeito é antiadrenérgico. Isso porque para de liberar a noradrenalina, diminui a
sua liberação.
Esses 3 medicamentos são de ação direta, exceto a metildopa que é indireta por precisar ser
convertida para ser usada. O efeito final é ativação do receptor alfa 2 com diminuição da
noradrenalina e efeito antiadrenérgicos.
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Efeito antiadrenérgico
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No sistema nervoso central causa sedação, hipnose (só quem causa é a desmedetomidina), efeito
redutor da libido.
No coração causa bradicardia, diminuição da força de contração, redução da excitabilidade e isso
tudo leva o indivíduo a queda de pressão arterial, porque diminuiu o débito cardíaco.
Sem noradrenalina, há produção de vasodilatação. Essa vasodilatação faz com que ocorra também
a queda da pressão, indivíduo poderá apresentar hipotensão. A vasodilatação leva a edema,
congestão nasal, disfunção erétil.
Drogas como essa servem para hipertensão arterial e síndrome do pânico (clodinina).
Dexmedetomidina é usada no UTI como hipnótico já que induz ao coma. Metildopa atualmente é
a primeira escolha na hipertensão em caso de grávidas (porque é droga não teratogênica).
Efeitos adversos no homem: diminuição da libido e disfunção erétil. Além disso, em ambos há
hipertensão ortostática, levando a dificuldade para levantar. 
Paloma Abreu
O edema deve ser avaliado sobre localização e intensidade. Congestão nasal pode ser trata-
do com agonista alfa 1, já que não estão bloqueados por essas drogas. Ou seja, agonistas alfa 2
possui ação adrenérgica, mas efeito é antiadrenérgico, já que inibe a noradrenalina.
Fenilefina - descongestionante nasal, midriático.
Nafazolina e Oxametazolina - descongestionante nasal.
Clodinida e Metildopa - uso para hipertensão e clodinida para síndrome do pânico.
Dexmedotomidina - sedativo em UTI, uso para sono profundo.
Outros medicamentos de ação direta
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Fármacos agonistas seletivos para receptor beta 2. Salmeterol é normalmente associado a
corticoide. Há também metaproterenol (alupent), fenoterol (berotec), clembuterol (pulmonil),
terbatulina (usada como descongestionante ou bronquiodilatador), salbutamol.
Essas drogas produzem principalmente o relaxamento do útero e bronquiodilatação.
Quando adrenalina, noradrenalina ou qualquer um desses medicamentos acima estimula o
receptor beta 2, há ativação de proteína �. Ela ativa adenilciclase, que transforma ATP em
AMPcíclico, que vai ativar canais de potássio. Esses canais de potássio na membrana abrem e
potássio escapa, hiperpolarizando a célula e relaxando o músculo liso. Enzima chamada
fosfodiesterase metaboliza o AMPcíclico. Droga que inibe fosfodiesterase aumenta então o efeito
desses agonistas de Beta 2, pode-seassociar a cafeína por exemplo, produzindo melhor
relaxamento dos bronquios, produzindo a bronquiodilatação.
Efeitos após uso: relaxamento do músculo liso, onde receptor beta 2 estiver acoplado (como útero),
bronquiodilatação, vasodilatação profunda (que tende a reduzir a pressão arterial). Quando
falamos do fígado, essa ação em beta 2 gera glicogenólise, o que aumenta a glicemia. No pâncreashá aumento da secreção de insulina, que pega a glicose que foi lançada e leva para musculatura.
No músculo esquelético há tremor por conta da quebra do glicogênio. No coração haverá aumento
da frequência cardíaca.
Efeitos desejados são relaxar útero e evitar aborto, fazer vasodilatação e acabar com crise de 
↳ Paloma Abreu
asma, mas as consequências são tremor, aumento da frequência cardíaca.
Uso de droga agonista beta 2 exige atenção para que esse tipo de situação seja evitada.
Uso em asma e relaxamento do útero para evitar trabalho de parto prematuro. Salbutamol era o
medicamento mais utilizado há algum tempo, atualmente o fenoterol que é berotec, ele passou a ser
usado junto com atrovent com mais popularidade. A partir de 2018, artigos mostraram que isso não
era tão eficiente e que fenoterol pelo aumento do glicogênio muscular pode levar a concentrações,
atualmente o que mais se vê na emergência é o Salbutamol novamente.
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Drogas Colinérgicas
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Todas as drogas que imitam o sistema parassimpático.
Podem ser chamadas de colinomiméticas. 
Promove aumento da atividade parrasimpática.
Ação dessas drogas é direto no receptor muscarínico. Atua neles imitando a própria acetilcolina.
Sabemos que acetilcolina é fabricada no terminal do neurônio a partir de choline e acetyl-SCoA.
Quem faz a conversão é enzima que tem sigla ChAT.
Assim que formamos acetilcolina, ela se acumula na fenda sináptica e quando há despolarização
com entrada do cálcio, ela é liberada podendo atuar nos receptóres pós sinápticos ou pode ser
metabolizada por enzima acetilcolinesterase, convertendo ela em acetato e colina. Essa colina é
reutilizada.
Acetilcolina atua em receptores colinérgicos que podem ser muscarínicos ou nicotínicos. Todos os
órgãos autonômicos, como víscera, músculo liso e glândula possuem receptor muscarínico que é
acoplado a proteína G. Já músculo esquelético tem receptor nicotínico que é acoplado a canal de
sódio.
Acetilcolina que não é utilizada é degradada por enzima.
No sistema simpático acetilcolina atua no receptor nicotínico. Nos gânglios parassimpáticos
também possui receptor nicotínico, acetilcolina se liga, abrindo canais de sódio e despolarizando.
Parassimpático e simpático, além da medula da suprarrenal, o neurônio pré libera acetilcolina e
ela se liga a receptor nicotínico que deixa entrar sódio e promove despolarização.
Paloma Abreu
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A medula da suprarrenal depois dessa ação libera adrenalina. O sistema simpático libera
noradrenalina e o parssimpático, no neurônio pós ganglionar, também libera a própria acetilcolina.
É pré e pós. Ela vai atuar em receptores muscarínicos.
No sistema somático o neurônio motor libera acetilcolina que se liga no receptor nicotínico,
fazendo com que ative a célula.
Drogas muscarínicas (que imitam parassimpático) atuam em sinapse efetora do sistema
parassimpático. No receptor muscarínico, onde acetilcolina se liga normalmente, tendo ação do
sistema parassimpático e das drogas que o imitam.
Efeitos que ocorrem com estímulo de receptores muscarínicos.
Receptores M1 e M3 estão acoplados a proteína Gq e M2 a proteína Gi.
Coração tem receptor M2, ou seja, quando há estímulo desse receptor, há redução do inotropismo,
batmotropismo e dromotropismo, diminuindo a frequência, contração, condução, excitabilidade.
Existem M2 em vasos, o sistema parassimpático não casa vasodilatação, mas uma droga capaz de
estimular esse receptor é capaz de levar a vasodilatação (droga muscarínica).
Músculo liso possui geralmente receptor M1 e M3, o que aumenta o peristaltismo, faz contração
da bexiga, promove broncoconstricção e o esfincter relaxa por ter receptor M2. Aumenta então a
contratilidade do músculo liso, aumentando esvaziamento gástrico, aceleração da musculatura
intestinal, ativação de músculo liso bronquico fazendo bronquioconstricção. Efeitos são excitatórios
em músculo liso.
Em geral as glândulas possuem receptor M1 ou M3, sendo estimulado ativa proteína Gq, efeito
vai ser sudorese, lacrimejamento, muita produção de saliva, aumento de secreções bronquicas e
gástricas (também as pancreáticas).
Nos olhos temos músculo liso, receptores muscarínicos estão em músculo da iris e ciliar. Ambos
contraem e isso produz a miose (no da iris) ou visão para perto (ciliar). Podem ter utilidade no
tratamento do glaucoma, na redução da pressão intraocular.
↝Agonistas muscarínicos: produzem efeitos muscarínicos com dosagem inferior a necessária para
produção de efeitos nicotínicos.
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Paloma Abreu
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Há a própria acetilcolina, que é droga que é apenas para experimentação, não havendo uso
clínico. Proibida para uso terapêutico. Usada para ver se droga pode bloquear efeitos da
acetilcolina corretamente.
Carbacol: há uso terapêutico, é droga com nome comercial de Miostat (que faz mios), possui
potência semelhante a de acetilcolina e ativa receptores muscarínicos e nicotínicos. Possui baixa
hidrólise e por isso tem efeito grande. Para uso ocular é mais comum do que para usos sistêmico,
que traria efeitos cardiovasculares marcantes.
Betanecol é xarope. Tem maior duração.
Metacolina: é droga que possui predominância por receptores muscarínicos, o que é vantajoso
por não produzir efeito nicotínico. É rapidamente hidrolizada, em comparação com betanecol tem
duração menor. Usado para glaucoma ou para acelerar o trânsito gastrointestinal (para
constipação). Há alguns usos ligados a efeitos oculares como glaucoma ou midríase congênita.
Alcalóides são produtos da natureza
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↳ Muscarina é substância extraída de cogumelo (Amanita muscária). Esse cogumelo caso seja
consumido pode causar intoxicação.
Alcaloide com uso clínico mais comum é Pilocarpina (extraída de pilocarpus jaborandi). É
utilizado para crescimento de pelos e cabelo, sendo usado clinicamente para isso. Em geral é uso
cosmético. É agonista muscarínico parcial, atua predominantemente em glândula sudorípara,
lacrimal, salivar e brônquios, tendo baixo efeito gastrointestinal e no coração. É usada também
para tratamento do glaucoma, já que reduz a quantidade de humor aquoso presa, aumentando a
drenagem e reduzindo a pressão intraocular.
Arecolina vem de palmeira Areca Catechu. É droga que foi usada como laxante, mas por conta
de efeitos tóxicos, parou de ser utilizada.
↝Usos de drogas múscarínicas:
◦Tratamento do glaucoma
◦Estímulo de atividade gastrointestinal (aumenta os movimentos)
Derivados da colina de ação direta
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◦Midríase congênita (é quando a claridade incomoda fortemente, pode ser trata da com droga
muscarínica para fazer a míose)
◦Xerostomia (quando a pessoa possui boca seca como problema clínico, colinérgico aumenta a
produção de saliva)
◦“Desafio brônquico” (é quando há de se fazer espirometria em paciente que encontra-se com uma
crise de asma, para saber como ele reage a crise, se dá a pilocarpina para fazer a espirometria
durante a crise).
◦*Pilocarpina pode ser usada para fazer teste do suor, induz a sudorese em alguém e testa o suor
para ver se há fibrose cística.
Derivados da colina de ação indireta
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São aquelas que também chamamos de anticolinesterase. É colinérgico que ao invés de atuar no
receptor, agindo diretamente na célula alvo, atua de maneira indireta no terminal de neurônio ou
na enzima.
São os colinomiméticos do grupo anticolinesterásicos. São inibidores da acetilcolinesterase,
produzirão efeito muscarínico e nicotínico, já que aumentam acetilcolina.
Atuam sobre duas enzimas: Acetilcolinesterase ou Butiril colinesterase. A primeira é
tradicional. A segunda pode ser encontrada no plasma, fígado, pele, cérebro, musculo liso.
A acetilcolinesterase independente de onde esteja degrada a acetilcolina, diminuindo a
concentração na fenda. Quanto mais acetilcolinesterase na fenda, mais inibida fica a acetilcolina.
Droga inibe essa enzima, faz degradação dela e com a redução do funcionamento da enzima, não
há mais degradação de acetilcolinae há aumento dela em receptores nicotínicos e muscarínicos.
Há também efeito na placa motora. Tem efeito mais amplo do que os colinérgicos de ação direta.
Acetilcolinesterase é enzima que atua utilizando 2 sítios. O sítio Serina é esterásico, ao se ligar a
acetilcolina, quebra essa ligação por atuar no ponto de ácido acético. Ácido acético e colina é
resultado da quebra de acetilcolina.
As drogas que inibem a essa enzima, se ligam a enzima e não deixam mais ela destruir a
acetilcolina, por isso é anticolinesterásico. Age inibindo acetilcolinesterase e aumentando
acetilcolina.
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São 3 grupos:
◦ Álcoois quaternários - edrofônio
◦Ésteres de Ácido Carbâmico - neostigmina, fisostigmina, piridostigmina
◦Derivados do ácido fosfórico - ecotiofato, paration, malation. São de ligação irreversível com
a enzima.
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Malation hoje em dia é usado como pesticida para plantas decorativas, não para lavoura.
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Anticolinesterásico pode se ligar a enzima de maneira reversível ou irreversível. Os irreversíveis
formam ponte de sulfeto neutralizando completamente a enzima.
Reversíveis podem possuir ligação tão fraca que se soltam da enzima.
Os efeitos serão: aumento da secreção salivar, lacrimal, bronquica e gástrica.
Aumento do pesistaltismo, bradicardia, hipotensão e miose. Estímulo e bloqueio ganglionar.
Neost e PIRID - possuem maior atividade na placa motora. FISOST + ORGANOF - maior
atividade autônomo e central.
No sistema nervoso central, essa última associação atravessa a barreira hematoencefálica
causando excitação inicial, convulsões, depressão, inconsciência, paralisia respiratoria.
Uso clínico é basicamente para descurarizar. Quando há uso de curare, há liberação de
acetilcolina que tenta a se ligar a receptor nicotínico do músculo e não consegue por receptor estar
bloqueado por curare. Curare é droga paralisante usada em caso de paciente em UTI, para que
resposta ao respirador e em centro cirúrgico, para entubar o paciente. O aumento da acetilcolina
pode até mesmo deslocar curare do receptor nicotínico e pessoa volta a se mover.
Usadas também no tratamento de miastenia grave, aumentando a quantidade de acetilcolina na
fenda e associado a corticoide para fazer redução de anticorpos para que haja maior quantidade
e disponibilidade de receptores (para evitar cansaço e falta de ar). Tratamento do glaucoma
(fisostigmina e ecotiopato).
Intoxicação por atropina causa aumento da acetilcolina, há deslocamento do receptor.
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Edrofônio é usado quando não há certeza de miastenia grave. É usado no hospital, tem efeito de 5
minutos. Se paciente melhorar, confirma miastenia. Como dura pouco tempo, é teste simples que é
mais rápido que exames.
Neostigmina é de ação de 2 a 4 horas, podendo ter também injetável.
Pridostigmina é usada com 60mg de 3 a 6 horas, usada normalmente em drágea, com nome
comercial de Mestinin. Usada por quem tem miastenia gravis.
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↝Entre os irreversíveis:
◦Agente laranja:
São agentes incolores, é colocado corante para permitir que quem trabalha com produto saiba onde
ele está. Foi jogado pelos americanos no Vietnã para fazer com que ficassem as folhas secas, para
ver os soldados inimigos. Isso queimava aldeias e populações, contaminando pessoas. Houve
nascimento de crianças com deformações.
São compostos pentavalentes e recuepração de atividade enzimatica depende da síntese de novas
enzimas que pode levar dias ou semanas. Esses produtos são proibidos em lavouras, mas podem ser
encontrados esporadicamente.
Sarin é outra substância que foi pelos estados unidos e vendida ao iraque e irã para uso na guerra.
É arma química.
Tabun tem a mesma finalidade do sarin, mas é desenvolvida pelos soviéticos. Possui coloração
azul, enquanto sarin é verde.
Malathion é muito comum no Brasil.
Carbamato é chumbinho, que também é proibido mas é vendido.
Parathion pode ser usado na lavoura, ainda que seja também proibido.
Drogas anticolinérgicas ou antimuscarínicos
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↳ Sua ação principal é bloquear receptor muscarínico.
Protótipo do grupo é atropina (nome químico é D-hioscinamida) que é substância originada de
planta atropa belladonna. Também conhecida como sombra da morte noturna.
Paloma Abreu
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Sobre a história: atropos é a mais velha das três deusas do destino, a que corta o fio da vida.
Uso da belladonna sempre esteve relacionado com coisas alucinógenas, ativando a área do
pesadelo.
Há bloqueio competitívo dos receptores muscarínicos, impedindo a ação da acetilcolina. Impedem
então os efeitos da acetilcolina, já que ação é antimuscarínica.
Dose da atropina: doses pequenas diminuem a secreção salivar, brônquica e sudorese. Com
aumento da dose, há aumento da frequência cardíaca e dilatação da pupila. Com altissimas
doses há efeitos centrais e febre atropínica. 
No sistema nervoso central ela é estimulatória, faz broncodilatação, provoca delírio e com
aumento excessivo da dose pode levar a colapso e coma.
Escopolamina causa depressão do sistema nervoso central e apenas em alta dose que causa
inquietação e delírio, porque geralmente causa fadiga. Normalmente não se usa em forma pura,
usa-se forma clínica que diminui esses efeitos (popularmente conhecida como buscopan). é
antitremor e antiparkinson.
Pirenzepina foi lançada para tratamento da úlcera por inibir a secreção gástrica, mas assim que
foi lançada outros medicamentos que bloqueiam receptor h eram mais eficazes. Antimuscarínicos
não são importantes para úlcera.
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↝Efeitos:
Nos olhos há midríase, dilatação da pupila. É útil para cirurgia de catarata e exame de fundo
de olho. É colirio que normalmente se usa para isso. 
Quando músculo da íris contrai, há midríase. Músculo circular quando contrai, fecha a íris e
reduzindo a entrada de luz. Atropina inibe/bloqueia receptores muscarínicos e impede a mio-
se, mantém a midríase, que é a pupila bem dilatada.
No coração em dose baixa faz bradicardia e em dose alta aumenta a frequência cardíaca. Há
receptores M2, acetilcolina atua nele e causa bradicardia. Ao atuar no M1, faz com que
bloqueie a descarga de acertilcolina, diminuindo a bradicardia.
Quando atropina bloqueia receptor M1, há aumento de acetilcolina na fenda e ela produz
bradicardia. Quando se bloqueia o M2, há aumento da frequência cardíaca pela não ação da
acetilcolina no receptor. A menor dose eficaz de atropina causa bradicardia.
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Há ainda a neutralização da vasodilatação acentuada na quedra da PA. Se estiver usando
metacolina (droga colinérgica que estimula M2 no vaso), atropina bloqueia M2, leva a
vasodilatação compensatória somente em dose tóxica, por consequência do aumento da
temperatura. Mas em doses terapêuticas não é vasodilatadora.
Diminui secreção e motilidade gástrica.
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↝Principais fármacos antimuscarínicos:
◦Atropina (atroveran)
◦Escopolamina (buscopan)
◦Pirezempina
◦Propantelina (usada para midriase)
◦Metaescopolamina (cólica)
◦Homatropina (compete com buscopan)
◦Ipratróprio (efeito vasodilatador nos bronquios pelo bloqueio do receptor M1)
↝Usos terapêuticos:
◦Tratamento da úlcera
◦Redução de salivação
◦Exame de fundo de olho
◦Cinetose
◦Intoxicação por anticolinesterásicos
◦Colapso cardiovascular
◦Bradiarritmias
◦Inocntinência urinária
◦Diminuição do tônus gastrintestinal e motilidade
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