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Evolução das resinas compostas

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MATERIAIS
RESTAURADORES
DIRETOS
Componentes:
•Ana Beatriz Franco de Sá Carvalho
•Ana Clara de Sousa Carvalho
•Ana Vitória Machado Duarte
•Angela Maria Ribeiro de Oliveira
•André Leite de Sousa
•Calebe Carvalhêdo Lourenço
•Keyla Nobre de Freitas
•Lorrany Cardoso de Carvalho Costa
•Milleny Ribeiro da Silva Cavalcante
•Rafael Lopes Carmo
•Taynara de Sousa Fonseca
•Vitória-Régia Carvalho Silva
•Wharlley Silva Santos
Dentística Avançada
Profª: Thais Cordeiro
Macroparticuladas
1977
Microparticuladas
1978
Hibridas
1979
Micro Hibridas
Década de 90
Nanoparticuladas
2005
Nano Hibridas
EVOLUÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS
BARATIERI et al, 2010 ; MENESES et al,
2014; FERRANACE, 2011.
Costumava ser o material mais utilizado, pois
possuía boas propriedades físicas, porém não
apresentava boas características estéticas, é
um material tóxico, contaminante (mercúrio) e
não contribui para a odontologia minimamente
invasiva.
EVOLUÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS
• A resina acrílica começou a ser utilizada na época da II Guerra Mundial pela Alemanha, mas tinha um
desempenho clínico ruim pois não apresentava estabilidade de cor, tinha muita expansão térmica, o que
diminuía a adaptação marginal e apresentava uma grande tensão de polimetiração
• Knok e Glenn (1951): Juntaram silicato de alumínio à resina acrílica, criando então a resina composta.
Porém, mais tarde, foi visto que o alumínio servia como cunha para a resina, muitas vezes resultando em
fraturas, por isso foi chamado de pseudocomposta.
• Buonocre(1955): técnica de condicionamento ácido do esmalte
• Bowen(1956): introduziu Bis-GMA melhorando propriedades das resinas compostas.
• Nakabayashi, com o advento do condicionamento ácido total, aumento mais ainda a adesão dos compósitos
resinosos à estrutura dental , disseminou ainda mais as aplicabidades da resina composta.
• Mudanças Atuais:
Houve uma mudança na matriz polimérica com o aumento da porcentagem de matriz inorgânica, o que
diminuiu a contração de polimerização.
Aplicabilidade das Resinas Compostas
• Restaurações diretas e indiretas
• Restauração provisória
• Forramento
• Selante de fissuras
• Cimento endodôntico 
• Coroa
• Cimento p/ prótese
• Cimento p/ aparelho ortodôntico 
• Matriz orgânica
Composta por monômeros de bis–GMA. Essa matriz orgânica é responsável por unir a matriz
inorgânica para produziar o corpo da resina
• Carga inorgânica: partícula de vidro, quartzo, sílica.
Também composta por trifluoreto de itérbio, zicônia, etc.
• Silano: união parte inorgânica a orgânica
Responsável por fazer a ligação química entre a carga orgânica e inorgânica
• Ativador/Iniciador de polimerização
Pode ser químico, físico ou ambos
• Inibidor de polimerização
• Modificadores de cor
Composição das resinas compostas
• Partículas de quartzo/ vidro de estrôncio ou bário (10-50µm) –
Das resinas compostas é a que possui maior tamanho de 
partícula;
30% de carga inorgânica
• Vantagens: maior resistência as cargas 
mastigatórias
• Desvantagens: Rugosidade superficial , 
manchamento.
• Indicada: posteriores
Macroparticuladas
• Matriz orgânica: maior quantidade, formada pela união de monômeros
dimetacrilatos, principal : Bis-GMA. 
Também forma massa plástica
• Carga inorgânica: 30-45% Volume. Silica coloidal – 0,1 a0,4µm
• Agente de união: Silano – molécula bifusional
Microparticulada
➢ Propriedades estéticas
• Rugosidade
• ManchamentoSuperfície
mais lisa
Qualidade de 
polimento
Superfície
mais brilhosa
• Acumulo de biofilme
• Inflamação gengival
Desvantagens
➢DEFICIÊNCIA NAS PROPRIEDADES FÍSICO- MECÂNICAS
Vantagens
Maior sorção de 
água
Alta contração 
de 
polimerização
Alto 
Coeficiente 
De expansão 
Térmica
Baixa resistência
a tração
+ Solubilidade
- Longevidade
Pode causar ruptura
da interface adesiva
• Restauração em dentes anteriores, restaurações classeV
INDICAÇÕES
CONTRA INDICAÇÕES
Fo
n
te
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s 
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ra
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sb
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• Áreas com alta concentração de tensões
• Forças mastigatórias
• Dentes posteriores
Devido ao menor
acúmulo de placa
ou biofilme
Hibridas
Micro-Hibridas Nano-HibridasPartículas de sílica coloidal + part vidro
•0,05 – 5 µm
•Vantagens: resistência mecânica
•Desvantagens: baixa lisura e facilidade de pigmentação
•Indicação: posteriores
Qual a diferença entre 
hibrida e micro-hibrida ?
A diferença está na proporção de partículas utilizadas em
relação ao seu tamanho. Ex.: Na micro-hibrida existe maior
quantidade de partículas menores que na híbrida
Criada para associar as vantagens e desvantagens da micro e nanoparticulada.
Micro - Hibridas
•0,04-1,0 µm
• Composição: Silica coloidal , vidro de bário, lítio e zircônica
• Vantagens : melhor polimento e lisura superficial e resistênciamecânica, baixa contração 
de polimerização e radiopacidade
• Indicações: anteriores e posteriores / classe I, II, III, IV e V, inclusive na região oclusal
Nanoparticuladas
•Sílica de 1 a 80 nm
•Partículas inorgânicas : forma dispersa : partículas de silíca de ordem 20nm e aderida:
nanocomplexos de sílica-zircônica em 75nm
•Vantagens: polimento superficial, propriedades mecânicas (alta resistência), baixa
contração de polimerização, capacidade de manter anatomia por longos períodos,
propriedades ópticas.
•Indicações: universal
Nanohíbridas
• Incorporação de nanopartículas às resinas microhíbridas
• Possui maior quantidade de partículas nanométricas, garantindo maior resistência ao desgaste e 
lisura superficial
• 100 nanômetros – 0,6 micrometros
• Sílica Coloidal e vidro cerâmico
• VANTAGENS: Boas propriedades mecânicas, resistência ao desgaste, à compressão e fratura, alta 
concentração de carga, excelente polimento e baixa contração de polimerização
• INDICAÇÕES: Universal
Apresentação comercial
Durafill®- Kulzer (microparticulada)
Z100-3M (microhibrida)
Filtek Z350 XT -
3M(Nanoparticulada)
Opallis Kit Básico –FGM 
( Nanohibrida)
Resina Vantagens Desvantagens Indicações
Macroparticulada Resistência a carga mastigatória Baixa lisura; Rugosidade ;
Manchamento
Posteriores
Microparticulada Superficie lisa
Alta qualidade de polimento
Brilho
Sorção de agua; alto indice de 
contração de polimerização ; 
Alto coeficiente de expansão 
térmica; Baixa resistência a 
tração
Camadas superficiais de 
dentes anteriores 
Restaurações classe V
Hibrida Resistência mecânica elevada Baixa lisura ; Facilidade de
manchamento
Posteriores
Micro Hibrida Melhor polimento; Lisura superficial
; Resistência mecânica
Universal: Anteriores e
posteriores
Restaurações I,II,III,IV e V
Nanoparticulada Melhor polimento superficial; Alta 
resistência mecânica ; Baixa 
contração de polimerização ; 
Capacidade de manter anatomia por 
longos períodos ; Propriedades 
ópticas
Universal
Nano-hibrida Boas propriedades mecânica , 
resistência a compressão, fratura e 
desgaste; Alta concentração de carga
; Excelente polimento
Universal
Fig 1. aspecto inicial - diastemas interincisivos e
manchas branco-opacas
Fig 2. microabrasão Fig 3. polimento coronário
Fig4. enceramento diagnos-
Tico e matriz de silicona
Fig5. inserção resina e fotopolimerização
Fig6. espaços preenchidos e
espaços presentes.
Fig7. aspecto final
Caso clinico ✓ resinas microhíbridas especiais p/
dentes clareados (Opallis e-bleach-FGM)
REFERÊNCIAS
• CORREIA, P. M.et al. Selecionando corretamente as resinas compostas. International Journal
of Dentistry, v. 10, n. 2, p. 91-96, 2011.
• FERNANDES, H. G. K.et al. Evolução da resina composta: revisão da literatura. Revista da
universidade vale do rio verde, v. 12, n. 2, p. 401-411, 2014.
• MACIEL, Lílian Marly de Paula; GARCIA, Fernanda Cristina Pimentel. Tratamento restaurador
de diastemas anteriores com restaurações diretas em resina composta: relato de caso. Revista
Dentística on line, p. 54-57, 2011.
• LATEMPA, A. M. A.et al. Fechamento de diastema através do uso de resinas compostas–Relato de caso.International Journal of Science Dentistry, v. 24, p. 220-121, 2012.
• MICHELON, C.et al. Restaurações diretas de resina composta em dentes posteriores–
considerações atuais e aplicação clínica. Revista da Faculdade de Odontologia-UPF, v. 14, n. 3,
2009.
• SHITSUKA, C.; SHITSUKA, R.; CORRÊA, M. S. N. P. Rugosidade superficial das resinas
compostas: estética e longevidade clínica. Revista da Faculdade de Odontologia-UPF, v. 19, n.
2, 2014.
• SILVA, J. M. F. daet al. Resinas compostas: estágio atual e perspectivas. Odonto, v. 16, n. 32, p.
98-104, 2008.
• BERWANGER, Carolina et al. Fechamento de diastema com restaurações diretas de resina -
relato de caso. Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas , v. 70, n. 3, pág. 317-
322, 2016.

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